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Introdução ao Planejamento Tributário

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APOSTILA DE CONTEÚDO 
APRESENTAÇÃO 
Msc. Bruno Rodrigues Campos 
 
Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal 
Fluminense - UFF; 
 
Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado do Rio 
de Janeiro (UERJ). 
 
Consultor contábil e tributário 
 
E-mail: bruno.rodriguescampos@gmail.com 
 bruno.campos@ibmr.br 
 
 
mailto:bruno.rodriguescampos@gmail.com
mailto:bruno.rodriguescampos@gmail.com
mailto:bruno.rodriguescampos@gmail.com
mailto:bruno.rodriguescampos@gmail.com
mailto:bruno.rodriguescampos@gmail.com
mailto:bruno.campos@ibmr.br
mailto:bruno.campos@ibmr.br
mailto:bruno.campos@ibmr.br
mailto:bruno.campos@ibmr.br
mailto:bruno.campos@ibmr.br
Introdução ao 
Planejamento Tributário 
Sumário Pág. 
 
1. Conceitos de Contabilidade e Legislação tributária. 
2. PIS Empresas Lucro Presumido e Arbitrado. 
3. PIS Empresas Lucro Real. 
4. COFINS Empresas Lucro Presumido e Arbitrado. 
5. COFINS Empresas Lucro Real. 
6. IPI . 
7. Tributação sobre o Lucro. 
8. IRPJ E CSSL Lucro Presumido. 
9. IRPJ E CSSL Lucro Real. 
 
 
Introdução ao 
Planejamento Tributário 
Sumário Pág. 
 
10. IRPJ E CSSL Lucro Real – Trimestral x Anual. 
11. I.I, IE, IOF, ITR. 
 
 
 
Variedade de Tributos 
ICMS IPI IR IOF ISS C. SOCIAIS OUTROS 
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário 
Dinâmica da legislação 
Trabalhista 
Previdenciária 
Federal Estadual Municipal 
Trabalhista 
Previdenciária 
Federal Estadual 
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário 
Arquivos Magnéticos 
ECF, DCTF, DIMOB, DECRED, DITR, DIRF, DOI, DEMED. 
Declarações Obrigatórias 
DIMOF 
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário 
Somos Prestadores de Serviços 
Usuários 
Produto é Contabilidade 
Contribuintes 
Fisco 
Fornecedores 
Investidores 
Outros Interessados 
Informação 
Qualidade 
Utilidade 
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário 
Exercício da atividade 
 seja de forma 
 Empresarial 
Globalização 
Modernização 
Novas Tecnologias 
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário 
 Instituído pelo Decreto nº. 6.022, de 2007, o projeto faz parte do Programa de Aceleração do 
Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010) e constitui-se em mais um avanço na 
informatização da relação entre o fisco e os contribuintes; 
 Consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, 
transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, 
utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, 
garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital; 
 Representa uma iniciativa integrada das administrações tributárias nas três esferas 
governamentais: federal, estadual e municipal; 
 Mantém parceria com 20 instituições, entre órgãos públicos, conselho de classe, associações e 
entidades civis, na construção conjunta do projeto. 
SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL 
O Sped tem como objetivos, entre outros: 
 
Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das 
informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais. 
Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o 
estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos 
fiscalizadores. 
Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos 
processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com 
o cruzamento de dados e auditoria eletrônica. 
SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL 
SPED 
Receita Federal 
NFe 
Receita Federal, 
Estados e 
Municípios 
ECD 
Receita Federal 
e Juntas 
Comerciais 
EFD 
Receita Federal 
e Estadual 
ECF 
Receita Federal 
eSOCIAL 
Receita Federal, 
Previdenciária e 
CEF 
ESTRUTURA: 
SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL 
SPED 
Receita Federal 
NFe 
Notas Fiscais de 
Serviços e 
Mercadorias 
ECD 
Escrituração 
Contábil 
Societária 
(Digital) 
EFD 
Escrita Fiscal do 
ICMS, IPI e 
Contribuições 
Sociais 
ECF 
Escrituração 
Contábil Fiscal 
eSOCIAL 
Eventos 
trabalhistas e 
folha de 
pagamento 
ESTRUTURA: 
SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL 
SPED 
Receita Federal 
Central de Balanços 
Receita Federal 
CT-e 
Receita Federal e 
Estados 
FCONT 
Receita Federal 
ESTRUTURA: 
SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL 
 O padrão IFRS é adotado por cerca de 110 países; 
 Aproximadamente por 100 milhões de pequenas e médias empresas no mundo; 
 No Brasil 99% das companhias são micros, pequenas e médias empresas; 
 IFRS – International Financial Reporting Standards: são normas internacionais de 
Contabilidade representadas por normas e interpretações adotadas pelo IASB – 
International Accounting Standards Board – Diretoria das Normas de Contabilidade 
Internacional. 
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário 
HISTÓRICO LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA 
 Decreto - Lei 2.627, de 1.940; 
 Lei 6.404, de 1976; 
 Lei 6.385, de 1976; 
 Lei 11.638, de 2007; 
 Lei 11.941, de 2009, artigos 37 e 38; 
 Lei 12.249, de 2010: São Atribuições do CFC: “Regular acerca dos princípios contábeis, do Exame 
de Suficiência, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada; e editar 
Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional”. 
HISTÓRICO LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 Decreto 3.000, de 1999 (RIR); 
 Decreto - Lei 1.598, de 1977; 
 Demais textos legais editados de 1999 a 2013; 
 Lei 11.941, de 2009 (Exceto artigos 37 e 38); 
 Lei 12.973, de 2014; 
 IN RFB 1.515, de 2014. 
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário 
 
ANO 
 
PIB (bilhões) 
CARGA 
(bilhões) 
 
% 
2000 1.101,25 358,41 32,55 
2001 1.198,73 407,66 34,01 
2002 1.346.02 479,36 35,61 
2003 1.556,18 543,34 34,92 
2004 1.766,62 633,81 35,88 
Fonte: SRF 
Carga Tributária – 2000 à 2014 – Em relação ao PIB % 
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário 
ANO PIB (bilhões) CARGA (bilhões) % 
2005 1.937,59 724,11 37,37 
2006 2.369,80 794,12 33,51 
2007 2.597,61 903,64 34,79 
2008 3.004,88 1.033,92 34,41 
2009 3.185,13 1.055,41 33,14 
Fonte: SRF 
Carga Tributária – 2000 à 2014 – Em relação ao PIB % 
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário 
ANO PIB (bilhões) CARGA (bilhões) % 
2010 3.374,96 1.233,49 33,56 
2011 4.143,01 1.463,02 35,31 
2012 4.392,09 1.574,86 35,86 
2013 4.844,82 1.741,66 35,95 
2014 5.521,26 1.955,80 35,42 
Fonte: SRF, Exceto 2014 
Fonte 2014: IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário 
Carga Tributária – 2000 à 2014 – Em relação ao PIB % 
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário 
Direito Tributário 
Ramo do direito que disciplina as normas legais necessárias ao Estado, na sua relação com os 
particulares, para obtenção de recursos financeiros de que necessita para custear a sua atividade 
estatal. 
 
Objeto – Tributo 
CTN – Lei nº. 5172, de 25 de outubro de 1966, efeitos a vigorarem a partir de 1º de janeiro de 1967. 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
Legislação 
Tributária 
 Leis 
• Constituição Federal 
• Emendas à Constituição 
• Leis complementares 
• Leis ordinárias 
• Leis delegadas 
• Medidas provisórias 
• Decretos legislativos 
• Resoluções 
 
 Tratados e convenções 
internacionais 
 Decretos 
• Independentes ou autônomos 
• Regulamentar oude execução 
 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 
Legislação 
Tributária 
 Normas Complementares 
• As práticas reiteradamente observadas 
pelas autoridades administrativas; 
 
• Os convênios que entre si celebrem a 
União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios; 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 
 tem estrutura obsoleta; 
 prejudica a competitividade; 
 é demasiado complexo; 
 induz à sonegação, inclusive a não intencional; 
 não é propício à harmonização com outros sistemas tributários. 
A globalização e os acordos de integração requerem dicções tributárias comuns no mundo 
inteiro, uma espécie de “esperanto tributário”. Outra forma de definir este processo é a 
chamada busca de “harmonização” entre os sistemas tributários. 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
NOSSO SISTEMA TRIBUTÁRIO 
 O sistema constitucional tributário assegura ao contribuinte o direito de optar pela realização dos 
negócios ou operações que resultem na menor carga fiscal; 
 
 O planejamento tributário é atividade lícita porque tem por escopo a busca da redução do custo 
tributário sem ferir as leis ou o sistema normativo. 
 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 Planejamento Tributário é “a atividade empresarial que, desenvolvendo-se de forma 
estritamente preventiva, projeta os atos e fatos administrativos com o objetivo de 
informar quais os ônus tributários em cada uma das opções legais disponíveis.” 
 
(Nilton Latorraca) 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 Fabretti (2001a, p. 30) define o planejamento tributário da seguinte forma: “O estudo 
feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, 
pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos 
onerosas, denomina-se Planejamento Tributário.” 
 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 Borges (2000, p. 60) traduz o significado do mesmo conceito e a que se destina o 
planejamento fiscal: 
 
 [...] afigura-se-nos correto conceituar o Planejamento Fiscal como uma técnica 
gerencial que visa projetar as operações industriais, os negócios mercantis e as 
prestações de serviços, visando conhecer as obrigações e os encargos tributários 
inseridos em cada uma das respectivas alternativas legais pertinentes para, mediante 
meios e instrumentos legítimos, adotar aquela que possibilita a anulação, redução ou 
adiamento do ônus fiscal. (grifo nosso) 
 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 Planejamento fiscal consiste na formulação de um plano de ação para realizar objetivos de redução 
da carga tributária, sem ferir a legislação aplicável, utilizando-se de estratégias e recursos 
adequados à sua viabilização; 
 
 
 Fundamenta-se na lei e é implementado através de minucioso exame do sistema tributário 
vigente, dos princípios gerais de direito. 
PLANEJAMENTO FISCAL 
Essência e Conceito de Planejamento Fiscal 
 Exame das leis que outorgam benefícios fiscais (isenção, não incidência, redução de base de 
cálculo, crédito presumido, diferimento, suspensão, parcelamento, anistia, etc.); 
 Seleção do melhor benefício fiscal existente e estudo de formas de sua utilização; 
 Análise dos princípios basilares de tributação aplicáveis aos diversos fatos geradores das 
obrigações tributárias, visando a menor caga de tributos nos estritos limites da lei. 
PLANEJAMENTO FISCAL 
Processo de Elaboração de Planejamento Fiscal 
 
 ELISÃO 
 
 Consiste na redução de impostos 
através de um planejamento prévio 
estruturado, de acordo com o 
permissivo legal. 
 
