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ÁCIDO ACRÍLICO
RESUMO SOBRE SEGURANÇA E MANUSEIO 3ª EDIÇÃO
BASF Corporation
Celanese, Ltd.
Elf Atochem North America, Inc.
Rohm & Haas Company
Union Carbide Corporation
Compilado por
i
SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................... 1
2 NOMES E INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................ 1
3 PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DO ÁCIDO ACRÍLICO ....................................................................... 2
4 TREINAMENTO EM SEGURANÇA E MANUSEIO ................................................................................................. 3
4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................................................................................................3
4.2 INSPEÇÕES DE SEGURANÇA, DE SAÚDE E AMBIENTAIS ......................................................................................................................................4
4.3 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS POR ESCRITO .................................................................................................................................................4
4.4 PROGRAMA DE TREINAMENTO DOCUMENTADO ................................................................................................................................................4
4.5 PLANOS POR ESCRITO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS ........................................................................................................................................4
5 FATOS SOBRE SAÚDE E SEGURANÇA...................................................................................................................... 5
5.1 TOXICOLOGIA ..................................................................................................................................................................................................5
5.1.1 Aspectos gerais ............................................................................................................................................................ 5
5.1.2 Exposição aguda .......................................................................................................................................................... 5
5.1.3 Exposição crônica ........................................................................................................................................................ 5
5.2 HIGIENE INDUSTRIAL ......................................................................................................................................................................................5
5.2.1 Aspectos gerais ............................................................................................................................................................ 5
5.3 TRATAMENTO MÉDICO .....................................................................................................................................................................................6
5.4 PRIMEIROS SOCORROS ......................................................................................................................................................................................6
5.4.1 Aspectos gerais ............................................................................................................................................................ 6
5.4.2 Contato com os olhos ................................................................................................................................................... 7
5.4.3 Contato com a pele ...................................................................................................................................................... 7
5.4.4 Inalação ........................................................................................................................................................................ 7
5.4.4.1 Sugestões aos médicos ...........................................................................................................................................................................................7
5.4.5 Ingestão ....................................................................................................................................................................... 7
5.5 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .......................................................................................................................................................8
5.5.1 Aspectos gerais ............................................................................................................................................................ 8
5.5.2 Proteção dos olhos ........................................................................................................................................................ 8
5.5.3 Proteção da pele ........................................................................................................................................................... 8
5.5.4 Proteção respiratória .................................................................................................................................................... 8
5.5.5 Proteção da cabeça ....................................................................................................................................................... 8
6 PERIGOS DE INSTABILIDADE E REATIVIDADE ................................................................................................... 9
6.1 POLIMERIZAÇÃO .............................................................................................................................................................................................9
6.2 DESCONGELANDO O ÁCIDO ACRÍLICO CONGELADO ...................................................................................................................................... 10
6.3 DIMERIZAÇÃO ...............................................................................................................................................................................................11
7 INSTALAÇÕES E ACESSÓRIOS PARA ARMAZENAMENTO A GRANEL ..................................................... 11
7.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ...............................................................................................................................................................................11
7.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE PROJETOS ................................................................................................................................................................ 12
7.2.1 Controle de temperatura de tanques e acessórios para armazenamento a granel ..................................................... 13
7.2.2 Bombas e proteção de bombas contra superaquecimento .......................................................................................... 13
7.2.3 Detectando condições inseguras dentro de recipientes de armazenamento a granel ................................................ 14
7.2.4 Evitando a formação de polímeros em linhas e bocais de ventilação......................................................................... 14
7.2.5 Instalações internas para armazenamento de ácido acrílico ..................................................................................... 15
7.2.6 Recursos de engenharia para proteção ambiental ...................................................................................................... 15
7.2.7 Considerações de engenharia para controle de incêndio ........................................................................................... 15
7.2.8 Materiais para construçãoe vedação em serviço de ácido acrílico ............................................................................ 16
7.2.9 Considerações de engenharia para descongelar ácido acrílico ................................................................................... 16
ii
7.2.10 Ventilação de tanque de armazenamento a granel .................................................................................................... 16
7.2.11 Ventilação de emergência de tanque de armazenamento a granel ............................................................................ 17
7.2.12 Outros acessórios de tanques de armazenamento a granel ....................................................................................... 17
7.2.13 Resumo das características de projeto especialmente recomendo para instalações e acessórios
de armazenamento a granel de ácido acrílico ............................................................................................................ 18
8 PREPARAÇÃO E LIMPEZA DO EQUIPAMENTO .................................................................................................. 22
8.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS .............................................................................................................................................................................. 22
8.2 COMISSIONANDO INSTALAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO A GRANEL DE ÁCIDO ACRÍLICO .............................................................................. 22
8.3 LIMPANDO AS INSTALAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO A GRANEL PARA DESCOMISSIONAMENTO ..................................................................... 22
9 TRANSPORTE SEGURO DE ÁCIDO ARÍLICO ....................................................................................................... 23
9.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA CARREGAMENTO E MANUSEIO ............................................................................................. 23
9.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS .............................................................................................................................................................................. 23
9.3 INCIDENTES NO TRANSPORTE - AÇÕES IMEDIATAS ......................................................................................................................................... 24
9.4 CAMINHÕES ................................................................................................................................................................................................. 24
9.4.1 Informações para a transportadora ........................................................................................................................... 24
9.4.2 Descongelamento ....................................................................................................................................................... 25
9.4.3 Descarregamento ....................................................................................................................................................... 25
9.4.3.1 Bombeando caminhões com sistema de circuito fechado ............................................................................................................................ 25
9.4.3.2 Descarregando caminhões com pressão .......................................................................................................................................................... 27
9.5 VAGÕES ....................................................................................................................................................................................................... 27
9.5.1 Informações para a transportadora ........................................................................................................................... 28
9.5.2 Congelamento ............................................................................................................................................................ 28
9.5.3 Descarregamento ....................................................................................................................................................... 28
9.5.3.1 Bombeando vagões com sistema de circuito fechado ................................................................................................................................... 29
9.5.3.2 Descarregando vagões com pressão ................................................................................................................................................................ 29
9.6 TAMBORES E RECIPIENTES DE VOLUME MÉDIO (IBCS) ................................................................................................................................... 30
9.6.1 Informações para a transportadora ........................................................................................................................... 30
9.6.2 Armazenamento de tambores e recipientes de volume médio (IBCs) ....................................................................... 31
9.6.3 Descongelamento ....................................................................................................................................................... 31
9.6.4 Procedimentos de manuseio ...................................................................................................................................... 31
9.6.4.1 Recebimento de tambores e recipientes de volume médio (IBCs) .............................................................................................................. 31
9.6.4.2 Esvaziamento de tambores e recipientes de volume médio (IBCs) ............................................................................................................ 32
10 CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS PARA ÁCIDO ACRÍLICO ............................................................................. 32
10.1 DESTINO AMBIENTAL .................................................................................................................................................................................... 32
10.1.1 Biodegradação ............................................................................................................................................................ 32
10.1.2 Volatilização / absorção no solo ................................................................................................................................. 32
10.2 DESCARTE .................................................................................................................................................................................................... 32
10.2.1 Informações gerais ..................................................................................................................................................... 33
10.2.2 Descarte em águas navegáveis .................................................................................................................................. 33
10.2.3 Descarte em esgotos municipais ................................................................................................................................ 33
10.2.4 Emissões no ar ........................................................................................................................................................... 33
10.2.5 Depósito em aterro ..................................................................................................................................................... 33
10.3 CONTROLE DE DERRAMAMENTO E VAZAMENTO ............................................................................................................................................ 34
10.3.1 Informações gerais ..................................................................................................................................................... 34
10.3.2 Derramamentos pequenos (até 4 litros) ....................................................................................................................34
10.3.3 Derramamentos grandes (mais de 4 litros)o ............................................................................................................. 34
10.4 DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS ............................................................................................................................................................................. 34
iii
11 RESPOSTA A EMERGÊNCIAS ..................................................................................................................................... 35
11.1 DETECÇÃO E RESPOSTA A POLIMERIZAÇÃO INCIPIENTE EM UM TANQUE DE ARMAZENAMENTO ...................................................................... 35
11.1.1 Cenários iniciais possíveis ......................................................................................................................................... 35
11.1.2 Detecção de polimerização ......................................................................................................................................... 35
11.1.3 Restabilização (interrupção) ...................................................................................................................................... 36
11.1.3.1 Inibidor de restabilização (interrupção) .......................................................................................................................................................... 36
11.1.3.2 Solvente inibidor de restabilização (interrupção) ......................................................................................................................................... 36
11.1.3.3 Critérios de ativação para sistemas de restabilização (interrupção) ......................................................................................................... 36
11.1.3.4 Mistura de inibidor de restabilização (interrupção) ..................................................................................................................................... 37
11.1.3.5 Exemplos de sistemas de restabilização (interrupção) ................................................................................................................................. 37
11.2 DERRAMAMENTOS ........................................................................................................................................................................................ 39
11.3 INCÊNDIOS ................................................................................................................................................................................................... 39
12 AGRADECIMENTOS ...................................................................................................................................................... 40
13 ANEXO ................................................................................................................................................................................ 40
13.1 MATERIAIS INCOMPATÍVEIS ........................................................................................................................................................................... 40
14 MATERIAL DE REFERÊNCIA....................................................................................................................................... 41
LISTA DE ILUSTRAÇÕESLISTA DE ILUSTRAÇÕESLISTA DE ILUSTRAÇÕESLISTA DE ILUSTRAÇÕESLISTA DE ILUSTRAÇÕES
TABELA 2-1: NOMES E INFORMAÇÕES GERAIS DO ÁCIDO ACRÍLICO................................................................. 1
TABELA 3-1: PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DO ÁCIDO ACRÍLICO ........................................................ 2
TABELA 7-1: RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DE PROJETO ESPECIALMENTE RECOMENDADO
PARA INSTALAÇÕES E ACESSÓRIOS DE ARMAZENAMENTO A GRANEL DE ÁCIDO
ACRÍLICO ............................................................................................................................................................ 18
TABELA 7-2: CHAVE DOS SÍMBOLOS DAS FIGURAS 7-1, 7-2, 7-3, 11-1 E 11-2........................................................ 19
FIGURA 7-1: EXEMPLO DE UMA INSTALAÇÃO PARA ARMAZENAMENTO DE ÁCIDO ACRÍLICO ............ 20
FIGURA 7-2: EXEMPLO DE UM SISTEMA DE CONTROLE DA TEMPERATURA DO TANQUE
PARA ARMAZENAMENTO DE ÁCIDO ACRÍLICO................................................................................ 21
FIGURA 7-3: EXEMPLO DE UM CIRCUITO DE BOMBA PARA ARMAZENAMENTO
DE ÁCIDO ACRÍLICO ..................................................................................................................................... 21
FIGURA 9-1: CAMINHÕES-TANQUE DE ÁCIDO ACRÍLICO ....................................................................................... 26
FIGURA 11-1: EXEMPLO I DE SISTEMA DE INTERRUPÇÃO DE ÁCIDO ACRÍLICO............................................. 38
FIGURA 11-2: EXEMPLO II DE SISTEMA DE INTERRUPÇÃO DE ÁCIDO ACRÍLICO ........................................... 39
1
11111 INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
O Comitê Inter-empresarial para Segurança e Manuseio de Monômeros Acrílicos (ICSHAM, Intercompany
Committee for the Safety and Handling of Acrylic Monomers) consiste em empresas envolvidas na manufatura e/ou
comércio de ácido acrílico e seus ésteres básicos (acrilato de metila, de etila, de butila e de 2-etil-hexila) nos Estados
Unidos da América. O grupo se compromete a trocar informações sobre manuseio e armazenamento seguro de
monômeros acrílicos entre seus membros, com seus clientes, seus transportadores e qualquer outro que venha a
manusear monômeros acrílicos. As empresas membro são BASF Corporation, Celanese Ltd, Elf Atochem North
America Inc, Rohm & Haas Company e Union Carbide Corporation.
A finalidade desta brochura é fornecer informações gerais sobre manuseio e armazenamento seguro do ácido acrílico
inibido por éter monometílico de hidroquinona (MEHQ), doravante chamado de ácido acrílico. As informações desta
brochura são baseadas em pesquisa e experimentos feitos pelas empresas membro do ICSHAM acrescidas às informações
tomadas do material de referência que a acompanha. Recomenda-se que este documento seja lido na íntegra, juntamente
com a folha de dados de segurança material (MSDS, material safety data sheet), antes que as informações fornecidas sejam
usadas. Além disso, recomenda-se que você ligue para o seu fornecedor de ácido acrílico caso tenha outras perguntas.
O ácido acrílico será rapidamente polimerizado se não for inibido adequadamente. A polimerização descontrolada
é rápida e pode ser muito violenta, gerando calor excessivo que aumentará a pressão. Esse aumento da pressão causa
a ejeção de vapor quente e polímero auto-inflamável. Já houve explosões causadas por polimerização descontrolada
de ácido acrílico.
Houve vários acidentes sérios nos últimos 25 anos. Em muitos casos, as explosões ocorreram devido ao aquecimento
excessivo ou acidental do recipiente. O superaquecimento normalmente é causado por procedimentos inadequados no
descongelamento do ácido acrílico. A polimerização também é causada pela remoção do oxigênio (o oxigênio é necessá-
rio para ativar o inibidor de acumulação, MEHQ) ou pela contaminação com outros produtos químicos.
Esta brochura destina-se a fornecer informações essenciais que devem auxiliar o pessoal que trabalha com ácido acrí-
lico a evitar condições perigosas. Os recursos de prevenção devem ser o ponto principal do projeto e da operação das
instalações para armazenamento de ácido acrílico. Os elementos fundamentais de um sistema de armazenamento bem
projetado são: controle e monitoramento de temperatura, recirculação do ácido acrílico através de um trocador de calor,
utilização de gás de proteção contendo oxigênio (5 a 21% em volume) e tubulação e equipamento dedicados para evitar
contaminação. Uma instalação adequadamente projetada precisa também de uma disciplina operacional segura. Mesmo
um sistema bem projetado pode não assegurar totalmente a ausênciade incidentes. Devido a erros humanos e ao tipo de
procedimentos de gerenciamento usados, convém adotar proteção adicional. Os sistemas de restabilização ou de “inter-
rupção” podem, às vezes, ser usados para atenuar uma polimerização descontrolada.
Seus comentários e sugestões para melhorar esta brochura são bem-vindos. Envio-os ao seu fornecedor de ácido
acrílico.
ICSHAM E SUAS EMPRESAS MEMBRO ACREDITAM QUE AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMEN-
TO SÃO FACTUAIS. NO ENTANTO, NENHUMA GARANTIA OU REPRESENTAÇÃO (INCLUINDO QUALQUER
GARANTIA DE COMERCIALIZAÇÃO, ADEQUAÇÃO PARA DETERMINADO USO OU NÃO-VIOLAÇÃO DE
PATENTES DE TERCEIROS), EXPLÍCITA OU IMPLÍCITA, É FEITA EM RELAÇÃO A PARTE OU TOTALIDADE
DESTE CONTEÚDO. ICSHAM E SUAS EMPRESAS MEMBRO NÃO ASSUMEM QUALQUER RESPONSABILI-
DADE LEGAL PARA QUE VOCÊ UTILIZE ESSAS INFORMAÇÕES E O ADVERTE A FAZER TODAS AS
INVESTIGAÇÕES E OS TESTES APROPRIADOS PARA DETERMINAR A POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO
DESSAS INFORMAÇÕES À SUA SITUAÇÃO ESPECÍFICA.
22222 NOMES E INFORMAÇÕES GERAISNOMES E INFORMAÇÕES GERAISNOMES E INFORMAÇÕES GERAISNOMES E INFORMAÇÕES GERAISNOMES E INFORMAÇÕES GERAIS
Tabela 2-1: Nomes e informações gerais do ácido acrílico
Nome químico Ácido acrílico
Nome comum Ácido acrílico
Sinônimos Ácido propenóico
Ácido acroléico
Ácido vinilfórmico
Número de registro CA 79-10-7
Fórmula química CH2=CHCOOH
Fórmula estequiométrica C3H4O2
Número nas Nações Unidas UN2218
2
33333 PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DO ÁCIDO ACRÍLICOPROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DO ÁCIDO ACRÍLICOPROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DO ÁCIDO ACRÍLICOPROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DO ÁCIDO ACRÍLICOPROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DO ÁCIDO ACRÍLICO
Os valores físicos a seguir foram obtidos do DIPPR (Design Institute for Physical Properties - Instituto de Projetos
para Propriedades Físicas) quando possível. O DIPPR é uma subseção do AIChE e é especializado na compilação de
bancos de dados de propriedades físicas de vários produtos químicos.
Tabela 3-1: Propriedades e características do ácido acrílico
Propriedades Valores/informações Referência/comentários
*Peso molecular 72,06 1
*Estado físico Líquido acima de 13°C 11, 12
Cor Clara e incolor
Odor Acre
Limiar odorífero (detecção) 0,092 ppm 34
*Densidade a 2
20°C 1,05 g/mL
30°C 1,04 g/mL
Solubilidade
na água Infinita
em solventes orgânicos Livremente solúvel na maioria
dos solventes
Higroscopicidade É higroscópico
*Limites inflamáveis LEL 2,4 10, 17, 24
 (% por volume em ar a 760 mm Hg) UEL 17 10, 18, 19
Ponto de fulgorem
copo fechado 50°C
em copo aberto 54°C
*Temperatura de auto-ignição 412°C 10
*Ponto de ebulição 3, 13
760 mm Hg 141°C
50 mm Hg 69°C
10 mm Hg 40°C
Pressão do vapor 3
20°C 3 mm Hg
*Ponto de congelamento 13°C 11, 12
*Pressão crítica 56 atm 14
*Temperatura crítica 342°C 14
Gravidade específica do vapor >2,5
(ar =1)
*Viscosidade 20
20°C 1,19 cp
40°C 0,85 cp
50°C 0,73 cp
Calor de combustão a 25°C 1376 kJ/g mol 16
Calor de fusão 11,1 kJ/g mol 16
Calor de polimerização 77,5 kJ/g mol 16
Calor de neutralização 58,2 kJ/mol 16
Calor de vaporização a 27°C 27,8 kJ/mol 15
Calor específico a 25°C 2,09 kJ/kg. K
3
*São citados valores e referências do DIPPR.
44444 TREINAMENTO EM SEGURANÇA E MANUSEIOTREINAMENTO EM SEGURANÇA E MANUSEIOTREINAMENTO EM SEGURANÇA E MANUSEIOTREINAMENTO EM SEGURANÇA E MANUSEIOTREINAMENTO EM SEGURANÇA E MANUSEIO
4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os programas de treinamento em segurança e manuseio estabelecidos devem estar de acordo com as regulamenta-
ções aplicáveis à localização geográfica da instalação. Um exemplo disso é o Padrão de Comunicação de Risco
(29 CFR 1910.1200) da Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA, Hazard Communication Standard).
Também é recomendável o cumprimento dos princípios de Atuação Responsável (Responsible Care®).
Todos os funcionários e fornecedores que manuseiam o ácido acrílico devem ser cuidadosamente treinados sobre
aspectos relativos a riscos potenciais, técnicas de prevenção, planos de resposta a emergências, equipamento de proteção
individual e proteção ambiental que sejam relevantes aos seus trabalhos. A utilização de uma MSDS, o vídeo de treina-
mento "Segurança e manuseio de ácido acrílico", panfletos de transporte e as instruções do fornecedor são sugestões
de apoio ao treinamento. Inspeções de segurança, de saúde e ambientais; procedimentos operacionais por escrito;
um programa de treinamento documentado; e planos por escrito de resposta a emergências são sugeridos.
A natureza perigosa do preparo e da limpeza do equipamento requer uma equipe multifuncional para planejar
cada etapa do trabalho e considerar todos os riscos possíveis (veja a Seção 8). É importante que as instalações de ácido
acrílico sejam projetadas por profissionais qualificados que estejam cientes dos riscos específicos e dos padrões da
indústria (veja a Seção 7).
Constante de dissociação a 25°C 5,5 × 10-5 16
Condutividade elétrica ~ 1 × 10-3 mS/cm 23
*Condutividade térmica 21, 22
20°C 0,159 W/m/K
100°C 0,136 W/m/K
*Índice refrativo a 25°C 1,4185 2, 3
*Tensão superficial a 20°C 28,5 dinas/cm 2, 9
Constante dielétrica a 25 °C 23
1 kHz E = 6
100 kHz E = 8
Classificação de grupo elétrico(NEC) Classe I Div. II Grp. D
Sensibilidade à luz A luz promove polimerização
Reatividade Altamente reativo a ele mesmo e a uma Veja a Seção 6
grande variedade de produtos químicos.
Estável quando inibido e armazenado
adequadamente.
Classificação de perigo na Associação Nacional (3-2-2)
de Proteção Contra Fogo
(saúde, inflamabilidade, reatividade)
4
4.2 INSPEÇÕES DE SEGURANÇA, DE SAÚDE E AMBIENTAIS
Equipes multifuncionais apropriadas devem realizar avaliações dos riscos como parte do projeto de engenharia e
de construção de instalações novas ou modificadas para armazenamento a granel e descarregamento. Recomenda-se
que essas equipes também se dediquem ao comissionamento e ao empreendimento das instalações. O seu fornecedor
de ácido acrílico pode fornecer MSDSs, brochuras, vídeos e outras informações.
