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VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
1
DOCENTE: Prof. Especialista Adriana Brandão de Andrade
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
Integrantes:
Elizandra Ferreira Prazeres.....................6º Semestre
Fernanda Palma.......................................6º Semestre
Madalena Caso Gomes............................7º Semestre
Maria Lurdes de Souza Venâncio.............6º Semestre
Pollyana Thome.........................................6º Semestre
Sônia Silva Santos Lima............................6º Semestre
Selma Pereira Correa................................7º Semestre
Tatiane Gomes Lisboa...............................6º Semestre
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
A vulnerabilidade feminina frente a certas doenças e causas de morte está mais relacionada com a situação de discriminação na sociedade do que com fatores biológicos.
“ As mulheres ganham menos, estão concentradas em profissões mais desvalorizadas, têm menor acesso aos espaços de decisão no mundo político e econômico, sofrem mais violências ( doméstica, física, sexual e emocional), vivem dupla e tripla jornada de trabalho e são as mais penalizadas com o sucateamento de serviços e politicas sociais, dentre outros problemas. Outros aspectos agravam a situação de desigualdade das mulheres na sociedade: classe social, raça, etnia, idade e orientação sexual” (PNAISM)
Art. 8 do Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8069/90
ECA – Lei n° 8.069 de 13 de julho de 1990
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde.
( Redação dada pela Lei n° 13.257, de 2016)
A Constituição Federal de 1998
Contém o princípio da igualdade e dispõe sobre o direito à plena assistência à saúde. A Carta Magna enuncia de forma original o dever do Estado de coibir a violência contra as mulheres, que inclui, portanto o dever de prevenir e punir a violência obstétrica. O artigo 5.º dispõe o seguinte: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. 
“ninguém será submetido a tratamento desumano ou degradante”
“a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados”.
Violência Obstétrica
Uma em cada quatro mulheres no Brasil sofre violência antes, durante ou depois do parto.
Ela acontece de forma verbal, física, psicológica e sexual.
Saiba o que é e como evitar que esse crime aconteça
Não tolere Desrespeito !!!
Definições de Violência Obstétrica
 Qualquer conduta, ato ou omissão, por profissional de saúde tanto em público como privado que direta ou indireta leva à apropriação indevida dos processos corporais e reprodutivos das mulheres, e se expressa em tratamento desumano, no abuso das medicalização e na patologização dos processos naturais, levando à perda da autonomia e da capacidade de decidir livremente sobre seu corpo e sexualidade, impactando negativamente a qualidade de vida de mulheres.
( baseado na legislação da Venezuela)
Um levantamento encomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é feito em 34 países identificou os sete tipos de violência obstétrica e maus-tratos que podem acontecer durante o parto.
Abuso físico (bater ou beliscar, por exemplo)
Abuso sexual (manobra de Hamilton)
Abuso verbal (linguagem rude ou dura)
Discriminação com base em idade, etnia, classe social ou condições médicas
Não cumprimento dos padrões profissionais de cuidado (por exemplo, negligência durante o parto)
Mau relacionamento entre a gestante e a equipe (falta de comunicação, falta de cuidado e retirada da autonomia)
Más condições do sistema de saúde (falta de recursos)
Tipos de violência obstétrica
Muitos termos / descritores
 Violência obstétrica
 Violência no parto
 Abuso Obstétrico
 Desrespeito e abuso
 Violência de gênero no parto e aborto
 Violência institucional de gênero no parto e aborto
 Assistência desumana / desumanizada
 Crueldade no parto
 Violação dos DDHH das mulheres no parto
O que é Violência Obstétrica ?
É qualquer tipo de violência contra a mulher durante o processo de gestação, com ou sem seu consentimento, de natureza física, psicológica ou institucional.
 Ter o atendimento negado ou dificultado no hospital;
 Impedir que a gestante seja acompanhada durante o processo de parto;
 Aplicação desnecessária de ocitocina para acelerar o trabalho de parto;
 Ser privada do contato com bebê na primeira hora de vida;
 Sofrer exames de toque desnecessários e por vários profissionais;
 Exigir enteroclisma;
 Ser induzida a fazer cesárea sem necessidade;
 Fazer parto Fórceps sem necessidade;
 Sofrer episiotomia sem necessidade ou sem consentimento;
 Ser submetida à manobra de Kristeller.
 
Episiotomia
Episiotomia é uma incisão efetuada na vulva e na vagina para forçar a saída do bebê.
Práticas
Comuns e 
Violentas
Episiotomia (ou “pique”) de rotina
 A Episiotomia ela é usada com o objetivo de evitar uma possível laceração (ou “rasgo”) irregular.