EVASÃO 
 
 Consiste em redução indevida do 
imposto, construindo afronta e lei, 
ensejando crime contra ordem tributaria 
(Sonegação) 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 LUCRO REAL 
 
 LUCRO PRESUMIDO OU ARBITRADO 
 
 SIMPLES 
 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS 
 Vantagens e Desvantagens 
 
Lucro Real x Lucro Presumido 
Lucro Real Anual x Lucro Real Trimestral 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS 
Lucro Presumido x Simples Nacional 
Tributação do Imposto de renda 
 
Pessoa Física 
x 
Pessoa Jurídica 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
RENDIMENTOS DE ALUGUEL 
Pessoa Física Carnê-Leão 
Tabela Progressiva 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
RENDIMENTOS DE ALUGUEL MENSAL – PESSOA FÍSICA 
Federais 
 
Estaduais 
Municipais 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
RENDIMENTOS DE ALUGUEL MENSAL – PESSOA FÍSICA 
PIS 
(PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL). 
EMPRESAS LUCRO PRESUMIDO E ARBITRADO 
Contribuição para o PIS/Pasep 
 
Origens do PIS/Pasep 
 
 Conforme dispositivos legais a contribuição para o 
PIS/Pasep é apurada e recolhida com base na receita 
bruta (faturamento) e devida mensalmente pelas 
seguintes pessoas: 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
 
pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes 
são equiparadas pela legislação do Imposto de 
Renda, inclusive as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista e suas subsidiárias; 
entidades sem fins lucrativos discriminadas no art. 
13 da Medida Provisória no 2.037, modificada pela 
MP 2.158/01; e 
pessoas jurídicas de direito público interno, 
referentes as receitas correntes arrecadadas e das 
transferências correntes e de capital recebidas no 
mês. 
 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
 
 Modalidades de contribuição e alíquotas 
 
São modalidades de contribuição, as quais estão 
diretamente vinculadas à atividade operacional da 
pessoa jurídicas: 
 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
 
1ª PIS/Pasep sobre o faturamento mensal, cuja 
alíquota é de 1,65% para as empresas tributadas 
pelo lucro real; 
 
2ª PIS/Pasep sobre o faturamento mensal, cuja 
alíquota é de 0,65% para as empresas tributadas 
pelo lucro presumido; e 
 
3ª PIS/Pasep sobre a folha de pagamento, cuja 
alíquota é de 1%. 
 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
 
 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
Elementos fundamentais - PIS e COFINS 
 
Fato Gerador 
 
O fato gerador é o faturamento mensal, assim entendido o 
total de receitas auferidas pela pessoa jurídica, 
independentemente de sua denominação ou classificação 
contábil. 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
PIS/Pasep sobre o faturamento mensal – 
contribuintes 
 
São contribuintes com base no faturamento mensal 
as pessoas jurídicas com fins lucrativos, de acordo 
com o art. 2o da Lei no 9.718/98. 
 
As entidades fechadas e abertas de previdência 
complementar são contribuintes do PIS/Pasep nessa 
modalidade de incidência, sendo irrelevante a forma 
de sua constituição. 
 
 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
PIS/Pasep sobre o faturamento mensal – 
contribuintes 
 
As entidades submetidas aos regimes de liquidação 
extrajudicial e de falência, em relação às operações 
praticadas durante o período em que perdurarem os 
procedimentos para a realização de seu ativo e o 
pagamento do passivo, sujeitam-se também às 
mencionadas disposições. 
 
 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
Conceito de faturamento 
 
O faturamento para fins de cálculo do PIS e da Cofins 
compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do 
Decreto-lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977 
(art. 3o da Lei no 9.718/98, com a redação dada pelo 
art. 52 da Lei no 12.973/14). 
 
 
 
 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
 
Não integram a base de cálculo 
 
Não integram este conceito anterior e poderão ser 
excluídos da base de cálculo: (incisos I, II, IV, e VI do 
§ 2o do art. 3o da Lei no 9.718/98 com redação dada 
pelo art. 52 da Lei no 12.973/14). 
 
 
 
 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
 
Não integram a base de cálculo 
 
as vendas canceladas e os descontos incondicionais 
concedidos; 
as reversões de provisões e recuperações de créditos 
baixados como perda, que não representem ingresso de 
novas receitas, 
o resultado positivo da avaliação de investimento pelo 
valor do patrimônio líquido eos lucros e dividendos 
derivados de participações societárias, que tenham sido 
computados como receita bruta; 
 
 
 
 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
 
Não integram a base de cálculo 
 
a receita decorrente da venda de bens classificados 
no ativo não circulante que tenha sido computada 
como receita bruta; 
A receita reconhecida pela construção, recuperação, 
ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja 
contrapartida seja ativo intangível representativo de 
direito de exploração, no caso de contratos de 
concessão de serviços públicos. 
 
 
 
 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
 
Não cumulatividade da contribuição para ao 
PIS\PASEP 
 
A Medida Provisória no 66, de 29-8-2002, publicada 
no Diário Oficial da União de 30-8-2002, retificada no 
Diário Oficial de 3-9-2002, dispõe sobre a não 
cumulatividade na cobrança da contribuição para os 
Programas de Integração Social (PIS) e de Formação 
do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). 
 
 
 
 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
 
IMPOSTO NÃO-CUMULATIVO – Diz-se do imposto/tributo 
que, na etapa subsequente dos processos produtivos e/ou de 
comercialização, não incide sobre o mesmo imposto/tributo 
pago/recolhido na etapa anterior. 
 
Exemplos: IPI, ICMS e PIS/COFINS Não Cumulativos. 
 
 
 
 
Contribuição para o PIS/Pasep 
 
IMPOSTO CUMULATIVO – Diz-se de um imposto ou tributo 
que incide em todas as etapas intermediárias dos processos 
produtivo e/ou de comercialização de determinado bem, 
inclusive sobre o próprio imposto/tributo anteriormente 
pago, da origem até o consumidor final, influindo na 
composição de seu custo e, em consequência, na fixação de 
seu preço de venda. 
 
 
 
 
 
Contribuinte e responsável 
Contribuinte é a pessoa jurídica que auferir as receitas a que 
se refere o art. 1o das Leis nos 10.637/02 e 10.833/03. 
 
Responsável é a pessoa jurídica que efetuar pagamentos a 
outra pessoa jurídica de direito privado, pela prestação de 
serviços discriminados no art. 30 da Lei no 10.833/03. 
 
 
 
Contribuinte e responsável 
São obrigados a reter na fonte as seguintes contribuições 
sobre o valor do pagamento efetuado: 
 
• 0,65% para o PIS; 
• 3% para a Cofins; 
• 1% para a CSL. 
• 1,5% IR 
 
A Lei nº 13.137/2015 destaca que a retenção fica dispensada 
quando o seu valor for igual ou inferior a R$ 10,00 
 
 
Não incidência 
As contribuições para o PIS não incidirão sobre as seguintes 
receitas: 
 
• receitas decorrentes das operações de exportação; 
• prestação de serviços para pessoa física ou jurídica 
domiciliada no exterior, com pagamento em moeda 
conversível; 
• vendas a empresa comercial exportadora com o fim 
específico de exportação. 
 
 
 
Prazo de recolhimento 
 
 
Até o último dia útil da primeira quinzena do mês 
subsequente ao da ocorrência do fato gerador. 
Contribuintes do PIS/Pasep com 
base na folha de pagamento 
 
 
A Contribuição ao PIS, calculada sobre a folha de 
pagamento mensal, é devida pelas entidades sem fins 
lucrativos, inclusive as fundações definidas como 
empregadoras pela legislação trabalhista, tais como: 
 
 
Contribuintes do PIS/Pasep com 
base na folha de pagamento 
 
• templos de qualquer natureza; 
• partidos políticos; 
• entidades de caráter filantrópico, religioso, recreativo, 
cultural, e as associações que preencham as condições e 
requisitos legais; 
• condomínios de proprietários de imóveis residenciais e 
comerciais que possuem empregados; 
 
Contribuintes do PIS/Pasep com 
base na folha de pagamento 
 
• Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as 
organizações estaduais de cooperativas, em relação às 
operações praticadas com cooperados; 
 
• instituições de educação e de assistência social que não 
realizem, habitualmente, venda de bens e serviços e que 
preencham as condições legais; 
 
• sindicatos, federações e confederações; 
 
Contribuintes do PIS/Pasep com 
base na folha de pagamento 
 
• serviços sociais autônomos, criados ou autori- zados por lei; 
• conselhos de fiscalização de profissões regu- lamentadas; 
• fundações de direito privado. 
 
Alíquota e base de cálculo do PIS/Pasep com 
base na folha de pagamento. 
 
O cálculo da contribuição será feito mediante a 
aplicação do percentual de 1% sobre o total da folha 
de pagamento mensal dos seus empregados, assim 
entendidos os rendimentos do trabalho assalariado 
de qualquer natureza, tais como salários, 
gratificações, prêmios, ajudas de custo, comissões, 
quinquênios, 13o salário, férias etc. 
 
Exemplo de cálculo e contabilização do 
PIS/Pasep sobre a folha de pagamento 
 
 Para exemplificar o recolhimento do PIS/Pasep – 
Folha de Pagamento, supõe-se uma entidade de 
caráter filantrópico cuja folha de pagamento dos 
funcionários, no mês de janeiro de 2003, tenha tido 
o valor bruto de $ 64.000. 
 