Uma típica equipe de inspeção utiliza a experiência das operações, da engenharia, da construção, da tecnologia
e das funções de segurança, de saúde e ambientais. Os perigos potenciais, assim como a prevenção e a resposta a
emergências, devem ser debatidos pelas equipes multifuncionais que devem assegurar uma documentação adequada.
4.3 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS POR ESCRITO
Os procedimentos operacionais por escrito devem fornecer instruções passo a passo aos funcionários e fornecedo-
res envolvidos no manuseio do ácido acrílico. Esses procedimentos devem ser elaborados por pessoal qualificado
e avaliados por uma equipe multifuncional. As instruções passo a passo em geral contêm descrições concisas dos
perigos e das preocupações ambientais relacionados a cada etapa. Recomenda-se que todo o pessoal envolvido
receba treinamento documentado sobre os procedimentos operacionais.
Um programa de gerenciamento de mudanças deve ser posto em prática para assegurar que todas as alterações
sejam avaliadas adequadamente e documentadas antes de serem implementadas.
4.4 PROGRAMA DE TREINAMENTO DOCUMENTADO
O treinamento documentado é necessário para manter um bom programa de segurança, de saúde e ambiental.
Um programa de treinamento eficaz garante que o pessoal novo seja treinado adequadamente para as tarefas de seus
trabalhos e que as mudanças sejam comunicadas às pessoas afetadas. O conhecimento de questões de segurança, de
saúde e ambientais deve ser promovido, o pessoal envolvido deve ter a oportunidade de fazer sugestões e os aciden-
tes devem ser minuciosamente analisados.
Reuniões regulares para tratar de questões de segurança, de saúde e ambientais são uma parte essencial do treina-
mento. Todos os perigos relacionados, incidentes e sugestões devem ser periodicamente analisados nessas reuniões e
a presença deve ser documentada.
4.5 PLANOS POR ESCRITO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
Planos por escrito de resposta a emergências são recomendados para possíveis derramamentos,incêndios e poli-
merizações acidentais. Esses planos de resposta a emergências devem ser escritos por pessoal qualificado e avaliados
por uma equipe multifuncional. O seu fornecedor de ácido acrílico poderá fornecer informações adicionais.
Os planos por escrito de resposta a emergências devem ser periodicamente analisados e atualizados por uma equipe
multifuncional. Esses planos devem abordar as análises de segurança, de saúde e ambientais e devem fazer parte do
programa de treinamento documentado. Treinos documentados são recomendados como parte do programa de treina-
mento em emergências. Veja a Seção 11 para obter informações sobre como responder a uma polimerização acidental.
A ação corretiva e a comunicação devem sempre ser tratadas nos planos por escrito de resposta a emergências. No
caso de um incidente importante, o seu fornecedor poderá prover recomendações e informações. É possível contatar
diretamente o seu fornecedor ou telefonando para o CHEMTREC (800-424-9300). O CHEMTREC deve sempre ser
contatado se o incidente envolver recipiente de transporte.
5
55555 FATOS SOBRE SAÚDE E SEGURANÇAFATOS SOBRE SAÚDE E SEGURANÇAFATOS SOBRE SAÚDE E SEGURANÇAFATOS SOBRE SAÚDE E SEGURANÇAFATOS SOBRE SAÚDE E SEGURANÇA
5.1 TOXICOLOGIA
5.1.1 Aspectos gerais
O ácido acrílico é um líquido a pressão e temperatura ambientes. Ele pode queimar as membranas mucosas e,
possivelmente, tecidos subjacentes quando inalado ou ingerido, mesmo em baixa concentração. O contato com o
líquido pode causar queimaduras graves na pele e/ou olhos e, possivelmente, causar danos permanentes aos olhos.
A Conferência Americana de Higienistas Industriais do Governo (ACGIH) estabelece um valor limite máximo (TLV)
de 2 ppm para a exposição da pele por um período de tempo médio de oito horas. Concentrações equilibradas de
vapor de ácido acrílico no ar à temperatura ambiente podem ultrapassar muito esse valor.
5.1.2 Exposição aguda
O contato com o ácido acrílico pode causar queimaduras graves. A exposição à névoa ou ao vapor em níveis acima
do recomendado pode causar irritação ou lesão nos olhos, nariz ou pulmões. A gravidade da lesão depende do grau
de exposição. Os sintomas podem incluir irritação respiratória e lacrimejamento.
Qualquer situação em que o ácido acrílico entre em contato com os olhos deve ser considerada uma emergência
médica. Mesmo se o ácido acrílico estiver diluído em soluções aquosas diluídas (1%), ele poderá causar sérias lesões
nos olhos.
5.1.3 Exposição crônica
A maior probabilidade de exposição humana ao ácido acrílico é por contato com a pele ou por inalação. As propri-
edades irritantes do material agem como um empecilho à exposição continuada. O ácido acrílico produz efeitos tóxi-
cos principalmente no local onde ocorre o contato: lesões nasais se inalado, lesões cutâneas se houver contato com a
pele e problemas gastrointestinais se soluções de ácido acrílico forem ingeridas. Em geral, pesquisas prolongadas e
estudos a respeito dos efeitos reprodutivos e genéticos indicam que o ácido acrílico não representa um risco genotó-
xico ou carcinogênico nem causa efeitos prejudiciais na reprodução ou no desenvolvimento. O TLV atual da ACGIH
de 2 ppm garante uma proteção contra os efeitos potencialmente prejudiciais à saúde.
5.2 HIGIENE INDUSTRIAL
5.2.1 Aspectos gerais
A higiene industrial envolve reconhecimento, avaliação e controle dos riscos à saúde no local de trabalho. Quando
o ácido acrílico é usado no local de trabalho, é importante avaliar as condições de uso (onde, como e com que
freqüência), para determinar o potencial de exposição dos funcionários. Como o ácido acrílico pode ser inalado ou
absorvido pela pele, cada uma dessas rotas de exposição deve ser avaliada e administrada de forma apropriada.
A inalação de ácido acrílico pode ocorrer quando as circunstâncias fazem o material ser transportado pelo ar. A
concentração de ácido acrílico no ar pode ser determinada através de amostras e análises do ar. Os resultados obtidos
com a amostra de ar são comparados com o limite de exposição para o ambiente de trabalho, a fim de determinar a
necessidade de ventilação ou proteção respiratória. Embora o recomendado seja sempre utilizar o ácido acrílico em
áreas bem ventiladas ou em sistemas fechados que possam impedir a exposição ocupacional, podem ocorrer situações
em que isso não seja possível. Quando outras medidas de controle não estão disponíveis, são impraticáveis ou falham
(por exemplo, devido a um derramamento ou vazamento), pode ser necessário utilizar proteção respiratória para
evitar a exposição ao ar com concentrações de ácido acrílico transportado pelo ar. A proteção respiratória é tratada na
Seção 5.5.4.
6
As áreas de trabalho e intermediárias devem ser mantidas separadas e limpas para evitar a ingestão acidental de
ácido acrílico. Comidas, bebidas, cigarros e cosméticos devem ser mantidos longe das áreas de trabalho com produtos
químicos. Após saírem da área onde o ácido acrílico é usado (ou armazenado), os funcionários devem remover todo o
equipamento de proteção individual e lavar cuidadosamente as mãos e o rosto antes de comer, beber, fumar ou utili-
zar cosméticos.
A exposição ao ácido acrílico também pode ocorrer através do contato do produto com a pele. O contato com a
pele pode ser evitado mantendo todas as superfícies limpas e livres de contaminação por ácido acrílico e através do
uso de equipamento de proteção individual para oferecer uma barreira entre o funcionário e o material. O equipa-
mento de proteção individual inclui, entre outros itens: luvas, macacão, óculos de proteção (os olhos absorvem pro-
dutos químicos mais rápido do que outras partes do corpo), respiradores e botas de segurança. A seleção e o uso de
equipamento de proteção individual são tratados na Seção 5.5 deste documento.
A boa prática de higiene industrial deve ser introduzida nos procedimentos operacionais diários de manuseio de
ácido acrílico. Ela também deve ser aplicada a eventos que não fazem parte da rotina, como derramamentos, vaza-
mentos e outras situações de emergência que podem oferecer uma exposição potencial do funcionário. Durante esses
eventos, pode não haver tempo para medir inicialmente as concentrações de ácido acrílico. Se a presença de ácido
acrílico for de conhecimento público, mas a concentração for desconhecida, deve ser utilizado o equipamento de pro-
teção individual com nível de proteção mais elevado (equipamento de respiração autônoma, macacão de segurança
para proteção do corpo inteiro etc).
O empregador, usuário ou manuseador do ácido acrílico também deve estabelecer procedimentos a seguir em caso
de falha no equipamento de ventilação ou no equipamento de proteção individual, o que leva ao contato direto do
funcionário com o ácido acrílico. Tais procedimentos devem incluir pelo menos primeiros socorros e, possivelmente,
atendimento médico adicional.
5.3 AVALIAÇÃO CLÍNICA
A avaliação clínica deve determinar a aptidão do funcionário para trabalhar no manuseio do ácido acrílico ou pró-
ximo dele e deve estabelecer procedimentos a seguir em caso de exposição acidental.
Dois fatores que devem ser considerados na aptidão geral para o trabalho com ácido acrílico são a visão e a capacida-
de respiratória. Os funcionários com falhas de visão ou visão muito diminuída devem ser examinados cuidadosamente
antes de serem liberados para o trabalho. As lentes de contato não são recomendadas para uso em locais onde existe a
possibilidade de exposição ao ácido acrílico. Veja as Seções 5.1.2, Exposição aguda, e 5.5.2, Proteção dos olhos, para
obter orientações para o desenvolvimento de políticas e procedimentos. Como o uso de proteção respiratória pode ser
necessário na área de trabalho, a avaliação respiratória deve ser realizada regularmente para determinar a capacidade
de o funcionário usar um respirador.
5.4 PRIMEIROS SOCORROS
5.4.1 Aspectos gerais
Cada funcionário que trabalha em um ambiente potencialmente perigoso (com produtos químicos, maquinário etc)
deve conhecer os procedimentosbásicos de primeiros socorros que devem ser seguidos em caso de emergência. Nessa
eventualidade, é importante que o local seja examinado para determinar o que ocorreu e garantir que não haja perigo
ao indivíduo durante a prestação de socorro. A localização de todos os lava-olhos e chuveiros de emergência deve ser
conhecida. O(s) número(s) de telefone do(s) serviço(s) médico(s) de emergência e todos os procedimentos de emergência
específicos do local de trabalho devem estar facilmente acessíveis.
Quando os primeiros socorros são prestados a uma pessoa que tenha sido exposta ao ácido acrílico, ela deve ser
removida da área para impedir uma exposição adicional. O tipo de exposição deve ser determinado  contato com
os olhos ou a pele, inalação ou ingestão. Se possível, não deixe a pessoa acidentada sozinha. Um colega deve ser
instruído a chamar ajuda enquanto o socorro está sendo prestado ao indivíduo acidentado.
No caso de um funcionário que está trabalhando sozinho ser exposto acidentalmente ao ácido acrílico, ele deve
deixar a área. Após encontrar um colega e pedir socorro, o funcionário exposto deve seguir os procedimentos para
remover ou diminuir a contaminação. Os procedimentos básicos de primeiros socorros para exposição ao ácido
acrílico são fornecidos nas Seções 5.4.2 a 5.4.5.
7
5.4.2 Contato com os olhos
No caso de exposição dos olhos ao ácido acrílico em qualquer concentração, a pessoa deve ser imediatamente
levada ao lava-olhos mais próximo e seus olhos devem ser lavados com jato de água por pelo menos 15 minutos, com
as pálpebras abertas e afastadas dos olhos. Um médico deve ser chamado imediatamente. Se não houver um médico
disponível, o procedimento de lavagem dos olhos deve ser continuado por um segundo período de 15 minutos. Não
utilize nenhuma pomada ou medicamento nos olhos da pessoa, a menos que esse procedimento tenha sido instruído
por um médico.
5.4.3 Contato com a pele
Se o ácido acrílico entrar em contato com a pele ou roupa de uma pessoa, ela deve ser levada imediatamente ao
chuveiro mais próximo para lavar o ácido acrílico. Sob o chuveiro, toda a roupa e sapatos contaminados devem ser
removidos. A(s) área(s) afetada(s) da pessoa deve(m) ser lavada(s) continuamente com água em abundância por pelo
menos 15 minutos ou mais se o odor persistir. Um médico ou o serviço médico de emergência deve ser chamado para
prestar assistência adicional. Não utilize nenhuma pomada ou medicamento na pele da pessoa, a menos que esse
procedimento tenha sido instruído por um médico.
Toda a roupa contaminada deve ser descontaminada de forma adequada antes de ser reutilizada. NÃO LEVE
PEÇAS CONTAMINADAS PARA SEREM LAVADAS EM CASA! Se a instalação não estiver equipada para
descontaminar roupas e outros itens, as peças devem ser descartadas de forma apropriada e substituídas. PEÇAS
DE COURO CONTAMINADAS NÃO PODEM SER DESCONTAMINADAS ADEQUADAMENTE E DEVEM
SER DESCARTADAS.
5.4.4 Inalação
Se vapores de ácido acrílico forem inalados, a pessoa atingida deve ser imediatamente removida da área contami-
nada e levada para uma área bem ventilada. Deve ser chamado o atendimento de emergência. O oxigênio é normal-
mente ministrado como primeiro socorro para pessoas que inalaram ácido acrílico. O oxigênio nunca deve ser minis-
trado por pessoas não treinadas; aguarde o atendimento médico de emergência.
5.4.4.1 Sugestões aos médicos
O oxigênio tem mostrado ser útil no tratamento de exposições por inalação de muitos produtos químicos, especial-
mente aqueles capazes de causar efeitos prejudiciais aos pulmões (tanto imediatamente quanto posteriormente), como
é o caso do ácido acrílico. Qualquer tratamento deve ser conduzido seguindo orientação médica.
Na maioria das exposições, a administração de oxigênio atmosférico a pressão atmosférica tem mostrado ser uma
conduta adequada. Esse procedimento é melhor realizado com o uso de uma máscara facial com reservatório de oxi-
gênio. A inalação de oxigênio puro (100%) não deve exceder uma hora de tratamento contínuo. Após cada hora, a te-
rapia deve ser interrompida. Ela pode ser reiniciada se a condição clínica indicar essa necessidade.
No caso dos sintomas causados pela exposição ao ácido acrílico, ou no caso de um quadro de exposição severa, o
paciente deve ser tratado com oxigênio a uma pressão de exalação de 0,4 kPa (4 cm [1,5 pol.] de água) - por períodos
de meia hora a cada hora. O tratamento pode prosseguir dessa forma até que os sintomas cedam ou outras indicações
clínicas para a interrupção apareçam.
Não é aconselhável administrar oxigênio a pressão positiva no caso de falência cardiovascular iminente ou existente.
5.4.5 Ingestão
A ingestão de qualquer quantidade de ácido acrílico deve ser tratada fazendo a pessoa beber água em abundância.
NÃO PROVOQUE VÔMITO. O vômito de um ácido tem grande chance de causar queimaduras no esôfago e outros
órgãos internos. Chame imediatamente o serviço médico de emergência ou o centro de controle de envenenamento.
8
5.5 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
5.5.1 Aspectos gerais
O equipamento de proteção individual (EPI) deve ser selecionado com base no potencial de exposição a determina-
do(s) produto(s) químico(s) e nas propriedades específicas desse(s) produto(s) químico(s). A Administração de Saúde
e Segurança Ocupacional (OSHA) regulamenta a seleção e o uso de EPI no padrão 29 CFR 1910, Subparte I, Seções
1910.132-138 e Anexos A e B. Em geral, o EPI não é um substituto adequado para os controles apropriados do local de
trabalho (como ventilação) ou outras práticas de trabalho seguras. Podem ocorrer circunstâncias em que a única medida
prática de prevenção de exposição do funcionário é através do uso efetivo do EPI. Ao fornecer o EPI aos funcionários,
eles devem ser treinados para saber como, quando, onde e por que o equipamento deve ser usado. A instalação também
deve dispor de provisões para descontaminação e substituição desse equipamento, se necessário.
5.5.2 Proteção dos olhos
A proteção dos olhos com óculos contra respingos de produtos químicos deve ser feita para impedir que o ácido
acrílico espirre acidentalmente nos olhos do funcionário. Os óculos de proteção devem ser sem ventilação e
projetados especificamente para proteção contra respingos de produtos químicos. Se um funcionário utilizar lentes
corretivas, os óculos de proteção deverão ser colocados sobre as lentes. As lentes de contato não são recomendadas
para uso em locais onde existe a possibilidade de exposição ao ácido acrílico. Os vapores corrosivos podem ficar
retidos por trás das lentes de contato e causar lesões graves nos olhos e/ou grudar as lentes nos olhos.
5.5.3 Proteção da pele
A proteção da pele pode ser feita de várias formas. Entre os tipos de proteção disponíveis, encontramos: proteção
das mãos através de luvas resistentes a produtos químicos, aventais, macacões de segurança para proteção do corpo
inteiro, botas e proteções para a cabeça. A proteção da pele deve ser feita com um material impermeável ao ácido
acrílico. A borracha butílica com 0,4 a 0,6 mm de espessura é um bom exemplo. O neoprene é menos resistente ao
ácido acrílico, mas é aceitável. O equipamento de proteção individual deve ser escolhido com base no potencial de
exposição; por exemplo, as luvas podem ser necessárias na coleta de amostras, enquanto o macacão de segurança
para proteção do corpo inteiro, incluindo luvas, botas e proteção para a cabeça, pode ser necessário na limpeza de
derramamentos.
A proteção da pele com o objetivo de impedir a exposição a produtos químicos pode ser feita em conjunto com
outros tipos de EPI. Por exemplo, sapatos de segurança com biqueira de aço podem ser necessários para evitar o
esmagamento do pé do funcionário, mas uma bota adicional sobre esse sapato pode ser necessária para impedir a
permeação do ácido acrílico no sapato de segurança.
O EPI para proteção da pele está disponível em vários tamanhos e deverá ser fornecido ao funcionário no tamanho
adequado a ele. O uso do EPI com tamanho inadequado pode comprometera eficácia e gerar riscos de segurança adi-
cionais. Quando o EPI para proteção da pele é usado, deve haver um meio de limpeza ou descarte/substituição do EPI.
5.5.4 Proteção respiratória
A proteção respiratória está disponível em duas variedades básicas: purificação do ar e fornecimento de ar. Em
geral, os respiradores purificadores de ar fornecem uma proteção menor do que os respiradores com fornecimento
de ar. Entretanto, ambos os tipos têm sua próprias vantagens e limitações.
O tipo apropriado de respirador deve ser selecionado para fornecer o nível adequado de proteção, antecipando o
grau de exposição ao ácido acrílico transportado pelo ar (vapor ou névoa). As orientações detalhadas a respeito da
proteção respiratória podem ser encontradas no The American National Standards Institute Document Z88.2. O equi-
pamento de proteção respiratória deve ser aprovado pelo NIOSH e deve passar por uma manutenção cuidadosa,
assim como limpeza e inspeção. Todos os funcionários que precisarem utilizar proteção respiratória devem receber
orientação médica sobre como proceder (esse procedimento garante a verificação da capacidade física do funcionário
para utilizar um respirador) e serem treinados para usar e cuidar do equipamento. As exigências da OSHA para
proteção respiratória podem ser encontradas no padrão 29 CFR 1910.134.
5.5.5 Proteção da cabeça
Os capacetes são recomendados para proteção contra a queda de objetos, vazamento de líquidos quentes e respin-
gos de produtos químicos.
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66666 PERIGOS DE INSTABILIDADE E REATIVIDADEPERIGOS DE INSTABILIDADE E REATIVIDADEPERIGOS DE INSTABILIDADE E REATIVIDADEPERIGOS DE INSTABILIDADE E REATIVIDADEPERIGOS DE INSTABILIDADE E REATIVIDADE
6.1 POLIMERIZAÇÃO
O ácido acrílico é estável quando armazenado e manuseado sob as condições recomendadas. O ácido acrílico co-
mercialmente disponível é estabilizado (inibido) com o éter monometílico de hidroquinona (MEHQ), o qual prolonga
o tempo de armazenamento, i.e., o tempo anterior à polimerização espontânea. Porém, esse tempo de armazenamento
é reduzido exponencialmente com o aumento de temperatura25. Portanto, a exposição a temperaturas elevadas deve
ser evitada.
A polimerização do ácido acrílico pode ser extremamente violenta, produzindo calor e pressão consideráveis, e
expelindo gás quente e polímero auto-inflamáveis. Existe um perigo de explosão devido ao aumento extremamente
rápido de pressão. Diversos casos são conhecidos em que recipientes de ácido acrílico explodiram devido à polimeri-
zação violenta ("fora de controle") quando os procedimentos apropriados não foram seguidos.
Nos últimos 25 anos, os usuários de ácido acrílico experimentaram, em conjunto, um incidente grave por ano, em
média. Em vários casos, ocorreram explosões devido ao aquecimento excessivo dos recipientes. A experiência tem
mostrado que o superaquecimento do ácido acrílico é a causa mais comum de polimerização acidental. Esse supera-
quecimento é freqüentemente causado pelo uso de procedimentos inadequados para descongelar o ácido acrílico ou
pelo calor gerado pelas bombas desativadas (bloqueadas)26. Outras causas de polimerização são a remoção de oxi-
gênio (o oxigênio é necessário para ativar o inibidor de armazenagem, o MEHQ) ou a contaminação com produtos
químicos incompatíveis.