Episiotomia
 A EPISIOTOMIA
não protege o períneo 
não evita o afrouxamento vaginal
não é melhor do que uma laceração
MITO
 A EPISIOTOMIA PODE CAUSAR:
danos sexuais importantes
 dor intensa
 complicações infecciosas e urinárias
A OMS preconiza que a EPISIOTOMIA é necessária em menos de 10% dos partos.
No Brasil ela é feita de rotina.
Manobra de Kristeller 
A técnica é agressiva: consiste em pressionar a parte superior do útero para facilitar (e acelerar) a saída do bebê, o que pode causar lesões graves, como deslocamento de placenta, fratura de costelas e traumas encefálicos. A polêmica está na força aplicada na barriga da mãe: alguns médicos empurram com as mãos, braços, cotovelos e até joelhos. 
De acordo com a pesquisa “ Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, divulgada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo:
Autor (A) - 
FRASES 
RELATADAS 
DURANTE 
SERVIÇOS DE
PARTO
Quais as consequências da Violência Obstétrica?
Um procedimento desrespeitoso nesse momento tão delicado faz com que muitas mulheres tenham sequelas semelhantes as vítimas de estupro.
 Rejeição ao próprio corpo
 Medo de relações sexuais
 Complicações de saúde
 Ansiedade e medo de outras gestação 
 Depressão pós- parto.
PROCEDIMENTOS QUE CAUSAM ALGUM TIPO DE TRAUMAS MULHER.
 Ponto "do marido“
Uso da ocitocina sintética sem necessidade
Manobra de Kristeller
Lavagem intestinal
Restrição de alimentação e bebida
Impedir que a mulher grite ou se expresse
Impedir livre posição e movimentação durante o trabalho de parto
Não oferecer métodos de alívio da dor
Não permitir à gestante o direito a acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto.
Violência obstétrica na lei:
Não existe uma lei definindo o que é violência obstétrica no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) se refere a estas condutas como abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto em instituições de saúde e as considera uma violação dos direitos humanos.
Rede Cegonha
 
 No Brasil, existem leis e portarias que falam sobre algumas práticas específicas. Em 2011, foi sancionada a Rede Cegonha, que é uma estrutura que o Ministério da Saúde oferece aos estados e municípios para que o atendimento do parto seja humanizado. 
 Fomentar a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos 24 meses; 
 Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil que garanta acesso, acolhimento e resolutividade e; 
 Reduzir a mortalidade materna e infantil. 
O queé 
Parto humanizado?
O parto humanizado é um conjunto de práticas e procedimentos que buscam readequar o processo de parto dentro de uma perspectiva menos medicalizada e hospitalar, entendendo tanto a mulher quanto o bebê numa visão que, segundo seus defensores, seria mais humana e acolhedora, por oposição ao modelo tradicional, seja natural ou via cesariana.
Lei do acompanhante (Lei n° 14.824/2016)
A Lei do Acompanhante entrou em vigor em 2005. Ela determina que os serviços de saúde do SUS, da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir à gestante o direito a acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto. Esse acompanhante será indicado pela gestante, podendo ser o pai do bebê, o parceiro atual, a mãe, um(a) amigo(a), ou outra pessoa.
Assistência Humanizada.
 Mulheres devem ser informadas sobre os benefícios e riscos dos locais de parto;
 O parto de baixo risco pode ser realizado pelo médico obstetra, 
enfermeira obstetra e obstetriz;
 Mulheres em trabalho de parto devem ser tratadas com respeito, ter acesso às informações e serem incluídas na tomada de decisão;
Todas as gestantes no parto devem ter apoio contínuo e individualizado, incluindo pessoa que não seja membro da maternidade,
 Mulheres em trabalho de parto podem ingerir líquidos e dieta leve;
 Métodos não farmacológicos de alívio de dor devem ser oferecidos à mulher antes da utilização de métodos farmacológicos; 
 As mulheres devem ser encorajadas a se movimentarem e adotarem posições diferentes da deitada;
Garantir o contato pele-a-pele imediato da mãe e do bebê após o nascimento e estímulo à amamentação;
 Mulheres em trabalho de parto devem ser tratadas com respeito;
 Restrição às intervenções que hoje são rotineiras;
Como evitar a violência obstétrica?
 Faça um Plano de Parto. ( modelo: www.quemesperaespera.org.br/plano-parto
Esteja ciente dos seus diretos, assim como seus acompanhantes
 Faça cursos de gestantes e incentive o pai ou acompanhante a fazer também
 Participe de rodas de conversa sobre parto humanizado
 Engaje-se em grupos de apoio de sua cidade
 Conheça o trabalho das Doulas
 Tenha em mãos impressa a Lei do acompanhante ( Lei n° 14.824/2016) e saiba se em sua cidade já está em vigor a Lei da Doula. ( Lei das doulas de Piracicaba permitida pela lei federal 11.108/2005. 