 A Contribuição para o PIS/ Pasep seria efetuada da 
seguinte maneira: $ 64.000 × 1% = $ 640. 
 
Exemplo de cálculo e contabilização do 
PIS/Pasep sobre a folha de pagamento 
 
 Contabilização 
 
D – PIS sobre a folha de pagamento $ 640 
C – PIS a recolher $640 
 
 
PIS – Regime de Apuração – Lucro presumido 
Regime de Incidência Cumulativa 
 
A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa 
jurídica, sem deduções em relação a custos, despesas e 
encargos. 
 
Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP 
e da COFINS são, respectivamente, de 0,65% e de 3%. 
 
 
PIS – Regime de Apuração – Lucro presumido 
Regime de Incidência Cumulativa 
 
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são 
equiparadas pela legislação do imposto de renda, que 
apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou arbitrado 
estão sujeitas à incidência cumulativa. 
 
 
 
EXEMPLO NUMÉRICO DE TRIBUTAÇÃO CUMULATIVA 
Suponha a existência de uma cadeia produtiva com três 
empresas, dos setores primário, secundário e terciário. A 
comparação será feita entre a COFINS (alíquota de 3%) e o 
ICMS (alíquota padrão de 18%), desconsiderando os demais 
tributos, para fins de simplificação. 
 
»Cia. Bélgica é empresa fabricante; 
»Cia. Turquia é empresa atacadista; e 
»Cia. Senegal é empresa varejista. 
 
EXEMPLO NUMÉRICO DE TRIBUTAÇÃO CUMULATIVA 
 
»A Cia. Bélgica industrializa um produto e vende para a Cia. 
Turquia por R$ 300. 
 
»A Cia. Turquia compra o produto da Cia. Bélgica por R$ 300 e 
revende para a Cia. Senegal por R$ 400. 
 
»A Cia. Senegal compra o produto da Cia. Bélgica e revende 
para o consumidor final pelo preço de R$ 500. 
 
 
EXEMPLO NUMÉRICO DE TRIBUTAÇÃO CUMULATIVA 
O ICMS total recolhido será R$ 90 (18% sobre o valor final do 
produto, R$ 500), sendo que cada empresa recolhe apenas o 
que agrega ao produto. Já a PIS será recolhida por R$ 7,80, 
com alíquota final de 1,56%, mais que o dobro de sua alíquota 
original. 
 
ICMS: TOTAL RECOLHIDO DE R$ 90 (18% s/ R$ 500) 
(Cia. Bélgica: R$ 54 Cia. Turquia: R$ 18 Cia. Senegal: R$ 18) 
PIS: TOTAL RECOLHIDO DE R$ 7,80 
(1,56% s/ R$ 500) 
(Cia. Bélgica: R$ 1,95 Cia. Turquia: R$ 2,60 Cia. Senegal: R$ 
3,25) 
 
 
PIS E COFINS NAS EMPRESAS SUBMETIDAS A 
TRIBUTAÇÃO PELOS LUCROS PRESUMIDO OU 
ARBITRADO 
 
As empresas tributadas pelo lucro presumido ou com seu 
lucro arbitrado devem calcular PIS e COFINS com base na 
regra cumulativa, utilizando alíquotas de 0,65% e 3% sobre a 
receita bruta menos as exclusões permitidas, exclusões 
essas que também valem para as empresas tributadas pelo 
lucro real. 
 
 
PIS E COFINS NAS EMPRESAS SUBMETIDAS A 
TRIBUTAÇÃO PELOS LUCROS PRESUMIDO OU 
ARBITRADO 
 
Portanto, desde JUN/09, PIS e COFINS de empresas 
submetidas ao lucro presumido ou com seu lucro arbitrado 
são calculadas com base apenas na receita bruta da 
empresa, com as seguintes exclusões permitidas: 
 
a.as vendas canceladas;b.os descontos incondicionais concedidos; e 
c.o IPI e o ICMS, quando cobrados pelo vendedor dos bens ou 
prestador dos serviços na condição de substituto tributário 
(ICMS ST). 
 
 
PIS E COFINS NAS EMPRESAS SUBMETIDAS A 
TRIBUTAÇÃO PELOS LUCROS PRESUMIDO OU 
ARBITRADO 
 
Além disso, nem toda receita bruta será tributada pela PIS. 
Há alguns itens que possuem isenção ou exclusão permitida 
pela Lei no 9.718/98 e pela MP no 2.158-35/20. Então, são 
extraídas (retiradas) da base as receitas oriundas: 
 
a.de exportação de mercadorias para o exterior; 
 
b.dos serviços prestados a pessoa física ou jurídica residente 
ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente 
ingresso de divisas; 
 
 
PIS E COFINS NAS EMPRESAS SUBMETIDAS A 
TRIBUTAÇÃO PELOS LUCROS PRESUMIDO OU 
ARBITRADO 
 
c.de vendas, com fim específico de exportação para o exterior, 
a empresas exportadoras registradas na Secretaria de 
Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, 
Indústria e Comércio Exterior; 
 
d.de vendas e revendas de produtos com alíquota zero; e 
 
e.receitas com revendas de produtos com tributação 
monofásica ou concentrada. 
 
 
PIS E COFINS NAS EMPRESAS SUBMETIDAS A 
TRIBUTAÇÃO PELOS LUCROS PRESUMIDO OU 
ARBITRADO 
 
VENDAS PARA GOVERNO 
 
O art. 7o da Lei no 9.718/98 diz que no caso de construção 
por empreitada ou de fornecimento a preço 
predeterminado de bens ou serviços, contratados por 
pessoa jurídica de direito público, empresa pública, 
sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, o 
pagamento das contribuições para PIS/PASEP e COFINS 
poderá ser diferido, pelo contratado, até a data do 
recebimento do preço. 
PIS E COFINS NAS EMPRESAS SUBMETIDAS A 
TRIBUTAÇÃO PELOS LUCROS PRESUMIDO OU 
ARBITRADO 
 
VENDAS PARA GOVERNO 
 
Na prática, as vendas e revendas realizadas para o governo 
e qualquer empresa do governo somente serão 
consideradas, para fins de PIS e COFINS, quando do 
recebimento. Em resumo, serão tributadas pelo regime de 
caixa. 
 
 
 
 
 
PIS E COFINS NAS EMPRESAS SUBMETIDAS A 
TRIBUTAÇÃO PELOS LUCROS PRESUMIDO OU 
ARBITRADO 
 
EXEMPLOS NUMÉRICOS 
 
Suponha que a Cia. Caiçara seja uma empresa comercial, 
tributada pelo lucro presumido e que apresentou, em 
MAR/X1, as seguintes contas de resultado: 
 
 
 
 
 
 
(+) Receita com revenda de mercadorias R$ 500.000 
(–) Devolução de Vendas R$ 10.000 
(–) Descontos Incondicionais Concedidos R$ 20.000 
(–) Descontos Financeiros Concedidos R$ 5.000 
(+) Receitas Financeiras R$ 4.000 
(+) Receita com Aluguel de Espaço R$ 2.000 
(+) Ganho na venda de bens do Imobilizado R$ 6.000 
 
 
PIS E COFINS NAS EMPRESAS SUBMETIDAS A 
TRIBUTAÇÃO PELOS LUCROS PRESUMIDO OU 
ARBITRADO 
 
EXEMPLOS NUMÉRICOS 
 
OBS.: 20% das revendas são de produtos com tributação 
monofásica. As devoluções e os descontos são de produtos 
tributados normalmente. 
 
Veja no quadro a seguir o cálculo do PIS e da COFINS da Cia. 
Caiçara: 
 
 
 
 
 
 
 
PIS E COFINS NAS EMPRESAS SUBMETIDAS A 
TRIBUTAÇÃO PELOS LUCROS PRESUMIDO OU 
ARBITRADO 
 
EXEMPLOS NUMÉRICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIS E COFINS NAS EMPRESAS SUBMETIDAS A 
TRIBUTAÇÃO PELOS LUCROS PRESUMIDO OU 
ARBITRADO 
 
EXEMPLOS NUMÉRICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O desconto financeiro é aquele que depende de certa condição, 
por exemplo, pagamento antes do vencimento, não se 
caracterizando como uma dedução nas bases de PIS e COFINS. 
 
 
 Portanto, a Cia. Caiçara deve pagar até o dia 25/ABR/X1 os 
valores apurados de PIS (R$ 2.405,00) e COFINS (R$ 11.100,00), 
encerrando assim o processo de apuração, cálculo e pagamento 
das contribuições. 
PIS E COFINS NAS EMPRESAS SUBMETIDAS A 
TRIBUTAÇÃO PELOS LUCROS PRESUMIDO OU 
ARBITRADO 
 
EXEMPLOS NUMÉRICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
REVENDAS DE MERCADORIAS PARA EMPRESAS DO 
GOVERNO 
 
No mês de AGO/X1, a Cia. Lagoa tem receita bruta de vendas de R$ 
100.000, sendo 25% para empresas do governo, cujo pagamento 
está previsto para o mês de FEV/X2. 
 
 
 →
→
→
PIS 
(PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL). 
EMPRESAS LUCRO REAL 
Contribuição para o PIS/Pasep 
 
 As contribuições para PIS/PASEP e COFINS arrecadaram 
em 2015 mais de R$ 255 bilhões. 
 
 A cada ano que passa, essas contribuições ganham 
importância na composição da arrecadação federal. 
 
 Veja o quadro a seguir: 
Contribuição para o PIS/Pasep 
 
 
PIS – Regime de Apuração – Lucro Real 
 
A empresa tributada pelo lucro real será obrigada a 
utilizar o método não cumulativo, com um cálculo bem 
mais complexo em relação às empresas tributadas pelo 
lucro presumido ou que tenham seu lucro arbitrado. 
 
 
 
 
 
PIS – Regime de Apuração – Lucro Real 
 
As empresas obrigadas ao cálculo do PIS pelo método não 
cumulativo paga a contribuição com alíquotas de 1,65%, 
sobre as receitas totais. 
 