A presença de oxigênio dissolvido é necessária para que o MEHQ funcione efetivamente27-29. Portanto, o ácido
acrílico nunca deve ser manuseado ou armazenado sob uma atmosfera livre de oxigênio. Uma mistura gasosa conten-
do entre 5 e 21% de oxigênio em volume a uma pressão de um atmosfera deve ser sempre mantida acima do monô-
mero para garantir a eficácia do inibidor. Em um sistema fechado, este meio deve ser periodicamente reabastecido,
já que o oxigênio dissolvido é gradualmente consumido no processo de inibição formando peróxidos oligoméricos.
O ácido acrílico, ao ser carregado em tambores, vagões ou caminhões-tanque, deve ter uma concentração de oxigênio
dissolvido equivalente à saturação de um gás contendo entre 5 e 21% de oxigênio em volume com um atmosfera de
pressão. Como o ácido acrílico não é inflamável no ar à temperatura ambiente, o ar é aceitável como uma atmosfera
de cobertura. Resíduos nas linhas de transferência e em outras áreas estagnadas devem ser soprados com uma mis-
tura gasosa contendo 5 a 21% de oxigênio em volume. Se o ácido acrílico for usado em uma instalação que não seja
uma indústria química, como definido no padrão 29 CFR 1910.106, poderá haver restrição ao uso de ar como um
gás motriz.
Se o ácido acrílico tiver sido acidentalmente superaquecido ou contaminado, ou se ele estiver com o prazo de
validade vencido, uma determinação da concentração de MEHQ pode ser requisitada. Essa análise deve ser feita
por cromatografia gasosa ou cromatografia líquida de alto desempenho (CG ou HPLC) em vez de por colorimetria
de nitrito (contate o seu fornecedor para saber detalhes sobre o método). O método colorimétrico de nitrito (ASTM
D-3125) identifica erroneamente alguns produtos de degradação do MEHQ (que não são necessariamente inibidores
ativos) como MEHQ. Convém lembrar que uma concentração correta de MEHQ é necessária MAS NÃO SUFICIEN-
TE para uma estabilidade adequada. Outros fatores que influenciam a estabilidade são a concentração do oxigênio
dis-solvido e o teor de peróxido oligomérico.
O bom manuseio e a engenharia devem ser exercitados para que se evite completamente a contaminação do ácido
acrílico. São conhecidas várias impurezas que promovem a sua polimerização, tais como peróxidos, compostos for-
madores de peróxidos e compostos geradores de radicais livres (por exemplo, hidroperóxidos, aldeídos, éteres, com-
postos azo etc.). Outras classes de compostos, tais como os corrosivos, não são geradores de radicais livres, mas se
adicionados ao ácido acrílico podem, às vezes, iniciar a polimerização térmica através do seu calor de neutralização.
Há mais informações no Anexo sobre os materiais incompatíveis com o ácido acrílico.
Os tanques de ácido acrílico devem ser protegidos de carregamento errôneo de outros materiais ou do refluxo de
líquidos dos recipientes de produção. A melhor maneira de se conseguir isso é através do uso de linhas dedicadas de
carregamento e descarregamento com identificações apropriadas.
10
Um local comum para a polimerização acidental devido a contaminação é em um recipiente de "despejos", i.e., um
recipiente destinado a manter diversos resíduos que serão descartados mais tarde. Freqüentemente, os produtos quí-
micos adicionados ao recipiente de despejos não são monitorados ou controlados e, portanto, a mistura resultante
pode conter ácido acrílico, um iniciador de polimerização ou outra substância incompatível. O monitoramento cuida-
doso e o controle do material que entra no recipiente de despejos evitará esta condição potencialmente perigosa.
Além disso, é preciso prudência para evitar a contaminação do monômero com o ácido acrílico polimerizante que
pode estar presente em áreas quentes estagnadas ou áreas localizadas, como bombas desativadas, linhas de transfe-
rência aquecidas etc. Em algumas condições, este material pode induzir a polimerização adicional do ácido acrílico26.
Prevenir condições inseguras através de projeto e operação adequados das instalações para armazenamento de
ácido acrílico é o melhor método para se evitar uma polimerização acidental. Os elementos fundamentais de um
sistema de armazenamento bem projetado são: controle de temperatura, monitoramento redundante de temperatura,
recirculação do ácido acrílico através de um trocador de calor, uso de um gás de proteção que contenha oxigênio, e
tubulações e equipamentos dedicados. Uma instalação adequadamente projetada associada a uma disciplina opera-
cional segura fornecerá ao usuário um sistema de armazenamento confiável. No entanto, o sistema mais bem projeta-
do pode não garantir totalmente a ausência de incidentes, por isso, convém empregar proteção adicional. Sistemas de
restabilização ou de "interrupção" podem algumasvezes ser usados para prevenir ou abrandar uma polimerização
acidental30. Veja a Seção 11 para obter informações adicionais sobre respostas a emergências.
6.2 DESCONGELANDO O ÁCIDO ACRÍLICO
O congelamento de ácido acrílico deve ser evitado (seu ponto de congelamento é 13oC [55oF]) porque o seu descon-
gelamento pode ser extremamente perigoso. O uso de recipientes e transportadores isolados e/ou um rastreador de
água quente são recomendados para prevenir o congelamento. A temperatura do ácido deve ser mantida entre 15 e
25oC (59 e 77oF), com alarmes de temperatura alta e baixa. O limite superior (de 25oC [77oF]) serve para retardar a
formação do dímero, que afeta a qualidade do produto mas não é uma questão de segurança (veja a Seção 6.3).
Se ocorrer congelamento do ácido acrílico, os primeiros cristais se formarão ao longo da parede interna do recipi-
ente. Esse ácido acrílico cristalizado conterá uma quantidade muito pequena de inibidor; o inibidor estará concentra-
do no líquido restante. A temperatura do meio usado para descongelar o ácido acrílico nunca deverá ser maior do
que 45oC (113°F).
Caso ocorra congelamento, são sugeridos os seguintes procedimentos:
• Use apenas água quente, temperatura máxima de 45oC (113oF) para descongelar os recipientes. EM NENHUMA
CIRCUNSTÂNCIA, USE VAPOR PARA AQUECER OU DESCONGELAR ÁCIDO ACRÍLICO. O traço elétrico
não deve ser usado em sistemas de tubulação (incluindo bombas, válvulas e filtros) ou recipientes em serviço de
ácido acrílico, a menos que se assegure que a temperatura máxima do produto não exceda 45oC (113oF) durante o
aquecimento ou o descongelamento. O traço elétrico auto-limitante ou com consumo constante em watts limitado a
temperaturas inferiores a 65oC (149oF) e instrumentado para manter a temperatura menor ou igual a 45oC é aceitável
para esse serviço devido a suas características adicionais de segurança. Um desligamento independente, ativado por
temperaturas elevadas menores ou iguais a 45oC (113oF), também pode ser incluído como um recurso adicional de
segurança para prevenir falhas no sistema de traço elétrico. O método de descongelamento recomendado consiste
em fazer recircular o líquido descongelado através de um trocador de calor, com água quente como fluido de trans-
ferência de calor. Isso serve tanto para aquecer a mistura como para redistribuir o inibidor e o oxigênio dissolvido.
• A temperatura da água circulante e da porção descongelada do monômero deve ser rigorosamente monitorada e
controlada.
• O monômero deve ser bem misturado para redistribuir o inibidor e reabastecer o meio de oxigênio dissolvido.
• Tambores de ácido acrílico congelado devem ser descongelados em uma sala aquecida com temperatura entre 20 e
33oC (68 e 91oF). Os tambores devem ser agitados periodicamente para redistribuir o inibidor e o oxigênio dissolvi-
do durante o descongelamento (i.e., rolador de tambor, agitador de carga, agitador com paleta). Tão logo o ácido
acrílico descongele, a sua temperatura deve ser mantida entre 15 e 25oC (59 e 77oF).
• NUNCA REMOVA O LÍQUIDO DE UM RECIPIENTE DE ÁCIDO ACRÍLICO PARCIALMENTE DESCONGE-
LADO; O MATERIAL RESIDUAL PODE ESTAR SERIAMENTE SUB-INIBIDO.
11
6.3 DIMERIZAÇÃO
O ácido acrílico em repouso dimeriza espontaneamente. Essa reação acontece através de um mecanismo iônico e
não se conhece um inibidor que seja eficaz em retardar ou evitar tal reação.
CH2=CH-COOH CH2=CH-COO
- + H+
Ionização do ácido acrílico
CH2=CH-COO
- + CH2=CH-COOH CH2=CH-COO-CH2-CH-COOH
Adição de Michael
CH2=CH-COO-CH2-CH2-COOH
Dímero do ácido acrílico ("ácido diacrílico")
A taxa de formação de dímero depende da temperatura. Por exemplo, após um mês a 30°C (85°F), forma-se cerca
de 1,2% de dímero. Em condições típicas de armazenamento, o aumento da concentração de dímero por hora para
o ácido acrílico a uma temperatura T (°K) pode ser estimado através da seguinte equação31:
Taxa de formação de dímero (% / h) = 5,055 × 1012 exp (-10808/T)
A equação acima é aplicável para tempos e temperaturas que conduzam a baixas concentrações de dímero (por exem-
plo, menos de 2%). Para conversões mais elevadas de ácido acrílico em dímero (tempos mais longos, temperaturas
mais elevadas), a seguinte equação deve ser usada36:
Aumento da concentração do dímero em % p = 100 - {[0,l + 1,401 × 1011 exp (-11027/T) × t]-2}
onde T é a temperatura em Kelvin e t é o tempo em dias.
O efeito da água (até 3% p/p) sobre o ácido acrílico é o aumento da taxa de formação de dímero.
A formação de dímero não é algo perigoso, mas pode afetar o desempenho do ácido acrílico em algumas aplicações.
H+
77777 INSTALAÇÕES E ACESSÓRIOS PARA ARMAZENAMENTO A GRANELINSTALAÇÕES E ACESSÓRIOS PARA ARMAZENAMENTO A GRANELINSTALAÇÕES E ACESSÓRIOS PARA ARMAZENAMENTO A GRANELINSTALAÇÕES E ACESSÓRIOS PARA ARMAZENAMENTO A GRANELINSTALAÇÕES E ACESSÓRIOS PARA ARMAZENAMENTO A GRANEL
7.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
A faixa de temperatura recomendada para o armazenamento a granel é de 15 a 25°C (59 a 77°F). Essa faixa de tem-
peratura impede o congelamento e dá margem de tempo para detectar e reagir a uma possível polimerização aciden-
tal. Uma possível consideração sobre a qualidade do produto é a taxa de formação de dímero, que depende da tempe-
ratura de armazenamento (veja a Seção 6.3).
Evite métodos de aquecimento que possam gerar altas temperaturas de superfície. Fluidos de transferência de
calor mantidos a ≤ 45°C (113°F) podem ser usados para aquecer sistemas de tubulação e recipientes que contêm ácido
acrílico. EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA, USE VAPOR PARA AQUECER OU DESCONGELAR ÁCIDO
ACRÍLICO. Altas temperaturas localizadas podem iniciar uma polimerização rapidamente. A polimerização descon-
trolada pode ser violenta e pode resultar em danos graves e/ou perda de propriedade (veja a Seção 6.1). O traço elé-
trico não deve ser usado em sistemas de tubulação (incluindo bombas, válvulas e filtros) ou recipientes em serviço
de ácido acrílico, a menos que se assegure que a temperatura máxima do produto não exceda 45°C (113°F) durante
o aquecimento ou o descongelamento. O traço elétrico auto-limitante ou com consumo constante em watts limitado a
temperaturas inferiores a 65°C (149°F) e instrumentado para manter a temperatura menor ou igual a 45°C é aceitável
para esse serviço devido a suas características adicionais de segurança. Um desligamento independente, ativado por
temperaturas elevadas menores ou iguais a 45°C (113°F), também pode ser incluído como um recurso adicional de
segurança para prevenir falhas no sistema de traço elétrico.
12
É necessária uma inibição adequada para evitar a polimerização do ácido acrílico armazenado corretamente.
O nível correto de inibidor (MEHQ) no ácido acrílico disponível comercialmente é de 180-220 ppm. Além do inibidor
MEHQ, a presença de oxigênio dissolvido no ácido acrílico é essencial para a estabilização. Portanto, uma atmosfera
contendo 5 a 21% de oxigênio em volume deve ser mantida sobre o ácido acrílico. NUNCA USE UMA ATMOSFERA
INERTE. O oxigênio dissolvido converte os radicais com carbono central em radicais com oxigênio central, que o
MEHQ pode capturar para estabilizar o ácido acrílico (veja a Seção 6.1).
Normalmente, um volume livre de 10% nos recipientes de armazenamento a granel de ácido acrílico é usado como
um freio contra o transbordamento do tanque. Isso também proporciona uma quantidade adequada de oxigênio para
ativar o inibidor MEHQ.
Evite o congelamento quando possível. O congelamento faz com que todas as impurezas se concentrem na fase
líquida, deixando potencialmente a fase cristalina com grave deficiência em inibidor MEHQ e oxigênio dissolvido.
A Seção 6.2 descreve os procedimentos de descongelamento que devem ser seguidos em situações de congelamento.
NUNCA REMOVA O ÁCIDO ACRÍLICO DE UM RECIPIENTE OU SISTEMA PARCIALMENTE DESCONGE-
LADO. O congelamento pode também causar falta de circulação, obstruindo tubulações, válvulas e bombas, o que
pode levar a perigos de segurança. NUNCA TENTE LIGARUMA BOMBA QUE POSSA CONTER ÁCIDO ACRÍ-
LICO CONGELADO.
Evite a condensação em linhas e bocais de ventilação. O ácido acrílico condensado pode polimerizar rapidamente
devido à falta de inibidor. A polimerização pode causar obstrução perigosa do sistema de ventilação de alívio de
pressão ou de vácuo.
Tome todas as precauções para manter o ácido acrílico livre de contaminação como, por exemplo, a utilização de
linhas e equipamentos dedicados. Mesmo contaminações mínimas de um iniciador podem levar a uma polimerização
acidental perigosa (veja a Seção 6.1).
Nunca armazene ou manuseie ácido acrílico em uma instalação sem antes analisar cuidadosamente se há riscos
potenciais no projeto de todos os recipientes e acessórios (veja a Seção 4.2). NUNCA ARMAZENE EM UM RECIPI-
ENTE EM QUE ALGUM VAPOR POSSA, ACIDENTALMENTE, AQUECER DIRETAMENTE O MATERIAL
ATRAVÉS DE UMA SUPERFÍCIE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR OU ATRAVÉS DA ADIÇÃO DIRETA
AO RECIPIENTE. O armazenamento em recipientes de processo ou em tanques de armazenamento projetados para
outros produtos químicos pode resultar em condições inseguras.
TODOS OS RECIPIENTES DE ARMAZENAMENTO DE ÁCIDO ACRÍLICO (INCLUINDO TANQUES DE
CARGA OU PESAGEM) DEVEM TER UM ALARME DE TEMPERATURA ALTA. A finalidade desse alarme é
detectar uma polimerização acidental ou a introdução de calor excessivo proveniente de fontes externas. Sondas
redundantes (no mínimo duas) de temperatura em locais adequados e conectadas a um alarme de temperatura alta
podem dar um sinal antecipado das condições potencialmente inseguras e possibilitar ações corretivas.
TODAS AS BOMBAS DE ÁCIDO ACRÍLICO DEVEM SER PROTEGIDAS CONTRA SUPERAQUECIMEN-
TO. Se estiverem desativadas, muitos tipos de bombas poderão superaquecer rapidamente e causar uma polimeri-
zação violenta, que poderá resultar em graves danos e/ou perda de propriedade.
Periodicamente, verifique se há polímeros nas linhas e bocais de ventilação. Remova imediatamente qualquer
polímero encontrado no sistema. Os polímeros podem causar obstrução e podem promover polimerização adicional
em algumas condições. É uma boa prática não deixar linhas estagnadas ou bocais cheios de líquido por mais de uma
semana. O oxigênio dissolvido é lentamente consumido e deve ser reabastecido através de circulação adicional ou
limpeza das linhas com um gás contendo 5 a 21% de oxigênio em volume. A diminuição da quantidade de oxigênio
pode causar a formação de polímero e obstrução.
As instalações em ambientes fechados para armazenamento de ácido acrílico devem ser bem ventiladas para evitar
acumulação local de vapores e seus potenciais efeitos nocivos sobre o pessoal.
7.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE PROJETOS
Algumas considerações sobre projetos de instalações e acessórios para o armazenamento a granel do ácido acrílico
são tratadas da Seção 7.2.1 até a Seção 7.2.12. A Tabela 7-1 resume os recursos especiais de projetos recomendados,
abordados da Seção 7.2.1 até a Seção 7.2.12. Recomenda-se que sejam incluídos no projeto posicionamento totalmente
seguro de válvulas automáticas e energia de reserva para emergências para os instrumentos críticos. Siga todas as
normas e a legislação aplicáveis ao local da instalação. Os recursos do projeto de uma instalação para armazenamento
de ácido acrílico são dados como exemplos nas Figuras 7-1, 7-2 e 7-3. Contate o seu fornecedor de ácido acrílico para
obter instruções adicionais.
13
7.2.1 Controle de temperatura de tanques e acessórios para armazenamento a granel
A instalação de um sistema confiável de proteção contra congelamento, que impede um superaquecimento aciden-
tal do ácido acrílico, é altamente recomendada para todos os climas em que possa ocorrer congelamento. DESCON-
GELAR ÁCIDO ACRÍLICO PODE SER MUITO PERIGOSO (veja a Seção 6.2).
Sistemas externos de tubulação (incluindo válvulas, bombas e filtros) devem ser isolados e devem passar por traço
elétrico para evitar pontos frios, o que pode resultar em obstrução por ácido acrílico congelado. EM NENHUMA
CIRCUNSTÂNCIA, USE VAPOR PARA AQUECER OU DESCONGELAR ÁCIDO ACRÍLICO. O traço elétrico
não deve ser usado em sistemas de tubulação (incluindo bombas, válvulas e filtros) ou recipientes em serviço de
ácido acrílico, a menos que se assegure que a temperatura máxima do produto não exceda 45°C (113°F) durante o
aquecimento ou o descongelamento. O traço elétrico auto-limitante ou com consumo constante em watts limitado a
temperaturas inferiores a 65°C (149°F) e instrumentado para manter a temperatura menor ou igual a 45°C é aceitável
para esse serviço devido a suas características adicionais de segurança. Um desligamento independente, ativado por
temperaturas elevadas menores ou iguais a 45°C (113°F), também pode ser incluído como um recurso adicional de
segurança para prevenir falhas no sistema de traço elétrico. Um fluido de transferência de calor poderá ser usado, se
estiver regulado para impossibilitar superaquecimento perigoso, como é descrito na Seção 7.1.
Todos os tanques de armazenamento em áreas externas devem ter isolamento para proteger do frio e devem estar
regulados entre 15 e 25°C (59 e 77°F) por um sistema de fluido de transferência de calor adequadamente projetado.
Essa faixa de temperatura evita o congelamento, reduz a formação de dímero e oferece um tempo adicional para
uma resposta a possíveis emergências. TEMPERATURAS IGUAIS OU SUPERIORES A 32°C (90°F) PODEM SER
PERIGOSAS E DEVEM SER IMEDIATAMENTE INVESTIGADAS. Durante os meses mais frios, o sistema pode
ser usado para evitar o congelamento, mas o fluido de transferência de calor deve ser mantido a uma temperatura
menor ou igual a 45°C (113°F) para evitar superaquecimento perigoso. O fluido de transferência de calor pode tam-
bém ser ajustado, se necessário, para refrigerar durante estações mais quentes, e/ou remover o calor gerado pelas
bombas. Ao estabelecer os critérios de projeto para o sistema de fluido de transferência de calor, o calor introduzido
pela bomba durante a circulação deve ser considerado, assim como a provável necessidade de controlar a formação
de dímero por motivos de qualidade (veja a Seção 6.3). O projeto excessivo de refrigeração pode atrasar a detecção
de polimerização (veja a Seção 11).
Quatro sistemas de controle de temperatura comumente usados em tanques para armazenamento a granel de
ácido acrílico são fornecidos abaixo:
1. Trocador de calor externo com um tubo de ácido acrílico e fluido de transferência de calor no lado do revestimento.
Tanque isolado e tubulação contendo ácido acrílico líquido isolada e submetida a traço elétrico.
2. Fluido de transferência de calor difundido em um revestimento de transferência de calor na parede externa
do tanque. Tanque isolado e tubulação contendo ácido acrílico líquido isolada e submetida a traço elétrico.
3. Fluido de transferência de calor difundido em uma serpentina de transferência de calor na parte interna do
tanque. Tanque isolado e tubulação isolada contendo ácido acrílico líquido e submetida a traço elétrico.
4. Tanque localizado dentro de um edifício com um sistema de aquecimento confiável com proteção contra
congelamento. O PROJETO DE INSTALAÇÕES E ACESSÓRIOS PARA ARMAZENAMENTO EM AMBI-
ENTES FECHADOS DEVE CONSIDERAR OS PERIGOS DE FOGO, SAÚDE E REATIVIDADE INEREN-
TES ÀS INSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO EM AMBIENTES FECHADOS. Todos os tanques de
armazenamento localizados em ambientes fechados devem ter exaustão.
