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CIRURGIA PRÉ PROTETICA

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LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL 
INTRODUÇÃO 
Procedimento cirúrgico com finalidade 
protética visam a regularização da região de 
assentamento protético de forma que a 
prótese repouse sobre uma base firme com 
ausência de protuberâncias e irregularidades 
ósseas inserções musculares altas, excesso 
mucoperiósteo hiperplasias e crescimento 
fibropapilares. 
Grande desafio da cirurgia pré protética e 
incluir melhor função mastigatória combinada 
com melhor estética dental e fácil. 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
 História e exame físico do paciente são 
fundamentais para planejamento 
cirúrgico. 
 Os objetivos da cirurgia com finalidade 
protética tantos para rebordos 
endêtulos quanto parcialmente 
desdentado visam permitir: 
 Suporte ósseo adequado para prótese 
 Osso com cobertura adequada de 
tecidos moles 
 Inexistência de saliências 
 Inexistências de rebordos em ponta de 
faca 
 Sulcos vestibular e lingual adequados 
 Ausência de cicatrizes que dificultem 
adaptação normal da prótese em sua 
periferia. 
 Relação satisfatória dos rebordos 
alveolares maxilar e mandibular 
 Ausência de neoplasias 
 Suporte ósseo e revestimento 
adequado para facilitar a colocação de 
implantes quando necessário. 
 
 
 
 
Tratamento cirúrgico 
 Anamnese 
 Avaliação das condições 
preexistentes 
 Conhecimento da história previa 
Avaliação clinica 
 Estado atual das condições bucais 
 Focos infecciosos 
 Dificuldade cirúrgica 
Exames por imagem 
 Panorâmica 
 Periapical 
 
AVALIÇÃO DOS TECIDOS MOLES 
 
Mucosa – deformidades da mucosa 
basicamente em hipertrofias gengivais 
palatinas ou vestibulares provocados por 
irritação crônica causada por próteses mal 
adaptadas ou quebradas que continuam 
sendo utilizadas pelos pacientes. 
 
Lesões hipertróficas gengivais são divididos 
em dois grupos 
 
 Inflamatórias – hiperplasias gengivais 
inflamatórias, granuloma piogênico, 
lesão periférica de células gigantes, 
fibroma ossificante periférico 
 Endógenas 
VESTIBULARES 
Alterações de freio labial ou lingual as 
insuficiências de mucosa e inserções 
musculares anormais são os principais 
empecilhos a adaptação da prótese. 
 
 
 
 
 
CIRURGIAS COM FINALIDADE PROTÉTICA 
 
LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL 
AVALIAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO 
Exame de suporte deve incluir inspeção, 
palpação, exames radiográficos e avaliação de 
modelos. 
Inspeção aponta: 
 Anormalidades de contorno 
 Altura de osso remanescente 
 Tecidos moles circunjacentes de 
recobrimento muito espessos. 
 Anormalidades ósseas 
A palpação de todas as áreas de maxila e da 
mandíbula deve ser realizada e na região de 
rebordo de suporte primário da prótese e na 
porção vestibular. 
 
Crista óssea maxilar 
 Identificação da crista alveolar, vestíbulo 
e bucal e abóbada palatina e áreas 
cortantes ou protuberâncias grosseiras 
(toro) que dificultem ou bloqueiem a 
inserção da prótese. 
Crista óssea mandibular 
 Quanto ao contorno e presença de 
irregularidades grosseiras e exostoses, 
reabsorções verticais e horizontais, 
rebordo de lamina de faca e inserções 
musculares altas que possibilitem 
assentamento protético. 
Relação entre o arco maxilar e mandibular 
 Avaliação de relacionamento antero 
posterior 
 Possíveis assimetrias entre os arcos 
maxilares 
 Alguns pacientes apresentam quadro de 
hipoplasia de maxila e prognatismo que 
acabam sendo atribuídos erroneamente 
a perda de dimensão vertical da face por 
endutulismo 
 
 Traçados cefalometricos devem ser realizados 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS 
CIRURGIAS ESTABILIZADORAS 
 
