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Fisioterapia no tratamento da Tendinite do Supra-espinhoso

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Fisioterapia no tratamento da 
Tendinite do Supra-espinhoso 
 
 
 
 
 
 
Dica boa: ​Aprenda a tratar a Cintura Escapular 
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O ombro é uma articulação complexa, sujeita a um grande número de 
afecções devido a sua instabilidade e ao grande número de movimentos que 
é capaz de realizar. 
 
As ações realizadas pelo ombro são tão complexas que a limitação ou a 
hipermobilidade de uma de suas articulações compreendem em perda da 
funcionalidade das estruturas envolvidas. O ombro ou articulação 
glenoumeral é constituído pela cabeça do úmero com a cavidade glenóide, 
sendo a articulação mais móvel do corpo, conseguindo realizar os 
movimentos mais amplo. 
 
O complexo articular do ombro é composto de 20 músculos, 4 articulações 
ósseas (glenoumeral, esternoclavicular, acromioclavicular eescapulotorácica 
e ainda uma importante formação músculo-tendinosa para a articulação do 
ombro, o manguito rotador, formado pelos músculos supra-espinhoso, 
infra-espinho,sub escapular e redondo menor (SPENCE, 1991). Quando 
íntegro, permite a formação de um espaço articular fechado, sugerindo uma 
participação na nutrição da cartilagem e consequentemente prevenção de 
processos degenerativos. (CHECCHIA, 1994). 
 
O ombro é uma articulação bastante complexa e a mais móvel de todo o 
corpo humano, entretanto, é considerada pouco estável por sua anatomia 
articular, especialmente na articulação glenoumeral. Esta grande mobilidade 
e menor instabilidade podem ser atribuídas à frouxidão capsular associada à 
forma arredondada e grande da cabeça umeral e rasa superfície da fossa 
glenóide, sendo necessário harmonia sincrônica e constante entre todas as 
estruturas estáticas e dinâmicas que mantêms ua biomecânica normal. Por 
esse motivo, qualquer alteração que comprometa sua estrutura e função faz 
com que esse complexo articular seja alvo de inúmeras afecções, sendo a 
síndrome do impacto (SI)a mais comum em indivíduos adultos (BARBOSA, 
2008). Segundo (REES, 2006), há duas grandes teorias na etiologia das 
tendinopatias e, consequente, na ruptura dos tendões: uma é mecânica e a 
outra vascular. 
 
Na teoria mecânica, é discutido que a carga repetitiva, mesmo dentro da faixa 
de oscilação de tensão normal-fisiológica de um tendão, causa fadiga e 
eventualmente leva a falência tendínea, pois há acúmulo de danos no 
colágeno ou em outros componentes da matriz colágena, com 
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tensionamentos repetitivos, até mesmo dentro dos limites fisiológicos de 
estresse. Tendões são tecidos metabolicamente ativos e necessitam de 
aporte vascular. 
 
 
Assim, na teoria vascular, é discutido que certos tendões (incluindo o do m. 
supra espinhal), ou pelo menos alguns segmentos destes, tenham uma 
provisão de sangue deficiente, deixando-os mais suscetíveis a degenerações. 
O músculo supra-espinhoso é um abdutor do úmero. Como o deltóide, ele 
funciona tanto para a flexão como para a abdução do úmero. Seu 
papeléquantitativo em vez de especializado. O braço de alavanca do 
supra-espinhoso é praticamente constante através de toda Amplitude de 
Movimento (ADM) e é maior do que o do deltóide paraos primeiros 60° de 
abdução. Quando o deltóide está paralisado, o supra-espinhoso sozinho 
consegue abduzir o braço por toda ou quase toda ADM da articulação 
glenoumeral, mas o movimento será fraco(SPENCE, 1991). 
 
As principais queixas dos pacientes normalmente são dor, rigidez, 
enfraquecimento e, quase sempre, “fisgadas”, quando o braço é usado na 
posição flexão-rotação interna. Os sintomas associados podem incluir 
dificuldade em adormecer, especialmente sobre o lado afetado, dificuldade no 
desempenho de atividades diárias rotineiras e de atividades acima da cabeça 
(MAXEY, 2002). 
 
A fisioterapia vem se destacando nos processos de reabilitação com uso de 
técnicas não invasivas que justamente evitam transtornos aos pacientes, uma 
maneira de acolhê-los no serviço e demonstrar resolutividade nas 
consequências oriundas de inúmeras afecções e processos patológicos, 
principalmente os de origem musculoesquelética, como por exemplo, as 
tendinites. 
 
A Fisioterapia, com a utilização de seus recursos terapêuticos pode 
proporcionarum alívio das condições sintomatológicas e/ou etiológicas, 
buscando restabelecer a função normal do complexo articular do ombro. 
 
Dentre esses recursos está a cinesioterapia, o tens e a laserterapia, indicados 
para os quadros dolorosos e nos processos inflamatórios intraarticulares e no 
restabelecimento da função. Para que o tratamento fisioterapêutico na 
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síndrome do impacto seja eficaz é necessário que o fisioterapeuta tenha 
conhecimento sobre o complexo do ombro, os mecanismos envolvidos nas 
suas disfunções e na sua evolução, avaliando a articulação minuciosamente 
e não de maneira isolada. 
 
A cinesioterapia, ou exercício terapêutico deve ser a intervenção principal no 
programa de assistência da fisioterapia, complementado por outras 
intervenções, tem a finalidade de aprimorar a função ou reduzir uma 
incapacidade, auxiliar no processo de recuperação do paciente, no 
fortalecimento e a recuperação funcional das musculaturas afetadas 
(KISNER, 2005). 
 