Mas, estas empresas podem deduzir créditos permitidos 
expressamente em lei. 
 
 
 
 
 
PIS – Regime de Apuração – Lucro Real 
 
O sistema de registro de créditos do PIS inicialmente 
parecia guardar similaridade com o modelo adotado para 
o ICMS e IPI. 
 
Entretanto, não foi o que aconteceu na regulamentação 
feita por meio das leis que instituíram o método não 
cumulativo para PIS e COFINS. 
 
 
 
 
PIS – Regime de Apuração – Lucro Real 
 
O legislador citou expressamente os itens que permitem 
crédito de PIS (e posteriormente confirmou isso na 
COFINS), definindo claramente, em alguns casos, os itens 
que não permitem crédito, como, por exemplo, os gastos 
com mão de obra. 
 
 
 
PIS – Regime de Apuração – Lucro Real 
 
A seguir, serão apresentadas as regras de tributação de PIS 
e COFINS das empresas tributadas pelo lucro real, 
lembrando que existem empresas que, mesmo no lucro 
real, devem efetuar o cálculo das contribuições de outra 
forma, por exemplo: 
 
 
PIS – Regime de Apuração – Lucro Real 
 
As empresas submetidas ao modelo de tributação 
monofásica, por exemplo, as refinarias e as indústrias de 
produtos de higiene; 
As instituições financeiras e empresas equiparadas; e 
As empresas com previsão de tributação de parte de suas 
receitas pelo método cumulativo, como, por exemplo, do 
setor de telecomunicações. 
 
 
Base de Cálculo 
 
O cálculo do PIS nas empresas tributadas pelo lucro real tem 
como base inicial a totalidade das receitas da empresa. 
 
Basta considerar no balancete o grupo RECEITAS e informar 
seu total. Contudo, existem algumas receitas não tributadas 
pelas contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS e que são 
apresentadas a seguir: 
Base de Cálculo 
EXCLUSÕES DA RECEITA BRUTA (VÁLIDAS TAMBÉM P/ O MÉTODO CUMULATIVO) 
 
 a.receita com vendas de mercadorias para o exterior, com o recebimento em 
moeda conversível ou não; 
 b.renda de prestação de serviços ao exterior, cujo valor recebido represente 
entrada de divisas; 
 c.receita de vendas para empresa comercial exportadora com o fim específico 
de exportação, tendo esta empresa que comprovar o embarque das 
mercadorias para o exterior no prazo máximo de 180 dias; 
 d.receitas com revenda de produtos com tributação monofásica, como gasolina, 
óleo diesel, perfumes, cosméticos, cervejas, refrigerantes, pneus e outros; e 
 e.receita com vendas de produtos com alíquota zero. 
 
 
Base de Cálculo 
EXCLUSÕES DE OUTRAS RECEITAS (APENAS P/ MÉTODO NÃO CUMULATIVO) 
 
 
 recuperação de créditos já baixados como perda (registrados inicialmente em 
conta de receita e lançado em despesa posteriormente, quando 
considerado incobrável), até o valor desta; 
 reversões de provisões operacionais, como, por exemplo, as reversões de PCLD, 
de provisões para perdas em processos cíveis, trabalhistas, fiscais, dentre 
outras; 
 resultado positivo da avaliação de investimentos em controladas e coligadas 
pelo método de equivalência patrimonial obtido no país; 
 
Base de Cálculo 
EXCLUSÕES DE OUTRAS RECEITAS (APENAS P/ MÉTODO NÃO CUMULATIVO) receitas com lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo 
custo de aquisição; 
 resultado positivo referente a avaliação de ativos a valor justo; 
 receita com subvenção de investimentos; 
 algumas (poucas) receitas financeiras (ver tópico 15.6.4); e 
 receitas com venda de bens pertencentes ao ativo não circulante, subgrupos 
investimentos, intangível e imobilizado. 
 
 
Base de Cálculo 
Atenção: 
 
O responsável pelo cálculo do PIS e COFINS deve ficar atento, pois o conjunto de 
receitas não tributadas é bastante extenso. 
 
!!!! Um supermercado de médio porte, por exemplo, deve ter um bom sistema 
de informações, que facilite o registro e o controle contábil, pois têm diversos 
produtos para revenda com tributação monofásica, alíquota zero e produtos 
tributados normalmente. 
 
Então, a revenda de suco de frutas integrará a base das contribuições, enquanto a 
venda de refrigerante não integrará, já que este produto foi objeto de tributação 
monofásica por parte da indústria de bebidas. 
 
 
OUTRAS RECEITAS QUE DEVEM SER TRIBUTADAS 
Na verdade, como a lista de receitas excluídas é relativamente extensa, a dúvida que fica é a 
seguinte: que outras receitas operacionais são incluídas nas bases de PIS/PASEP e COFINS? 
Seguem algumas receitas que devem ser incluídas na base, por falta de previsão legal para 
exclusão: 
 
RECEITA DE ALUGUEL: Não se refere a empresas locadoras ou imobiliárias, onde esta receita 
faz parte da Receita Bruta. Quando a empresa alugar algum ativo como complemento de 
atividade operacional, deverá incluir esta receita nas bases de PIS e COFINS. 
 
GANHO EM COMPRA VANTAJOSA: quando a empresa adquirir participação em empresa 
controlada ou coligada por um valor mais baixo que o registrado no patrimônio líquido da 
empresa avaliado a valor justo. Por exemplo, empresa tem PL de R$ 100 (valor justo) e a 
nossa empresa compra 60% das ações por R$ 52. Nesse caso, o valor de R$ 8 será 
reconhecido como receita denominada Ganho por Compra Vantajosa, que integrará as 
bases de PIS e COFINS. 
 
 
 
OUTRAS RECEITAS QUE DEVEM SER TRIBUTADAS 
 
MULTAS COBRADAS: não se caracteriza como receita financeira, por representar punição. 
Assim, deve integrar as bases de PIS e COFINS o valor referente a qualquer multa cobrada 
por atraso, por descumprimento de contrato ou outra situação específica. 
 
CESSÃO DE ESPAÇO (PROPAGANDA): receita obtida por empresas de transporte, que 
cedem espaço nos seus ativos (ônibus, metrô, trem, barcas e outros) para divulgação de 
terceiros mediante remuneração. 
 
 
 
DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO 
 
Após considerar todas as receitas tributadas por PIS e COFINS, a empresa poderá deduzir da 
base algumas despesas, especificamente aquelas apresentadas como deduções da receita 
bruta na demonstração do resultado. São elas: 
 
• a.vendas canceladas; 
• b.devolução de vendas; e 
• c.descontos incondicionais concedidos, incluindo bonificações. 
 
 
 
DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO 
 
Receitas financeiras 
 
O Decreto no 8.426/15 restabeleceu a incidência de 
PIS/PASEP e COFINS sobre as receitas financeiras auferidas 
pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não 
cumulativa. 
 
O Decreto no 8.451/15 estabelece que as alíquotas de 0,65% 
(PIS/PASEP) e 4% (COFINS) para as receitas financeiras 
BASE DE CÁLCULO, ALÍQUOTAS E DESPESA EM EMPRESAS SUJEITAS AO 
MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
 
A base de cálculo das empresas tributadas pelo lucro real, 
regra geral, será apurada pelo somatório das receitas menos 
as deduções permitidas pelo legislador. Sobre essa base, 
são aplicadas alíquotas de 7,6% para a COFINS e de 
1,65% em relação ao PIS/PASEP. 
 
 
BASE DE CÁLCULO, ALÍQUOTAS E DESPESA EM EMPRESAS SUJEITAS AO 
MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
Mas as empresas não precisarão pagar exatamente o valor 
apurado pela aplicação das alíquotas mais elevadas criadas 
para o método não cumulativo. 
 
O legislador define nos normativos um conjunto de itens 
que estas empresas podem utilizar como crédito para 
diminuir o valor das contribuições a pagar. 
 
 
 
BASE DE CÁLCULO, ALÍQUOTAS E DESPESA EM EMPRESAS SUJEITAS AO 
MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
 
 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
Os créditos representam a essência de um método não 
cumulativo. No Brasil, o ICMS e o IPI têm essa característica, 
em que o imposto pago na etapa anterior e destacado no 
documento fiscal é creditado pela empresa que compra um 
produto para revenda ou para transformação em outro produto 
que será vendido. 
 
 
 
 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
Contudo, o modelo utilizado para o PIS e a COFINS é algo 
diferente, pois a legislação separou as empresas em dois tipos, 
conforme a forma de tributação. 
 
Com isso, o crédito de uma empresa compradora de um 
determinado bem não representa necessariamente o valor 
pago na empresa que vendeu este bem. 
 
ASSUNTO PARA A AULA QUE VEM! 
 
 
 
COFINS 
(CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE 
SOCIAL). 
EMPRESAS LUCRO PRESUMIDO E ARBITRADO 
COFINS 
 A Cofins – antigo Finsocial – foi instituída pela Lei 
Complementar no 70, de 30-12-1991. Trata-se, na 
realidade, da contribuição social para financiamento da 
seguridade social, nos termos do inciso I do art. 195 da 
Constituição Federal, um tributo que incide sobre o valor 
do faturamento mensal das pessoas jurídicas ou a elas 
equiparadas. 
COFINS 
 
Os objetivos da seguridade social são os de assegurar 
os direitos relativos à saúde, à previdência e à 
assistência social. 
 
Conforme o art. 1o da Lei Complementar no 70/91, o 
sujeito passivo da mencionada obrigação tributária é a 
pessoa jurídica em geral e a ela equiparada pela 
legislação do Imposto de Renda, incluindo as 
instituições financeiras, construtoras e incorporadoras 
de imóveis. 
 
 
 
 
 
 
 
COFINS - Contribuintes 
O § 7o do art. 195 da Constituição Federal dispõe sobre 
a isenção de contribuição para a seguridade social às 
entidades beneficentes de assistência social que 
cumprem os quesitos estabelecidos em lei para o 
enquadramento como entidade filantrópica, tais como: 
 
Os asilos; 
Os orfanatos; 
As santas casa de misericórdia. 
 
