Modelo ISO/OSI e Pilha de Protocolos da Internet

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ECO021 - Rede de Computadores - 1o RTE 2020/01 
 
Atividade 2: 
 
 
a) O que é o modelo ISO/OSI? 
É um modelo de rede de computador referência da ISO dividido em camadas de 
funções, criado em 1971 e formalizado em 1983, com objetivo de ser um padrão, para 
protocolos de comunicação entre os mais diversos sistemas em uma rede local 
(Ethernet), garantindo a comunicação entre dois sistemas computacionais (end-to-
end). 
Este modelo divide as redes de computadores em 7 camadas, de forma a se obter 
camadas de abstração. Cada protocolo implementa uma funcionalidade assinalada a 
uma determinada camada. 
Segundo Tanenbaum o Modelo OSI não é uma arquitetura de redes, pois não 
especifica os serviços e protocolos exatos que devem ser usados em cada camada. Ele 
apenas informa o que cada camada deve fazer. 
O Modelo OSI permite comunicação entre máquinas heterogêneas e define diretivas 
genéricas para a construção de redes de computadores (seja de curta, média ou longa 
distância) independente da tecnologia utilizada. 
b) O que é a pilha de protocolos da Internet? 
É um conceito usado em padrões de software de comunicação. A ideia foi criada pela 
primeira vez com a definição da pilha TCP /IP (Transmission Control Protocol/Internet 
Protocol), em 1974. O conceito foi desenvolvido por da Organização Internacional de 
Normalização Open Systems Interconnection (OSI) modelo de sete camadas. 
Os protocolos são definidos e agrupados por função. Uma definição geral é criada para 
esse grupo, especificando as suas responsabilidades. Um diagrama para resumir as 
divisões entre grupos teve que ser inventado. Os projetistas do TCP /IP escolheram 
para mostrá-lo como uma pilha, como a seção transversal de um bloco de escritórios. 
Cada nível é chamado de uma "camada “. 
A pilha é sempre mostrada com as aplicações na parte superior e da camada física na 
parte inferior. Dois dispositivos querem trocar dados. Ambos estão em execução do 
conjunto de protocolos. Há uma linha que liga os dois lados. Os dados se originam na 
camada de aplicação do remetente. Ele é passado para baixo da pilha com cada 
camada executar uma ação antes de passar os dados para baixo um nível. Os dados 
deixam o remetente na camada inferior e chega à camada inferior da pilha de 
recepção. Deste lado, cada camada executa a sua tarefa e , em seguida, passa os dados 
para cima um nível até que se chega à aplicação de recepção. 
c) Faça uma comparação dessa pilha com o modelo ISO/OSI. 
• O Modelo OSI possui 7 camadas. 
• O TCP/IP está dividido em 4 camadas. 
• As Camadas 1 e 2 do modelo OSI estão agregadas na camada 1 do TCP/IP ou 
Acesso aos Meios. 
• A Camada 3 do modelo OSI (Redes) é chamada de Internet no TCP/IP. 
• A Camada 4 tanto no modelo OSI como no TCP/IP são chamadas de camada de 
Transporte. 
• As Camadas 5, 6 e 7 do modelo OSI são agregadas em uma só camada no 
TCP/IP, a qual é chamada de camada de Aplicação. 
Podemos observar tais características citada á cima na Figura 1, já na Figura 2 temos 
uma comparação entre os dois modelos. 
 
Figura 1 - Modelo OSI 
 
 
Figura 2 - TCP vs OSI 
d) Por que os engenheiros da época optaram por um desenvolvimento 
em camadas? 
A ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network) era uma rede de pesquisa 
mantida pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD). Foi uma ampla rede 
que antecedeu a Internet, onde gradualmente centenas de universidades e repartições 
públicas foram conectadas utilizando linhas telefônicas. 
Após a criação das redes de rádio e satélite, começaram a surgir alguns problemas com 
os protocolos existentes, o que levou ao desenvolvimento de uma nova arquitetura de 
referência, conhecida hoje como Modelo de Referência TCP/IP. Esse nome foi 
escolhido porque o TCP e o IP são seus dois principais protocolos de comunicação. 
Um dos principais objetivos deste modelo estava na capacidade de se conectar várias 
redes de maneira uniforme, além de possuir uma arquitetura flexível. Na época de sua 
criação, o mundo estava em guerra, portanto, definiu-se também que a rede deveria 
ser capaz de sobreviver à perda do hardware de sub-rede, com as conversações 
existentes sendo mantidas em atividade. Desse modo, o DoD queria que as conexões 
permanecessem intactas enquanto máquinas de origem e destino estivessem em 
funcionamento, mesmo que algumas deixassem de funcionar repentinamente.