A laserterapia consiste numa radiação que apresenta potencial terapêutico 
destacado emlesões profundas do tipo articular, muscular, etc, que atua na 
redução da inflamação e, consequentemente na algia (VEÇOSO, 1993). 
 
O objetivo desse trabalho, foi de realizar uma revisão bibliográfica acerca dos 
recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento das tendinites do 
supra-espinhoso. A escolha do recurso terapêutico para o tratamento ira 
acontecer baseando-se na causada disfunção e nas alterações ocorridas 
fisiologicamente. Através dos recursos terapêuticos a fisioterapia pode 
proporcionar alivio as condições sintomatológicas e/ou etiológicas 
dasíndrome do impacto, visando o restabelecimento da função normal do 
ombro, (KISNER, 2005). 3 2. 
 
Revisão bibliográfica 
 
Anatomia do ombro 
 
O complexo do ombro é um termo utilizado para abranger todas as estruturas 
envolvidas com o movimento do ombro (LIPPERT, 2003). O ombro é um 
complexo inervado principalmente pelos nervos supraescapular e axial, todos 
pertencentes ao tronco superior do plexo braquial e irrigado por ramos 
articulares das artérias circunflexas anterior e posteriores do úmero e da 
supraescapular. O ombro tem suporte necessário para elevar o braço 
comumente em todos os planos relacionados ao tronco, permitindo assim que 
a extremidade superior levante e sustente grandes pesos acima do plano 
horizontal (FONTANA, 2005). 
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Os músculos da região do ombro dão fixação e produzem movimentos da 
cintura escapular e controlam as relações escapuloumerais.Os músculos 
dessa região podem ser divididos em três grupos: músculos que conectam a 
cintura escapular com o tronco, o pescoço e o crânio (serrátil anterior, 
trapézio, rombóides maior e menor, peitoral menor e elevador da escápula); 
músculos que conectam a escápula e o úmero (deltóide, supra-espinhoso, 
infra-espinhoso, redondo menor e maior, subescapular, coracobraquial, 
bíceps e tríceps braquial); e músculos que conectam o tronco e o úmero, 
tendo pouca ou nenhuma fixação na escápula (grande dorsal e peitoral maior) 
(PACHECO,2010). Segundo (SOUZA, 2001), no complexo articular do ombro 
os músculos atuam sobre três ossos para o desempenho da maior parte dos 
movimentos proximais do membro superior: a escápula, a clavícula e o 
úmero. 
 
A escápula conecta a clavícula ao úmero e é amplamente móvel. Esse osso 
tem uma face costal, fossa subescapular, e uma face posterior, da qual se 
projeta a espinha da escápula. O manguito rotador, um conjunto de 4 
músculos (subescapular, supra-espinhal, infra-espinhal e redondo menor) 
oferecemestabilidade dinâmica a articulação do ombro, assim como realizam 
os movimentos de rotação e abdução associados a outros músculos. A 
inserção proximal destes localiza-se na escápula, sendo a inserção distal do 
subescapular no tubérculo menor do úmero e dos demais no tubérculo maior 
do úmero (HALL, 2000; MOORE, 2001). 
 
O músculo subescapular origina-se na face costal da escápula, atravessa 
anteriormente a articulação glenoumeral e se insere no tubérculo menor do 
úmero. O músculo supraespinhosoorigina-se na fossa supra-espinhal e se 
insere no tubérculo maior do úmero. O músculo infra-espinhosoorigina-se na 
fossa infra-espinhal da escápula e se insere no tubérculo maio rdo úmero. O 
redondo menor é um pequeno músculo que pode estar fundido ao 
infraespinhoso. O tendão da cabeça longa do bíceps, que se origina no 
tubérculo supraglenoidal, percorre o úmero lateral e anteriormente e sai da 
articulação elo sulco intertubercular. O tendão bicipitale o manguito rotador 
são separados do processo acromial e do músculo deltóidepor uma 
quantidade variável de gordura e pela bursa subdeltóidea-subacromial. 
 
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A bursa promove a lubrificação local e auxilia na suavidade dos movimentos 
entre as estruturas vizinhas (PACHECO, 2010). O úmero é o maior osso do 
membro superior. Sua cabeça lisa e esférica articula-se com a cavidade 
glenóide da escápula. Próximos da cabeça estão os tubérculos maior e 
menor, que servem para a inserção dos músculos que circundam e 
movimentam a articulação do ombro. 
 
Antero-lateralmente há uma rugosidade conhecida como tuberosidade 
deltóidea para a inserção do deltóide (MOORE, 2001). A cintura escapular 
que compreende a escápula e clavícula agregado ao úmero e manúbrio do 
externo, constituem o ombro, uma articulação complexa constituída por 4 
articulações separadas, sendo estas, a glenoumeral, a esternoclavicular, a 
acromioclavicular e a escapulotorácica. 
 
Cada uma das 4 articulações possuem amplitudes e movimentos específicos, 
sendo limitados por suas estruturas ósseas, ligamentares, capsulares, 
tendões e músculos. Este 4 complexo articular trabalhando sincronicamente, 
permite aos membros superiores (MMSS) grandes amplitudes de movimentos 
(A.D.M), sendo no corpo humano a articulação de maior mobilidade. Esta 
coordenação entre a escápula e o úmero é denominado ritmo escápuloumeral 
(HALL, 2000). 
 
A articulação glenoumeral é descrita como sinovial esferóide tipo bola e 
soquete, possuindo quatro liberdades de movimento e uma estabilidade 
óssea suprida por um mecanismo harmônico e preciso de limitadores 
estáticos e dinâmicos. É considerada a mais importante das articulações do 
ombro, constituída pela cabeça do úmero e pela fossa glenóide da escápula 
que é relativamente rasa e pequena (PACHECO, 2010). A articulação 
também é composta por uma cápsula articular frouxa permitindo uma 
separação significativa das faces articulares durante o movimento umeral 
anterior e inferior (SILVA, 2009). A estabilidade dessa articulação se dá pois 
os tendões do manguito rotador, ligamentos e lábio glenoidal se unem nos 
locais de inserção de forma que quando os músculos se contraem 
proporcionam uma estabilidade dinâmica na articulação tensionando a 
contenção estática. 
 