REGULARIZAÇÃO DO REBORDO ALVEOLAR 
(ALVEOLOPLASTIA) 
 Consiste no preparo do rebordo alveolar 
que vai receber uma prótese dentaria 
visando eliminar 
 Deformidade do rebordo ósseo que 
prejudicaram a adaptação da prótese 
 Projeções pontiagudas do rebordo 
alveolar 
 Excessos ósseos na região da 
tuberosidade maxilar 
Regularização do rebordo maxilar e mandibular 
realizada por meio de alveoloplastia sendo sua 
forma mais simples a compreensão das paredes 
laterais do alvéolo dentário após exodontia 
(manobra de chompret) 
Objetivo dessa reabilitação e as alveoloplastia, 
econômicas visando manter a maior quantidade 
de osso alveolar possível. 
 
 
 
 
LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
TORO 
 Protuberâncias localizadas que seu 
originam da cortical óssea 
 Frequentemente estes crescimentos 
benignos ocorre em maxila e mandíbula 
 Exostoses bucais mais comuns são toro 
palatino e mandibular 
 Ocorre em linha media do palato duro 
apresentado massa dura óssea dura de 
formato variado (plano, alongando, nodular, 
lobular) 
 A protuberância apresenta ao longo da 
superfície lingual e mandíbula sobre a linha 
miloiódea na região dos pre molares sendo 
envolvimento bilateral verificando 90% dos 
casos. 
 Multifatorial, incluindo fatores genéticos e 
ambientais. 
 Apresenta imagem radiolúcida 
 Muitos toros assintomáticos 
 Sua remoção é indicada nos casos de 
ulceração por traumatismos crônicos e 
quando da confecção de próteses pois eles 
interferem na adaptação protética. 
 
CORREÇÃO DO FREIO LABIAL 
 
 Composto por finas bandas de tecido 
fibroso coberturas por mucosa, desde de 
altura do vestíbulo até crista do rebordo 
alveolar, muitas vezes na área da papila 
incisiva. 
Freio labial deve ser corrigido quando o diastema 
interincisivo persiste após erupção destes 
dentes ocasionado alterações estéticas, 
problemas periodontais e quando for 
traumatizado com frequência. 
FRENECTOMIA LINGUAL 
A língua apresenta na sua face anterior uma brida 
que vai do assoalho bucal a superfície lingual do 
rebordo alveolar mandibular e quando alterada 
pode ser constituída por mucosa, tecido fibroso 
denso e fibras superiores do musculo 
genioglosso. 
Esse freio é extremamente curto, prejudicando a 
movimentação lingual e a pronuncia de certos 
fonemas. 
Reabilitação protética e freio pode interferir na 
adaptação e na estabilidade da prótese inferior. 
 
BRIDAS 
Cordões de tecidos conjuntivo fibroso 
encontrados no fundo de vestíbulo. 
Sua presença dificulta a moldagem adaptação 
periférica das próteses e pode agravar 
problemas periodontais como se verifica em 
áreas de retenção gengival associadas a bridas 
LÁBIO DUPLO 
Anomalia oral rara 
Sua origem e congênita ou adquirida durante a 
vida. 
Casos congênitos são relacionados com 
persistência do sulco entre a parte vilosa e a 
parte glaborosa do lábio segundo ou terceiro mês 
de gestação. 
Com lábios em repouso a condição não é 
percebida, porem quando paciente sorri ou os 
lábios são distendidos a massa e visível. 
 