7.2.2 Bombas e proteção de bombas contra superaquecimento
É altamente recomendável que salvaguardas de engenharia confiáveis, como intertravamento redundante de
instrumentos, sejam oferecidos para evitar superaquecimento acidental das bombas de ácido acrílico. O SUPERA-
QUECIMENTO DAS BOMBAS DE ÁCIDO ACRÍLICO PODE CAUSAR POLIMERIZAÇÃO VIOLENTA, QUE
PODE RESULTAR EM DANOS GRAVES E/OU PERDA DE PROPRIEDADE. Algumas opções para proteger as
bombas contra o superaquecimento são fornecidas abaixo:
• Um sensor de temperatura colocado dentro da bomba ou próximo à descarga que ativará o alarme e desligará os
disjuntores, seuma temperatura elevada for detectada. Desativar uma bomba centrífuga em geral causa um rápido
aumento de temperatura dentro da bomba (leve em consideração a capacidade de resposta a emergências, veja a
Seção 11).
• Um monitor de potência que detecta um baixo consumo de energia, ativa um alarme e desliga o disjuntor. A desa-
tivação de uma bomba centrífuga em geral resulta na redução imediata do consumo de energia.
• Um elemento de detecção de fluxo na linha de descarga que ativa um alarme e desliga o disjuntor quando é detec-
tado um fluxo baixo. Um elemento de fluxo baixo bem localizado conectado a um disjuntor de desligamento pode
oferecer proteção contra desativação.
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• Um elemento sensor de líquido posicionado na linha de sucção ou no recipiente de alimentação que ativa um alar-
me e desliga o disjuntor quando não for detectado líquido. Este sensor pode ser usado para ajudar a evitar que
uma bomba seque, mas não fornece proteção contra desativação. Muitos tipos de bombas superaquecem rapida-
mente se operadas secas.
• Dois tipos diferentes de elementos de detecção podem ser instalados para fornecer proteção redundante contra o
superaquecimento da bomba.
Outras considerações associadas ao bombeamento de ácido acrílico são mencionadas abaixo:
• Bombas centrífugas com acionamento magnético e vedação mecânica dupla são comumente usadas para serviço de
ácido acrílico. Essas bombas necessitam de intertravamentos de instrumentos para evitar superaquecimento peri-
goso caso ocorra desativação acidental.
• Vedações e suportes em contato com o ácido acrílico devem ser lavados para que haja refrigeração e lubrificação
adequadas. Altas temperaturas de superfície podem causar a formação de partículas de polímero.
• Bombas de diafragma acionadas pelo ar são ocasionalmente usadas para serviço de ácido acrílico. Bombas de
diafragma usualmente param de bombear se desativadas e podem não exigir intertravamento de instrumentos
para a proteção contra superaquecimento.
• Bombas acopladas a caminhões não devem ser usadas para descarregar o ácido acrílico, a menos que uma inspeção
cuidadosa de segurança tenha considerado a possibilidade de vazamentos, superaquecimento e contaminação.
• Algumas instruções relacionadas a proteção ambiental envolvendo bombas são fornecidas na Seção 7.2.6.
O seu fornecedor pode ser contatado para fornecer instruções adicionais sobre seleção e segurança de bombas de
ácido acrílico.
7.2.3 Detectando condições inseguras dentro de recipientes de armazenamento a granel
É altamente recomendado que todos os recipientes usados para armazenar ácido acrílico líquido tenham duas sondas
de temperatura independentes conectadas a um alarme de temperatura alta. Isso inclui tanques de armazenamento,
tanques de teste, recipientes de pesagem e recipientes de carga. As duas sondas de temperatura devem estar localizadas
próximas à base do recipiente (preferencialmente separadas 90 a 180 graus entre si) e devem soar um alarme na sala de
controle, no caso de ambas as sondas excederem o ponto estabelecido de alta temperatura. É recomendável também
que tanto a temperatura como as taxas de variação de temperatura sejam monitoradas. Estas sondas de temperatura e
alarmes são essenciais para confirmar as condições seguras de armazenamento e para as respostas emergenciais a uma
polimerização acidental (veja a Seção 11.1.2). O monitoramento cuidadoso das temperaturas e das taxas de variação de
temperatura terá muita importância caso ocorram condições de insegurança dentro de um recipiente. A DETECÇÃO
RÁPIDA DE UMA TEMPERATURA ELEVADA DENTRO DE UM RECIPIENTE DE ÁCIDO ACRÍLICO PODE
FACILITAR RESPOSTAS EMERGENCIAIS, EM TEMPO OPORTUNO, A UMA PERIGOSA POLIMERIZAÇÃO
ACIDENTAL E PODE AJUDAR A EVITAR DANOS GRAVES E/OU PERDA DE PROPRIEDADE.
A circulação contínua ou freqüente do conteúdo do recipiente ajuda a evitar a variação de temperatura dentro deste
e, portanto, fornecerá um aviso rápido se o aquecimento localizado começar. Contate o seu fornecedor para obter
instruções adicionais sobre monitoramento de temperatura de recipientes e resposta a emergências relacionadas.
7.2.4 Evitando a formação de polímeros em linhas e bocais de ventilação
É recomendado que se tome precauções para minimizar a condensação potencial do ácido acrílico em linhas e
bocais de ventilação. O ácido acrílico condensado do vapor não contém o estabilizador MEHQ e é propenso a formar
polímero, que pode obstruir as linhas críticas de alívio de vácuo e pressão. Algumas precauções que podem ser
tomadas são apresentadas abaixo.
1. Isole e rastreie as linhas e bocais de ventilação para ajudar a manter a temperatura acima do ponto de condensação.
Para rastrear, use o fluido de transferência de calor a uma temperatura menor ou igual a 45°C (113°F). EM NE-
NHUMA CIRCUNSTÂNCIA, USE VAPOR PARA AQUECER OU DESCONGELAR ÁCIDO ACRÍLICO. O traço
elétrico não deve ser usado em sistemas de tubulação (incluindo bombas, válvulas e filtros) ou recipientes em serviço
de ácido acrílico, a menos que se assegure que a temperatura máxima do produto não exceda 45°C (113°F) durante
o aquecimento ou o descongelamento. O traço elétrico auto-limitante ou com consumo constante em watts limitado
a temperaturas inferiores a 65°C (149°F) e instrumentado para manter a temperatura menor ou igual a 45°C é
aceitável para esse serviço devido a suas características adicionais de segurança. Um desligamento independente,
ativado por temperaturas elevadas menores ou iguais a 45°C (113°F), também pode ser incluído como um recurso
adicional de segurança para prevenir falhas no sistema de traço elétrico.
15
2. Bocais que são propensos à obstrução podem ser limpos com um gás para minimizar a condensação. Injete, nos bocais
de ventilação, um pouco de gás contendo entre 5 e 21% de oxigênio em volume. Sugere-se o uso de ar seco, isento
de óleo.
3. Quando possível, incline as linhas de ventilação para drenar o líquido condensado de volta para o recipiente e drene
o líquido nos locais onde podem se formar bolsas de líquido estagnado. A formação de polímero é mais provável
em bolsas estagnadas de ácido acrílico não inibido.
7.2.5 Instalações internas para armazenamento de ácido acrílico
Todas as normas e legislações aplicáveis à localização geográfica da instalação devem ser seguidas. Os grandes
riscos associados às instalações internas devem ser considerados durante as inspeções iniciais de segurança, de saúde
e ambientais do projeto e em todas as inspeções subseqüentes. Em particular, as conseqüências de derramamento,
incêndio e polimerização acidental devem ser cuidadosamente consideradas.
As instalações internas para armazenamento de ácido acrílico devem ser bem ventiladas para evitar a acumulação
local de vapores, que podem ter efeitos potencialmente danosos sobre o pessoal. Recomenda-se que os sistemas locais
de exaustão sejam acrescentados ao sistema geral de exaustão e que sejam asseguradas taxas adequadas de troca de ar.
Recomenda-se que todos os laboratórios sejam guarnecidos de uma quantidade suficiente de capelas projetadas de
modo apropriado. Todos os tanques internos de armazenamento a granel devem possuir exaustão para fora do prédio.
7.2.6 Recursos de engenharia para proteção ambiental
Toda a legislação ambiental aplicável à localização geográfica da instalação deve ser obedecida.
A contenção de derramamentos protege os canais públicos e os lençóis freáticos. Os diques em torno dos tanques
de armazenamento são usados para conter derramamentos. Diques adequadamente projetados e pavimentação de
concreto podendo reter 110% de todo o conteúdo do maior tanque são sugeridos. A contenção de derramamentos
para áreas de descarga de volumes reduz os riscos ambientais. Uma contenção de concreto é sugerida para áreas de
descarga de volumes. O uso de ligações secas e separadas pode reduzir os despejos e pode ajudar a evitar derrama-
mento se abertas acidentalmente sob pressão. Uma instrumentação para monitorar o nível de líquido nos tanques de
armazenamento a granelé recomendada para ajudar a evitar derramamentos. Veja a Seção 7.2.12.
Recomenda-se, para reduzir emissões, o uso de linhas de retorno de vapor em instalações de descarga de volumes
(veja a Seção 7.2.10). Se for necessário, é possível usar incineradores, depuradores ou unidades de oxidação térmica
para controlar emissões. As legislações locais, estaduais e federais devem ser aplicadas. Contate o seu fornecedor
para obter instruções adicionais.
Bombas centrífugas com dupla vedação mecânica e acionamento magnético, assim como as bombas com diafrag-
ma duplo, podem reduzir emissões efêmeras e os riscos de derramamentos. Duplas vedações mecânicas estão dispo-
níveis comercialmente usando um líquido (como um glicol) ou um gás (como ar isento de óleo) como o fluido de
separação. A proteção ambiental deve ser considerada na seleção de bombas.
7.2.7 Considerações de engenharia para controle de incêndio
É altamente recomendado que salvaguardas de engenharia sejam fornecidas para reduzir o risco de polimerização
acidental dentro de um tanque de armazenamento a granel durante um incêndio. UMA FONTE DE CALOR DES-
CONTROLADO, COMO INCÊNDIO NO DIQUE, PODE CAUSAR POLIMERIZAÇÃO VIOLENTA RESULTAN-
DO EM DANO SÉRIO E/OU PERDA DE PROPRIEDADE. Veja a Seção 11 sobre resposta a emergências.
Monitores de água são sugeridos para ajudar a controlar incêndios de ácido acrílico e para resfriar o equipamento
que contém o ácido acrílico durante um incêndio. As paredes do dique servem para isolar os tanques de ácido acrílico
de um incêndio no dique causado por outros produtos químicos. Produtos químicos combustíveis que não se mistu-
ram totalmente na água podem complicar o controle do incêndio ao redor de um tanque de armazenamento de ácido
acrílico.
Os tanques externos para armazenamento a granel de ácido acrílico devem ter isolamento contra congelamento na
maior parte dos climas. O isolamento deve ser especificado como resistente ao fogo para oferecer melhor proteção
térmica durante um incêndio no dique.
É possível usar um sistema de espuma para apagar um incêndio de ácido acrílico (veja a Seção 11.3).
Um sistema de restabilização (interrupção) pode ser instalado para permitir a adição rápida de fenotiazina (PTZ)
no caso de um incêndio. Consulte a Seção 11.1.3, Restabilização. Ácido acrílico contendo PTZ tem menor probabilida-
de de polimerizar violentamente durante um incêndio.
16
7.2.8 Materiais para construção e vedação em serviço de ácido acrílico
A escolha adequada de materiais de construção é importante para a segurança, saúde e proteção do meio am-
biente. Algumas instruções específicas para o serviço de ácido acrílico são fornecidas abaixo. Contate o seu fornece-
dor para obter mais informações.
• O material de construção é, geralmente, aço inoxidável 304 ou 316. Evite contaminação com ligas contendo cobre
ou prata, como o latão. Esses metais podem afetar a estabilidade e podem colorir o produto final.
• Vedações a base de Teflon® são freqüentemente usadas em várias aplicações.
• Outros materiais de vedação usados em determinadas aplicações incluem o Silicone no. 65®, EPDM, Gylon® castanho
claro, borracha de butilo, neoprene branco ou Santoprene®.
• Anéis em O de Kalrez® são usados em várias aplicações.
7.2.9 Considerações de engenharia para descongelar ácido acrílico
DESCONGELAR ÁCIDO ACRÍLICO PODE SER MUITO PERIGOSO. Veja a Seção 6.2 para obter informações
sobre os perigos associados ao descongelamento de ácido acrílico.
Os vagões são equipados com serpentinas que podem ser conectadas a um sistema de fluido de transferência de
calor projetado adequadamente. A temperatura do fluido de transferência de calor deve ser ≤ 45°C (113°F). Veja a
Seção 9, Transporte seguro de ácido acrílico, para obter instruções sobre o descongelamento de recipientes de trans-
porte. Soprar o ácido acrílico residual para o tanque de armazenamento após o descarregamento pode auxiliar a mi-
nimizar problemas com linhas, válvulas, encaixes e mangueiras congelados em climas frios. O gás usado para soprar
os sistemas de ácido acrílico deve conter 5 a 21% de oxigênio em volume (é preferível ar seco, isento de óleo).
Alguns caminhões-tanque usados para transportar ácido acrílico são equipados com um sistema especial de aque-
cimento "em trânsito" para evitar o congelamento quando estiver frio. Contate o seu fornecedor se um caminhão che-
gar congelado.
Os recipientes para armazenamento a granel de ácido acrílico devem ser equipados com trocadores de calor externos,
serpentinas internas ou um revestimento externo, bem como um sistema de fluido de transferência de calor que mante-
nha o meio de transferência de calor a uma temperatura igual ou menor que 45°C (113°F). Qualquer dos equipamentos
de transferência de calor acima pode ser usado para descongelar o conteúdo do recipiente. Faça o con-teúdo do recipien-
te circular durante o descongelamento para redistribuir o inibidor e reabastecer o oxigênio dissolvido. NÃO REMOVA
O MATERIAL DO SISTEMA ATÉ A CONCLUSÃO DO DESCONGELAMENTO, DA REDISTRIBUIÇÃO DO INI-
BIDOR E DO REABASTECIMENTO DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO.
Qualquer tubulação, válvula, encaixe e bomba pode ser descongelado(a) com segurança pela aplicação de água
tépida que não exceda 45°C (113°F). Deve-se fazer a circulação do material congelado para redistribuir o inibidor e
reabastecer o oxigênio dissolvido. NUNCA APLIQUE DIRETAMENTE VAPOR OU OUTRA FONTE DE CALOR
DE ALTA TEMPERATURA AO EQUIPAMENTO QUE CONTÉM ÁCIDO ACRÍLICO.
7.2.10 Ventilação de tanque de armazenamento a granel
Siga todas as normas e as regulamentações aplicáveis ao local da instalação.
Recomenda-se que sejam instaladas válvulas de alívio de pressão ou de vácuo quando não houver uma ventilação
aberta para a atmosfera. Uma combinação de válvula de alívio de pressão e de vácuo, às vezes chamada de válvula de
ventilação de conservação, é normalmente empregada para ajudar a minimizar a grande quantidade de equipamentos
e bocais. Inspeções de rotina do sistema de ventilação de conservação são recomendadas pelo menos uma vez por ano
para remover qualquer polímero (veja a Seção 7.2.4) e para assegurar a operabilidade. O gás de reposição abastecido
deve conter 5 a 21% de oxigênio em volume. É preferível ar seco, isento de óleo. O boletim 2516 do Instituto Americano
de Petróleo (API) fornece informações relacionadas ao projeto e à operação de ventilações de conservação.
É recomendável que sejam instaladas linhas de retorno de vapor para reduzir drasticamente as emissões durante
o carregamento ou descarregamento dos recipientes de transporte, como vagões e caminhões-tanque. Essas linhas
devem estar isentas de polímeros e as válvulas de conservação de ventilação devem estar corretamente ajustadas para
conter a maior parte dos vapores durante o carregamento ou descarregamento.
É ESSENCIAL QUE PRODUTOS QUÍMICOS INCOMPATÍVEIS NÃO ENTREM NO TANQUE DE ARMAZE-
NAMENTO DE ÁCIDO ACRÍLICO ATRAVÉS DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO.
Em alguns casos, não são necessários corta-chamas para os tanques de armazenamento de ácido acrílico. Muita
cautela deve ser tomada para manter os corta-chamas isentos de resíduos de polímeros.
Os tanques de armazenamento instalados em ambientes fechados necessitam de ventilação para fora do edifício.
17
7.2.11 Ventilação de emergência de tanque de armazenamento a granel
Todas as normas e as regulamentações aplicáveis à localização geográfica da instalação devem ser seguidas. A prá-
tica padrão deve projetar a capacidade de ventilação de emergência nos tanques de armazenagem para a taxa de ge-
ração de vapor resultante de um incêndio no dique nas proximidades do tanque. As diretrizes podem ser encontradas
no padrão 29 CFR1910.106 da OSHA e no API 2000. Válvulas de alívio, discos de peso, bocais ou tampas de fácil aber-
tura e discos de ruptura podem ser usados para ventilar o vapor gerado diretamente por um incêndio no dique. Se
esses recursos forem usados, a abertura de ventilação poderá ser dimensionada de acordo com o caso do incêndio
no dique.Os dispositivos de ventilação de emergência devem ser inspecionados pelo menos uma vez por ano para
remover polímeros e assegurar a operabilidade. Os tanques de armazenamento em ambientes fechados devem rotear
a ventilação de emergência para áreas externas. Contate o seu fornecedor para obter instruções adicionais.
NÃO EXISTE UM MÉTODO CONHECIDO PARA ALIVIAR A PRESSÃO COM SEGURANÇA DA POLIME-
RIZAÇÃO RÁPIDA DE ÁCIDO ACRÍLICO EM UM TANQUE DE ARMAZENAMENTO. Veja as Seções 6.1, Poli-
merização, e 11.1.3, Restabilização. Recomenda-se a utilização de telhados de fraca vedação sempre que possível para
oferecer ventilação máxima no caso de polimerização violenta.
7.2.12 Outros acessórios de tanques de armazenamento a granel
Os tanques para armazenamento a granel normalmente têm uma tubulação de entrada superior para carregamento
ou um bocal de entrada lateral para descarregar e circular o ácido acrílico. As tubulações de carregamento pelo topo do
tanque geralmente são soldadas ao fundo para assegurar aterramento estático e possuem um orifício anti-sifão perto do
topo. A mistura durante a recirculação poderá ser melhorada se a tubulação de carregamento cruzar o tanque partindo
da descarga. Os bocais de entrada lateral geralmente são equipados com um edutor para melhorar a mistura durante a
circulação. Às vezes, dois edutores são instalados em tanques maiores. A ponta do bocal deve estar sempre submersa
quando em uso para evitar a possibilidade de formação de um aerossol estável e ignição a partir do desenvolvimento
de carga estática. BOCAIS E TUBULAÇÃO SUBMERSOS PODERÃO ENTUPIR SE NÃO FOREM USADOS COM
FREQÜÊNCIA.
Uma instrumentação de monitoramento de nível é recomendada para evitar derramamentos durante o carrega-
mento de um tanque de armazenamento. Sobre o líquido, deve haver pelo menos 10% de volume livre de um gás de
proteção contendo oxigênio. Assegure-se de que o bocal ou edutor de entrada esteja imerso em líquido. Recomenda-
se que essa instrumentação de monitoramento de nível contenha dispositivos que acionarão um alarme caso os tan-
ques sejam enchidos acima ou esvaziados abaixo de um nível seguro. Muitos tanques também são equipados com
chaves de nível alto alto, que desligam as bombas de descarregamento antes de um possível derramamento. Um in-
dicador de nível de pressão diferencial (por borbulhamento) é muito usado em serviço de ácido acrílico. Um gás con-
tendo 5 a 21% de oxigênio em volume deve ser usado para indicadores de nível do tipo bolha. Para esse serviço, é
preferível ar seco, isento de óleo.
Recomendam-se chuveiros de emergência e lava-olhos nas áreas de descarregamento e de tanques de armazena-
mento. Tome cautela para evitar o congelamento dessas estações de acordo com o clima local.
18
7.2.13 Resumo das características de projeto especialmente recomendado para instalações e acessórios de armaze-
namento a granel de ácido acrílico
A escolha adequada de materiais de construção é importante para a segurança, saúde e proteção do meio am-
biente. Algumas instruções específicas para o serviço de ácido acrílico são fornecidas abaixo. Contate o seu fornece-
dor para obter mais informações.
Tabela 7-1: Resumo das características de projeto especialmente recomendado para instalações e acessórios de
armazenamento a granel de ácido acrílico
CARACTERÍSTICA SEÇÃO
Instale um sistema de isolamento contra congelamento que evite superaquecimento acidental do ácido 7.1, 7.2.1, 7.2.9
acrílico (aplica-se a instalações internas e externas).
Utilize isolamento e traço em todos os sistemas de tubulação externos, exceto se localizados em um clima 7.1, 7.2.1, 7.2.9
que impossibilite o congelamento do ácido acrílico.
Nunca utilize fontes de calor de alta temperatura, como vapor ou elementos elétricos descontrolados, 7.1, 7.2.1, 7.2.4, 7.2.9
para aquecimento direto do ácido acrílico.
Instale duas sondas independentes de temperatura em todos os recipientes de armazenamento a granel de 7.1, 7.2.3
ácido acrílico para monitorar a temperatura e a taxa de mudança de temperatura, bem como para ativar
um alarme no caso de um aumento muito grande de temperatura.
Forneça salvaguardas confiáveis de engenharia, como intertravamentos redundantes de instrumentos, a 7.1, 7.2.2
fim de evitar superaquecimento acidental do ácido acrílico pelas bombas.