A cabeça longa do bíceps estabiliza contra elevação do úmero e 
anteriormente resiste à torção nos movimentos de abdução e rotação externa 
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(KISNER, 2005). Apesar de não ser considerada uma articulação anatômica 
verdadeira, pois não tem características anatômicas de uma articulação 
sinovial, a articulação escapulotorácica é necessária para integridade da 
mobilidade do complexo do ombro. Seu movimento ocorre de acordo com as 
ações das articulações acromioclavicular e esternoclavicular, geralmente há 
flexibilidade considerável de tecido mole, permitindo que a escápula participe 
de todos os movimentos do membro superior. 
 
A amplitude de movimento total da articulação escapulotorácica é de 
aproximadamente 60° de movimento para 180° de abdução ou flexão do 
braço (LIPPERT, 2003). Segundo ( KISNER,2005), a articulação 
acromioclavicular é uma articulação triaxial plana, com ou sem presença de 
disco. Possui cápsula fraca, reforçada pelos ligamentos acromioclaviculares 
superior e inferior. Do ponto de vista biomecânico é a principal articulação do 
complexo articular do ombro. Consiste na união do acrômio da escapula à 
extremidade lateral da clavícula. Essa articulação não possui suporte 
dinâmico, pois nenhum músculo cruza a mesma. 
 
 
 
Existem três tipos de acrômio, o plano, o curvado e em forma de gancho. 
Acredita-se que as pessoas com o acrômio em forma de gancho são 70% 
mais suscetíveis a sofrer impacto do que as pessoas com acrômio plano ou 
ligeiramente curvado. A articulação acromioclavicular é incongruente, visto 
que a inclinação das superfícies articulares varia de pessoa para pessoa. As 
facetas articulares dessa articulação são pequenas e possibilitam poucos 
movimentos. Tal articulação tem tendência a lesões por estresse crônico 
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devido atividades repetitivas (DUTTON, 2006). A parte distal da clavícula é 
ligada à escápula pela articulação acromioclavicular, a qual é considerada 
uma articulação sinovial plana permitindo o movimento da escápula em três 
direções, sendo sua função primária manter a relação entre a clavícula e a 
escápula nos estágios finais de elevação, que acontece quando o braço é 
levantado para frente ou para o lado, na flexão, abdução e todos movimentos 
entre esses (PACHECO, 2010). 
 
A articulação esternoclavicular é a única que liga o complexo do ombro ao 
tórax, é uma articulação sinovial que funciona com três graus de liberdade, 
existe um disco entre as duas superfícies ósseas e a cápsula é mais espessa 
anteriormente que posteriormente (ANDREWS et al, 2000). Seu 
funcionamento é do tipo articular esferóide, formada pela parte inferior da 
extremidade proximal da clavícula e as partes superior e lateral do manúbrio 
do osso esterno (WATKINS, 2001). Os ligamentos que constituem essa 
articulação são: o esternoclavicular anterior e posterior que sustentam a 
articulação anteriormente, o costoclavicular e o interclavicular, que 5 
restringem a elevação e a depressão excessiva dos mesmos. 
 
A articulação esternoclavicular permite movimentos de elevação, 
aproximadamente 55º; depressão de aproximadamente 5º; protração e 
retração diante a posição de repouso aproximadamente 30º; rotação de 
aproximadamente 45º após a flexão ou abdução do ombro a 90º (PACHECO, 
2010). O ligamento coracoacromial tem um formato triangular e liga o 
processo coracóide aoacrômio, formando um teto para o túnel do músculo 
supra-espinhal. Participa do mecanismode deslizamento subacromial, 
juntamente com o acrômio e o processo coracóide e formandoum arco 
protetor sobre a articulação glenoumeral contra impactos diretos sobre os 
tendões domanguito evitando sua translocação superior. É coberto pelo 
músculo deltóide quefrequentemente esta envolvido em lesões por impactos 
sobre as estruturas subacromiais, jáque o espaço subacromial é diminuído 
pelo arco coracoacromial no movimento de abdução da articulação 
glenoumeral (SOUZA, 2001). 
 
Diversas bolsas são encontradas na articulação escapulotorácica e ao seu 
redor. A bolsa escapulotorácica está localizada entre o gradil torácico e a 
superfície profunda do músculo serrátil anterior, já a bolsa subescapular é 
geralmente posicionada entre a área superficial do serrátil anterior e o 
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subescapular. A bolsa escapulotrapezial é encontrada entre as fibras médias 
e inferiores do trapézio e a escápula súpero-medial. As mesmas promovem 
um deslizamento suave das estruturas que a cercam.A inflamação de uma 
dessas bolsas provocam estalidos dolorosos no ângulo súpero-medial da 
escápula(DUTTON, 2006). 
 
