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VITAMINA B12 • Ana Clara Vie i ra • Cami la Guimarães • Flavia Lopes • Is ther Almeida • Lar issa L ig ia • Marina Bat is ta • Valer ia Mora is A vitamina B12 é l iberada pela digestão de proteínas de origem animal, sendo então capturada pela haptocorrina (também denominada transcobalamina ) uma proteína R produzida na sal iva e no estômago. É absorvida através de uma proteína de transporte denominada fator intrínseco (FI). A baixa capacidade de absorção de vi tamina B12 do organismo expl ica porque grandes quantidades de B12 devem ser consumidas para satisfazer exigências realmente muito pequenas . ABSORÇÃO • No plasma a vitamina B12 circula ligada a 3 proteínas transportadoras • denominadas transcobalaminas: • > holo Hc – circula a maior parte da B12 • > holo Tc – 10 a 30% da fração circulante • > Transcobalamina III – pequena porção • circulante TRANSPORTE: TRANSPORTE: - holo Hc é considerada inerte pois não existem receptores celulares pra ela nas células. Deficiência de holo Hc não leva as manifestações características da deficiência da vitamina B12. - A holo Tc contém a fração ativa da cobalamina, pois ela promove a entrada específica em todas as células do corpo. Por representar a única fração acessível as células em caso de baixa de B12, surgiu interesse na possível dosagem da holo Tc. - Transcobalamina III possui a menor porção circulante. Atua como lixeiro de metabólitos inúteis e potencialmente perigosos análogos da vitamina B12 que circulam pelo sangue. Transporte rápido para o fígado. TRANSPORTE: ARMAZENAMENTO Holo – Tc / B12 (10-30%) ENDOCITOSE (Interação complexo holo-tc e B12 com receptores celulares) holo - tc é digerido pelos lisossomos FÍGADO B12 é armazenada B12: secretada pela Bile Cobalamina na circulação enterro-hepática: 2 a 5 vezes a ingestão normal diária. Haptocorrina/ B12 (circulação) desglicosilação B12 é captada Armazena miligramas de B12 suficientes para cobrir a necessidade diária de muitos anos TRANSCOBALAMINA I TRANSCOBALAMINA II (ERMENS; VLASVELD; LINDEMANS, 2003) TRANSCOBALAMINA III transporta B12 rápida e exclusivamente para o fígado A cobalamina(B12) part ic ipa como cofator para duas enzimas: a meti lmaloni l -Coa redutase e a metionina sintetase. 1. Meti lmaloni l -Co: metabol ismo dos aminoácidos, do colesterol, da t imina e dos ácidos graxos. 2. Metionina: part ic ipa da remeti lação da homocisteína em metionina, etapa em que há a l igação entre o metabol ismo do folato e da cobalamina, regenerando o tetra-hidrofolato por meio de reação de desmeti lação. metabol ismo de l ipídeos e carboidratos. síntese de DNA e RNA. retenção intracelular de ácido fól ico. formação das células vermelhas do sangue. essencial para o sistema nervoso central FUNÇÕES : Interação metabólica entre ácido fólico e cobalamina. Fonte: Adaptado de Litwack (2008). A necessidade diária de cobalamina é estimada entre 0,4 mcg a 2,8 mcg/dia que devem ser obtidos por meio da ingestão de al imentos de origem animal na dieta. As necessidades al imentares da cianocobalamina estão aumentadas nos idosos, na gestação e na lactação INGESTÕES DIETÉTICAS DE REFERÊNCIA Estágio de vida representa a população dividida por faixa etária em meses (m) e anos. Os micro rgan ismos são as ú l t imas fon tes na tu ra is de v i tamina B12 ex is ten tes . A coba lamina , após ser p roduzida pe las bac té r ias , é incorporada aos tec idos an ima is pe la inges tão de a l imentos con taminados ou pe la ruminação. Ocor re s ín tese por m ic ro rgan ismos p resen tes no có lon , mas a v i tamina não pode ser absorv ida por me io dessa v ia . Os seres humanos, por tan to , dependem da inges tão da v i tamina pe la d ie ta de o r igem an ima l , havendo, por isso , desenvo lv imento de de f ic iênc ia de coba lamina em vegetar ianos res t r i tos . As fon tes usua is de coba lamina são pe ixes , mar iscos , ca rnes , ovos (gema) , le i te e der ivados. A fe rvura da carne pode levar a perdas de a té 30% na água. Duran te a secagem de a lguns a l imentos , a coba lamina pode ser conver t ida a fo rmas aná logas ina t ivas . Produ tos de o r igem an ima l são a fonte mais r ica de v i tamina B12. Na tabe la 3 most ra os a l imentos com mais B12. FONTES ALIMENTARES Estudos correlacionam a deficiência de vi tamina B12 a depressão , e defeitos no tubo neural , uma vez que, a mesma é essencial para a formação de hemácias pela manutenção e desenvolvimento do sistema nervoso Zong et al . (2016) identi f icou ainda que baixos níveis de B12, estavam associados ao agravamento do estado periodontal dos dentes e a uma taxa aumentada de perda de dentes. Se prolongada, tal deficiência causa anemia megablastica ou alterações megablasticas em outros epitél ios. DEFICIÊNCIA ARTIGO: DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 E DEPRESSÃO. Santos, Brito e Pereira (2016) verificaram a relação entre a depressão e a deficiência de vitamina B12 como efeito causal em 25 artigos pesquisados entre 1979 e 2015. Resultados 15 associaram a deficiência de B12 à depressão e 10 não encontraram relação. reposição de vitamina B12 leva a uma resposta melhor ao tratamento antidepressivo. Outros relacionaram a falta de vitamina B12 levando à perda de apetite. Resultados evidenciam a necessidade de mais pesquisas 1 . L i t w a c k G . V i t a m i n s a n d H o r m o n e s : F o l i c Ac id a n d F o la t e s I n : T h o m a s P a n d F e n e c h M . M e t h y l e n e t e t r a h yd r o f o l a t e r e d u c t a s e , c o m m o n p o l ym o r p h i s m s , a n d r e l a - t i o n t o d i s e a s e ( C h a p t e r 3 0 ) . 2 0 0 8 ; 7 9 : 3 7 5 - 9 2 . 2 . VA N N U C C H I , H . ; M O N T EI R O , T . H . F u n ç õ e s p le n a m e n t e r e c o n h e c id a s d e n u t r i e n t e s : C o b a la m in a ( V i t a m in a B 1 2 ) . Sã o Pa u lo : I L S I B r a s i l , 2 0 1 0 . 1 2 , 1 4 p . 3 . SA N T O S, E . C e t l á . D e f i c i ê n c i a d e v i t a m in a B 1 2 : u m f a t o r q u e i n d u z a d e p r e s s ã o ? U n i v e r s i d a d e Pr e s b i t e r i a n a M a c k e n z ie , v . 1 6 . p . 3 3 . 2 0 1 6 4 . PA N I Z . C , e t a l . F i s i o p a t o l o g i a d a d e f i c i ê n c i a d e v i t a m in a B 1 2 e s e u d i a g n ó s t i c o l a b o r a t o r i a l . J B r a s Pa t o l M e d L a b v . 4 1 , p . 3 2 3 - 3 4 . 5 . ER M E N S, A . A . M . ; VL AS VEL D , L . T . ; L I N D E M A N S , J . S i g n i f i c a n c e o f e l e va t e d c o b a la m in ( v i t a m i n B 1 2 ) l e ve l s i n b l o o d . C l i n i c a l B i o c h e m i s t r y , v . 3 6 , n . 8 , p . 5 8 5–5 9 0 , 2 0 0 3 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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