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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA FACULDADE SOCIESC LUMINOTÉCNICA SHEILA FERNANDA PEREIRA PROFESSOR: GEYSON BRUSTOLIN DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS FLORIANÓPOLIS 2020 2 1. INTRODUÇÃO ................................................................................ 3 2. LUMINOTÉCNICA .......................................................................... 3 2.1. O QUE É? ................................................................................... 3 2.1.1. RADIAÇÕES INFRAVERMELHAS .......................................... 4 2.1.2. RADIAÇÕES ULTRAVIOLETAS .............................................. 4 3. CONCEITOS .................................................................................. 4 3.1. LAMPADAS ................................................................................. 5 3.1.1. LÂMPADA LED ........................................................................ 5 3.1.2. LAMPADA FLUORESCENTE COMPACTA ............................. 5 3.2. LUMINARIAS EMBUTIDAS ......................................................... 6 4. CALCULO DE LUMINOTÉCNICA .................................................. 6 5. ESTUDO DE CASO ........................................................................ 7 3 1. INTRODUÇÃO Quando estamos projetando uma edificação seja ela residencial ou comercial, devemos nos atentar e sempre pensar a iluminação que podemos utilizar, e aproveitar ao máximo a iluminação natural. Hoje a eletricidade é algo fundamental para a sociedade, todas as pessoas possuem diversos aparelhos que necessitam de eletricidade para funcionar. Podemos ter diversas formas de iluminação, as mais utilizadas hoje são as artificiais (Lâmpadas) e a iluminação natural (solar), cada vez mais é interessante a utilização e aproveitamento do máximo de iluminação natural, assim diminuindo o consumo de eletricidade. Mas para a correta utilização da iluminação seja ela artificial ou natural, devemos fazer um estudo e dimensionar todos os cômodos da edificação, o estudo da implementação e utilização da iluminação artificial, seja em ambientes externos ou internos é chamado de luminotécnica. A luminotécnica é um estudo antigo, inclusive anterior ao uso da eletricidade para geração de iluminação pois as primeiras fontes de iluminação eram o próprio fogo de lamparinas e candeias. 2. LUMINOTÉCNICA 2.1. O QUE É? Luminotécinica como falado anteriormente é o estudo da aplicação da iluminação artificial em ambientes de uma edificação. Após diversos estudos de projeto e do local onde será construída a edificação, o bom resultado depende de vários fatores, como, o tipo de ambiente, tempo de permanência naquele espaço, linguagem arquitetônica, composição de luz artificial com luz natural, perfil do cliente e custo final. A luz em si é invisível, a única coisa que conseguimos ver é o objeto iluminado, e é por isso que a luz está diretamente ligada à cor e a textura que este objeto possui. Além disso como cada pessoa é um ser singular, a percepção e sensibilidade para cores e quantidade de luz será diferente para cada indivíduo. 4 2.1.1. RADIAÇÕES INFRAVERMELHAS São radiações invisíveis a olho humano e seu comprimento de ondas se situa entre 760nm a 10.000nm. As radiações infravermelhas são utilizadas na medicina no tratamento de luxações, ativamento da circulação, na indústria na secagem de tintas e lascas, na secagem de enrolamentos de motores e transformadores, na secagem de grãos como trigo e café. 2.1.2. RADIAÇÕES ULTRAVIOLETAS Caracterizam-se por sua alta ação química e pela excitação da fluorescência de diversas substancias. Normalmente são divididas em 3 grupos: UV-A (Luz Negra); UV-B (Intermediário); UV-C (Remoto ou germicida). O UV-A compreende as radiações solares e podem ser geradas artificialmente através de uma descarga elétrica no vapor de mercúrio em alta pressão. O UV-B produz vitamina D, que possui ação antirraquítica, esses raios são utilizados apenas para fins terapêuticos. O UV-C afeta a visão humana, produzindo irritação nos olhos, essas radiações são absorvidas quase integralmente pelo vidro comum, que funciona como filtro. 