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As Escolas Homeopáticas

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As Escolas Homeopáticas
Escola Organicistas
Tratam os órgãos afetados pela doença. Geralmente a cura que se procura nesses casos é da doença atual.
Sabemos que, desde o inicio da Homeopatia, alguns médicos em situações variadas usavam mais de um medicamento, o que foi condenado pelo próprio Hahnemann no parágrafo 273 “Em nenhum caso sob tratamento é necessário e, portanto, permissível, administrar a um paciente mais de uma única e simples substância medicinal de uma vez” (BRUNINI e SAMPAIO, 1993).
Escola Complexista
Os medicamentos homeopáticos de uso não ortodoxos são os medicamentos combinados ou complexos, sendo muitas vezes uma mistura de três a dez medicamentos, normalmente em potencia muito baixas (escala decimal). Usa-se apenas a Similitude com a doença, não se considera o doente, podendo-se classificar os medicamentos por números, colocando-se em cada moléstias uma espécie de catálogo numerado de patogenias, ou apresentando-se os medicamentos com o espírito comercial, em palavras que combinam com a doença à qual devem curar “amidalite, asma, diarreia”, incrementando na população a automedicação. Não são isentos de efeitos colaterais e, apesar de muitos de nossos pacientes referirem bons resultados quando tomam tais medicamentos, não deixa de ser uma prática de supressão, uma homeopatia de baixo nível, onde a individualização, que seria o aspecto fundamental no tratamento homeopático, fica em segundo plano (BRUNINI e SAMPAIO, 1993).
Escola Alternista
Nesta, se alternam dois medicamentos. Quando esses remédios são ingeridos pelo mesmo paciente numa mesma situação clínica, o raciocínio aqui seria mais orgânico, onde a dúvida e a falta de conhecimento do caso ou da matéria medica acarretaria o uso de dois remédios com a finalidade de fechar um universo maior de sintomas (BRUNINI e SAMPAIO, 1993).
Escola Pluralista
Uma variante seria aquela que prescreve um medicamento para um tipo de sintomas, outro para outro sintoma, um terceiro para outro sintoma, e, assim, sucessivamente. Os homeopatas europeus referem e descrevem bons resultados com essa pratica, usando um remédio principal até de ordem mental para várias situações (BRUNINI e SAMPAIO, 1993).
Escola Unicista
Acreditamos que o verdadeiro homeopata unicista segue linhas vitalistas universais, tais como a força vital de Hahnemann, Gestaltung de Goethe, a energia sexual de Reich, o impulso vital de Bérgson, pois são o caminhos do holismo e do vitalismo que nos fazem compreender a dinâmica vital do nosso enfermo, não sendo, portanto, uma somatória de sinais e sintomas compilados de uma maneira organizada e repertorizados após uma conta aritmética, mas a integração do homem, personalizados o seu êxito vital como um ser individual, com sua própria história de vida, inédita em cada existência (BRUNINI e SAMPAIO, 1993).
A homeopatia unicista é também conhecida como escola ortodoxa de Hahnemann e Kent (BRUNINI e SAMPAIO, 1993).

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