 
 
 
 
 
 
COFINS - Contribuintes 
Também estão isentas do recolhimento da COFINS: 
 
 
I - As microempresas (ME) e as empresas de pequeno 
porte (EPP), conforme definição em Lei Complementar 
que optarem pelo Regime Integrado de pagamento de 
im- postos (Simples Nacional), no período em que 
ficarem submetidas ao regime simplificado; 
 
 
 
 
 
 
 
COFINS - Contribuintes 
Também estão isentas do recolhimento da COFINS: 
 
II - As associações, os sindicatos, as federações, as 
organizações reguladoras de atividades profissionais e 
demais entidades classistas, relativamente às 
arrecadações provenientes de mensalidades, 
contribuições ou anuidades fixadas em lei ou pelo 
Estatuto ou As- sembleia dessas entidades e destinadas 
ao custeio de suas atividades essenciais; 
 
 
 
 
 
 
 
COFINS - Contribuintes 
Também estão isentas do recolhimento da COFINS: 
 
III - As sociedades cooperativas, com observância do 
disposto na legislação própria, relativamente aos atos 
cooperativos de suas finalidades. 
 
Não estão isentas as cooperativas de consumo, cujos 
objetivos sejam a compra e o fornecimento de bens aos 
consumidores, as quais estão sujeitas às mesmas 
normas de incidência da contribuição aplicável às 
demais pessoas jurídicas. 
 
 
 
 
 
 
 
COFINS – Base de cálculo e Alíquota 
A base de cálculo da contribuição é o faturamento 
mensal, assim considerada a receita bruta das vendas 
de mercadorias e de serviços de qualquer natureza, 
sendo irrelevante a atividade e a classificação contabil 
das receitas, excluídos os valores relativos: 
 
I - ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),nas empresas contribuintes desse imposto, quando 
destacado em separado no documento fiscal; 
 
 
 
COFINS – Base de cálculo e Alíquota 
II - ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação 
de Mercadorias e sobre as Prestações de Serviços de 
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 
Comunicações (ICMS), quando cobrado pelo vendedor 
dos bens ou prestador de serviços na condição de 
substituto tributário. 
 
III - às vendas canceladas, às devoluções de clientes e 
aos descontos concedidos incondicionalmente, a 
qualquer título; 
 
 
 
COFINS – Base de cálculo e Alíquota 
IV - às reversões de provisões operacionais e recu- 
peração de créditos baixados como perda, que não 
representem entrada de novas receitas; 
 
V - ao resultado positivo – lucro – obtido em 
decorrência de avaliação de investimentos em 
participações societárias pelo método da equivalência 
patrimonial – valor do patrimônio líquido; 
 
VI - à receita decorrente da venda de itens do ativo 
permanente; 
 
 
COFINS – Base de cálculo e Alíquota 
 
VII - à exportação de mercadorias para o exterior; e 
 
VIII - aos serviços prestados a pessoa física ou jurídica 
residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento 
represente ingresso de divisas. 
 
COFINS – Base de cálculo e Alíquota 
Observações: 
 
Nas transações de câmbio, sera ́ considerada receita 
bruta a diferença bruta positiva entre o preço de 
venda e o de compra da moeda estrangeira. 
 
Revenda de automóveis: a base de cálculo da Cofins 
é a diferença entre o preço pago pelo carro e o de 
venda ao consumidor final. 
 
COFINS – Base de cálculo e Alíquota 
Observações: 
 
Construção civil: o pagamento da Cofins será feito no 
momento do pagamento do bem ou serviço, quando 
o dinheiro entrar na empresa, ou seja, pelo regime 
de caixa no faturamento. 
 
As receitas financeiras NÃO integram a base de 
cálculo da Cofins. Redação dada, por força do artigo 79 
da Lei 11.941/2009. 
 
 
 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11941_2009.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11941_2009.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11941_2009.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11941_2009.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11941_2009.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11941_2009.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11941_2009.htm
COFINS – Base de cálculo e Alíquota 
Observações: 
 
Interpreta-se que as receitas tributáveis serão as 
decorrentes das operações normais do negócio 
(faturamento) e não mais todas as receitas auferidas. 
 
 
COFINS – Alíquota 
 
 
A alíquota foi estabelecida em 3%, a partir de 
fevereiro de 1999, para as empresas tributadas pelo 
lucro presumido. 
 
Caso prático – Cálculo e contabilização da 
COFINS 
 
 
Caso prático – Cálculo e contabilização da 
COFINS 
 
Base de cálculo 
Ajustada 
 
 
 
 
 
 
Base final para cálculo da COFINS = 1.820.000,00 
Caso prático – Cálculo e contabilização da 
COFINS 
 
Contabilização no mês da despesa e correspondente 
obrigação em janeiro: 
 
D – Cofins sobre o faturamento $54.600,00 
C – Cofins a recolher $54.600,00 
 
 
 
 
 
 
Caso prático – Cálculo e contabilização da 
COFINS 
Contabilização no mês do pagamento: 
 
D – Confins a recolher $54.600,00 
C – Bancos – conta corrente$54.600,00 
 
 
Caso prático – Tributação cumulativa - Efeitos 
Exemplo 2 – Tributação cumulativa 
 
Suponha a existência de uma cadeia produtiva com três 
empresas, dos setores primário, secundário e terciário. 
A comparação será feita entre a COFINS (alíquota de 
3%) e o ICMS (alíquota padrão de 18%). 
 
 Companhia Bélgica é empresa fabricante; 
 Companhia Turquia é empresa atacadista; 
 Companhia Senegal é empresa varejista; 
 
 
 
Caso prático – Tributação cumulativa - Efeitos 
 
A Cia Bélgica industrializa um produto e vende para a 
Cia Turquia por R$ 300,00. 
 
A Cia Turquia compra o produto da Cia Bélgica por R$ 
300,00 e revende para a Cia Senegal por R$ 400,00. 
 
A Cia Senegal compra o produto da Cia Bélgica e 
revende para o consumidor final pelo preço de R$ 
500,00. 
 
 
 
 
Caso prático – Tributação cumulativa - Efeitos 
 
O ICMS total recolhido será de R$ 90,00 (18% sobre o 
valor final do produto, R$ 500,00), sendo que cada 
empresa recolhe apenas o que agrega ao produto. 
 
Já a COFINS será recolhida por R$ 36,00, com alíquota 
efetiva de 7,2 %, mais que o dobra da alíquota original. 
 
VEJA!!!! 
 
 
 
Caso prático – Tributação cumulativa - Efeitos 
 
ICMS: Total recolhido de R$ 90,00 (18% s\ R$ 500,00). 
 
(Cia Bélgica: R$ 54,00 Cia Turquia: R$ 18,00 Cia Senegal: R$ 
18,00). 
 
COFINS:Total recolhido de R$ 36,00(7,2% s\R$ 500,00). 
 
(Cia Bélgica: R$ 9,00 Cia Turquia: R$ 12,00 Cia Senegal: R$ 
15,00). 
 
Caso prático – Tributação cumulativa - Efeitos 
 
ICMS: Total recolhido de R$ 90,00 (18% s\ R$ 500,00). 
 
(Cia Bélgica: R$ 54,00 Cia Turquia: R$ 18,00 Cia Senegal: R$ 
18,00). 
 
COFINS:Total recolhido de R$ 36,00(7,2% s\R$ 500,00). 
 
(Cia Bélgica: R$ 9,00 Cia Turquia: R$ 12,00 Cia Senegal: R$ 
15,00). 
 
Caso prático – Tributação cumulativa - Efeitos 
Exemplo 3 
Exemplo numérico com deduções: 
Suponha que a Cia Alfa seja uma empresa comercial, 
tributada pelo lucro presumido e que apresentou em 
julho de 2009, as seguintes contas de resultado: 
Receita com revenda de mercadorias = $500.000,00 
Devolução de vendas = $ 10.000,00 
Descontos incondicionais concedidos = $ 20.000,00 
Descontos financeiros concedidos = $ 5.000,00 
Receita com aluguel de espaço = $ 2.000,00 
Ganho na venda de bens do Imobiliz. = $ 6.000,00 
 
Caso prático – Tributação cumulativa - Efeitos 
Exemplo 3 
 
OBS.: 20% das revendas são de produtos com a 
tributação monofásica. 
 
Anexo: O que é tributação monofásica? 
 
!!! O regime monofásico, também conhecido como tributação monofásica ou 
concentrada, consiste em mecanismo semelhante à substituição tributária, pois 
atribui a um determinado contribuinte a responsabilidade pelo tributo devido em 
toda cadeia de um produto ou serviço. 
Caso prático – Tributação cumulativa - Efeitos 
Um exemplo, é a Lei 10.147/2000, que criou o regime monofásico para produtos 
de higiene pessoal, medicamentos e cosméticos, que tornou os importadores e 
industriais desses produtos responsáveis pelo recolhimento do PIS e da COFINS 
incidentes sobre a cadeia de produção e consumo mediante a aplicação de uma 
alíquota global de 12,50% e reduziu a zero a alíquota do PIS e da COFINS para 
revendedores e varejistas. 
 
Nesta situação exemplificada, as distribuidoras de remédios e as farmácias, 
quando revendem os medicamentos com tributação monofásica, não pagam PIS 
e COFINS. 
 
No entanto, devem recolher as duas contribuições calculadas sobre as demais 
receitas não tributadas no modelo monofásico. 
 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei10147.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei10147.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei10147.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei10147.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei10147.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei10147.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei10147.htm
Caso prático – Tributação cumulativa - Efeitos 
CÁLCULO 
 
TOTAL DE RECEITAS (TRIBUTADAS)____________________ $ 400.000,00 
(80% da revenda de mercadorias, 20% é ref. a tributação monofásica) 
(-) Devolução de vendas_____________________________ ($ 
10.000,00) 
(-) Descontos incondicionais concedidos__________________($ 
20.000,00) 
 
Base de cálculo de PIS E COFINS _______________________$ 
370.000,00 
 
PIS (0,65%) = R$ 2.405,00 
COFINS (3,0 %) =R$ 11.100,00 
 
Data de vencimento : 25 de cada mês, Caso o dia do vencimento não seja 
dia útil, deve ser antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o 
anteceder. 
COFINS 
(CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE 
SOCIAL). 
EMPRESAS LUCRO REAL 
COFINS NAS EMPRESAS TRIBUTADAS PELO 
LUCRO REAL 
 
 
 A empresa tributada pelo lucro real será obrigada a utilizar o método não 
cumulativo, com um cálculo bem mais complexo em relação às empresas 
tributadas pelo lucro presumido ou que tenham seu lucro arbitrado. 
 