 
LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL 
HIPOPLASIA DE MUCOPERIÓSTEO DAS 
CRISTAS ALVEOLARES 
 Hiperplasia é verificada em pacientes que 
utilizaram por muito tempo mesma prótese 
devido ao seu reembasamento; 
 Condição associada a pacientes 
desdentados totais superiores não usado 
inferiores. 
 Nestes casos a carga mastigatória promove 
a substituição do osso alveolar mandibular 
por tecido fibroso hiperplástico. 
 A mucosa apresenta flácida, hipertrófica e 
sem suporte ósseo. 
 Durante planejamento cirúrgico houver 
altura óssea adequada do processo alveolar 
após remoção do tecido com 
hipermobilidade a excisão pode ser 
indicada. 
TÉCNICA CIRÚRGICA 
 As áreas devem ser anestesiadas por meio 
de infiltrações em áreas adjacentes 
 Com auxílio de um destaca periósteo 
possíveis áreas de tecido mole ao rebordo 
ósseo (são eliminadas) 
 Suturas interrompidas ou continuas são 
utilizadas em aproximação tecidual; 
HIPERPLASIA PAPILAR DO PALATO POR 
CÂMARA DE VÁCUO 
 Remoção cirúrgica deve ser realizada por 
meio de excisão mucosa supraperiosteal 
com uso de bisturi; 
 Técnicas de abrasãode camada realizadas 
com uso de pedra de acrílico montada em 
peça manual rotatória. 
HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA 
 Épulide fissurada semelhante a tumor 
conjuntivo fibroso 
 Desenvolve em associação com as bordas 
de uma prótese total ou parcial mal 
adaptada. 
 
Apresenta múltiplas pregas resultante tecido 
hiperplástico resultante de traumatismos 
Tecido redundante é firme e fibroso embora 
algumas lesões apareçam eritematosas e 
ulceradas com aparecia similar a granuloma 
piogênico. 
TÉCNICA CIRÚRGICA 
 Para leões menores e bem delimitadas após 
anestesia infiltrativa local 
 Excisão simples 
 Seguida de uma divulsão mucosa 
 Sutura interrompida 
 
Quando a lesão e extensa e apresenta áreas de 
tecido grosseiro redundantes a excisão seguida 
do fechamento primário por suturas e 
contraindicada, pois, frequentemente resulta na 
perda da profundidade do vestíbulo. 
Nestes casos a excisão supraperiosteal da épulis 
é realizada seguida de reposicionamento 
superior da mucosa e epitelização secundaria. 
REDUÇÃO DO TERBÉCULO GENIANO 
 Com perda dos elementos dentais a mandíbula 
sofre reabsorção, quando acomete a região 
anterior promove a projeção progressiva da 
região de inserção do musculo genioglosso o 
tubérculo geniano. 
 Em casos impossibilita assentado da prótese 
TÉCNICA ANESTÉSICA 
 Infiltração anestésica local e bloqueio de 
nervos linguais 
 Incisão na crista alveolar estendendo 
bilateralmente desde linha mediana até região 
dos primeiros pre molares sendo rebatidos 
lingualmente permite a exposição da espinha 
geniana. 
 
LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL 
 Região é incisada com uso de brocas em 
ponta reta ou pinça de goiva procede se a 
plastia do tubérculo seguida de limagem. 
 A inserção do musculo genioglosso faz se 
de forma aleatória, o acesso cirúrgico é 
fechado com pontos simples. 
CIRURGIAS RECONSTRUTORAS 
 Indicadas para recuperar a altura rebordo 
alveolar devido ao processo reabsorção 
fisiológica ou patológicas. 
 Pacientes que utilizam próteses por muitos 
anos 
 Deformidades congênitas ou adquiridas 
 
PODEM SER INCLUÍDOS NESSA 
CATEGORIA 
 
SULCOPLASTIAS 
 Após extrações dentarias pode em 
determinados pacientes estar reduzido a 
ponto de dificultar a estabilidade da 
prótese. 
 Em pacientes desdentados que não fazem 
uso de próteses são comuns as intensas 
reabsorções dos rebordos alveolares 
levando a sulcos vestibulares rasos e com 
interferência da musculatura que insere a 
região. 
 Ocorre a alteração da estabilidade e da 
retenção das próteses uma vez que a área 
chapéavel se encontra diminuída. 
 Técnica de sulcoplastia tem objetivo de 
aumentar a área de assentamento da 
prótese por meio do aprofundamento do 
fórnice do vestíbulo. 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS DE OBWEGESER 
Indicações primarias para este procedimento 
são: 
 Altura óssea anterior mínima de 15mm 
 Profundidade adequada no aspecto 
lingual da mandíbula 
 
