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PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR Melhor forma de proteger o dente é manter a integridade dos tecidos. Polpa: a polpa consegue limitar danos causados por agentes agressores: a polpa promove formação de dentina terciaria, promove obliteração de túbulos dentinários e promove sensibilidade dolorosa (alerta). Dentina: quando o dente irrompe, a camada odontoblástica forma a dentina primária. Com os esforços da mastigação (pressão oclusiva), os odontoblastos formam dentina secundária. Já em condições de agressão será formada uma dentina esclerótica (mineralizada) abaixo da lesão e será formada também a dentina terciária (reacional ou reparadora – tentam conter agressão). A dentina reacional é formada pelos odontoblastos na periferia do limite dentino-pulpar, já a dentina reparadora acontece no limite esmalte-dentina em resposta a uma grande agressão. Anamnese, exame clinico (inspeção, exploração, palpação gengival, percussão [horizontal = periodontal, vertical = periapical], teste térmico [se a pessoa sentir o frio significa vitalidade pulpar e calor pode indicar alerta]). Polpa potencialmente reversível: responde a dor provocada, não dói espontaneamente, é uma dor momentânea, dente com cor normal, periápice negativo (sem lesões radiograficamente visualizadas) Polpa potencialmente irreversível: dor espontânea, contínua, pulsátil e em decúbito (deitada), dente com cor alterada (acinzentado), periápice negativo em estágios iniciais (sem lesões radiograficamente visualizadas) ou periápice positivo (com lesões radiograficamente visualizadas). -Elementos confundidores para diagnóstico pulpar: hipersensibilidade dentinária, síndrome do dente trincado, caries recorrentes, restaurações deficientes/infiltração, resposta a procedimentos recentes, trincas coronárias. -Principais causas de defeito sobre a polpa: lesões cariosas, preparo cavitário (pressão de corte, calor friccional, desidratação da dentina, corte continuo), trauma oclusal, traumas acidentais e procedimentos restauradores. -Fatores que orientam as estratégias de proteção do complexo dentinopulpar: 1) Profundidade cavitária: a dentina superficial possui poucos túbulos dentinários de fina espessura (pouco diâmetro) próximo a JAD – menos permeável, na região média há aumento do numero de túbulos e do diâmetro, já próximos à polpa possuem maior quantidade de túbulos que são de grande diâmetro (espessos). 2) Qualidade e tipo de dentina remanescente: Dentina esclerosada apresenta túbulos obliterados e é menos permeável. 3) Idade do paciente: um paciente jovem apresenta menos dentina e mais polpa, já um paciente idoso apresenta mais dentina e menos polpa. 4) Material restaurador Proteção direta: já ouve proteção pulpar. Proteção indireta: não ouve exposição pulpar. Materiais de proteção pulpar: vernizes cavitário, cimentos de hidróxido de cálcio, sistemas adesivos, CIV, MTA (agregado de trióxido de mineral). Usos: necessidade de proteção biológica usam-se materiais alcalinos (básicos) para eliminação de microrganismos e estimulação de dentina reparadora e reacional, o material visa reconfigurar o tecido agredido.
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