A força dos músculos do manguito rotador (subescapular, supra-espinhoso, 
infra-espinhal e redondo menor) é de grande importância para estabilidade e 
mobilidade do ombro. Suas fibras musculares se encontram em proximidade 
da articulação e seus tendões se fundem à capsula articular. Sendo sua 
principal função, além de realizar rotação interna, abdução, abdução 
horizontal e rotação externa, é manter o úmero centralizado na cavidade 
glenóide e anular as forças de cisalhamento promovidas pelos músculos 
grande dorsal, redondo maior, deltóide e peitoral considerados motores 
primários (ANDREWS, 2000). Os vícios posturais, desvios do tronco ou 
posições inadequadas da escápula podem ocasionar desequilíbrios no 
espaço subacromial e consequências no seu conteúdo (bursas e tendões). 
Caso não ocorra movimento em alguma das articulações, mesmo nas 
menores (acromioclavicular, esternoclavicular) provoca sobrecarga nas 
outras, podendo ser a origem de lesões degenerativas ou inflamatórias 
dessas últimas. Estes desequilíbrios se exacerbam quando o limite fisiológico 
dos tecidos é ultrapassado, situação não incomum na prática de esporte ou 
nas lesões (PALASTANGA, 2000). 
 
As bolsas subdeltóidea e subacromial localizam-se acima da articulação 
glenoumeral para evitar atritos entre as partes ósseas e os tecidos moles 
adjacentes. Essas bolsas são importantes nos deslizamentos dos tendões do 
músculo supra-espinhoso e da cabeça longa do bíceps braquial que ocorrem 
abaixo do acrômio. As mesmas também fornecem nutrientes para os 
músculos do manguito rotador (ANDREWS, 2000). 
 
Biomecânica do ombro 
 
A biomecânica é a ciência que estuda o movimento humano através da 
análise da física dos sistemas biológicos. O movimento de qualquer 
articulação ocorre dentro de um plano imaginário, onde cada plano se projeta 
em torno de um eixo é o ponto central no qual uma articulação gira. O 
movimento humano se baseia em três planos que se movem em torno de 
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eixos: plano sagital, plano frontal e plano horizontal ou transversal (KONIN, 
2006). Segundo (PACHECO,2010), a biomecânica pode ser dividida em 
forças internas e externas. As forças internas são compostas pelas forças 
musculares, articulares e outras forças, enquanto que as forças externas 
constituem-se da força da gravidade, da força de reação no solo e outras. As 
forças internas relacionam-se com o ato motor e com as cargas mecânicas 6 
executadas pelos membros inferiores, representados pelo estresse, resultado 
no desenvolvimento e crescimento das estruturas do corpo. 
 
 
 
A articulação glenoumeral propicia a realização de vários movimentos que 
podem ser realizados isoladamente ou de forma combinada: flexão e 
extensão, adução e abdução, adução eabdução na horizontal e rotação 
interna e externa. A flexo-extensão é realizada no plano sagital ao redor de 
um eixo frontal, sendo a flexão máxima de até 180º e a extensão o 
movimento inverso; a abdução ocorre no plano frontal ao redor de um eixo 
sagital com liberdade de até 180º, sendo a adução possível neste plano 
apenas com 30º a 45º de amplitude quando associada a uma extensão. 
 
Outro movimento da glenoumeral é a rotação, podendo ser realizada em 
qualquer plano com seu grau de amplitude dependendo diretamente do grau 
de elevação do braço. A partir de 90ºde uma abdução podem ser realizados 
os movimentos de adução e abdução na horizontal, sendo estes realizados 
num plano horizontal ao redor de um eixo vertical (ANDREWS, 2000). Desta 
forma, qualquer alteração anatomopatológica que interfira nesse mecanismo 
desinergia muscular ou que comprometa a biomecânica normal do ombro, de 
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forma que o músculo deltoide prevaleça sobre o manguito rotador, poderá 
ocasionar microlesões traumáticas de origem inflamatória e/ou degenerativas. 
Tendinite do Supra-espinhoso 
 
Os tendões do manguito rotador, principalmente o tendão do músculo 
supra-espinhoso, estão localizados diante do arco coracoacromial, com o 
ombro em posiçãoneutra. Essa posição faz com que essas estruturas passem 
por baixo do arco coracoacromialdurante o movimento de flexão/abdução do 
ombro, podendo ocorrer compressão contra aporção anteroinferior do 
acrômio e do ligamento coracoacromial (SOUZA, 2001). O tendão é uma 
estrutura esbranquiçada, resistente à cargas e transmite energia e força 
oriunda do músculo ao osso. 
 
A inflamação do tendão dá-se o nome de tendinite, e como qualquer outro 
processo inflamatório, há dor, rubor, calor e edema, podendo progredir para 
micro ou macro lesões e até ruptura. (BACKHAUS et al., 2001). Há duas 
teorias que enfatizam as causas das afecções tendíneas, uma vascular e 
outra mecânica. O tendão do supra-espinhoso, assim como 
outrosmetabolicamente ativos, necessita de um aporte sanguíneo suficiente o 
que não é observado, justamente naquele tendão deixando-o suscetível à 
degenerações. Já a teoria mecânica, aborda o tensionamento, oscilações, 
cargas repetitivas e estresse mesmo dentro do limites fisiológicos, pois geram 
fadiga e danos em sua matriz colágena (REES,2006). Os tendões, de 
maneira geral, são nutridos vascularmente pela embebição e que após uma 
lesão serão regenerados mais lentamente quando comparados, por exemplo, 
ao músculo que recebe suprimento arterial direto, portanto, terá um processo 
de cura paulatina (LEFFERT, 1998). 
 
