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1 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE FERNANDA CERQUEIRA FURTADO 20/06/2020 Fichamento Bibliográfico: UNIDADE I ALMEIDA, Vivian Fernandes Carvalho de. A cultura enquanto construção social. Unidade I. CITAÇÃO PÁGINA COMENTÁRIO “Podemos começar afirmando que a cultura pode ser entendida como “um conjunto de saberes, comportamentos, crenças e costumes adquiridos e transmitidos por um processo coletivo de aprendizagem” (ZUCON; BRAGA, 2013, p. 12); nesse sentido, devemos conceber o homem enquanto produto e produtor da cultura.” Página 7 A cultura é afirmada desta forma pois, ela abrange diversos entendimentos, impedindo ser definida de forma única, dando a entender que qualquer “povo” que não apresente padrões feitores de cultura. “Somente depois de rompermos os limites da fase do conhecimento e percebermos o outro em sua totalidade, rompemos a atmosfera do estranhamento e iniciamos uma relação que respeita as particularidades do outro.” Pagina 16 Quando rompemos esses limites estamos combatendo o conhecimento já construído e buscando novos aprendizados, novas experiências e deduções. “A linguagem é capaz de construir símbolos, mas muito mais que isso, ela pode retomá-los, relacioná-los e torná-los parte de nossa vida cotidiana.” Página 23 O símbolo é uma característica do comportamento humano, tais símbolos que são criados pelo próprio ser humano. A linguagem, mal dominada, pode causar problemas para a comunicação, mas é importante para a interação social. “A ordem social humana não provém das características biológicas do homem, mas sua demora no desenvolvimento físico sim, pois sendo um ser que necessita de segurança e estabilidade para se desenvolver, a vida em sociedade é o meio para sua sobrevivência.” Página 27 A ordem social vem de uma construção humana gradual, e mesmo o nosso equipamento biológico sendo fundamental para nossa sobrevivência, o que define e diferencia o homem é a sua cultura, sendo ambos 2 dinâmicos, que acompanham processos sociais. “É possível afirmar que as instituições se formam das tipificações recíprocas de cada grupo social.” Página 28 Surgem da convivência humana, dos valores e hábitos, e tem o controle social, porém não surgem de repente e tem o trabalho de impor dentro de cada grupo social. “As instituições controlam a vida das pessoas, este é o papel da instituição, o controle social primário é dado pela instituição enquanto tal. Afirmar que um dito segmento da sociedade foi institucionalizado é o mesmo que dizer que foi submetido ao controle social.” Página 29 Com isso acabam criando os momentos em que a sociedade é um produto humano, uma realidade objetiva, e o homem é um produto social. UNIDADE II BRITO, Angélica de et al. O que se entende por cultura. Unidade II CITAÇÃO PÁGINA COMENTÁRIO “Em 1871, o antropólogo Edward Tylor definiu cultura como “o todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade” (apud BURKE, 2005, p. 52).” Página 9 A definição de cultura vem a muitos anos gerando discussões, avanços e retrocessos. Mas, ainda assim, ela é toda ação que envolva as relações humanas. “Independentemente da origem e dos meios que possibilitam uma aproximação dos grupos sociais, os indivíduos se transformam, e dessa transformação possibilita resultados culturais múltiplos.” Página 15 Cada grupo social tem sua forma de desenvolver, porém estamos sempre em contato continuo um com o outro, e através disso percebemos as diferenças. E na antropologia, a cultura é umas das principais diferenciações da sociedade. “Nos séculos XVIII e XIX, ganhou força a ideia de que as sociedades se encontravam em diferentes graus de evolução, ou seja, algumas eram consideradas mais evoluídas que outras.” Pagina 22 A evolução por tempos explicou a diferença entre o “eu” e o “outro”, porém existia uma evolução constante das sociedades e suas culturas. “O relativismo cultural está ligado a uma área da filosofia chamada Página 29 No relativismo cultura, primeiro se deve entender 3 “Relativismo Moral”. Essa tese defende que qualquer ação pode ser considerada correta ou incorreta, dependendo apenas do sistema moral da sociedade que a avalia, nesse aspecto não existe uma verdade universal.” os traços culturais do outro, antes de julgar, e ele se liga ao relativismo moral