 Profundidade vestibular facial inadequada 
 
OSTEOTOMIA EM VISOR 
 
 Utilizado para aumento de rebordo 
alveolares. 
 Técnicas complexas devendo ser realizada 
em ambiente hospitalar sob anestesia geral 
 Planejamento realizado após analises 
esteticonfucional do paciente (frente perfil) 
z radiografia (cefalometria, panorâmica e 
oclusal) contorno de espessura mandíbula, 
intrabucal e dimensão vertical. 
 Em rebordos atróficos com altura de óssea 
menor 1,5 cm pode ser empregada a 
osteotomia em visor descrita por harle em 
1975. 
 
OSTEOTOMIA EM VISOR SANDUICHE 
 
 Mandíbulas atróficas com altura óssea 
menor que 1cm está indicada a osteotomia 
em visor sanduiche descrita por stoe linga 
et al 1978. 
 Deva ser realizada mantendo se o nervo 
mentual no coto distal e o extenso da crista 
ilíaca anterior interposto entre os 
fragmentos ósseos. 
 
ENXERTOS EM MANDÍBULA ATRÓFICA 
 
 Pacientes rebordo mandibulares êndutulos 
não recebendo após longos período a 
reabilitação protética. 
 São comuns alterações funcionais e 
estéticas 
 Ocorre processo fisiológico de reabsorção 
óssea acelerado pelo uso de próteses mal 
adaptadas que resulta em diminuição do 
volume e resistência mandíbular. 
 Alteração da dimensão vertical da face 
 
 
 
 
LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL 
 Comprometimento da função mastigatória 
 Mudança no padrão de fonação tecidos moles 
e faciais alterados e a possibilidade de 
fraturas patológicas 
 Reconstrução da mandíbula atrófica altura 
óssea menor que 10mm pode ser realizada 
com uso de enxertos autógenos aplicados de 
maneira aposicional e fixados com uso de 
parafusos de titânio, após realização de um 
acesso submentoniano. 
 Acesso extra oral permite o deslocamento do 
mucoperiósteo favorecendo o recobrimento 
completo do enxerto sem a presença de 
áreas de exposição óssea. 
 Caso o acesso fosse intrabucal poderia 
ocorrer deiscência e exposição do enxerto 
pela falta de elasticidade do periósteo. 
 Uso de material alógeno e heterógenos ou 
aloplásticos não deve ser primeira escolha do 
cirurgião. (Uma vez há grande área 
mandibular a ser reconstruída) comumente 
quando usamos estes materiais sua maior 
parte e absorvida em três meses. 
 Osso autógeno tem sido enxerto mais 
bicompatível utilizado na reconstrução 
mandibular e permitido a neoformação óssea 
devido sua propriedade de osteoindução e 
osteocondução. 
SINUS LIFT 
 Aumento do assoalho do seio maxilar com 
uso de enxertos de osso autógeno 
 Procedimentos cirúrgico que serão 
submetidos a instalação de implantes 
osseointregados. 
 A elevação do seio maxilar (sinus lift) é um 
procedimento de aumento ósseo realizado 
através da abertura quadrangular na 
parede frontal vestibular do seio e 
cuidadoso deslocamento e 
reposicionamento superior sinusal. 
 
 
 Com mucosa elevada realiza se enxertia no 
assoalho, preferencialmente de osso autógeno 
particulado da crista ilíaca anterior ou 
posterior. 
 Alto índice de reabsorção com uso de materiais 
alógenos, heterógenos, aloplastico não indica 
uso. 
 