Na tendinite do supra-espinhoso a lesão é geralmente perto da junção 
musculotendínea e resulta em um arco doloroso quando se posiciona a mão 
acima da cabeça. Há dor à palpação do tendão logo abaixo da face anterior 
do acrômio quando a mão do paciente é posicionada nas costas. É difícil 
diferenciar rupturas parciais de bursite subdeltóidea em razão da proximidade 
anatômica (KISNER, 2005). As lesões do supra-espinhoso ocorrem com mais 
frequência em indivíduos que costuma praticar esportes, tais como beisebol, 
natação, tênis ou em ocupações que exigem elevação repetida do membro 
superior, associado a força e posição estática do mesmo. Na verdade 
ocorrem devido o atrito e compressão repetitiva de seu tendão pelas 
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estruturas ósseas adjacentes durante os movimentos de abdução flexão de 
ombro, principalmente quando ultrapassam o limite de 60 graus. (SOUSA, 
2006). 7 
 
O supra-espinhoso é o músculo do ombro que mais sofre sobrecarga por está 
em uma zona crítica entre o acrômio e cabeça umeral, portanto, nos 
movimentos de abdução e flexão pode haver compressão indevida nessa 
região como cargas contínuas que podem resultar em inflamação, falta de 
flexibilidade, fraqueza muscular, degeneração, calcificação e ruptura do 
tendão (OLIVEIRA, 2010). O diagnóstico pode ser feito através da referente 
dor na região de inserção do supraespinhoso, seguindo sua palpação, e 
ainda para confirmação da patologia através da imagem radiológica. 
 
Os testes específicos estão ligados à dor e à limitação da mobilidade, 
relacionadas com alterações dos tendões e dos mecanismos de deslizamento 
(CIPRIANO, 2005). 
 
 - Teste p/ tendinite do supra-espinhoso: Com o paciente sentado, instruí-lo 
para abduzir o braço a 90 graus com o braço em abdução e flexão para 
frente. Instruir o paciente para abduzir o braço contra resistência. Este teste 
tenciona o deltóide e o supra-espinhoso.Dor na inserção do supra-espinhoso 
pode ser indicativo de tendinite degenerativa do tendão supraespinhoso. 
 
- Teste de coçar de Apley: Com o paciente sentado, instruí-lo para colocar a 
mão no lado do ombro afetado atrás da cabeça e tocar o ângulo superior da 
escápula oposta. A seguir, instruir o paciente para colocar a mão atrás das 
costas e tentar tocar o ângulo inferior da escápula oposta. Esta manobra 
colocaem tensão os músculos do manguito e sugere tendinite degenerativa. 
 
 - Teste de colisão de Hawkins-Kennedy: Com o paciente em pé, flexionar o 
ombro para frente a 90 graus, a seguir forçar o ombro em uma rotação interna 
sem resistência do paciente. Este movimento empurra o tendão do 
supra-espinhoso contra a superfície anterior do ligamento coracoacromial. 
Dor localizada é indicativa de tendinite do supra-espinhoso. Sinais e sintomas 
característicos mais frequentes são queixas de dor persistente na região 
superior do ombro (face lateral da cabeça do úmero, logo abaixo do acrômio) 
ao realizar qualquer movimento do braço acima da cabeça (levantar o braço), 
empurrar ou puxar objetos ou deitar por cima do ombro afetado. A dor pode, 
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inclusive, interferir no sono do paciente(OLIVEIRA, 2010). A dor é devido ao 
grau da inflamação e não a ruptura, há uma piora a noite devido ao 
estiramento das partes moles, podendo ser espontânea e ir aumentando com 
os movimentos. A dor é presente em todas as fases da lesão, e é 
manifestado durante a abdução e flexão, entre 70º e 120º(SILVA, 2005). 
 
As tendinites do supra-espinhosoacometem com maior frequência pessoas 
acima dos 50 anos devido à degeneração das fibras tendinosas no decorrer 
da idade e se não forem tomados os devidos cuidados pode ocorrer a ruptura 
longitudinal ou transversal, acometendo de maneira parcial ou completa. 
(OLIVEIRA, 2010). 
 
Recursos Fisioterapêuticos 
 
Para se iniciar o programa de reabilitação fisioterapêutica é necessário 
conhecer os princípios e os resultados básicos do tratamento, realizar uma 
boa avaliação funcional, conhecer a interligação entre a anatomia e a 
cinesiologia da estrutura acometida, compreender o grau de debilidade e o 
potencial de recuperação do indivíduo (KISNER, 2005). 
 
A Fisioterapia, com a utilização de seus recursos terapêuticos pode 
proporcionar um alívio das condições sintomatológicas e/ou etiológicas, 
buscando restabelecer a função normal do complexo articular do ombro 
(SOUZA,2006). O fisioterapeuta precisa não somente entender este tipo de 
recuperação, mas também permanecer ativamente envolvido com o paciente 
para que o programa funcione e deve ter um fervor igual em prevenir 
aderências e fortalecer os músculos, e ao mesmo tempo preservar a 
integridade de seu reparo. (GARRICK; WEBB, 2001). 
 
Ultrassom terapêutico 
 
O ultrassom terapêutico é o recurso eletro-físico mais frequentemente 
utilizado na prática fisioterapêutica,para tratar dor e danos 
musculoesqueléticos e promover cicatrização de tecidos superficiais.Este 
recurso utiliza frequências entre 0,75 a 3MHz, com a maioria das máquinas 
fixando frequências de 1 ou 3MHz. A freqüência de 1 MHz é absorvido 
primariamente por tecidos com profundidade de 3 a 5cm e assim 
recomendado em lesões profundas ou em pacientes com mais tecido 
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subcutâneo. Já a freqüência de 3MHz é recomendada para lesões em tecidos 
mais superficiais, com profundidade de 1 a 2cm (SPEED, 2001). 
 
 As ondas ultrassônicas são absorvidas pelos tecidos e transformados em 
calor, ocorrendo principalmente em nível molecular, sendo as proteínas os 
tecidos que mais absorvem. Ao penetrarem nos tecidos, provocam vibração 
celular (micromassagem), produzindo o aumento da permeabilidade da 
membrana, acelerando assim, a velocidade de difusão iônica através dela. 
(MAIA FILHO, 2011). Os efeitos térmicos decorrentes do ultrassom são: 
aumento do fluxo sanguíneo local, redução de espasmo muscular, aumento 
da extensibilidade das fibras colágenas e resposta pró inflamatória. Contudo, 
exacerbadamente, os efeitos térmicos geram ondas estacionárias que podem 
lesar os tecidos, entretanto, pode-se utilizar o modo de pulsado e movimento 
contínuo do transdutor durante o tratamento para atenuar esses efeitos. 
(SPEED, 2001). 
 