Tome precauções para limitar as temperaturas dos selos e dos suportes das bombas que estejam em 7.2.2
contato com o ácido acrílico.
Garanta a possibilidade de circulação nos tanques para armazenamento a granel de ácido acrílico. 7.1, 7.2.1, 7.2.3, 7.2.9
Proporcione gás contendo 5 a 21% de oxigênio em volume (é preferível ar seco, isento de óleo) para 7.1, 7.2.4, 7.2.9, 7.2.10,
cobrir os recipientes de armazenamento de ácido acrílico e para soprar as linhas de ácido acrílico. 7.2.12
Por precaução minimize uma possível condensação do ácido acrílico nas linhas de ventilação. 7.1, 7.2.4, 7.2.10, 7.11
Isso pode causar a formação de polímeros resultando em obstrução das linhas de alívio de vácuo
e/ou pressão.
Proporcione salvaguardas de engenharia para reduzir o risco de polimerização acidental e violenta 7.1, 7.2.5, 7.2.7
dentro de um tanque para armazenamento a granel de ácido acrílico durante um incêndio.
Projete instalações e acessórios para armazenamento a granel de ácido acrílico que minimizem o risco 7.1, 7.2.10
de contaminação acidental.
Projete sistemas de tubulação que minimizem locais de estagnação de ácido acrílico que 7.1, 7.2.4, 7.2.9
possam resultar em polimerização.
Quando apropriado, trate dos perigos de reatividade especial, fogo e saúde inerentes às instalações 7.1, 7.2.1, 7.2.5, 7.2.10, 7.2.11
em ambientes fechados.
19
Tabela 7-2: Chave dos símbolos das figuras 7-1, 7-2, 7-3, 11-1 e 11-2
Símbolo Definição
DTAH Alarme de mudança de temperatura - alta
FAL Alarme de fluxo - baixo
FE Elemento de fluxo
FI Indicador de fluxo
FIC Indicador/controlador de fluxo
FY Circuito bloqueador de cálculo DCS
FQ Totalizador de fluxo
HE Trocador de calor
I Intertravamento
JAL Alarme de corrente - baixa
JR Registro de corrente
JSL Chave de corrente - baixa
JT Transmissor de corrente
LAH Alarme de nível - alto
LAL Alarme de nível - baixo
LALL Alarme de nível - baixo baixo
LG Escala de nível
LI Indicador de nível
LSHH Chave de nível - alto alto (desliga a bomba de descarregamento)
PI Indicador de pressão
PIC Indicador e controle de pressão
PVRV Válvula de alívio de pressão e vácuo
TAH Alarme de temperatura - alta
TAHH Alarme de temperatura - alta alta
TAL Alarme de temperatura - baixa
TC Controle de temperatura
TE Elemento de temperatura
TI Indicador de temperatura
TR Registro de temperatura
TSH Chave de temperatura - alta (desliga a bomba)
V Recipiente
20
Figura 7-1: Exemplo de uma instalação para armazenamento de ácido acrílico
O exemplo ilustra alguns recursos de segurança abordados na brochura. Não são mostrados todos os equipamen-
tos ou instrumentos necessários para a operabilidade. Veja a Tabela 7-2 para consultar a chave dos símbolos.
AR
SECO
PIC
DISPOSITIVO DE CONTROLE
DE EMISSÃO
PVRC
ATMOSFERA AR
SECO
FI
LALLAHLI
LSHH
TELHADO DE
VEDAÇÃO FRACA
EDUTOR
TAL
TAHTR
TETE
PARA PROCESSAMENTO
DRENO
DIQUE
MONITOR
DE ÁGUA
TC
TR
TE
RESFRIADOR/
AQUECEDOR
VAGÃO-TANQUE
DIQUE
BOMBA DE CIRCULAÇÃO/
DESCARREGAMENTO
RETORNO
DO VAPOR
ATERRAMENTO
DIQUE
TRILHO
TANQUE DE
ARMAZENAMENTO
21
Figura 7-2: Exemplo de um sistema de controle da temperatura do tanque para armazenamento de ácido acrílico
Este exemplo ilustra alguns recursos de segurança abordados nesta brochura. Não são mostrados todos os equipa-
mentos ou instrumentos necessários para a operabilidade. Veja a Tabela 7-2 para consultar a chave dos símbolos.
Figura 7-3: Exemplo de um circuito de bomba para armazenamento de ácido acrílico
Este exemplo ilustra alguns recursos de segurança abordados nesta brochura. Não são mostrados todos os equipa-
mentos ou instrumentos necessários para a operabilidade. Veja a Tabela 7-2 para consultar a chavedos símbolos.
VAPOR
TANQUE COM ISOLAMENTO
CONTRA CONGELAMENTO
CONDENSAÇÃO
TAMBOR
DE
AQUECIMENTO
BOMBA DE ÁGUA
TE TR TC
FE FAL
TE TR TC TAH TAL
FAL FE
EDUTOR
TANQUE DE
ARMAZENAMENTO
REFRIGERADOR
DE ÁGUA
RESFRIADOR/
AQUECEDOR
PARA PROCESSAMENTO
DO DESCARREGAMENTO
BOMBA DE CIRCULAÇÃO/
DESCARREGAMENTO
DRENO
DIQUE
PARA PROCESSAMENTO
RESFRIADOR/
AQUECEDOR
TANQUE DE
ARMAZENAMENTO
EDUTOR
DRENO
DIQUE
TR
DO DESCARREGAMENTO
TSH
TE
TAH
JAL
JSL
JR
JT
22
88888 PREPARAÇÃO E LIMPEZA DO EQUIPAMENTOPREPARAÇÃO E LIMPEZA DO EQUIPAMENTOPREPARAÇÃO E LIMPEZA DO EQUIPAMENTOPREPARAÇÃO E LIMPEZA DO EQUIPAMENTOPREPARAÇÃO E LIMPEZA DO EQUIPAMENTO
8.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
A natureza perigosa do preparo e da limpeza do equipamento requer uma equipe multifuncional para planejar
detalhadamente cada etapa do trabalho e considerar todos os riscos possíveis. Essa equipe deve redigir procedimen-
tos seguros de trabalho que explicam os riscos, as medidas preventivas e o equipamento de proteção individual a ser
usado em cada etapa.
A preparação e a limpeza do equipamento devem ser executadas sob a orientação de uma equipe treinada e
familiarizada com esses procedimentos de segurança. Toda a equipe envolvida deverá compreender os possíveis
riscos relativos à tarefa antes de iniciá-la.
8.2 COMISSIONANDO INSTALAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO A GRANEL DE ÁCIDO ACRÍLICO
Consulte a seguir as etapas geralmente incluídas em procedimentos operacionais padrão de comissionamento de
instalações para armazenamento a granel de ácido acrílico:
• Abra todos os flanges do equipamento. Não enxágüe instrumentos, bombas e trocadores de calor.
• Lave todas as linhas e monte o equipamento novamente.
• Encha o tanque com água de alta pureza verificando todos os possíveis travamentos de instrumentos.
• Realize "water run" ou carga com água. Realize o teste em todas as partes possíveis do sistema para identificar
problemas e ajustar os circuitos de controle.
• Drene a água do tanque e sopre/drene todas as linhas.
• Quando estiver seco, o sistema poderá receber o produto.
• O gás de proteção deverá conter de 5 a 21% de oxigênio em volume.
• Não utilize substâncias incompatíveis, como ácido nítrico, para preparar sistemas de ácido acrílico. Veja a Seção
6.1, Polimerização, e a Seção 13.1, Materiais incompatíveis. Contate o seu fornecedor de ácido acrílico caso necessi-
te instruções adicionais.
8.3 LIMPANDO AS INSTALAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO A GRANEL PARA DESCOMISSIONAMENTO
Consulte a seguir as etapas geralmente incluídas em procedimentos operacionais padrão de limpeza de instalações
para armazenamento a granel de ácido acrílico para descomissionamento:
• Sopre todo o produto das linhas e acessórios para o tanque utilizando um gás com 5 a 21% de oxigênio em volume.
É preferível o uso de ar. Tome cuidado para não danificar partes sensíveis do equipamento.
• Remova o produto do tanque.
• Lave todas as linhas e acessórios com água.
• Utilize vapor para limpar todas as linhas e acessórios. Tome cuidado para não danificar partes sensíveis do equi-
pamento ou vedações.
• Abra o tanque e utilize vapor para eliminar o odor, se for o caso. Tome cuidado para não danificar partes sensíveis
do equipamento ou vedações.
• Lave com solução cáustica de 5 a 8%, se encontrar algum polímero em formação. Remova a solução cáustica e
enxágüe cuidadosamente com água.
• Lave o equipamento com jatos de água em alta pressão ou de areia se encontrar algum polímero sedimentado.
Considere a aplicação de um teste de integridade do tanque após essa lavagem.
• O tanque não deverá ter qualquer odor, e deverá ser testada a presença de vapores inflamáveis, conteúdo de
oxigênio e solução cáustica residual (caso seja usada) antes de seu carregamento. Siga todas as regulamentações
aplicáveis relativas ao carregamento de recipientes.
• Descarte produtos residuais, polímeros, soluções de limpeza e soluções de enxágüe em instalações aprovadas.
23
99999 TRANSPORTE SEGURO DE ÁCIDO ACRÍLICOTRANSPORTE SEGURO DE ÁCIDO ACRÍLICOTRANSPORTE SEGURO DE ÁCIDO ACRÍLICOTRANSPORTE SEGURO DE ÁCIDO ACRÍLICOTRANSPORTE SEGURO DE ÁCIDO ACRÍLICO
9.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA CARREGAMENTO E MANUSEIO
Os seguintes itens de vestuário para proteção completa deverão ser considerados: roupa, luvas, botas, proteção
de olhos e proteção respiratória resistentes a substâncias químicas. É necessário o uso de uma roupa de neoprene,
de tecido composto principalmente de neoprene ou de outro material adequado para proteger o corpo de respingos
acidentais de ácido acrílico. Lentes de contato aumentam consideravelmente o risco de danos aos olhos e, se a política
da empresa permitir, deverão ser usadas somente com cuidados especiais. A proteção de olhos completa deverá in-
cluir protetores plásticos, inclusive da fronte, além de óculos para proteção contra respingos de substâncias químicas.
O equipamento de proteção respiratória deverá ser de um tipo aprovado pelo NIOSH.
9.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Consulte a seguir as considerações gerais aplicadas a todos os tipos de transporte de ácido acrílico. Veja também a
Seção 6, Perigos de instabilidade e reatividade.
• O ácido acrílico deve ser armazenado em um ambiente que contenha oxigênio. O inibidor MEHQ não tem efeito na
ausência de oxigênio.
• Não use oxigênio puro em borrifos, na ventilação das linhas ou em camada de proteção. O oxigênio puro poderá
causar um incêndio.
• Não use nitrogênio puro ou qualquer outro gás inerte em borrifos, na ventilação das linhas ou em camada de
proteção. O nitrogênio puro ou outro gás sem oxigênio em sua composição poderá diminuir o oxigênio dissolvido
a um nível perigosamente baixo, no qual a eficiência do inibidor poderá ser bastante reduzida.
• É recomendável o uso de ar ou de uma mistura gasosa com 5 a 21% de oxigênio em volume no manuseio do ácido
acrílico.
• A limpeza é essencial. Todos os recipientes deverão estar livres de contaminação.
• Evite o superaquecimento do ácido acrílico. EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA, USE VAPOR PARA AQUE-
CER OU DESCONGELAR ÁCIDO ACRÍLICO. Use um sistema hidráulico protegido contra falhas ou um local
aquecido (máximo de 45°C [113°F]) para essas finalidades. O traço elétrico não deve ser usado em sistemas de
tubulação (incluindo bombas, válvulas e filtros) ou recipientes em serviço de ácido acrílico, a menos que se assegu-
re que a temperatura máxima do produto não exceda 45°C (113°F) durante o aquecimento ou o descongelamento.
O traço elétrico auto-limitante ou com consumo constante em watts limitado a temperaturas inferiores a 65°C
(149°F) e instrumentado para manter a temperatura menor ou igual a 45°C é aceitável para esse serviço devido a
suas características adicionais de segurança. Um desligamento independente, ativado por temperaturas elevadas
menores ou iguais a 45°C (113°F), também pode ser incluído como um recurso adicional de segurança para preve-
nir falhas no sistema de traço elétrico.
• O ácido acrílico é classificado como um "Líquido Inflamável e Corrosivo" de acordo com as regulamentações DOT,
Seção 172.101. Assim, quando transportado, ele deve ser armazenado em recipientes de acordo com as especifica-
ções do DOT. A classificação IMDG é "Corrosivo e Inflamável". Examine os requisitos internacionais de transporte
para determinar o cumprimento dos requisitos do código de transporte IMDG e dos Estados Unidos.
• Os fornecedores ICSHAM cumprem todas as regulamentações relativas a espaço livre para ar em recipientes cheios.
O DOT exige que os tambores não estejam completamente cheios de líquido a 54°C (130°F). Isso corresponde a cerca
de 3% de espaço vazio a 25°C (77°F). O DOT exige que os recipientes de armazenamento a granel sejam carregados
mantendo, no mínimo, 1% de espaço vazio a 46°C (115°F) para tanques não-isolados, e a 41°C (105°F) para tanques
isolados. As amostras devem estar de acordo com os requisitos de espaço vazio mínimo em tambores. Lembre-se de
que não são recomendáveis temperaturas acima de 25°C (77°F) para armazenamento duranteum longo período.
TEMPERATURAS IGUAIS OU SUPERIORES A 32°C (90°F) PODEM SER PERIGOSAS E DEVEM SER IMEDIA-
TAMENTE INVESTIGADAS.
• Armazene as amostras obtidas em um ambiente escuro e fresco por, no máximo, um ano. Garrafas de vidro âmbar
com revestimento plástico estão disponíveis e são recomendadas para o manuseio e o armazenamento de peque-
nos volumes de ácido acrílico.
24
• Os Padrões de Acondicionamento de Pequenos Volumes do DOT 49 CFR 178.500 exigem testes de recipientes de
transporte de ácido acrílico em pequenos volumes para a Classe de Perigo 8, Grupo de Transporte II. O fornecedor
do recipiente da amostra poderá executar os testes e garantir o cumprimento das exigências do DOT.
Os recipientes que poderão ser aprovados nos testes de cumprimento dos requisitos do DOT para o transporte
terrestre são:
• 1 galão ou menos
- Garrafas ou potes de vidro âmbar ou de polietileno com tampa de rosca e reforço de polietileno com
 embalagem externa aprovada pelo DOT (referência 49 CFR 173.202).
• 5 galões
- Tambor de polietileno de alta densidade UN 1H1.
9.3 ACIDENTES DE TRANSPORTE - AÇÕES IMEDIATAS
EM CASO DE DERRAMAMENTO, INCÊNDIO OU SUSPEITA DE POLIMERIZAÇÃO, LIGUE IMEDIATA-
MENTE PARA O CHEMTREC (1-800-424-9300).
Caso um recipiente de transporte (vagão ferroviário, caminhão-tanque, tambor, recipiente de volume médio [IBC/
carga]) ou o seu conteúdo sejam danificados de modo que a entrega no destino não possa prosseguir com segurança,
devem ser feitos todos os esforços possíveis para parar o veículo em um local que não prejudique o tráfego ou a
propriedade, se possível, em uma área vazia distante de áreas habitadas. A polícia e o corpo de bombeiros deverão
ser notificados e o público deverá ser mantido afastado da área. Contate imediatamente o CHEMTREC pelo telefone
800-424-9300. O CHEMTREC entrará em contato com o fornecedor. Siga as precauções estipuladas na MSDS do
fornecedor relativas ao ácido acrílico. Para obter mais informações, veja a Seção 11, Resposta a emergências.
9.4 CAMINHÕES
O uso de caminhões-tanque para o transporte em massa de ácido acrílico é autorizado pelo DOT. Os recipientes
para armazenamento a granel autorizados estão descritos nas regulamentações do DOT 49CFR 173.243. Consulte essa
seção para obter informações completas, incluindo os requisitos especiais, sobre o acondicionamento em massa.
Os recipientes aprovados pelo DOT são:
 • Caminhão-tanque
- De aço inoxidável ou alumínio, com serpentina e isolamento de acordo com as especificações do DOT
 MC-304, MC-307, MC-310, MC-311, MC-312, MC-330, MC-331, DOT-407 ou DOT-412.
Aplique o DOT "Corrosivo", UN2218, placas de Classe de Perigo 8 para Caminhões-tanque.
As Regulamentações de Materiais Perigosos do DOT estão contidas no padrão 49 CFR 100-180. Consulte essas re-
gulamentações e/ou as regulamentações locais para obter todos os requisitos específicos e atualizados de acondicio-
namento e sinalização para caminhões-tanque.
9.4.1 Informações para a transportadora
A transportadora é responsável pelo fornecimento de caminhões que atendam às diretrizes de transporte seguro
de ácido acrílico, pela inibição do produto e pela temperatura adequada para transporte. O veículo vazio deverá estar
a uma temperatura < 38°C (<100°F) antes do carregamento do ácido acrílico. Os caminhões-tanque usados para
transportar ácido acrílico são equipados com um sistema especial de aquecimento em trânsito para evitar o congela-
mento do produto em clima frio. O ácido acrílico congela à temperatura de 13°C (55°F). A temperatura do ácido
acrílico deverá ser controlada entre 15°C e 25°C (59°F e 77°F) por meio de um sistema cativo de água/glicol mistura-
dos. O limite máximo de temperatura (25°C [77°F]) é necessário para retardar a formação de dímero. TEMPERATU-
RAS IGUAIS OU SUPERIORES A 32°C (90°F) PODEM SER PERIGOSAS E DEVEM SER IMEDIATAMENTE
INVESTIGADAS. O sistema de água/glicol cativo é aquecido pela água do radiador do veículo por meio de um
trocador de calor separado montado nesse veículo. A temperatura da mistura cativa de água/glicol não deverá
ultrapassar 45°C (113°F). O AQUECIMENTO DIRETO DO ÁCIDO ACRÍLICO PELA ÁGUA DO RADIADOR DO
VEÍCULO NÃO É ACEITÁVEL EM FUNÇÃO DA ALTA TEMPERATURA.
Os motoristas deverão ser cuidadosamente treinados para operar o sistema de aquecimento e deverão ser capazes
de reconhecer quando o sistema não estiver funcionando adequadamente. Monitore a temperatura do produto e da
mistura de água/glicol para garantir uma operação confiável. Durante o transporte, o motorista do caminhão deverá
registrar a temperatura do ácido acrílico a cada 4 horas até o momento da entrega. Ele deverá mostrar esse registro
aos clientes no momento da entrega. O produto não deverá ser oferecido para entrega se a temperatura estiver abaixo
de 15°C (59°F) sem a aprovação do expedidor.
25
SE, EM QUALQUER MOMENTO, O ÁCIDO ACRÍLICO ATINGIR A TEMPERATURA DE 32°C (90°F) OU MAIS
ALTA, OU SE A TEMPERATURA SUBIR 2°C (4°F) POR HORA, NOTIFIQUE IMEDIATAMENTE O CHEMTREC
PELO TELEFONE 1-800-424-9300. O CHEMTREC entrará em contato com o fornecedor. Temperaturas altas podem
ser um aviso ou um indicador de uma possível polimerização acidental. Temperaturas altas podem provocar uma
polimerização acidental e devem ser consideradas com cuidado. O caminhão deverá ser isolado de acordo com as
circunstâncias e condições do momento. Para obter mais detalhes, veja também a Seção 6, Perigos de instabilidade e
reatividade, e a Seção 11, Resposta a emergências.
9.4.2 Descongelamento
O descongelamento do ácido acrílico poderá ser extremamente perigoso se os procedimentos adequados não
forem seguidos. É possível descongelar o ácido acrílico com segurança através da circulação de água por serpentinas
de aquecimento. A temperatura da água não deverá ultrapassar 45°C (113°F). EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA,
USE VAPOR PARA AQUECER OU DESCONGELAR ÁCIDO ACRÍLICO. O traço elétrico não deve ser usado em
sistemas de tubulação (incluindo bombas, válvulas e filtros) ou recipientes em serviço de ácido acrílico, a menos que
se assegure que a temperatura máxima do produto não exceda 45°C (113°F) durante o aquecimento ou o descongela-
mento. O traço elétrico auto-limitante ou com consumo constante em watts limitado a temperaturas inferiores a 65°C
(149°F) e instrumentado para manter a temperatura menor ou igual a 45°C é aceitável para esse serviço devido a suas
características adicionais de segurança. Um desligamento independente, ativado por temperaturas elevadas menores
ou iguais a 45°C (113°F), também pode ser incluído como um recurso adicional de segurança para prevenir falhas no
sistema de traço elétrico.
NÃO REMOVA QUALQUER MATERIAL DE UM CAMINHÃO-TANQUE PARCIALMENTE CONGELADO
OU DESCONGELADO. Talvez esse material não esteja inibido ou contenha grande parte do inibidor exigido pelo
conteúdo total do caminhão-tanque. O ácido acrílico deverá ser misturado com cuidado durante e após o descongela-
mento para garantir uma mistura uniforme do inibidor e do oxigênio dissolvido antes que qualquer líquido seja reti-
rado. Durante o descongelamento, providencie uma ventilação adequada (como uma escotilha aberta com uma tampa
de recuperação de vapor). Logo após o descongelamento do material, a temperatura deverá ser mantida entre 15°C e
25°C (59°F e 77°F). O limite máximo de temperatura (25°C [77°F]) é necessário para retardar a formação de dímero.