 As empresas obrigadas ao cálculo da COFINS pelo método não cumulativo 
paga a contribuição com alíquota de 7,6%, sobre as receitas totais. Mas, estas 
empresas podem deduzir créditos permitidos expressamente em lei. 
COFINS NAS EMPRESAS TRIBUTADAS PELO 
LUCRO REAL 
 
 O legislador citou expressamente os itens que permitem crédito de COFINS, 
definindo claramente, em alguns casos, os itens que não permitem crédito, 
como, por exemplo, os gastos com mão de obra. 
 
 
 Serão apresentadas as regras de tributação de PIS e COFINS das empresas 
tributadas pelo lucro real, lembrando que existem empresas que, mesmo no 
lucro real, devem efetuar o cálculo das contribuições de outra forma, por 
exemplo: 
 
COFINS NAS EMPRESAS TRIBUTADAS PELO 
LUCRO REAL 
 
 
 As empresas submetidas ao modelo de tributação monofásica, por exemplo, as 
refinarias e as indústrias de produtos de higiene; 
 as instituições financeiras e empresas equiparadas; e 
 as empresas com previsão de tributação de parte de suas receitas pelo método 
cumulativo, como, por exemplo, do setor de telecomunicações. 
 
Base de Cálculo – O Total das receitas e as 
exclusões 
 
 
 O cálculo da COFINS nas empresas tributadas pelo lucro real tem como base 
inicial a totalidade das receitas da empresa. 
 
 Basta considerar no balancete o grupo RECEITAS e informar seu total. 
Contudo, existem algumas receitas não tributadas pelas contribuições para o 
PIS/PASEP e a COFINS e que são apresentadas a seguir: 
 
Base de Cálculo – O Total das receitas e as 
exclusões 
EXCLUSÕES DA RECEITA BRUTA (VÁLIDAS TAMBÉM P/ O MÉTODO CUMULATIVO) 
 
 a.receita com vendas de mercadorias para o exterior, com o recebimento em 
moeda conversível ou não; 
 b.renda de prestação de serviços ao exterior, cujo valor recebido represente 
entrada de divisas; 
 c.receita de vendas para empresa comercial exportadora com o fim específico 
de exportação, tendo esta empresa que comprovar o embarque das 
mercadorias para o exterior no prazo máximo de 180 dias; 
 d.receitas com revenda de produtos com tributação monofásica, como gasolina, 
óleo diesel, perfumes, cosméticos, cervejas, refrigerantes, pneus e outros; e 
 e.receita com vendas de produtos com alíquota zero. 
 
 
Base de Cálculo 
EXCLUSÕES DE OUTRAS RECEITAS (APENAS P/ MÉTODO NÃO CUMULATIVO) 
 
 
 recuperação de créditos já baixados como perda (registrados inicialmente em 
conta de receita e lançado em despesa posteriormente, quando 
considerado incobrável), até o valor desta; 
 reversões de provisões operacionais, como, por exemplo, as reversões de PCLD, 
de provisões para perdas em processos cíveis, trabalhistas, fiscais, dentre 
outras; 
 resultado positivo da avaliação de investimentos em controladas e coligadas 
pelo método de equivalência patrimonial obtido no país; 
 
Base de Cálculo 
EXCLUSÕES DE OUTRAS RECEITAS (APENAS P/ MÉTODO NÃO CUMULATIVO) 
 
 
 receitas com lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo 
custo de aquisição; 
 resultado positivo referente a avaliação de ativos a valor justo; 
 receita com subvenção de investimentos; 
 algumas (poucas) receitas financeiras (ver tópico 15.6.4); e 
 receitas com venda de bens pertencentes ao ativo não circulante, subgrupos 
investimentos, intangível e imobilizado. 
 
 
Base de Cálculo 
Atenção: 
 
O responsável pelo cálculo da COFINS deve ficar atento, pois o conjunto de 
receitas não tributadas é bastante extenso. 
 
Um supermercado de médio porte, por exemplo, deve ter um bom sistema de 
informações, que facilite o registro e o controle contábil, pois têm diversos 
produtos para revenda com tributação monofásica, alíquota zero e produtos 
tributados normalmente. 
 
Então, a revenda de suco de frutas integrará a base das contribuições, enquanto a 
venda de refrigerante não integrará, já que este produto foi objeto de tributação 
monofásica por parte da indústria de bebidas. 
 
 
OUTRAS RECEITAS QUE DEVEM SER TRIBUTADAS 
Na verdade, como a lista de receitas excluídas é relativamente extensa, a dúvida que fica é a 
seguinte: que outras receitas operacionais são incluídas nas bases de PIS/PASEP e COFINS? 
Seguem algumas receitas que devem ser incluídas na base, por falta de previsão legal para 
exclusão: 
 
RECEITA DE ALUGUEL: logicamente, não me refiro a empresas locadoras ou imobiliárias, 
onde esta receita faz parte da Receita Bruta. Quando a empresa alugar algum ativo como 
complemento de atividade operacional, deverá incluir esta receita nas bases de PIS e 
COFINS. 
 
GANHO EM COMPRA VANTAJOSA: quando a empresa adquirir participação em empresa 
controlada ou coligada por um valor mais baixo que o registrado no patrimônio líquido da 
empresa avaliado a valor justo. Por exemplo, empresa tem PL de R$ 100 (valor justo) e a 
nossa empresa compra 60% das ações por R$ 52. Nesse caso, o valor de R$ 8 será 
reconhecido como receita denominada Ganho por Compra Vantajosa, que integrará as 
bases de PIS e COFINS. 
 
 
 
OUTRAS RECEITAS QUE DEVEM SER TRIBUTADAS 
 
MULTAS COBRADAS: não se caracteriza como receita financeira, por representar punição. 
Assim, deve integrar as bases de PIS e COFINS o valor referente a qualquer multa cobrada 
por atraso, por descumprimento de contrato ou outra situação específica. 
 
CESSÃO DE ESPAÇO (PROPAGANDA): receita obtida por empresas de transporte, que 
cedem espaço nos seus ativos (ônibus, metrô, trem, barcas e outros) para divulgação de 
terceiros mediante remuneração. 
 
 
 
DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO 
 
Após considerar todas as receitas tributadas pela COFINS, a empresa poderá deduzir da 
base algumas despesas, especificamente aquelas apresentadas como deduções da receita 
bruta na demonstração do resultado. São elas: 
 
• a.vendas canceladas; 
• b.devolução de vendas; e 
• c.descontos incondicionais concedidos, incluindo bonificações. 
 
 
 
A RECEITA FINANCEIRA 
 
Receitas financeiras 
 
O Decreto no 8.426/15 restabeleceu a incidência de 
PIS/PASEP e COFINS sobre as receitas financeiras auferidas 
pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não 
cumulativa. 
 
 
COFINS – Base de cálculo e Alíquota 
Observações: 
 
A partir de 01.07.2015, as alíquotas do PIS e COFINS sobre 
receitas financeiras, inclusive decorrentes de operações 
realizadas para fins de hedge, auferidas pelas pessoas 
jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa das 
referidas contribuições, serão de 0,65% e 4%, 
respectivamente. 
 
 
COFINS – Base de cálculo e Alíquota 
Observações: 
 
 Aplica-se tal tributação inclusive às pessoas jurídicas que 
tenham apenas parte de suas receitas submetidas ao regime 
de apuração não-cumulativa da Contribuição para 
o PIS/PASEP e da COFINS. 
 
• Ficam mantidas em 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco 
centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos 
por cento), respectivamente, as alíquotas da Contribuição 
para o PIS/PASEP e da COFINS aplicáveis aos juros sobre o 
capital próprio. 
 
 
http://www.portaltributario.com.br/tributos/pis.htm
http://www.portaltributario.com.br/tributos/cofins.html
http://www.portaltributario.com.br/tributos/pis.htm
http://www.portaltributario.com.br/tributos/cofins.html
BASE DE CÁLCULO, ALÍQUOTAS E DESPESA EM EMPRESAS SUJEITAS AO 
MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
 
A base de cálculo das empresas tributadas pelo lucro real, 
regra geral, será apurada pelo somatóriodas receitas menos 
as deduções permitidas pelo legislador. 
 
Sobre essa base, é aplicada a alíquota de 7,6% para a 
COFINS. 
 
 
BASE DE CÁLCULO, ALÍQUOTAS E DESPESA EM EMPRESAS SUJEITAS AO 
MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
Mas as empresas não precisarão pagar exatamente o valor 
apurado pela aplicação das alíquotas mais elevadas criadas 
para o método não cumulativo. 
 
O legislador define nos normativos um conjunto de itens 
que estas empresas podem utilizar como crédito para 
diminuir o valor das contribuições a pagar. 
 
 
 
BASE DE CÁLCULO, ALÍQUOTAS E DESPESA EM EMPRESAS SUJEITAS AO 
MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
 
 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
Os créditos representam a essência de um método não 
cumulativo. 
 
No Brasil, o ICMS e o IPI têm essa característica, em que o 
imposto pago na etapa anterior e destacado no documento 
fiscal é creditado pela empresa que compra um produto para 
revenda ou para transformação em outro produto que será 
vendido. 
 
 
 
 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
Contudo, o modelo utilizado para o PIS e a COFINS é algo 
diferente, pois a legislação separou as empresas em dois tipos, 
conforme a forma de tributação. 
 
Com isso, o crédito de uma empresa compradora de um 
determinado bem não representa necessariamente o valor 
pago na empresa que vendeu este bem. 
 