 
 
Cinesioterapia 
 
A cinesioterapia é o principal recurso na reabilitação do ombro. Sendo 
indicada a todas as patologias dolorosas do ombro, este recurso 
fisioterapêutico é uma ferramenta indispensável para recuperação do 
paciente, (GREVE, 1992). 
 
A cinesioterapia é um importante recurso na maioria dos tratamentos 
fisioterapêutico,principalmente nas disfunções musculoesqueléticas, ajudando 
a eliminar ou reduzir a limitação funcional e a incapacidade, além de ajudar 
para reduzir a progressão da patologia e na prevenção da ocorrência de 
condições secundária e de recidivas. Além disto, o uso da cinesioterapia 
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possibilita o paciente tornar-se participante no tratamento, promovendo a 
independência funcional, (HALL, 2001). 
 
Vários tipos de exercícios integram a cinesioterapia dentre eles os exercícios 
para amplitude de movimento. São eles: passivos, que são produzidos em 
completo pelo terapeuta,exigindo pouca ou nenhuma contração da 
musculatura responsável pelo movimento, ativos,produzidos através da ação 
dos músculos responsáveis pelo movimento, ativos assistidos, que são 
realizados a partir da associação do movimento ativo até o nível onde é 
possível ir e obter ajuda de uma força externa para chegar até o nível normal 
do movimento. 
 
Estes exercícios são indicados para manter a capacidade de se mover da 
articulação e tecido conjuntivo, ajudar na produção de líquido sinovial, 
manutenção da elasticidade do músculo, diminuição do quadro álgico, 
manutenção da percepção de movimento e proporcionar coordenação e 
habilidades motoras para atividades funcionais (KISNER, 2005). 
 
Ainda na cinesioterapia encontramos os exercícios para fortalecimento 
muscular dentre eles os exercícios resistidos que são divididos em: 
isométricos, onde a musculatura contrai, mas não há diminuição do seu 
comprimento e nem movimentação da articulação,concêntricos, há 
encurtamento físico da musculatura, tensão muscular e uma resistência é 
vencida e excêntrico, causa um alongamento (aumento do comprimento) da 
musculatura,produz força a medida que tenta controlar a força contrária 
(KISNER, 2005). 
 
Mobilização Articular 
 
É definida como técnicas passivas de fisioterapia manual que podem ser 
empregadas em articulações e tecidos moles, aplicando velocidades e 
amplitudes variadas, utilizando com fins fisioterapêutico, movimentos 
fisiológicos ou acessórios. Velocidades e amplitudes podem variam desde 
uma força de pequena amplitude aplicada a uma alta velocidade a uma 
grande amplitude aplicada a velocidade lenta (KISNER, 2005). 
 
A mobilização articular é uma das técnicas da fisioterapia manual que é 
usada para tratar a dor e disfunções articulares onde haja limitação da 
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amplitude de movimento. Uma alteração na mecânica articular pode 
acontecer em devido a dor e defesa muscular, efusão articular, contraturas ou 
aderências nas cápsulas articulares ou nos ligamentos, ou ainda devido a 
desalinhamento ou sub-luxação das superfícies ósseas (BARBOSA, 2008). 
 
A mobilização articular é utilizada quando há dor nas articulações, defesa 
muscular reflexa e espasmo muscular. Ela irá estimular efeitos 
neurofisiológicos, através de movimentos oscilatórios e de pequena amplitude 
que são usados para estimular os mecanoceptores,podendo inibir a 
transferência de estímulos nociceptivos nos níveis da medula espinhal ou do 
tronco encefálico. Estimulará também efeitos mecânicos através da 
separação ou deslizamento de pequena amplitude da articulação, causando o 
movimento do fluido sinovial, que transporta nutrientes as porções 
avasculares da cartilagem articular,técnicas suaves de mobilização ajudam a 
conservar a troca de nutrientes impedindo os efeitos dolorosos e 
degenerativos da imobilização quando uma articulação está com edema ou 
dolorida, impedindo a movimentação (KISNER, 2005). 
 
Algumascondições são contra-indicadas para a mobilização articular como 
artrite inflamatória, neoplasias, osteoporose, osteopenia, doença neurológica, 
fratura e distúrbios vasculares de artéria vertebral. Laserterapia A laserterapia 
consiste numa radiação obtida a partir da estimulação de um diodo 
semicondutor, formado por cristais de arseneto de gálio (As-Ga), que 
apresenta potencial terapêutico destacado em lesões profundas do tipo 
articular e muscular (VEÇOSO, 1993). 
 
Os efeitos proporcionados pela laserterapia que podem reduzir o quadro de 
dor e processo inflamatório,favorece a eliminação de substâncias alógenas, 
atua à distância sobre o “filtro da dor”, como um estímulo constante sobre as 
fibras nervosas grossas, bloqueando assim a passagem das sensações 
dolorosas transmitidas pelas fibras finas. Nas zonas reflexas por atuação 
sobre o cérebro, diminui os níveis de bradicinina e ativa a liberação de 
endorfinas, que também atuariam como inibidores da sensação dolorosa.Já 
os efeitos antiinflamatórios são consequências que o laser exerce sobre as 
prostaglandinas, pois modifica a pressão hidrostática intracapilar melhorando 
a absorção de líquidos intersticiais e provocando a redução do edema com 
ativação da regeneração tissular. 
 