Plano de parto para evitar violência obstétrica:
"Funciona como uma carta de intenções onde a gestante diz como prefere passar pelas diversas fases do trabalho de parto e como gostaria que seu filho fosse cuidado após o nascimento, quais procedimentos que ela aceita e quais procedimentos prefere evitar, se possível".
Como proceder em caso de Violência Obstétrica
Faça uma reunião de toda a documentação possível, principalmente do prontuário da mãe e do bebê. O prontuário é direito da Mulher.
 Escreva um relato do que aconteceu, detalhando a violência sofrida e como se sentiu.
 Tire cópia do seu relato e dos documentos, faça um protocolo e envie à Ouvidoria do hospital, à Ouvidoria do SUS, à secretaria municipal de saúde e ao ministério da saúde. 
 Ligue para 180 e denuncie, pois a violência obstétrica é violência contra a mulher.
 É possível entrar com uma Representação Administrativo junto ao CRM contra médico e equipe.
 Também é possível denunciar o hospital junto ao Ministério Público, pedindo averiguação da instituição.
 Busque auxilio de um advogado a fim de ter seus direitos respeitados.
 Você também pode procurar uma defensoria pública
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRABALHO DE PARTO E PARTO. 
ADMISSÃO DA PACIENTE NO CENTRO OBSTÉTRICO 
 A paciente é acolhida pela equipe de enfermagem, orientando-a sobre o setor e a presença dos acompanhantes, conforme Protocolo de Acompanhantes da instituição. 
 O banho de aspersão é oferecido à paciente que recebe orientações sobre como proceder com a vestimenta (camisola e touca) e a seguir é direcionada ao leito. 
 O enfermeiro realiza a anamnese da paciente. 
OBJETIVOS DE ENFERMAGEM 
 Acolher e apoiar a paciente em todo o trabalho de parto. 
 Monitorar os sinais e sintomas da evolução do parto. 
 Orientar e oferecer os métodos não farmacológicos de alívio da dor. 
 Prestar um atendimento humanizado a paciente e seu acompanhante. 
 
LEI Nº 11.634 DE 27 DEZEMBRO DE 2007
 
Dispõe sobre o direito da gestante ao conhecimento e a vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Art. 1º- Toda gestante assistida pelo Sistema Único de Saúde - SUS tem direito ao conhecimento e à vinculação prévia à: I - maternidade na qual será realizado seu parto; II - maternidade na qual ela será atendida nos casos de intercorrência pré-natal. 
§ 1º- A vinculação da gestante à maternidade em que se realizará o parto e na qual será atendida nos casos de intercorrência é de responsabilidade do Sistema Único de Saúde e dar-se-á no ato de sua inscrição no programa de assistência pré-natal. 
§ 2º- A maternidade à qual se vinculará a gestante deverá ser comprovadamente apta a prestar a assistência necessária conforme a situação de risco gestacional, inclusive em situação de puerpério.
Uma Vida não pode começar com violência 
Denuncie
Central de atendimento à Mulher - 180
Disque Saúde - 136
Defensoria Pública de Piracicaba (19) 3422-2982 (Rua: Benjamin Constant, 823 – Centro de Piracicaba).
 Ministério Público de Piracicaba (19) 3433-6185 (Rua: Almirante Barroso, 491 – Bairro São Judas).
 Ministério da Saúde – http://portalms.saúde.gov.br/
Não tolere, não se cale !
SUGETÃO DE FILMES:
 Violência Obstétrica: A voz das Brasileiras
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=eg0uvonF25M
 Aproximadamente 51 minutos
 A dor além do parto
Disponível em: https://youtu.be/cIrIgx3TPWs
Aproximadamente 20 minutos
Conclusão
Com esse estudo, podemos concluir que com o passar dos anos, observa-se que a violência tem se tornado comum entre as mulheres e considerada uma prática rotineira entre alguns profissionais da saúde, devido sua tamanha frequência, assim como, o aumento dos danos físicos e psicológicos. 
É importante sim que sejam criadas cada vez mais leis, portarias e programas de saúde que visem a humanização da atenção ao parto e que estas sejam fortemente implementadas nas instituições e de fato seguidas pelos profissionais, mas não pode esquecer a conscientização social a respeito desse tipo de violência que ainda nos dias atuais é pouco discutida e conhecida pela população em geral, incluindo as mulheres, além de claro, incentivar as mudanças necessárias na formação em saúde para que a nova geração de Médicos e profissionais de saúde em geral já saiam das universidades com o pensamento do trabalho humanizado e respeitoso.
“ Para mudar o 
Mundo,
Primeiro é preciso
 mudar a forma de 
nascer” 
(Michel Odent)
Obrigado !!!
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