 
 
 
 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
Portanto, os créditos de PIS e COFINS serão obtidos pela 
aplicação das alíquotas de 1,65% e 7,6% sobre valores 
expressamente determinados em lei, sem considerar a forma 
de tributação da empresa adquirente. 
 
O crédito será presumido, sendo considerado 
como liberalidade concedida pelo legislador. 
 
 
 
 
 
 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
Portanto, os créditos de PIS e COFINS serão obtidos pela 
aplicação das alíquotas de 1,65% e 7,6% sobre valores 
expressamente determinados em lei, sem considerar a forma 
de tributação da empresa adquirente. 
 
O crédito será presumido, sendo considerado 
como liberalidade concedida pelo legislador. 
 
 
 
 
 
 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
Portanto, os créditos de PIS e COFINS serão obtidos pela 
aplicação das alíquotas de 1,65% e 7,6% sobre valores 
expressamente determinados em lei, sem considerar a forma 
de tributação da empresa adquirente. 
 
O crédito será presumido, sendo considerado 
como liberalidade concedida pelo legislador. 
 
 
 
 
 
 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
No segundo exemplo, apresentado a seguir, acontece 
exatamente o contrário, pois a empresa que vende (indústria) 
é tributada pelo lucro real, pagando alíquota de 7,6%, valor 
este que não será creditado pela empresa que compra 
(comércio), que é tributada pelo lucro presumido, tendo que 
pagar 3% sobre a venda realizada ao consumidor final. 
 
 
 
 
 
 
 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Percebe-se na leitura dos dois exemplos que o caso 2 teria uma tributação 
excessivamente maior de COFINS comparativamente ao caso 1. 
 
Considerando que são duas operações idênticas, com os mesmos valores 
envolvidos, conclui-se que o modelo é complexo em excesso e pode, sim, interferir 
na atividade econômica e na composição final dos preços dos bens e serviços. 
 
 É evidente que, em uma situação aplicada no mundo real como a citada no 
exemplo, o produto do caso 1 seria vendido por um preço mais barato que o 
produto do caso 2. 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuar o assunto falando sobre: 
 
1. Compras para revenda 
2. BENS E SERVIÇOS UTILIZADOS COMO INSUMO NA PRESTAÇÃO DE 
SERVIÇOS E NA PRODUÇÃO OU FABRICAÇÃO DE BENS OU PRODUTOS 
DESTINADOS À VENDA 
3. ALUGUÉIS DE PRÉDIOS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, PAGOS A PESSOA 
JURÍDICA E UTILIZADOS NAS ATIVIDADES DA EMPRESA; 
4. Despesas de Arrendamento mercantil; 
5. Depreciação de Bens do Ativo imobilizado; 
 
 
 
CRÉDITOS PERMITIDOS NO MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuar o assunto falando sobre: 
 
1. RECEITAS DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES 
2. DEMAIS RECEITAS COM TRIBUTAÇÃO MISTA 
3. QUEM GANHOU COM A MUDANÇA DO MÉTODO CUMULATIVO PARA O 
MÉTODO NÃO CUMULATIVO 
4. REVENDAS DE MERCADORIAS PARA EMPRESAS DO GOVERNO 
 
 
 
IPI 
(IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS). 
IPI – Aspectos introdutórios 
 
Objetivo do Capítulo: 
 
Discorrer de forma geral sobre o IPI, trazendo as principais regras aplicáveis a este 
imposto federal. Ao final do capítulo, será possível ao leitor: 
 
a.Ter uma noção geral do IPI, seu fato gerador, base de cálculo e sistema de 
créditos. 
 
b.Contabilizar o IPI, tanto em empresas industriais como nas empresas 
comerciais. 
 
 
 
IPI 
 
 
O IPI nasceu em 1964 com o nome de Imposto de Consumo, conforme se verifica 
no exame da Lei no 4.502/64, que criou, com fundamento na Constituição Federal 
de 1946, o Imposto de Consumo, incidente sobre produtos industrializados. Veja 
a transcrição do art 1o desta Lei: 
 
• Art. 1o O Imposto de Consumo incide sobre os produtos industrializados 
compreendidos na Tabela anexa. 
 
Portanto, verifica-se que o IPI não incide sobre a produção, mas, sim, sobre o 
consumo. 
 
 
 
 
IPI 
 
Não um consumo qualquer, mas um consumo qualificado: o consumo de produto 
industrializado. 
 
 A “tabela anexa” a que se refere a Lei no 4.502/64 é a precursora da atual Tabela 
de Incidência do IPI (TIPI). 
 
A TIPI em vigor foi aprovada pelo Decreto no 8.950, de 01/01/17. 
 
 
 
IPI 
 
• Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados 
tem como fato gerador: 
 
I – o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; 
II – a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 
51; 
III – a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. 
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o 
produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a 
natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo. 
 
IPI 
 
Art. 47. A base de cálculo do imposto é: 
 
I – no caso do inciso I do artigo anterior, o preço normal, acrescido do montante: 
 
a) do imposto sobre a importação; 
b) das taxas exigidas para entrada do produto no País; 
c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; 
 
 
IPI 
 
Art. 47. A base de cálculo do imposto é: 
 
II – no caso do inciso II do artigo anterior: 
 
a) o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria; 
b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente da 
mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente; 
 
 
IPI 
 
Art. 47. A base de cálculo do imposto é: 
 
III – no caso do inciso III do artigo anterior, o preço da arrematação. 
 
Art. 48. O imposto é seletivo em função da essencialidade dos produtos. 
 
Art. 49. O imposto é não cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante 
devido resulte da diferença a maior, em determinado período, entre o imposto 
referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos 
produtos nele entrados. 
 
 
IPI 
 
Art. 47. A base de cálculo do imposto é: 
 
III – no caso do inciso III do artigo anterior, o preço da arrematação. 
 
Art. 48. O imposto é seletivo em função da essencialidade dos produtos. 
 
Art. 49. O imposto é não cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante 
devido resulte da diferença a maior, em determinado período, entre o imposto 
referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aosprodutos nele entrados. 
 
 
IPI 
 
Parágrafo único. O saldo verificado, em determinado período, em favor do 
contribuinte transfere-se para o período ou períodos seguintes. 
 
Art. 51. Contribuinte do imposto é: 
 
I – o importador ou quem a lei a ele equiparar; 
II – o industrial ou quem a lei a ele equiparar; 
III – o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos 
contribuintes definidos no inciso anterior; 
 
 
IPI 
 
Regra da Noventena 
 
Qualquer aumento no IPI, seja de base de cálculo seja de alíquota, terá que 
esperar 90 dias para ter validade. Parece meio paradoxal isso, mas é o que 
acontece na prática: as alíquotas de IPI podem ser majoradas por Decreto, mas 
precisam esperar 90 dias para entrar em vigor. 
 
Princípio da Seletividade 
 
• Dispõe a Constituição Federal, no art. 153, § 3o, inciso I, que o IPI deverá ser 
seletivo em função da essencialidade do produto. 
• Isto quer dizer que o imposto deverá ser menos oneroso para os produtos mais 
essenciais. 
 
 
 
 
 
 
IPI 
 
A TIPI 
 
A TIPI é uma tabela estruturada em Seções (21 seções), Capítulos (97 capítulos), 
Posições e Subposições e tem por base a Nomenclatura Comum do MERCOSUL 
(NCM), que, por sua vez, é baseada no Sistema Harmonizado (NCM/SH). 
 
As Seções da TIPI são ordenadas de forma crescente em conformidade com o 
grau de complexidade dos produtos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI 
 
No caso de dúvida sobre a correta classificação do produto, o sujeito passivo 
deverá formular consulta à Receita Federal do Brasil. 
 
Princípio da Não cumulatividade 
 
O art. 153, § 3o, inciso II, diz que o IPI será não cumulativo, compensando-se o 
que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores. 
 
O Princípio da Não Cumulatividade tem por objetivo evitar o “efeito cascata” do 
tributo, isto é, que ele venha a onerar cada etapa do processo econômico, 
onerando demasiadamente o consumidor final, a rigor, o verdadeiro contribuinte 
do imposto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI 
 
No caso de dúvida sobre a correta classificação do produto, o sujeito passivo 
deverá formular consulta à Receita Federal do Brasil. 
 
Princípio da Não cumulatividade 
 
O art. 153, § 3o, inciso II, diz que o IPI será não cumulativo, compensando-se o 
que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores. 
 
O Princípio da Não Cumulatividade tem por objetivo evitar o “efeito cascata” do 
tributo, isto é, que ele venha a onerar cada etapa do processo econômico, 
onerando demasiadamente o consumidor final, a rigor, o verdadeiro contribuinte 
do imposto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI 
 
Examinando-se detidamente a tabela, torna-se evidente a função do Princípio da 
Não Cumulatividade, qual seja a de evitar a acumulação do imposto em mais de 
uma etapa, evitando o denominado “efeito cascata”. 
 
 
Este Princípio faz com que, ao final do processo, o total do imposto recolhido à 
União seja equivalente à aplicação da alíquota do produto ao valor da operação 
na última etapa, em que houver a incidência do tributo. No exemplo, 10% 
aplicado sobre R$ 20.000,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI 
 
O Princípio da Isonomia ou Igualdade Tributária está previsto no art. 150 da 
Constituição Federal, inciso II, e diz que é proibido aos entes estatais instituir 
tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação 
equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou 
função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos 
rendimentos, títulos ou direitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI 
 
O Princípio da Uniformidade se junta ao Princípio da Isonomia para garantir a 
todos um tratamento justo e igualitário, de forma a evitar qualquer forma de 
discriminação, seja em razão de uma situação particular seja em razão da 
situação geográfica. 
 
O art. 151 da Carta Magna diz que é vedado à União instituir tributo que não seja 
uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência 
em relação à estado, ao Distrito Federal ou a município, em detrimento de outro, 
admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do 
desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI – Bens de capital 
 
Já em relação à Tributação favorecida para os bens de capital, a própria 
Constituição diz no § 3o do art. 153, inciso IV, que o IPI terá reduzido seu impacto 
sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da 
lei. 
 