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Há também o efeito bioestimulativo trófico tissular, são eles: aumento de 
fibroblastos,regeneração dos vasos sanguíneos, incremento da revitalização 
a partir dos restos basais (AGNE, 2005). Atua como anti-inflamatório e 
analgésico, que somados ao seu poder bioestimulante diminuem o 
desconforto logo após a primeira aplicação e aceleram a reparação, além de 
proporcionar estímulo ao nível de fibroblastos, com formação de fibras 
colágenas mais ordenadas (VEÇOSO, 1993). 
 
Ainda é enfatizado que o laser terapêutico não tem efeito diretamente 
curativo, entretanto age como um importante agente antiálgico, 
proporcionando ao organismo uma melhor resposta à inflamação, com 
consequente diminuição do edema e minimização da sintomatologia dolorosa, 
além de favorecer a reparação tecidual da região danificada mediante a 
bioestimulação celular (ROCHA, 2004). 
 
Crioterapia 
 
Refere-se ao uso do resfriamento local como forma de terapia por meio de 
condução provocando uma gama de respostas termorreguladoras. Essa 
técnica causa efeito local de vasoconstrição imediata dos vasos sanguíneos 
cutâneos seguida de vasodilatação mediada por frio em algumas áreas, 
restringe o fluxo sanguíneo na pele minimizando a perda de calor. A redução 
do fluxo sanguíneo profundo local e taxa de fluxo dependerá da área e da 
profundidade local de tecido mole. Ocorre também aumento da viscosidade 
sanguínea contribuindo para a redução da perfusão sanguínea no local 
(SOUZA, 2001). 
 
Tens 
 
A Estimulação Nervosa Elétrica Transcultânea (TENS) é utilizada 
paracontrole da dor, desde que essa já tenha sido previamente 
diagnosticada.É responsável pela estimulação das fibras nervosas que 
transmitem sinais ao encéfalo, interpretados pelo tálamo como dor. Os 
impulsos transmitidos de forma transcutânea estimulam as fibras A, 
mielinizadas, transmissoras de informações ascendentes proprioceptivas. 
Essas fibras são sensíveis às ondas bifásicas e monofásicas interrompidas, 
como as do TENS. A base do efeito do TENS se dá conforme a "Teoria das 
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Comportas", que se tornou base para o entendimento do controle elétrico da 
dor (TRIBIOLI, 2003). 
 
Durante a aplicação do TENS, são geradas correntes pulsadas por um 
gerador de pulso portátil e essas são enviadas através da superfície intacta 
da pele por meio de placas condutoras chamadas eletrodos. O modo 
convencional de administrar TENS é usar as características elétricas que 
ativam seletivamente fibras“táteis” de diâmetro largo sem ativar fibras 
nociceptivas de menor diâmetro. As evidencias sugerem que isso produzirá 
alivio de dor de um modo similar ao “esfregaro local da dor”. Na prática, o 
TENS convencional é emitida para gerar uma parestesia forte porém 
confortável dentro do local da dor (SHEILA KITCHEN, 2003). 
 
A amplitude de movimento depende da integridade das articulações 
envolvidas e estas são sustentadas internamente por ligamentos, sinóvias e 
cápsula articular e externamente por tendões, músculos, fáscias e nervos. 
Essas estruturas são responsáveis por grande parte das cargas oriundas da 
movimentação e atividade física diária (SANTOS, 2006). Segundo (CASSIO, 
2007) o manguito rotador do ombro é formado pelos músculos 
supraespinhoso, infra-espinhoso, redondo menor e subescapular. 
 
A função desses músculos é a estabilização da articulação glenoumeral e a 
execução dos movimentos do braço sobre a articulação do ombro (o 
supra-espinhoso promove abdução, o infra-espinhoso e o redondo menor, 
rotação externa, e o subescapular, rotação interna). A estrutura que sofre 
mais sobrecarga é o musculo supra-espinhoso por estar situado entre duas 
estruturas ósseas, a borda anterior do acrômio e a cabeça do úmero. Pode 
sofrer compressões durante os movimentos de abdução ou flexão dos 
braços, sendo aliviadas pela 11 presença da bolsa subacromial e pela pouca 
duração dos movimentos. 
 
Porém, dependendo da duração e frequência desses movimentos, poderão 
ocorrer compressões indevidas, provocando distúrbios biomecânicos 
significativos (PRENTICE, 2002). 
 
A abdução é dividida em três fases, uma dependente da outra. Em sua 
primeira fase o movimento ocorre de 0° a 90º e é realizado principalmente 
pelos músculos deltoide e supraespinhoso, formando o par da abdução da 
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articulação glenoumeral, esta fase finaliza pois a articulação se bloqueia 
devido ao impacto da tuberosidade maior do úmero contra a glenóide. Com 
tal articulação bloqueada, a abdução só pode continuar devido à ação da 
cintura escapular, compondo a segunda fase, com movimento de 90º a 150º, 
através dos músculos trapézio e serrátil anterior realizando movimento 
pendular da escápula e rotação longitudinal das articulações esternoclavicular 
e acromioclavicular. 
 
Desta vez a limitação do movimento se dá pela resistência dos músculos 
adutores, grande dorsal e peitoral maior. Na terceira e ultima fase, de 150º a 
180º, é necessária a participação da coluna vertebral para que o movimento 
seja completo, quando o movimento de abdução é unilateral ocorre uma 
inclinação lateral pela ação dos músculos espinhais do lado contrário. Se o 
movimento é bilateral faz-se necessária uma hiperlordose lombar também 
através dos músculos espinhais. Vale ressaltar que no fim da abdução todos 
os músculos responsáveis pela mesma estão contraídos (KAPANDJI, 2000). 
 