9.4.3 Descarregamento
Os procedimentos a seguir são sugeridos para reduzir os riscos durante o descarregamento do ácido acrílico.
O conteúdo do caminhão deverá ser expressamente identificado antes de ser transferido. Se for necessária a coleta de
uma amostra, consulte os procedimentos específicos do local. É aconselhável monitorar continuamente o processo de
descarregamento. O ácido acrílico é um líquido corrosivo e deverá ser manuseado como tal.
Um chuveiro de emergência e um lava-olhos deverão estar a uma distância máxima de 8 metros (25 pés) do local
de descarregamento e outras fontes de água deverão estar disponíveispara lavagens. Teste periodicamente o chuvei-
ro de emergência e o lava-olhos para garantir seu funcionamento adequado. Utilize o equipamento de proteção indi-
vidual ao coletar amostras ou fazer conexões.
Utilize o equipamento adequado para proteção contra derramamentos. A tubulação para o descarregamento deverá
ser submetida à circulação contínua ou ser montada de forma que o ácido acrílico escorra para o tanque de armazena-
mento quando a transferência for interrompida. Onde necessário, adicione uma válvula de retenção à mangueira de
descarregamento para garantir que o conteúdo do tanque não seja derramado em caso de orifício na mangueira. Provi-
dencie gaxetas de vedação da bomba, encaixes de flanges e hastes de válvula com anéis contra respingos nos locais em
que a equipe de descarregamento possa ser exposta a vazamentos ou respingos do ácido acrílico.
9.4.3.1 Bombeando caminhões com sistema de circuito fechado
O método sugerido para descarregar um caminhão-tanque é o bombeamento com um sistema de circuito fechado
(equilíbrio de vapor) no qual os vapores retornam ao caminhão-tanque ou são enviados para um incinerador ou pu-
rificador. Os números entre parênteses abaixo correspondem a mangueiras, válvulas, linhas e outros itens associados
ao procedimento de descarregamento. Esses itens são indicados na Figura 9-1.
1. Estacione o veículo e coloque calços nas rodas. Desligue o motor e use os freios de emergência durante o
descarregamento.
2. Aterre o caminhão-tanque.
3. Verifique se a temperatura do caminhão está abaixo de 32oC (90oF) antes do descarregamento. Certifique-se de
que o recipiente de destino tenha capacidade para armazenar todo o conteúdo do caminhão-tanque. O recipien-
te de destino do ácido acrílico deverá estar a uma temperatura abaixo de 25oC.
4. Abra a válvula superior do vapor (ventilação) (8).
26
5. Conecte a mangueira de vapor e abra a válvula (7) para igualar a pressão e certificar-se de que todas as válvu-
las de vapor e linhas estejam limpas.
6. Conecte a linha do líquido (9) e abra a válvula externa (secundária) (10).
7. Abra a válvula interna usando a bomba hidráulica e a alça (11).
8. Ligue a bomba. Quando o fluxo começar, continue a monitorar o medidor e a linha de retorno de vapor do
caminhão-tanque para confirmar o fluxo e evitar a formação de vácuo que poderá implodir o caminhão.
9. Para evitar o congelamento do ácido acrílico na mangueira de descarregamento, o fluxo não deverá ser
interrompido.
10. Quando o veículo estiver vazio, desligue a bomba e feche todas as válvulas (10 e 11).
11. Despressurize a linha, drene e desconecte a mangueira (9) e recoloque a tampa.
12. Bloqueie as válvulas do sistema de vapor (8) no caminhão-tanque e no nível do solo. Caso essas válvulas façam
parte do equipamento, remova a mangueira e recoloque as tampas.
13. Feche e prenda as mangueiras. Mantenha as placas no local. Siga as diretrizes do DOT relativas à segurança de
caminhões antes do transporte.
14. Desfaça o aterramento e remova os calços das rodas.
15. Verifique se o caminhão está vazio. Se não for possível esvaziar o caminhão, notifique a transportadora antes
de devolvê-lo.
Para obter mais informações, veja o folheto do ICSHAM "Transportation of Acrylic Acid by Tank Truck" (Trans-
porte de Ácido Acrílico em Caminhão-tanque).
Figura 9-1: Caminhões-tanque de ácido acrílico
1. Válvula de pressurização/de vapor no nível 8. Válvula de alívio de pressão
do chão e encaixe de fecho de came1 ½" 9. Descarga traseira com encaixes secos
com adaptador Chicago (estrepe) ¾" e tampa contra poeira instalada
2. Válvula superior de vapor (ventilação) 10. Válvula de descarga externa (scundária)
com ¼" de volta 11. Bomba hidráulica e alça para operar
3. Árvore de Natal com válvula e medidor a válvula interna
4. Tampa removível
5. Proteção contra rolamento e nicho protetor
para a válvula de pressurização ou de vapor
no alto do tanque
6. Bocal
7. Válvula de alívio de vácuo
6 7 8 9 10 11
1 2 3 4 5
27
9.4.3.2 Descarregando caminhões com pressão
Um método alternativo para o descarregamento é pressurizar o ácido acrílico usando um gás que contenha 5 a 21%
de oxigênio em volume. O inibidor MEHQ requer oxigênio para prevenir a polimerização. A pressão do gás que está
sendo descarregado deve ser regulada abaixo de 80% da regulagem da válvula de segurança. Os números entre pa-
rênteses abaixo correspondem a mangueiras, válvulas, linhas e outros itens associados ao procedimento de descarre-
gamento. Esses itens são indicados na Figura 9-1.
1. Estacione o veículo e coloque calços nas rodas. Desligue o motor e use os freios de emergência durante o
descarregamento.
2. Aterre o caminhão-tanque.
3. Certifique-se de que o recipiente de destino tenha capacidade para armazenar todo o conteúdo do caminhão-
tanque. Verifique se a temperatura do caminhão está abaixo de 32oC (90oF) antes do descarregamento.
4. Abra a válvula superior de ventilação (8).
5. Conecte a mangueira de pressurização e abra a válvula de vapor (7).
6. Abra a válvula da mangueira de pressurização o suficiente para manter a pressão no caminhão-tanque e
certifique-se de que todas as válvulas e linhas de ventilação estejam desobstruídas.
Controle a pressão do gás que está sendo descarregado para que não exceda 80% da pressão da válvula de
segurança do caminhão-tanque.
7. Conecte a linha do líquido (9) e abra a válvula externa (secundária) (10).
8. Abra a válvula interna usando a bomba hidráulica e a alça (11).
9. Para evitar o congelamento do ácido acrílico na mangueira de descarregamento, o fluxo não deverá ser
interrompido.
10. Quando o veículo estiver vazio, bloqueie todas as válvulas.
11. Despressurize a linha, drene e desconecte a mangueira (9) e recoloque a tampa.
12. Bloqueie a válvula do sistema de pressurização no nível do chão, caso esteja equipado, e/ou no alto (8), remova
a mangueira e recoloque as tampas.
13. O local de recebimento pode exigir que o caminhão seja despressurizado. Ventile o caminhão até a pressão
mínima antes de retorná-lo à transportadora. Se não for possível despressurizar o caminhão, coloque um aviso
"caminhão pressurizado".
14. Feche e prenda as mangueiras. Mantenha as placas no local. Siga as diretrizes do DOT relativas à segurança de
caminhões antes do transporte.
15. Desfaça o aterramento e remova os calços das rodas.
16. Verifique se o caminhão está vazio. Se não for possível esvaziar o caminhão, notifique a transportadora antes
de devolvê-lo.
Esse procedimento funcionará para pressurizar diretamente o tanque de armazenamento ou uma bomba. Para
obter mais informações, veja o folheto do ICSHAM "Transportation of Acrylic Acid by Tank Truck" (Transporte de
Ácido Acrílico em Caminhão-tanque).
9.5 VAGÕES
O uso de vagões para o transporte em massa de ácido acrílico é autorizado pelo DOT. Os recipientes para armaze-
namento a granel autorizados estão descritos nas regulamentações do DOT 49CFR 173.243. Consulte essa seção para
obter informações completas, incluindo os requisitos especiais, sobre o acondicionamento em massa.
Os recipientes aprovados pelo DOT são:
• Vagão
- DOT Classe 103, 104, 105, 106, 109, 110, 111, 112, 114, 115 ou 120
- Aço inoxidável com interior em aço inoxidável, sem forro.
- Alumínio não-inflamável com interior em alumínio, sem forro.
- Alumínio inflamável com interior de alumínio, sem forro.
O vagão deve ter um canal edutor de aço inoxidável, um dispositivo de calibragem, um termômetro e isolamento.
Também é recomendável que o vagão seja equipado com serpentinas que poderão ser usadas com água quente para
congelamento ou resfriamento, se necessário.
As Regulamentações de Materiais Perigosos do DOT estão contidas no padrão 49 CFR 100-180. Consulte essas regu-
lamentações e/ou as regulamentações locais para obter todos os requisitos específicos e atualizados de acondicionamen-
to e sinalização para vagões. O DOT "Corrosivo", UN2218, placas de Classe de Perigo 8 devem ser colocadas nos vagões.
28
9.5.1 Informações paraa transportadora
A transportadora é responsável pelo fornecimento de vagões que atendam às diretrizes de transporte de ácido
acrílico, pela inibição do produto e pela temperatura adequada para transporte. A medição de temperatura do
produto em trânsito por via férrea não é uma determinação legal e raramente é realizada. No entanto, CASO OCOR-
RA UM INCIDENTE, COMO UM ACIDENTE ENVOLVENDO O VAGÃO, UM AUMENTO NA TEMPERATU-
RA DO CONTEÚDO DO VAGÃO, CASO SEJA NOTADO UM ODOR FORTE, OU SE OS FUNCIONÁRIOS
PRÓXIMOS AO VAGÃO SUSPEITAREM DE POLIMERIZAÇÃO DO ÁCIDO ACRÍLICO, CONTATE IMEDIA-
TAMENTE O CHEMTREC PELO TELEFONE 1-800-424-9300. O CHEMTREC entrará em contato com o fornecedor.
Temperaturas altas e ventilação podem ser um aviso ou um indicador de uma possível polimerização acidental.
Temperaturas altas podem provocar uma polimerização acidental e devem ser consideradas com cuidado. O vagão
deverá ser isolado de acordo com as circunstâncias e condições do momento. Para obter mais detalhes, veja também
a Seção 6, Perigos de instabilidade e reatividade, e a Seção 11, Resposta a emergências.
9.5.2 Descongelamento
O descongelamento do ácido acrílico poderá ser extremamente perigoso se os procedimentos adequados não
forem seguidos. O ácido acrílico congelado dentro de um vagão pode ser descongelado com segurança pela circula-
ção de água quente através das serpentinas de aquecimento. A temperatura da água não deverá ultrapassar 45oC
(113oF). EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA, USE VAPOR PARA AQUECER OU DESCONGELAR ÁCIDO
ACRÍLICO. O traço elétrico não deve ser usado em sistemas de tubulação (incluindo bombas, válvulas e filtros) ou
recipientes em serviço de ácido acrílico, a menos que se assegure que a temperatura máxima do produto não exceda
45oC (113oF) durante o aquecimento ou o descongelamento. O traço elétrico auto-limitante ou com consumo constante
em watts limitado a temperaturas inferiores a 65oC (149oF) e instrumentado para manter a temperatura menor ou
igual a 45oC é aceitável para esse serviço devido a suas características adicionais de segurança. Um desligamento
independente, ativado por temperaturas elevadas menores ou iguais a 45oC (113oF), também pode ser incluído como
um recurso adicional de segurança para prevenir falhas no sistema de traço elétrico.
NÃO REMOVA QUALQUER MATERIAL DE UM VAGÃO PARCIALMENTE CONGELADO OU DESCON-
GELADO. Talvez esse material não esteja inibido ou contenha grande parte do inibidor exigido pelo conteúdo total
do vagão-tanque. Ele deverá ser misturado com cuidado durante e após o descongelamento para garantir uma
mistura uniforme do inibidor antes que qualquer líquido seja retirado. Durante o descongelamento, providencie uma
ventilação adequada (como uma escotilha aberta com uma tampa de recuperação de vapor). Logo após o descongela-
mento do material, a temperatura deverá ser mantida entre 15oC e 25oC (59oF e 77oF). O limite máximo de temperatu-
ra (25oC [77oF]) é necessário para retardar a formação de dímero.
9.5.3 Descarregamento
Os procedimentos a seguir são sugeridos para reduzir os riscos durante o descarregamento do ácido acrílico. O
conteúdo do vagão-tanque deverá ser expressamente identificado antes de transferido. Se for necessária a coleta de
uma amostra, consulte os procedimentos específicos do local. Convém executar monitoramento contínuo durante o
descarregamento. O ácido acrílico é um líquido corrosivo e deverá ser manuseado como tal.
Um chuveiro de emergência e um lava-olhos deverão estar a uma distância máxima de 8 metros (25 pés) do local
de descarregamento e outras fontes de água deverão estar disponíveis para lavagens. Teste periodicamente o chuvei-
ro de emergência e o lava-olhos para garantir seu funcionamento adequado. Utilize o equipamento de proteção
individual ao coletar amostras ou fazer conexões.
Utilize o equipamento adequado para proteção contra derramamentos. A tubulação para o descarregamento deve-
rá ser submetida à circulação contínua ou ser montada de forma que o ácido acrílico escorra para o tanque de arma-
zenamento quando a transferência for interrompida. Onde necessário, adicione uma válvula de retenção à mangueira
de descarregamento para garantir que o conteúdo do tanque não seja derramado em caso de orifício na mangueira.
Providencie gaxetas de vedação da bomba, encaixes de flanges e hastes de válvula com anéis contra respingos nos
locais em que a equipe de descarregamento possa ser exposta a vazamentos ou respingos do ácido acrílico.
29
9.5.3.1 Bombeando vagões com sistema de circuito fechado
O método sugerido para descarregar um vagão-tanque é o bombeamento com um sistema de circuito fechado
(equilíbrio de vapor) no qual os vapores retornam ao vagão-tanque ou são enviados para um purificador ou incinera-
dor de vapor. Se o vagão-tanque for usado para recolher os vapores, a transportadora deverá ser notificada que o va-
gão contém vapores do produto sob pressão. Consulte o folheto do ICSHAM "Transportation of Acrylic Acid by Rail
Car" (Transporte de Ácido Acrílico por Vagão) para obter informações adicionais.
1. Certifique-se de que o freio de mão esteja acionado, as rodas estejam calçadas e o aviso "vagão-tanque conectado"
esteja devidamente colocado no trilho. Os descarriladores devem estar nos lugares ou os desvios fechados.
2. Conecte o cabo de aterramento ao vagão-tanque.
3. Certifique-se de que o recipiente de destino tenha capacidade para armazenar todo o conteúdo do vagão-tanque.
4. No alto do vagão, remova o pino de vedação da tampa do equipamento de descarga e abra a tampa. Se houver
indicação de temperatura, verifique se a temperatura do vagão é inferior a 32oC (90oF) antes de descarregar.
5. Examine todas as válvulas para ter certeza de que estejam fechadas antes de remover tampas, plugues ou flanges.
6. Conecte a mangueira de vapor no vagão-tanque e abra as válvulas para equalizar a pressão e certificar-se de
que todas as válvulas e linhas de vapor estejam desobstruídas.
7. Conecte a linha de descarregamento à válvula de descarga ou, se estiver descarregando pela parte inferior,
conecte à válvula de saída inferior.
8. Feche todos os escapamentos da linha de descarregamento e abra a válvula de descarga ou, se estiver descarre-
gando pela parte inferior, abra a válvula secundária de saída inferior e abra a válvula de saída inferior.
9. Ligue a bomba. Quando o fluxo iniciar, continue a monitorar o medidor e a linha de retorno de vapor do vagão-
tanque para confirmar o fluxo e evitar a implosão do vagão.
10. Para evitar o congelamento do ácido acrílico na mangueira de descarregamento, o fluxo não deverá ser
interrompido.
11. Quando o vagão-tanque estiver vazio, desligue a bomba e feche todas as válvulas.
12. Despressurize a linha de descarregamento, drene e desconecte a mangueira e os encaixes.
13. Bloqueie a válvula do sistema de vapor e a de ventilação do vagão-tanque. Despressurize e desconecte a mangueira.
14. Reinstale os flanges e plugues que foram removidos. Feche e prenda todas as mangueiras. Siga as diretrizes do
DOT relativas à segurança de vagão-tanque antes do transporte.
15. De acordo com as regulamentações do DOT no momento desta publicação, as placas NÃO devem ser retiradas.
16. Desfaça o aterramento e remova os calços das rodas. Remova o aviso "vagão-tanque conectado", remova os des-
carriladores e desbloqueie os desvios.
17. Verifique se o vagão-tanque está vazio. Se não for possível esvaziar o vagão-tanque, notifique a transportadora
antes de devolvê-lo.
9.5.3.2 Descarregando vagões com pressão
Um método alternativo para o descarregamento é pressurizar o ácido acrílico usando um gás que contenha 5 a 21%
de oxigênio em volume. O inibidor MEHQ requer oxigênio para prevenir a polimerização. A pressão do gás que está
sendo descarregado deve ser regulada abaixo de 80% da regulagem da válvula de segurança. Esse procedimento
funcionará para pressurizar diretamente um tanque de armazenamento ou uma bomba. Se o vagão-tanque for usado
para recolher os vapores, a transportadora deverá ser notificadaque o vagão contém vapores do produto sob pressão.
Consulte o folheto do ICSHAM "Transportation of Acrylic Acid by Rail Car" (Transporte de Ácido Acrílico por
Vagão) para obter informações adicionais.
1. Certifique-se de que o freio de mão esteja acionado, as rodas estejam calçadas e o aviso "vagão-tanque conectado"
esteja devidamente colocado no trilho. Os descarriladores devem estar nos lugares ou os desvios fechados.
2. Conecte o cabo de aterramento ao vagão-tanque.
3. Certifique-se de que o recipiente de destino tenha capacidade para armazenar todo o conteúdo do vagão-tanque.
4. No alto do vagão, remova o pino de vedação da tampa do equipamento de descarga e abra a tampa. Se houver
indicação de temperatura, verifique se a temperatura do vagão é inferior a 32oC (90oF) antes de descarregar.
5. Examine todas as válvulas para ter certeza de que estejam fechadas antes de remover tampas, plugues ou flanges.
6. Conecte a mangueira de pressurização à válvula de ventilação do vagão-tanque e abra a válvula de ventilação.
7. Conecte a linha de descarregamento à válvula de descarga ou, se estiver descarregando pela parte inferior,
conecte à saída inferior.
8. Feche todas as válvulas de escapamento da linha de descarregamento e abra a(s) válvula(s) do vagão-tanque
conectada(s) à linha de descarregamento.
30
9. Abra a válvula da mangueira de pressurização o suficiente para manter uma pressão positiva dentro do
vagão-tanque.
Controle a pressão do gás que está sendo descarregado para que não exceda 80% da pressão da válvula de
segurança sinalizada na lateral do vagão-tanque.
10. Abra a válvula da linha de descarregamento.
11. Para evitar o congelamento do ácido acrílico na linha de descarregamento, o fluxo não deverá ser interrompido.
12. Quando o vagão-tanque estiver vazio, bloqueie a válvula da mangueira de pressurização, a válvula de descar-
regamento do vagão e a válvula da linha de descarregamento.
13. Despressurize a linha de descarregamento, desconecte e remova do vagão-tanque os encaixes e a linha de descarre-
gamento.
14. Ventile o vagão-tanque até a pressão mínima antes de retorná-lo à transportadora. Se não for possível despres-
surizar o vagão, coloque um aviso "vagão-tanque pressurizado".
15. Bloqueie a válvula de ventilação do vagão-tanque. Despressurize e desconecte do vagão a mangueira de pres-
surização.
16. Reinstale os flanges e plugues que foram removidos. Feche e prenda todas as mangueiras. Siga as diretrizes do
DOT relativas à segurança de vagão-tanque antes do transporte.
17. De acordo com as regulamentações do DOT no momento desta publicação, as placas NÃO devem ser retiradas.
18. Desfaça o aterramento e remova os calços das rodas. Remova o aviso "vagão-tanque conectado", remova os des-
carriladores e desbloqueie os desvios.
19. Verifique se o vagão-tanque está vazio. Se não for possível esvaziar o vagão-tanque, notifique a transportadora
antes de devolvê-lo.
9.6 TAMBORES E RECIPIENTES DE MÉDIO VOLUME (IBCs)
O uso de tambores ou recipientes de médio volume (IBCs) para o transporte em massa de ácido acrílico é autoriza-
do pelo DOT. Os padrões de acondicionamento de pequenos volumes do DOT 49 CFR178.500 exigem testes de reci-
pientes de transporte de ácido acrílico em pequenos volumes para a Classe de Perigo 8, Grupo de Transporte II.
O fornecedor do recipiente poderá executar os testes e garantir o cumprimento das exigências do DOT.
Os recipientes que poderão ser aprovados nos testes de cumprimento dos requisitos do DOT são:
• 55 galões
- Tambor de polietileno de alta densidade e auto-sustentável UN 1H1.
- Tambor de aço com reforço de polietileno UN 6HA1.
Os recipientes autorizados para armazenamento a granel estão descritos nas regulamentações do DOT 49 CFR173.243.
Consulte essa seção para obter informações completas e atualizadas, incluindo os requisitos especiais, sobre o acondiciona-
mento em massa.