ENXERTOS ÓSSEO APOSICIONAL EM MAXILA 
 
 Utilizados para aumentar espessura e me 
alguns casos a altura do rebordo maxilar 
atrófico que recebera implantes; 
 Pode ser reconstruída áreas com ausência de 
um ou dois elementos dentais. 
 Em pequenas áreas e indicado o enxerto de 
blocos ósseos autógenos removidos da sínfise 
mandibular 
 Indicado o enxerto de blocos ósseos 
autógenos 
 
DISTRAÇÃO OSTEOGÊNICA DE REBORDO 
ALVEOLAR 
 
 A distração descrita por CODVILLA em 1905 
 ABBOT aplicou a técnica para alongamento 
tibial 
 ILIZAROV em 1950 apresentou o primeiro 
protocolo de distração osteogênica em osso 
humano, demostrando que sob a tração 
gradual os tecidos moles e duros eram 
metabolicamente ativados. 
 Processo biológico de neoformação óssea 
entre segmentos ósseos separados 
gradualmente por tração. 
 Processo que a força de tração aplicada ao 
calo reacional presente entre os segmentos 
ósseos e pendura durante o período em que 
as forças são exercidas. 
 Esses conceitos utilizados para correção de 
rebordos ósseos maxilomandibulares 
 
 
 
LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL 
A técnica da distração osteogênica vertical é 
extremamente útil na reconstrução de áreas de 
atrofia vertical alveolar maxilomandibular. 
Método permite a produção de tecidos ósseo e 
mole inclusive gengiva queratinizada não 
havendo necessidade da utilização de enxertos 
autógenos aposicionais. 
As principais vantagens quando comparados 
aos enxertos autógenos onlay são 
 Qualidade óssea superior uma vez que o 
osso formado é vascularizado em todas as 
etapas da osteogênese 
 Ausência de local ósseo doador levando a 
menor morbidade 
 Possibilidade de recobrimento ósseo 
complemento devido ao alargamento dos 
tecidos moles associados por meioda 
histogênese. 
O procedimento cirúrgico pode ser realizado 
sob anestesia local 
Incisão na vestibular na mucosa alveolar e 
realizada 
Descolamento mucoperiosteal mínimo 
mantendo tecidos palatinos e linguais aderidos. 
O disco de transporte deve ter 7mm de altura 
obtido por meio de osteotomias realizadas com 
o auxílio de instrumentos rotatórios (brocas, 
serras, discos) e cinzeis finos. 
A osteotomia horizontal não deve lesionar o 
mucoperiósteo palatino e lingual e osteotomias 
verticais devem ser realizadas divergentes para 
evitar o comprometimento da mobilidade do 
disco de transporte durante o procedimento de 
distração. 
O distrador osteogênico pode ser intraósseo ou 
justaósseo e então aplicado o segmento 
mobilizado completamente para verificar a 
liberdade de movimentação. 
 
O bloco ósseo e reposicionado em sua posição 
original e mucosa suturada. 
Após cinco dias iniciam as ativações do distrator 
que devem ser 1mm ao dia sendo de 0,5 mm cada 
12 horas. 
O período de distrator e ditado pelo grau de atrofia 
vertical do segmento de rebordo. 
Ao termino das ativações o aparelho distrator deve 
ser mantido em posição por três meses após o que 
deve ser removido e os implantes instalados. 
 
CORREÇÃO DE DEFORMIDADES DENTOFACIAIS 
 
Pacientes procuram a reabilitação protética e 
funcional por meio de prótese totais ou prótese 
sobre implantes; 
E importante que cirurgião bucomaxilofacial 
realize um diagnóstico correto do posicionamento 
das bases ósseas por meio e analise clínica e 
cefalometrica e modelos de gessos para 
programação adequada. 
As deformidades dentofaciais são mais difíceis de 
ser diagnosticada em pacientes endentulos 
A ausência dentaria muitas vezes e erroneamente 
tida como o fator principal da deformidade quando 
na verdade temos uma alteração provocada 
conjuntamente pela ausência dentaria e 
alterações esqueléticas; 
As deformidades esqueléticas principais são a 
hipoplasia de maxila, retrognatismo e 
prognatismo, face longa e curta; 
A cirurgia ortognática casos de necessidade 
previamente a reabilitação protética sendo as 
osteotomias tipo le fort I sagital bilateral de 
mandíbula e as segmentadas as mais utilizadas. 
 
 
CENTRO DE ENSINO PLANALTO CENTRAL APARECIDO 
DOS SANTOS 
ALUNOS: LEONARDO DE SOUZA LIMA 
LIVRO: TRATADO DE CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL 
CAPITULO 12 PÁG. 193

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