3. CONCEITOS Em projetos de iluminação são utilizados diversos termos e conceito técnicos: Fluxo luminoso: é a potência emitida por uma fonte de luz, e que é percebida diante do olho humano. Eficiência luminosa: relação existente entre o fluxo luminoso e a potência elétrica da lâmpada. Intensidade luminosa: é a radiação/luz emitida em determinada direção. Iluminância/iluminamento: relação que existe entre fluxo luminoso e a superfície em que a luz incide. Temperatura da cor: remete a coloração visível da lâmpada. 5 3.1. LAMPADAS 3.1.1. LÂMPADA LED LED (Light Emitting Diode) é um componente eletrônico que gera luz de baixo consumo. As lâmpadas LED necessitam de uma menor quantidade de potência para gerar o mesmo fluxo luminoso de uma lâmpada incandescente, e não utiliza reator. Alguns dos benefícios das lâmpadas LED: Qualidade de luz visivelmente confortável Baixa geração de calor Andescentes Não emite raios ultravioleta e infravermelho Possibilidade de troca de lâmpada incandescente por LED, pois bases das lâmpadas são do mesmo tamanho Economia de até 80% em comparação com as lâmpadas incandescentes Maior durabilidade em comparação com outras lâmpadas Facil descarte e reciclagem por não conter chumbo ou mercúrio Diferente das lâmpadas comuns, as lâmpadas de LED não possuem filamento, o que faz com que elas durem mais por não produzirem tanto calor. Por dentro dessa lâmpada existe uma fita de LED que produz luz quando por ela é percorrido energia elétrica. Existe também um circuito eletrônico que ajusta a tensão para 12V, que é o necessário para funcionamento da lâmpada. 3.1.2. LAMPADA FLUORESCENTE COMPACTA A fluorescência é uma das formas de converter energia elétrica em luz, as lâmpadas que se baseiam nesse princípio possuem quatro componentes básicos: um tubo de vidro transparente, dois eletrodos (um em cada ponta), uma mistura de gases e um material que reveste internamente o tubo Quando ligamos o interruptor, os eletrodos geram uma corrente elétrica que, ao passar através da mistura gasosa – argônio e vapor de mercúrio. A lâmpada fluorescente é mais econômica que a incandescente, pois, aquecendo-se menos, dissipa menos energia em forma de calor. 6 3.2. LUMINARIAS EMBUTIDAS Essas luminárias costumam ser inseridas no forro, ou seja, em espaço entre paredes e o teto. A luminária em si pode nem aparecer: o que realmente chama atenção é a luz que ela emite. No entanto, algumas podem ficar expostas no teto, mas são sempre pequenas e discretas, mesmo que sejam muitas. Banheiro, sala de esta e quartos podem se beneficiar desse tipo de luminária, ficando ainda mais elegantes e aconchegantes. 4. CALCULO DE LUMINOTÉCNICA Existe uma norma técnica que determina o nível de iluminância ideal para os ambientes de acordo com as atividades que serão executadas no espaço. A norma é a NBR 5413 (Iluminância de interiores) da ABNT. Conheça os principais níveis de iluminância residencial normatizados. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas | NBR – Norma Brasileira Para avaliar um conjunto de iluminação artificial está bem dimensionada para o ambiente e para as tarefas que ali serão executadas você precisa calcular o nível de iluminância e confrontar com a tabela da ABNT. Uma forma simplificada de ter uma ideia se a luminária e a lâmpada escolhida fornecerão luz suficiente: lm (fluxo luminoso da lâmpada)/m² do ambiente = lux. 7 5. ESTUDO DE CASO Sala de estar de 5.45m x 2.60m = 14.67m² Lux = 100 Lm = ? Lm=100x14,67 Lm=1.417 Para esse ambiente 1.417 lumens é o ideal, agora basta apenas dividirmos pelo número de lâmpadas de acordo com os watts que queremos. Nesse caso recomendo utiliza 2 lâmpadas LED, sendo uma de 6 watt e outra de 12 watt, totalizando 1.525 lumens.
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