Os recipientes aprovados pelo DOT são:
• Recipientes de médio volume (IBC)
- DOT 31A, 31B ou 31N
Consulte as Regulamentações de Materiais Perigosos do DOT contidas no padrão 49 CFR100-180 e/ou as regu-
lamentações locais para obter todos os requisitos específicos e atualizados de acondicionamento e sinalização/rotu-
lagem dos recipientes.
Os recipientes de ácido acrílico devem ser rotulados adequadamente. Antes de transportar, armazenar ou manusear
esse produto, as informações atuais de rotulagem e a MSDS (disponível com o seu fornecedor) do produto devem ser
obtidas, lidas e compreendidas. O texto apropriado deve ser usado no rótulo, além do texto específico exigido por lei.
Coloque o rótulo de identificação em cada embalagem. Imprima o nome genérico na embalagem. O nome DOT
para transporte é "Ácido Acrílico Inibido". Utilize o rótulo DOT "Corrosivo" no recipiente. Utilize o rótulo DOT de
risco secundário "Líquido Inflamável" no recipiente.
O descongelamento seguro e a prevenção de contaminação podem ser difíceis com IBCs. Se manuseados de modo
errado, os IBCs de ácido acrílico são muito mais perigosos do que os tambores por serem maiores. Por esse motivo, deve
haver mais cuidado no manuseio e transporte de IBC contendo ácido acrílico.
9.6.1 Informações para a transportadora
Evite fontes de calor, faíscas ou chama. O ácido acrílico deve ser transportado entre 15oC e 25oC (59oF e 77oF). O
transporte em condições ambientais será aceitável se o recebedor praticar procedimentos adequados para descongela-
mento (veja 9.6.3, Descongelamento, abaixo) e achar a qualidade aceitável. O ácido acrílico congela à temperatura de
13oC (55oF). Não carregue ou transporte tambores abaulados ou deformados. Tambores abaulados podem indicar
polimerização. EM CASO DE SUSPEITA DE POLIMERIZAÇÃO, AVISE IMEDIATAMENTO O CHEMTREC PELO
TELEFONE 1-800-424-9300. O CHEMTREC entrará em contato com o fornecedor. Para obter mais detalhes, veja a
Seção 6, Perigos de instabilidade e reatividade, e a Seção 11, Resposta a emergências.
31
9.6.2 Armazenamento de tambores e recipientes de volume médio (IBCs)
O monômero de ácido acrílico é usualmente inibido com 200 ppm de MEHQ para evitar a polimerização. EVITE O
CONGELAMENTO, pois o inibidor se concentra preferencialmente no líquido remanescente.
Os três aspectos mais importantes no transporte e manuseio de ácido acrílico são: EVITAR EXPOSIÇÃO A TEMPERA-
TURAS ALTAS, EVITAR CONTAMINAÇÃO e USAR UM GÁS DE PROTEÇÃO CONTENDO OXIGÊNIO.
• O ácido acrílico deve ser mantido entre 15oC e 25oC (59oF e 77oF). Não armazene sob a luz direta do sol.
• A contaminação pode causar uma polimerização descontrolada que pode resultar em ruptura violenta do recipi-
ente, incêndio e danos sérios nas adjacências e grave impacto ambiental.
• A presença de oxigênio é necessária para que o inibidor (MEHQ) funcione efetivamente. A falta de oxigênio pode
causar uma polimerização descontrolada.
Reutilize os tambores ou os IBCs apenas se tiverem sido cuidadosamente limpos ou se forem utilizados em serviço
dedicado.
Tambores ou IBCs de aço com forro devem ser inspecionados periodicamente. A migração ou penetração de vapor
de ácido acrílico através do forro pode causar corrosão do revestimento de aço, podendo ocorrer vazamento.
Veja a Seção 6, Perigos de instabilidade e reatividade, para obter informações adicionais.
9.6.3 Descongelamento
NUNCA UTILIZE AQUECIMENTO POR VAPOR OU ELÉTRICO EM CONTATO DIRETO COM OS TAMBO-
RES OU IBCs DE ÁCIDO ACRÍLICO PORQUE ISSO PODE CAUSAR POLIMERIZAÇÃO DESCONTROLADA.
NUNCA RETIRE MATERIAL DE UM TAMBOR OU IBC DE ÁCIDO ACRÍLICO PARCIALMENTE DESCON-
GELADO. ESSE MATERIAL PODE ESTAR PARCIALMENTE INIBIDO OU PODE CONTER A MAIOR PARTE
DO INIBIDOR NECESSÁRIO PARA O CONTEÚDO INTEIRO DO TAMBOR OU IBC.
Preferencialmente, os tambores e os IBCs devem ser descongelados em um ambiente aquecido a uma temperatura
entre 20oC e 33oC (68oF e 91oF). Isso permitirá que o ácido acrílico descongele gradualmente no decorrer de 48 horas.
Cada recipiente deve ser agitado periodicamente para redistribuir o inibidor e o oxigênio dissolvido durante o des-congelamento (i.e., rolador de tambor, agitador de carga, agitador com paleta).
Quando o material tiver descongelado, a temperatura dos tambores ou IBCs deve ser mantida entre 15oC e 25oC
(59oF e 77oF).
O descongelamento do ácido acrílico poderá ser extremamente perigoso se os procedimentos adequados não fo-
rem seguidos. Quando ocorre congelamento em tambores ou IBCs, os primeiros cristais, escassos no inibidor, serão
formados na parede externa do recipiente. O ácido acrílico pode ser descongelado com a aplicação cuidadosa de calor
limitado (≤ 45°C) na parte externa do tambor ou IBC (a polimerização do monômero com baixa inibição ao longo das
paredes é facilmente iniciada).
9.6.4 Procedimentos de manuseio
O ácido acrílico é um líquido corrosivo e deverá ser manuseado como tal. O conteúdo dos tambores ou IBCs de-
verá ser expressamente identificado antes de transferido. Os procedimentos descritos a seguir são sugeridos para
reduzir os riscos durante o manuseio do ácido acrílico.
9.6.4.1 Recebimento de tambores e recipientes de volume médio
O ácido acrílico é transportado em tambores ou IBCs de aço com forro de polietileno ou tambores e IBCs de po-
lietileno de alta densidade auto-sustentáveis. Quando uma carga de vagão ou de caminhão constituída de tambores
ou IBCs é recebida, antes de entrar, deixe as portas do vagão ou do caminhão abertas para ventilar. Um odor forte e
constante pode indicar um recipiente com vazamento.
Se não houver barulho de líquido se mexendo quando os tambores ou IBCs forem agitados, o material poderá
estar congelado. Veja a Seção 9.6.3 para consultar os procedimentos de descongelamento seguro.
32
9.6.4.2 Esvaziamento de tambores e recipientes de volume médio
As etapas a seguir descrevem os procedimentos para o esvaziamento seguro de tambores e IBCs. Consulte o folheto
do ICSHAM "Transportation of Acrylic Acid in Drums" (Transporte de Ácido Acrílico em Tambores) para obter mais
informações.
1. Os tambores e IBCs devem estar aterrados durante as operações de transferência, e um tubo de imersão não estático
ou uma mangueira flexível de aço inoxidável devem ser usados para drenar o ácido acrílico.
2. Os tambores, os IBCs e os encaixes nunca devem ser batidos por ferramentas ou objetos duros que possam
fazer faísca.
3. Antes de remover as cavilhas dos tambores ou IBCs de ácido acrílico, localize o chuveiro de emergência e o lava-
olhos mais próximos e vista o equipamento de proteção individual.
4. O método seguro mais aconselhável para esvaziar tambores e IBCs é por bombeamento. Caso os tambores ou
IBCs sejam esvaziados por gravidade, as válvulas devem possuir fechamento próprio. Não utilize pressão para
retirar o conteúdo de tambores e IBCs.
5. Forneça quebra de vácuo adequada para evitar colapso dos tambores ou IBCs durante o esvaziamento.
1010101010 CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS PARA ÁCIDO ACRÍLICOCONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS PARA ÁCIDO ACRÍLICOCONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS PARA ÁCIDO ACRÍLICOCONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS PARA ÁCIDO ACRÍLICOCONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS PARA ÁCIDO ACRÍLICO
10.1 DESTINO AMBIENTAL
Devido a sua reatividade, o ácido acrílico geralmente não é persistente no meio ambiente. Ele se dispersa através
da combinação de mecanismos, entre os quais biodegradação, oxidação e volatilização.
10.1.1 Biodegradação
Em estudos sobre demanda bioquímica de oxigênio (BOD), o ácido acrílico apresentou um índice de degradação
de 81% em 22 dias quando diluído em água com partículas de dejetos. O ácido acrílico também responde a tratamen-
to anaeróbio, com a degradação em culturas aclimatadas atingindo cerca de 75% do metano teoricamente calculado.
O ácido acrílico é moderadamente tóxico à vida aquática, mas não é persistente em ambientes aquáticos devido à
rápida oxidação. A liberação de grandes quantidades de ácido acrílico pode causar a redução do teor de oxigênio
dissolvido.
10.1.2 Volatilização / absorção no solo
O ácido acrílico é basicamente não volátil, embora alguma vaporização proveniente da superfície e de solos secos
possa ocorrer. O ácido acrílico liberado na atmosfera reage com o ozônio e produz, através de um processo fotoquí-
mico, radicais OH (hidroxilo), resultando em uma meia-vida de seis a quatorze horas.
Como o ácido acrílico é miscível em água, não é esperado que ele seja absorvido significativamente no solo ou
sedimento.
10.2 DESCARTE
Devido a sua reatividade, o ácido acrílico geralmente não é persistente no meio ambiente. Ele se dispersa através
da combinação de mecanismos, entre os quais biodegradação, oxidação e volatilização.
33
10.2.1 Informações gerais
Diversas regulamentações federais, estaduais e municipais regem a liberação de qualquer material no solo, ar ou
águas de superfície. Qualquer liberação ou descarte de ácido acrílico deve ser avaliada no que diz respeito à legisla-
ção vigente para determinar as ações de resposta apropriadas e exigências de relatórios.
Uma regulamentação chamada Lei de Conservação e Recuperação de Recursos (RCRA) deve ser seguida se o volume
de ácido acrílico ou material contaminado com ácido acrílico for depositado em aterro ou for descartado. Com base
nos critérios da RCRA, o ácido acrílico ou material contaminado com ácido acrílico será provavelmente considerado
"resíduo tóxico" em caso de depósito em aterro e será necessário obedecer a certas restrições de depósito, manuseio
e armazenamento, conforme descrito na RCRA. O cumprimento rigoroso dessas restrições, assim como a descrição
e rotulação adequadas do material é de responsabilidade do gerador e manuseador dos resíduos.
Muitas indústrias estão sujeitas às exigências do Inventário de Descarte de Produtos Tóxicos (Toxic Release
Inventory) nos termos das regulamentações da lista SARA 313 (Direitos de Conhecimento da Comunidade e Planeja-
mento de Emergência - Emergency Planning and Community Right-To-Know) da Agência de Proteção Ambiental
(EPA) dos EUA. O ácido acrílico é um dos produtos químicos cujo descarte no meio ambiente, em todas as suas for-
mas, deve ser reportado anualmente.
O ácido acrílico também está sujeito à exigência de classificação de risco e de inventário de substância perigosa dos
programas SARA 311 e 312 da EPA. O ácido acrílico se enquadra nas seguintes categorias características para esses
programas: combustível, reativo, dano agudo à saúde e dano crônico à saúde.
10.2.2 Descarte em águas navegáveis
Os descartes em rios e outras águas navegáveis são controlados por regulamentações federais e estaduais, incluin-
do o Sistema Nacional de Eliminação do Descarte de Poluentes (NPDES). Tanto o descarte pontual (tubulação e local
de tratamento) quanto o descarte não-pontual (águas em regime turbulento) podem exigir autorização e deverão
atender a limitações específicas da localidade no que diz respeito a efluentes. O não-atendimento a essas limitações
ou o descarte sem uma autorização de descarte em efluente está sujeito a severas penalidades civis e criminais.
10.2.3 Descarte em esgotos municipais
O descarte em esgotos públicos e em usinas de tratamento são regulamentados por leis federais, estaduais e muni-
cipais (incluindo limitações que dizem respeito a efluentes e quaisquer exigências para o pré-tratamento), além de
condições de permissão específicas para as usinas de tratamento recebedoras. Nenhum ácido acrílico deve ser descar-
tado em esgotos municipais sem consentimento prévio do operador da usina de tratamento.
10.2.4 Emissões no ar
O descarte de produtos químicos na atmosfera está, geralmente, sujeito a restrições impostas por padrões federais,
estaduais e municipais. Os descartes desses tipos de produtos químicos regulamentados de origem industrial são con-
trolados pelo governo federal para fontes novas e modificadas através de diversas leis e regulamentações. As regula-
mentações federais também controlam poluentes a ponto de atingir ou manter os padrões nacionais de qualidade do
ar. Os padrões federais ou municipais também podem ser aplicados a quaisquer emissões no ar de substâncias corro-
sivas, irritantes,inflamáveis, odorosas ou outras substâncias incômodas, independentemente da origem. Geralmente,
nenhuma emissão de ácido acrílico no ar será permitida sem uma autorização da agência federal ou estadual. O não
cumprimento dessas normas está sujeito a severas penalidades civis e criminais.
Os dispositivos de controle da poluição do ar usados para remover poluentes de descargas de gases também
devem atender aos padrões federal, estadual e municipal, incluindo regulamentações sobre o depósito de resíduos
em aterro provenientes de dispositivos de controle (como água de lavagem ou cinzas de incinerador).
10.2.5 Depósito em aterro
O tratamento e o depósito em aterro de ácido acrílico e misturas que contêm ácido acrílico estão sujeitos à regulamen-
tação federal e à delegação estadual dessa regulamentação. O ácido acrílico ou misturas de ácido acrílico não podem ser
depositados em aterro sem autorização e sem tratamento prévio que siga padrões específicos (veja a Seção 10.4).
34
10.3 CONTROLE DE DERRAMAMENTO E VAZAMENTO
10.3.1 Informações gerais
Deve-se enfatizar a prevenção de liberações por meio de um projeto cuidadoso do equipamento e de procedimen-
tos operacionais seguros. Se o ácido acrílico escapar do confinamento através de vazamento ou derramamento, deve-
se tomar o cuidado de empregar os procedimentos adequados para descontaminação do equipamento de proteção
individual (veja a Seção 5.5) e outras considerações de segurança.
É importante lembrar que os derramamentos de ácido acrílico e os materiais contaminados por ele devem ser tra-
tados como resíduos perigosos RCRA.
Qualquer liberação de ácido acrílico maior do que a "quantidade relatável" designada por EPA em CERCLA
ou SARA deve ser relatada imediatamente após a descoberta ao Centro de Resposta Nacional (National Response
Center) e à Agência de Resposta a Emergência de Estado (State Emergency Response Agency) (veja na MSDS a
quantidade relatável e os números de telefone pertinentes).
10.3.2 Derramamentos pequenos (até 4 litros)
Use equipamento adequado de proteção individual (veja a Seção 5.5). Podem ser usados kits para limpeza de der-
ramamentos, disponíveis comercialmente. Se houver tratamento biológico de esgoto, ou se o sistema de tratamento de
esgoto for capaz de tratar o material, o derramamento poderá ser diluído em água para, então, entrar no sistema de
tratamento. Caso contrário, use um absorvente não-combustível para recolher o derramamento. Descarte o absorvente
contaminado, qualquer porção de solo contaminado e todos os suprimentos ou equipamentos de proteção individual
que não possam ser descontaminados como resíduo perigoso RCRA.
10.3.3 Derramamentos grandes (mais de 4 litros)
Use equipamento adequado de proteção individual (veja a Seção 5.5). Se possível, contenha o derramamento dentro
de uma área confinada e retorne o material para recipientes adequados. Resíduos de monômeros de ácido acrílico po-
dem polimerizar, criando perigos adicionais (veja a Seção 6). Muito cuidado deve ser tomado para evitar misturar o
ácido acrílico com materiais incompatíveis, como é observado na Seção 6.1 e no anexo sobre Materiais incompatíveis
(veja a Seção 13.1). Evite o escoamento em fossos, galerias pluviais e outras galerias de águas superficiais. Dependendo
das regulamentações aplicáveis e da capacidade da usina de tratamento recebedora, o derramamento pode ser neutrali-
zado com produtos químicos medianamente alcalinos, lavados com água e lançados no sistema de tratamento. Converse
com o operador da usina de tratamento antes de fazer isso.
No caso de derramamento acidental de ácido acrílico em águas superficiais ou no sistema de água municipal, con-
tate imediatamente as secretarias local e estadual de controle de poluição.
10.4 DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS
O ácido acrílico é altamente corrosivo e deve ser manuseado com equipamento adequado de segurança e proteção
individual.
O ácido acrílico pode ser diluído em água e tratado repetidamente em um sistema de tratamento biológico aeróbio.
No entanto, ele poderá ser tóxico às bactérias de tratamento caso seja introduzido sem aclimação. Se o sistema de tra-
tamento tiver de ser alimentado por uma grande quantidade de ácido acrílico, deve-se tomar atenção especial à intro-
dução do fluxo de ácido acrílico em baixas taxas, com aumentos gradativos, para aclimar o sistema.
O ácido acrílico queima-se rapidamente em incineradores comerciais e sistemas de oxidantes térmicos.
O ácido acrílico polimerizado também pode ser incinerado por firmas capazes de manusear resíduos sólidos.
Ácido acrílico residual ou materiais contaminados com ácido acrílico não devem ser despejados em aterros sanitári-
os. As regulamentações federais e estaduais proíbem o despejo desses materiais em aterros sanitários sem um tratamen-
to prévio. A regulamentação local e as permissões para local de despejo também devem ser consultadas. Resíduos de
monômeros de ácido acrílico podem polimerizar, criando perigos adicionais (veja a Seção 6). Muito cuidado deve ser
tomado para evitar misturar o ácido acrílico com materiais incompatíveis, como é observado na Seção 6.1 e no anexo
sobre Materiais incompatíveis (veja a Seção 13.1).
35
1111111111 RESPOSTA A EMERGÊNCIASRESPOSTA A EMERGÊNCIASRESPOSTA A EMERGÊNCIASRESPOSTA A EMERGÊNCIASRESPOSTA A EMERGÊNCIAS
Os sinais de uma emergência envolvendo ácido acrílico envolvem, com freqüência, temperaturas elevadas (devido
a aquecimento externo ou a uma exotermia proveniente da polimerização), ventilação do recipiente ou comprometi-
mento do recipiente. A ação inicial apropriada, se ocorrer uma emergência durante o transporte ou em um tanque ou
tambores de um usuário, será entrar em contato com o CHEMTREC através do telefone 800-424-9300. O CHEMTREC
notificará o fornecedor e facilitará o estabelecimento da comunicação entre o pessoal que está no local da emergência
e a equipe de resposta a emergências do fornecedor.
Os usuários de ácido acrílico devem elaborar planos de emergência por escrito para os casos de derramamento,
incêndio, exotermia e polimerização incipiente. Esses planos devem ter como foco a identificação clara dos recursos
que classificam um evento como uma emergência, o que deve ser feito para isolar o local e as ações imediatas que
devem ser tomadas para atenuar o perigo. Um recurso muito importante do plano deve ser a rápida notificação ao
CHEMTREC da ocorrência para que o fornecedor possa indicar rapidamente os especialistas que possam ajudar a
administrar o incidente.
11.1 DETECÇÃO E RESPOSTA A POLIMERIZAÇÃO INCIPIENTE EM UM TANQUE DE ARMAZENAMENTO
Se um sistema for instalado e operado utilizando todas as medidas preventivas recomendadas nesta brochura e exi-
gidas pelas práticas prudentes de engenharia, as chances de ocorrer uma polimerização acidental serão minimizadas.
Entretanto, no caso de eventos imprevistos que podem levar a uma polimerização incipiente em um tanque de armaze-
na-mento, é necessário detectar rapidamente esse evento para evitar, interromper ou atenuar a polimerização. Uma
opção para fornecer proteção adicional a esses eventos imprevistos é usar um sistema de restabilização (interrupção).
Esta subseção trata do projeto e operação de um sistema de restabilização opcional como esse.
11.1.1 Cenários iniciais possíveis
Os únicos cenários definíveis de forma quantitativa e estudados cineticamente para polimerizações de ácido acrí-
lico fora de controle envolvem o aquecimento externo do ácido acrílico30. Duas outras causas possíveis de eventos fora
do controle com o ácido acrílico são a remoção do oxigênio dissolvido do monômetro e a contaminação química. Se o
monômero for depurado com gás inerte (por exemplo, nitrogênio ou gás combustível) e o oxigênio dissolvido for
removido, o inibidor éter monometílico de hidroquinona (MEHQ) se tornará ineficaz e a polimerização fatalmente
ocorrerá. A duração do período de indução até a polimerização e a taxa máxima de polimerização são imprevisíveis
porque dependem do histórico de armazenamento anteriordo ácido acrílico. Se houver conhecimento da ocorrência
de uma depuração com gás inerte, o ácido acrílico deverá ser aspergido com um gás contendo 5 a 21% de oxigênio em
volume, assim que possível. É preferível o uso de ar.
É muito difícil predefinir o escopo de um cenário de contaminação, pois a identificação e a concentração do conta-
minante são imprevisíveis. Entretanto, é recomendado que o sistema de restabilização (interrupção) seja imediata-
mente ativado caso ocorra a contaminação com um iniciador potencial do processo de polimerização. Se essa contami-
nação ocorrer sem o conhecimento da equipe responsável, o sistema de restabilização (interrupção) deverá obrigatori-
amente ser ativado no caso de uma exotermia proveniente de polimerização.