São considerados bens de capital os produtos utilizados para a fabricação de 
outros produtos sem, no entanto, a estes serem incorporados. São exemplos de 
bens de capital as máquinas, os equipamentos e as instalações industriais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI – Bens de capital 
 
Portanto, em resumo, a Constituição atual (1988) define que o IPI: 
 
1.será seletivo, em função da essencialidade do produto; 
 
2.será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com 
o montante cobrado nas anteriores; 
 
3.não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior; 
 
4.terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo 
contribuinte do imposto, na forma da lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI – Arrecadação e distribuição de recursos 
 
O IPI já teve seus dias de glória na arrecadação federal, representando 20% da 
arrecadação feita pela Secretaria da Receita Federal no final dos anos 1980. 
 
No ano de 2011, o IPI foi o 8o tributo em arrecadação no Brasil, pouco à frente do 
ISS, tendo arrecadado R$ 41,2 bilhões. Veja a tabela com o percentual do IPI na 
composição da arrecadação da RFB: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI – Arrecadação e distribuição de recursos 
 
O IPI tem parcela significativa de sua arrecadação destinada a estados e 
municípios. Veja os percentuais a seguir: 
 
 21,5% destinados ao Fundo de Participação dos Estados (FPE). 
 
 3% destinados exclusivamente às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. 
 
 24,5% destinados ao Fundo de Participação dos Municípios. 
 
 10% destinados ao Fundo de Participação das Exportações, para os estados 
(incluindo Distrito Federal) exportadores. 
IPI – Arrecadação e distribuição de recursos 
 
• Portanto, o IPI deve ser, obrigatoriamente, distribuído para estados e 
municípios, enquanto as contribuições como PIS, COFINS e CSLL, que 
ultrapassaram o IPI em importância na arrecadação federal nos últimos anos, 
têm arrecadação integralmente destinada à União. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI – Fato Gerador 
 
O Código Tributário Nacional (Lei no 5.172/66) define, em seu art. 46, que o 
Imposto sobre Produtos Industrializados tem como fato gerador: 
 o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; 
 a sua saída dos estabelecimentos industriais ou equiparados; 
 a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. 
 
O Regulamento do IPI (Decreto no 7.212/10) diz que o fato gerador do IPI é: 
 o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; ou 
 saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI – Definicão legal de industrialização 
 
O conceito de produto industrializado foi estendido pelo legislador, passando a 
ser conhecido como o resultante de qualquer operação que modifique a 
natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação, a finalidade, ou 
aperfeiçoe o produto original para consumo. 
 
Portanto, a definição de industrialização, dada pelo art. 4o do Regulamento do IPI 
(RIPI/2010, Decreto no7.212/10), caracteriza os seguintes tipos de 
enquadramento para os produtos industrializados: beneficiamento, montagem,transformação, acondicionamento e renovação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI – Exclusão 
 
O art. 5o do Decreto no 7.212/10 diz que não se considera industrialização: 
 
a.o preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagem de 
apresentação: 
 
 na residência do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, 
confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes, desde que os produtos se 
destinem a venda direta a consumidor; ou 
 em cozinhas industriais, quando destinados à venda direta a pessoas jurídicas e 
a outras entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou 
dirigentes; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPI – Exclusão 
 
b.o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de 
máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e estabelecimentos 
similares, para venda direta a consumidor; 
 
c.a confecção ou preparo de produto de artesanato; 
 
d.a confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou usuário, em 
oficina ou na residência do confeccionador; 
 
e.o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na 
residência do preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja 
preponderante o trabalho profissional; 
IPI – Exclusão 
 
f.a manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos 
oficinais e magistrais, mediante receita médica; 
 
g.a moagem de café torrado, realizada por estabelecimento comercial varejista 
como atividade acessória; 
 
h.a operação efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião 
de produtos, peças ou partes e de que resulte: 
 
 edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes, e suas 
coberturas); 
 instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e 
centrais 
IPI – Base de Cálculo 
 
 A base de cálculo do IPI veio a ser definida pela legislação infraconstitucional e, 
regra geral, é o valor da operação por qual a mercadoria deixa o 
estabelecimento do industrial ou do comerciante a ele equiparado, em geral 
acobertando um negócio juridicamente econômico, ou seja, uma operação de 
compra e venda. 
 
 Já no caso de importação, a base de cálculo do IPI é acrescida do valor do 
imposto sobre importação e das despesas aduaneiras efetivamente pagas, 
necessárias ao desembaraço das mercadorias. 
 
 Quanto às mercadorias apreendidas ou abandonadas, arrematadas em leilão 
das autoridades fiscais, a base do IPI será o preço alcançado no Leilão. 
 
IPI – Base de Cálculo 
 
 A doutrina e a jurisprudência de igual forma compartilham com esse 
entendimento, sob a justificativa de que o montante do ICMS integra o valor da 
operação. 
 
E, portanto, se o IPI tem como base de cálculo o valor da operação, neste, 
obrigatoriamente, encontra-se incluído o valor do ICMS. 
 
!!!Os descontos incondicionais que reduzem a base do ICMS não são 
descontados na base de cálculo do IPI. 
Então, em uma venda realizada pela indústria por R$ 500 com desconto de R$ 50, 
caso a alíquota do IPI seja de 8%, este percentual será aplicado sobre R$ 500, 
montando R$ 40 de IPI, sem deduzir o desconto. 
 
IPI – Imunidades do IPI 
 
O art. 18 do Decreto no 7.212/10 consolida as imunidades previstas na 
Constituição Federal para o IPI: 
 
a.Os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão. 
 
b.Os produtos industrializados destinados ao exterior. 
 
c.O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial. 
 
d.A energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do país. 
 
IPI – Imunidades do IPI 
São derivados do petróleo os produtos decorrentes da transformação do 
petróleo, por meio de conjunto de processos genericamente denominados refino 
ou refinação, classificados quimicamente como hidrocarbonetos. 
 
Cessará a imunidade do papel destinado à impressão de livros, jornais e 
periódicos quando este for consumido ou não utilizado em sua finalidade descrita 
na Constituição, ou encontrado em poder de pessoa que não seja fabricante, 
importador, ou seus estabelecimentos distribuidores, bem assim que não sejam 
empresas jornalísticas ou editoras. 
 
IPI – Isenção do IPI 
 Isenção é a dispensa de pagamento do tributo ou cumprimento de uma regra 
legal, devendo constar expressamente na lei; não anula a obrigação, mas 
exonera o dever de cumpri-la. 
 
 Salvo expressa disposição em lei, as isenções do imposto se referem ao produto 
e não ao contribuinte ou adquirente. 
 
 A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade 
tributante, em função de condições a ela peculiares e, salvo disposição de lei em 
contrário, não é extensiva às taxas e às contribuições de melhoria e aos tributos 
instituídos posteriormente a sua concessão (CTN, arts. 176, parágrafo único, e 
177). 
 
IPI – Isenção do IPI 
 A isenção pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo. 
 
 Existem muitas situações onde há isenção de IPI. O Regulamento do IPI 
apresenta os itens isentos e os detalhes de aplicação das isenções a partir do 
art. 54. A partir do art. 81 há menção da isenção para produtos industrializados 
na Zona Franca de Manaus. 
 
 As Leis no 8.032/90 (art. 2o, I) e no 8.402/92 (art. 1o, IV) definem a isenção em 
produtos importados pelos entes estatais, partidos políticos, instituições 
científicas e tecnológicas, dentre outras isenções. 
 
IPI – Crédito do imposto 
 
Devem ser satisfeitas algumas condições: 
 
1. Para ter direito ao crédito do IPI, o contribuinte deve seguir todos os 
procedimentos legais exigidos, como, por exemplo, destacar o crédito em livros 
específicos. 
 
2. O direito ao crédito será extinto após cinco anos contados da data de emissão 
do documento fiscal. 
 
Importante ressaltar que somente pode gerar crédito o produto das entradas de 
insumos utilizados na elaboração de produto destinado à venda, cujas saídas 
sejam tributadas. 
 
IPI – Crédito do imposto 
 
 
 Em regra, se a saída for isenta ou não tributada, ou então com alíquota reduzida 
ou zero, o crédito pela entrada deverá ser anulado, através de lançamento de 
estorno. 
 
 Os importadores de produtos estrangeiros, embora comerciantes, são, para fins 
de IPI, equiparados aos industriais. Eles têm direito ao crédito do IPI pago no 
desembaraço aduaneiro, desde que a mercadoria importada esteja 
acompanhada de documentação fiscal hábil e que a saída do produto seja 
tributada. 
 
 
 
 
IPI – Crédito do imposto 
 
 
Os comerciantes atacadistas de insumos são equiparados, de forma facultativa, 
aos industriais. Se optarem pela equiparação, destacarão o IPI relativo à saída na 
nota fiscal. 
 
 A criação dessa equiparação teve o objetivo de possibilitar o crédito do IPI pelos 
estabelecimentos industriais que adquirem insumos de comerciantes atacadistas. 
 
 
 
IPI – Alíquotas 
 
 
As alíquotas do IPI, que devem ser fixadas com base no princípio da seletividade, 
ou seja, em razão inversa de imprescindibilidade dos produtos de consumo 
generalizado, são aquelas previstas na tabela de incidência do IPI, denominada 
TIPI 
 
 
IPI – Contribuinte 
 
 
O IPI é acrescido ao preço e cobrado do consumidor. Portanto, o imposto a este 
pertence. Já o fabricante ou comerciante a ele equiparado não suporta o ônus 
financeiro do tributo, tendo apenas a obrigação de calcular, cobrar do 
consumidor, que é o contribuinte de fato, e fazer o recolhimento da parcela 
devida para a Secretaria da Receita Federal. 
 
 
 
IPI – Contabilização 
 
 
O IPI não representa efetiva despesa para o estabelecimento industrial, sendo 
acrescentado ao preço e cobrado do cliente revendedor. 
 
O IPI integra a base do ICMS nas operações de venda direta da indústria para o 
consumidor final. Quando a venda for para revenda, ou seja, a indústria 
vendendo para o comércio, não se inclui na base do ICMS o valor do IPI. 
 
IPI – Contabilização

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