 
 
A ação do supra-espinhoso não é potente, não possui nenhum componente 
significativo de rotação, porém é responsável pela fixação da cabeça do 
úmero na cavidade glenóide, protegendo-a contra deslocamentos para cima, 
principalmente no início da abdução, quando o deltóide tenta deslocar a 
cabeça do úmero para cima (KISNER, 2005). Os músculos sinergistas agem 
a favor do movimento desejado, enquanto os antagonistas realizam o 
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trabalho pra freiar o movimento, impedindo que haja uma atividade 
incontrolada e danosa. O equilíbrio entre a ação muscular sinergistas (força 
positiva) e antagonista (força negativa) resultam num somatório de forças cujo 
resultado é a neutralidade do movimento e a estabilidade articular (SOUZA, 
2006). A fadiga muscular pode ocorrer devido a uma falta relativa de força ou 
resistência. Uma vez fatigado, se a atividade for continuada, provavelmente 
chegará a sofrer danos estruturais, talvez na forma de hemorragia ou, 
simplesmente, de edema localizado. Uma vez lesionada, a unidade músculo 
tendinosa deixa de atender às exigências que lhesão feitas.Após a lesão, o 
músculo parece reagir com espasmos e encurtando-se. Incapaz de funcionar 
normalmente, o músculo se torna fraco. 
 
 Da próxima vez que for chamado para agir, suas capacidades estarão 
diminuídas e a recorrência da lesão acontecerá com facilidade muito maior 
(BARBOSA, 2008). As lesões acontecem com mais frequência em praticantes 
de beisebol, natação, tênis, ou em ocupações que exigem elevação repetida 
do braço associado a força e posição estática do mesmo. Na realidade, 
trata-se de uma tendinite do músculo supra-espinhoso devido ao atrito e 
compressão repetitiva do seu tendão pelas estruturas ósseas que o 
circundam durante os movimentos de abdução e flexão dos braços, 
especialmente quando estes ultrapassam o limite dos 60° (PRENTICE, 2002). 
 
No diagnóstico deve-se colher a história adequadamente, observar se houve 
trauma, o tempo de evolução, se existe dor aos movimentos e a noite, e se já 
realizou algum tratamento.Para isso, deve-se realizar uma investigação 
criteriosa com adequada anamnese , exames físicos e complementares 
(HEBERT, 2003). 
 
Uma boa história é fundamental para se realizar o diagnóstico visto que a dor 
no ombro tem um aspecto amplo de padrões e características. Deve-se 
realizar uma breve descrição do perfil do paciente através da coleta de dados 
como a idade, ocupação, dinâmica da mão, atividades recreativas, requisitos 
de trabalho e o modo que realiza as AVD’S, (DUTTON, 2010). 
 
A ressonância magnética nuclear é um excelente exame para a avaliação do 
manguito rotador, uma vez que fornece dados objetivos sobre a qualidade 
dos tendões, na fase inflamatória ou na ruptura, e além disso indica 
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precisamente sobre a extensão da retração presente e a condição dos 
músculos a serem reparados. 
 
Não há nenhum outro exame que fornece melhores dados do que a 
ressonância magnética (HEBERT, 2003). Ao estabelecer um programa de 
exercícios fisioterapeuticos para comprometimentos da função da região do 
ombro ou qualquer outra região do corpo, é preciso considerar as 
características anatômicas e cinesiológicas próprias, assim como o estado da 
patologia e as limitações funcionais impostas pelos comprometimentos 
(KISNER, 2005). Na fase aguda o objetivo é a proteção do local lesionado, 
restaurar o arco de movimento sem dor, diminuição da dor e da inflamação, 
retardo na atrofia muscular, minimizar os efeitos nocivos da imobilização e da 
restrição de movimentos, a manutenção do condicionamento cardiovascular e 
independência com o programa de exercícios domiciliar. Na fase funcional o 
objetivo é atingir o movimento completo sem dor, restaurar a força, melhora 
do controle neuromuscular (DUTTON, 2004). 
 
Conclusão 
 
Pode-se concluir que a tendinite do supra-espinhoso é uma patologia 
incapacitante que se não houver um tratamento adequado, poderá levar a 
lesões maiores como a ruptura do tendão. A tendinite decorrente de um 
processo inflamatório, devido a problemas biomecânicos e/ou vascular, de 
seu tendão. 
 
Os indivíduos portadores de tendinite do supra-espinhoso, com dor e 
limitação funcional, são beneficiados por meio de um programa de 
intervenção fisioterapêutica, demonstrando que os seus recursos promovem a 
diminuição da dor, relaxamento muscular, melhorando a lubrificação 
intracapsular e aumentando o ganho de mobilidade do membro afetado, 
contribuindo para uma evolução mais rápida do tratamento. Porém, quando 
não é possível a reversão do quadro apenas com o tratamento conservador, 
a cirurgia é uma alternativa importante e eficaz para os casos crônicos 
resistentes ao tratamento conservador. 
 
A demora na procura por diagnóstico e tratamento fisioterapêutico pode 
acarretar em dificuldade de retorno às atividades normais, ocasionando 
possíveis afastamentos dasatividades laborais, impossibilitando de exercer 
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funções rotineiras da vida diária, e prejudicando até mesmo o lazer. Tem uma 
prevalência maior em pessoas queutilizam em excesso o ombro acima da 
cabeça, afetando também atletas. 
 
A fisioterapia tem como objetivo na tendinite do supra-espinhoso, ocasionar 
uma diminuição do quadro álgico, diminuir o quadro inflamatório, devolver sua 
integridade fisiológica, restabelecer força aos músculos afetados, reintegrar o 
paciente as atividades de vida diária. 
 
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