11.1.2 Detecção de polimerização
A forma mais confiável de detectar a proximidade de uma polimerização fora de controle é o monitoramento re-
dundante da temperatura do conteúdo dos tanques. Esse acompanhamento é melhor realizado através da compara-
ção da temperatura real com a faixa de temperatura de armazenamento do tanque, 15 a 25oC (59 a 77oF). A poli-
merização do ácido acrílico é uma reação altamente exotérmica (-77,5 kJ/g mole /-18,5 kcal/g mole). Devido a
essa liberação de energia, a polimerização em um tanque de armazenamento resulta no aquecimento do líquido.
36
Um sistema de monitoramento de temperatura deve ser capaz de determinar não somente a temperatura absoluta do
líquido, mas também a taxa de elevação dessa temperatura, seja devido a um aquecimento externo, seja devido a uma
exotermia proveniente da polimerização. O uso de alarmes indicadores de temperatura elevada para avisar a existên-
cia de superaquecimento do tanque é necessário para o armazenamento de ácido acrílico. A nebulosidade ou o aspec-
to turvo podem ser um outro indicador da ocorrência de polimerização.
11.1.3 Restabilização (interrupção)
A restabilização bem-sucedida do ácido acrílico exige uma resposta rápida à detecção de um aumento significativo
da temperatura. A ausência de uma resposta rápida pode resultar no início da polimerização, levando a um aumento
acelerado de temperatura e pressão. O relacionamento quantitativo entre a taxa de elevação da temperatura, a tempe-
ratura momentânea e o tempo restante até que a reação fique fora de controle (para a iniciação térmica) foi correlacio-
nado em estudos cinéticos30. Esses resultados levaram aos critérios de ativação do sistema de restabilização fornecidos
na Seção 11.1.3.3. Devido ao grande número de contaminantes possíveis e concentrações desses contaminantes, esses
critérios PODERÃO NÃO SER aplicáveis se a causa da polimerização for uma contaminação.
11.1.3.1 Inibidor de restabilização (interrupção)
A evidência experimental recomenda a fenotiazina (PTZ) como o agente de interrupção preferido. Quaisquer outros
materiais (incluindo o MEHQ) usados nesse serviço podem ser ineficazes ou mesmo prejudiciais. A fenotiazina é um
sólido e, para facilitar a mistura e adição, ela deve ser adicionada como uma solução. Embora a adição de PTZ funcione
na maioria dos casos, não existe a garantia de que esse procedimento seja sempre eficaz. As exceções óbvias são a conta-
minação do ácido acrílico por grandes quantidades de um iniciador de polimerização ou uma demora na ativação do
sistema de interrupção.
A adição de uma grande quantidade de água ao ácido acrílico que esteja sofrendo polimerização atenuará a reação
através da remoção do calor. Entretanto, a liberação de um volume grande de vapor de água e de vapor de ácido
acrílico e a possibilidade de transbordamento do tanque desaconselham essa opção32.
11.1.3.2 Solvente inibidor de restabilização (interrupção)
Os seguintes critérios são recomendados para a seleção de um solvente para o inibidor de interrupção PTZ:
• O solvente deve ser adequado para PTZ (preferencialmente, com uma solubilidade de PTZ de pelo menos 6% em
peso na temperatura ambiente mais baixa prevista).
• Ele não deve ser viscoso.
• Ele não deve promover a polimerização e deve ser inerte ao sistema.
• Ele não deve ser altamente tóxico.
• Ele não deve exacerbar nenhum possível problema de emissão efêmera que resulte da emergência.
• (Opcional) Se a interrupção for bem-sucedida, o ácido acrílico que contém o solvente deverá ser capaz de ser
repurificado.
Exemplos de solventes usados para PTZ de interrupção são o acetato de etilo, o acetato isopropílico, o N-metilpir-
rolidona (NMP) e o tripropileno glicol. Contate o seu fornecedor para obter recomendações sobre solventes.
Ninguém gostaria de adicionar um novo produto químico em um sistema potencialmente fora de controle; assim,
o ácido acrílico talvez pudesse ser considerado um solvente para o inibidor PTZ. Infelizmente, a solubilidade de PTZ
em ácido acrílico é de somente cerca de 2% em peso a temperatura ambiente. A solução de interrupção com PTZ deve
ser a mais concentrada possível a fim de minimizar seu volume e poder ser bombeada no sistema o mais rapidamente
possível. A concentração final de PTZ no ácido acrílico a ser interrompido deve estar entre 200 e 1.000 ppm. Entretan-
to, em caso de contaminação, a restabilização pode não ser possível usando qualquer concentração de PTZ, dependen-
do da natureza e concentração do contaminante.
11.1.3.3 Critérios de ativação para sistemas de restabilização (interrupção)
Recomenda-se que o sistema de restabilização (interrupção) seja imediatamente ativado se qualquer um dos
critérios a seguir for satisfeito:
• Um aumento de temperatura superior a 10oC (18oF) foi detectado em um intervalo de uma hora ou menos sem
causa externa aparente.
• A temperatura do líquido atingiu 45oC (113oF).
• Existe um incêndio próximo ao tanque de ácido acrílico.
• Um iniciador de polimerização conhecido foi, acidentalmente, adicionado ao ácido acrílico.
37
Esses critérios foram escolhidos para garantir o tempo adequado para o agente restabilizante ser alimentado e es-
palhado no conteúdo do tanque. Temperaturas menores ou aumentos de temperatura superiores ao informado ante-
riormente podem indicar uma polimerização em andamento. Qualquer temperatura ou aumento de temperatura que
exceda o possível aumento de temperatura proveniente de fontes de calor externas (ambiente, sol, bombeamento, sis-
temas de controle de temperatura, recebimento de produto aquecido etc.) pode indicar uma polimerização em anda-
mento. A menor temperatura real ou aumento de temperatura deve ser usado como um aviso para investigação. A
ativação manual do sistema de interrupção é preferível em locais com turnos contínuos de funcionários; caso contrá-
rio, a ativação automática do sistema de interrupção deve ser usada. Em qualquer um dos casos, o sistema de inter-
rupção deverá ser ativado se os critérios especificados anteriormente forem atendidos.
EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA DEIXE ALGUÉM SE APROXIMAR DE UM TANQUE CUJO CONTEÚDO
TENHA ATINGIDO 50°C (122°F).
11.1.3.4 Mistura de inibidor de restabilização (interrupção)
É possível trazer rapidamente a concentração do inibidor de interrupção para níveis eficazes através da circulação
do conteúdo do tanque com auxílio de uma bomba33 e/ou da injeção de gás. Se uma bomba for usada para misturar a
solução de interrupção, o equipamento de interrupção deve ser projetado para acomodar procedimentos de emergên-
cia. O uso de edutores na(s) entrada(s) do tanque ou de um sistema de elevação de fluidos por injeção de gás (gas lift)
pode reduzir o tempo necessário para misturar a solução de interrupção com o conteúdo do tanque.
Um fator importante no projeto e instalação do sistema do inibidor de interrupção é o layout específico da área de
tancagem. O número de tanques de ácido acrílico, a localização de diques e os tipos de produtos químicos armazena-
dos nessas áreas protegidas por diques devem ser considerados na etapa de planejamento de um sistema de interrup-
ção para distribuição e armazenamento. O sistema de interrupção deve ser capaz de distribuir o inibidor adequado a
todos os tanques de ácido acrílicoque possam estar envolvidos em determinado acidente. Para a proteção de vários
tanques, as opções incluem um único tanque de inibidor com medição controlada, tanques de inibidor dedicados
distintos e tanques de inibidor móveis. O seu fornecedor pode oferecer detalhes adicionais.
Uma outra consideração é a localização do(s) tanque(s) de inibidor e como o conteúdo deles será distribuído aos
tanques de armazenamento. Se os tanques estiverem no chão e a alguma distância dos tanques de armazenamento de
ácido acrílico, pode ser necessário usar bombas auxiliares para transferir a solução de PTZ do tanque de inibidor para
o tanque de armazenamento. Uma outra alternativa é colocar o(s) tanque(s) de inibidor em posição elevada próxima
aos tanques de armazenamento e pressurizar a solução inibidora para a tubulação de recirculação do tanque de arma-
zenamento ou deixá-la entrar por diferença de gravidade. Essas opções são melhor examinadas pela equipe local da
fábrica que estará mais familiarizada com o layout da área de tancagem.
11.1.3.5 Exemplos de sistemas de restabilização (interrupção)
O sistema do inibidor de interrupção é um sistema de resposta a emergência para atenuar a polimerização fora de
controle em tanques de armazenamento de ácido acrílico. Ele é um aprimoramento de segurança opcional. Os siste-
mas de inibidores de interrupção podem variar em complexidade e custo. O projeto de um sistema como esse deve
ser baseado em uma análise cuidadosa de riscos por parte do usuário. O seu fornecedor de ácido acrílico pode ofere-
cer informações adicionais. As Figuras 11-1 e 11-2 representam dois exemplos de sistemas de interrupção. A chave
para os símbolos mostrados nas Figuras 11-1 e 11-2 está na Tabela 7-2.
Na Figura 11-1, a solução inibidora é de 6% em peso de fenotiazina (PTZ) dissolvida no solvente acetato de etilo. O
tanque de interrupção (V-2) protege o tanque de armazenamento de ácido acrílico (V-1). A ligação entre o sistema do
inibidor de interrupção e o sistema do tanque de ácido acrílico está na saída do resfriador do tanque de ácido acrílico
(HE-1). A mistura rápida da solução do inibidor de interrupção com o ácido acrílico no tanque de armazenamento é
alcançada através dos edutores localizados no interior do tanque de ácido acrílico. Os edutores estão localizados na
saída do circuito de circulação da bomba do tanque de ácido acrílico.
A distribuição da solução do inibidor de interrupção para o tanque de ácido acrílico é baseada no conceito de
operação de câmara de sopro. A solução inibidora é pressurizada para o tanque através do nitrogênio, ar ou uma
mistura de nitrogênio/ar. Neste exemplo, o nitrogênio é escolhido como a fonte básica de abastecimento de gás
inerte. A mistura de ar/nitrogênio é usada como uma fonte de reserva caso o sistema de nitrogênio falhe. A aceita-
bilidade do nitrogênio nesse serviço é baseada no fato de que o inibidor PTZ não exige que o ácido acrílico tenha
oxigênio dissolvido para ser eficaz.
38
Após carregar a solução do inibidor de interrupção no tanque do inibidor, esse tanque é pressurizado a uma pressão
de abastecimento adequada. Quando o sistema do inibidor de interrupção não está em serviço, a pressão do tanque do
inibidor pode variar de acordo com a regulagem das válvulas de pressão de abastecimento do gás inerte ou com as alte-
rações na temperatura ambiente. As alterações de pressão no tanque podem resultar em uma perda de acetato de etilo, o
que aumentará a concentração de PTZ. Uma mudança na concentração de PTZ de 6% para 7% causará um aumento do
ponto de cristalização do inibidor PTZ de cerca de -18°C para -9°C (de 0°F para 16°F). Por essa razão, quando o sistema
do inibidor de interrupção não estiver em serviço, tanto a tubulação de abastecimento de gás inerte quanto a do tanque
com a solução inibidora devem ser isoladas para minimizar a perda de solvente.
A concentração de PTZ na solução de interrupção deve ser verificada periodicamente (por cromatografia de gás ou
de líquido de alto desempenho [GC ou HPLC], e NÃO por um método colorimétrico). A parte inferior da tubulação
do tanque do inibidor também deve ser verificada em busca de sedimentos sólidos (produtos da decomposição de
PTZ) que podem entupir os tubos.
Na Figura 11-2, a solução inibidora é 50% de PTZ em peso dissolvido em N-metil pirrolidona35. O tanque do ini-
bidor de interrupção e o cilindro de gás comprimido podem ser uma unidade fixa ou móvel. A ligação é feita para
que a solução inibidora e o gás posterior possam ser injetados na seção inferior do tanque de ácido acrílico. As etapas
gerais para a restabilização de um tanque de ácido acrílico usando o sistema ilustrado na Figura 11-2 são:
• Conecte o tanque do inibidor de interrupção ao sistema de distribuição utilizando um encaixe seco.
• Abra as válvulas manuais e/ou automáticas apropriadas para pressurizar a solução inibidora no tanque de ácido
acrílico usando ar ou nitrogênio (o ar é usado neste exemplo).
• Quando não houver mais solução inibidora dentro do tanque do inibidor de interrupção, o ar circulará através do
bocal submerso a uma taxa de fluxo moderada, misturando o conteúdo através do princípio da elevação de fluidos
por injeção de gás (gas lift). A taxa de fluxo do ar é limitada por um orifício localizado entre o cilindro de ar e o
regulador de pressão.
Contate o seu fornecedor para obter mais informações sobre os sistemas de interrupção.
Figura 11-1: Exemplo I de sistema de interrupção de ácido acrílico
Este exemplo ilustra alguns recursos de segurança abordados nesta brochura. Não são mostrados todos os equipa-
mentos ou instrumentos necessários para a operabilidade. Veja a Tabela 7-2 para consultar a chave dos símbolos.
INCINERADOR
PI
TI
TI
LG
TI
TAH
TAHH
DTAH
ÁCIDO ACRÍLICO
V - 1
SOLUÇÃO DE INIBIDOR
V - 2 LI LAH
LAL
LALL
FY
FIC
FQ
FAL
PROGRAMA
DE
CONTROLE
FIFAL HE - 1 FI FAL
DO CAMINHÃO
39
Figura 11-2: Exemplo II de sistema de interrupção de ácido acrílico
Este exemplo ilustra alguns recursos de segurança abordados nesta brochura. Não são mostrados todos os equipa-
mentos ou instrumentos necessários para a operabilidade. Veja a Tabela 7-2 para consultar a chave dos símbolos.
11.2 DERRAMAMENTOS
O confinamento é a técnica mais importante para o tratamento de derramamentos. Numerosas técnicas têm sido
usadas com sucesso na contenção de derramamentos: para material no solo, represamento, desvios e absorção; para
material que ainda esteja no recipiente onde está ocorrendo o vazamento, ligação, remendo, reparo, aperto dos en-
caixes do recipiente ou confinamento secundário (tambores).
Mais informações sobre derramamentos são fornecidas na Seção 10.3.
11.3 INCÊNDIOS
O ácido acrílico é um líquido combustível com ponto de ignição a 50°C (122°F). Nas condições recomendadas de
armazenamento (15 a 25°C), o ácido acrílico não apresenta risco de incêndio significativo porque a temperatura do
líquido está bem abaixo de seu ponto de ignição. Entretanto, o ácido acrílico é um material reativo que pode polime-
rizar se exposto a altas temperaturas. Por essa razão, é importante que qualquer plano de emergência contenha medi-
das para monitorar de perto a temperatura dos tanques de armazenamento de ácido acrílico em ocorrências de incên-
dio e esteja preparado para fornecer resfriamento aos tanques de armazenamento, se essa for uma medida justificada.
Os chefes da brigada de acidentes, bombeiros e equipe de resposta a emergências devem ser treinados a respeito dos
riscos de polimerização do ácido acrílico para que possam determinar a resposta apropriada em uma emergência.
O incêndio em um tanque de armazenamento de ácido acrílico ou um incêndio nas proximidades de um tanque de
armazenamento de ácido acrílico é uma situação muito perigosa. Se o ácido acrílico atingir temperaturas elevadas, o
líquido pode polimerizar, o que poderá resultar em uma reação violenta, produzindo calor e pressão consideráveis,
bem como ejeção de vapor e polímeros quentes. Por isso, é necessário monitorar de pertoa temperatura do ácido du-
rante uma ocorrência de incêndio. A resposta rápida é essencial para controlar e prevenir o agravamento da situação.
No caso de um incêndio grave com ou próximo ao ácido acrílico, quando a temperatura do líquido atingir 50°C
(122°F), será necessário evacuar todo o pessoal não essencial para uma distância segura devido ao risco de uma poli-
merização fora de controle. A 60°C (140°F) TODO o pessoal deve ser evacuado.
No caso de um incêndio muito próximo de um tanque de armazenamento de ácido acrílico, aplique água em "spray"
ou neblina de água na superfície do tanque para absorver calor e manter a temperatura mais baixa. Como muitos
tanques de ácido acrílico são isolados, é necessário muito cuidado ao direcionar o "spray" de água nos tanques isolados
para não destruir o material isolante.
VENTILAÇÃO
TI
V - 3
TAH
TI
TAH
ÁCIDO ACRÍLICO
HE - 2
AR DA USINA
FE FAL
VÁLVULA DE
RETENÇÃO
SALA DE
CONTROLE
V - 4
V - 5
SALA DE
CONTROLE
ORIFÍCIO
PRESSURIZADOR
SOLUÇÃO
DE INIBIDOR CILINDRO
DE GÁS
40
Se o tanque dispuser de um sistema de resfriamento, verifique se esse sistema está ativado e operando a plena capacida-
de. Mantenha a temperatura do tanque de armazenamento sob vigilância constante. Se a temperatura do ácido aumentar
apesar da aplicação da água de resfriamento, talvez seja necessário adicionar um agente de interrupção. Se a temperatu-
ra do ácido for igual ou superior a 45°C (113°F), um agente de interrupção deve ser adicionado para reduzir os riscos de
polimerização do ácido acrílico e agravamento da situação. Os agentes de interrupção podem ser injetados usando os
sistemas descritos na Seção 11.1.3.6 deste manual. Observe que esses sistemas de interrupção são opcionais e cada insta-
lação deve avaliar os riscos associados ao manuseio e armazenamento de ácido acrílico para determinar a necessidade
de um sistema de interrupção.
No caso de um tanque de ácido acrílico pegar fogo, a primeira medida a tomar é adicionar um agente de interrupção
o mais rápido possível. Essa medida ajudará a impedir a ocorrência de uma polimerização fora de controle, consideran-
do que esta não tenha sido a causa do incêndio. Espuma de combate a incêndio resistente a álcool pode ser usada para
controlar ou apagar o incêndio. Se não houver espuma disponível, a água também pode ser usada para apagar o incên-
dio. Observe que a água e/ou espuma não devem ser adicionadas ao tanque de ácido acrílico em chamas, se a temperatu-
ra do líquido no tanque de armazenamento tiver excedido o ponto de ebulição da água de 100°C (212°F). Isso faria a
água evaporar rapidamente, provocando uma entrada significativa de pressão e a ventilação maciça de uma mistura de
vapor de água com vapor de ácido acrílico.
Consulte a NFPA 11 para obter o projeto adequado de sistemas de espuma para combate a incêndio. Após o in-
cêndio, continue a monitorar a temperatura do tanque de armazenamento por pelo menos 48 horas para verificar se a
temperatura não está subindo e se o tanque está estabilizado.
Agradecemos aos Departamentos Técnicos e de Manufatura de cada empresa membro do ICSHAM pela compila-
ção das informações apresentadas nesta publicação. Agradecemos também aos Produtores de Monômeros Acrílicos
Básicos (BAMM, Basic Acrylic Monomer Manufacturers) e aos Produtores Europeus de Monômeros Acrílicos Básicos
(EBAM, European Basic Acrylic Monomer Manufacturers) pela revisão deste documento.
13.1 MATERIAIS INCOMPATÍVEIS
Quase todas as contaminações podem desestabilizar o monômero e devem ser evitadas. A seguir é apresentada
uma lista parcial dos produtos químicos considerados incompatíveis com o ácido acrílico. Na maioria dos casos,
esses contaminantes causam a polimerização do monômero.
1. peróxido ou peroxi- no nome
2. per no nome, por exemplo, t-butilperacetato
3. perésteres ou peroxiésteres
4. percarbonatos ou peroxicarbonatos
5. hidroperóxido ou hidroperoxi- no nome
6. compostos azo
7. azidas
8. éteres
9. aminas
10. ácidos poliinsaturados conjugados e ésteres
11. aldeídos e algumas cetonas
12. haletos inorgânicos reativos (por exemplo, cloreto de tionilo, cloreto de sulfurilo)
13. cáusticos (por exemplo, NaOH, KOH, Ca(OH)2)
14. ácidos minerais fortes (por exemplo, ácidos nítrico, sulfúrico e clorídrico)
15. agentes oxidantes (por exemplo, ácido crômico, permanganatos, ácido nítrico)
16. verniz
17. gases inertes (< 5% de oxigênio em volume)
1212121212 AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS
1313131313 ANEXOANEXOANEXOANEXOANEXO
41
1414141414 MATERIAL DE REFERÊNCIAMATERIAL DE REFERÊNCIAMATERIAL DE REFERÊNCIAMATERIAL DE REFERÊNCIAMATERIAL DE REFERÊNCIA
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Chemicals Division -
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3000 Continental Drive - North
Mount Olive, New Jersey, 07828-1234
USA
(973)426-2600
CELANESE LIMITED CEL 1/00/250
1601 West LJB Freeway
Dallas, Texas 75234
(214)277-4000
ELF ATOCHEM NORTH AMERICA, INC. ATONA 1/00/300
2000 Market Street
Philadelphia, Pennsylvania 19103
(215)419-7000
ROHM AND HAAS COMPANY R&H 84C16 1/00/500
100 Independence Mall West
Philadelphia, Pennsylvania 19106-2399
(215)592-3000
UNION CARBIDE 1/00/100
39 Old Ridgebury Road
Danbury, Connecticut 06817-0001
(203)794-2000

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