pois nele existe a ideia de bem ou mal socialmente, onde moral é conjunto de regras, costumes e formas de pensar de um grupo social. “Outro desafio enfrentado pelos que defendem o relativismo é questão das críticas a práticas adotadas por algumas culturas que atentam contra os direitos humanos mais elementares. Algumas tribos no Brasil, por exemplo, mantêm a tradição do infanticídio.” Página 34 Um desafio ainda existente e de difícil enfrentamento, que se é necessário a analise do conflito existente entre o direito à vida e o direito de proteção à cultura. UNIDADE III BRITO, Angélica de et al. Identidade, cultura e diversidade. Unidade III. CITAÇÃO PÁGINA COMENTÁRIO “Cultura não é algo simples e que, enquanto seres sociais, não podemos evitar mudanças em nossos comportamentos e percepções com relação ao mundo que nos rodeia.” Página 8 Mesmo sendo algo relacionado a nosso opinião sobre a vida, a cultura nos traz o pensamento de como a sociedade se organiza, o certo e o errado nas concepções que levamos. “Uma sociedade industrializada é impulsionada pelo consumo, por isso necessita de mecanismos adequados capazes de transmitir mensagens com rapidez para um grande número de pessoas, como o rádio, a televisão e o cinema. Alguns autores alegam que a comunicação de massa exige “uma cultura capaz de homogeneizar”, para que um número significativo de pessoas se identifique com o que está sendo apresentado por meio de um determinado produto.” Página 10 Nós temos a dimensão do indivíduo e espaço de uma dimensão cultural, e o que se procura neste processo é que todo elemento que busque ser correspondente dentro da dimensão cultural, deseja abrir o mercado consumidor. “A identidade cultural é um sistema de representação das relações entre indivíduos e grupos, que envolve o compartilhamento de patrimônios comuns como a Página 19 A identidade cultural é constituída por diversas condições, a maneira de se comunicar é uma das mais incríveis, seguindo desde 4 língua, a religião, as artes, o trabalho, os esportes, as festas, entre outros. É um processo dinâmico, de construção continuada, que se alimenta de várias fontes no tempo e no espaço (OLIVEIRA, 2010, on- line).” pequeno padrões da sociedade. Porém por conta da globalização, hoje ela não apresenta formas tão visíveis. “A identidade do sujeito globalizado é marcada pela lógica do consumo.” Página 22 Crescemos dentro de um cenário onde pensamos sempre em ser ou ter algo, incluso também numa cena geral. Se pesquisarmos a origem da palavra “diversidade”, descobriremos que ela deriva do latim “diversitate” e está diretamente ligada à ideia de diferença e dissemelhança. Página 26 A identidade só é adequada quando existe a indagação. Assim ela nasce com a ideia da diferença. 5 Redação A cultura é um complexo adquirido pelo ser humano e uma sociedade, e não conseguimos entendê-la se não a generalizarmos. Não é de hoje que a ideia de cultura vem sendo discutida e abrangendo diversos sentidos. Atualmente o entendimento de cultura vem sendo comparado com ter conhecimento, condição social favorável e sabedoria, e quem não se enquadra nestas características são considerados “culturalmente pobres”, isso acontece pelo fato de estarem se baseando apenas no crescimento material. Essa colocaçãorejeita o fato de que os indivíduos que ao contrário do que o senso comum afirma também produzem e têm cultura. As ciências humanas tiveram grande temor em descontruir este entendimento, e mostrar que todo grupo social e indivíduo é cultural, provando que a partir dela conseguimos diferenciar as sociedades, a começar pelas maneiras de pensar, fazer, interpretar o mundo e compartilhar com seu grupo social. Devemos estar sempre abertos ao novo, para que possamos compreender e descontruir mal entendimentos e construir uma cultura dinâmica e atual. Ressaltando que a cultura nasce da coletividade, através de um cotidiano e seu indivíduo que vive naquela sociedade. A vida cotidiana se forma a partir de ações, práticas e costumes, construindo assim uma cultura, e cada sociedade tem seu ritmo, por isso não podemos comparar uma com a outra ou ordena-las. Segundo o geografo Milton Santos, sobre a cultura popular ela tem raízes na terra em que vive, simboliza o homem e seu redor, encarna a vontade de enfrentar o futuro sem romper com o local, e ali, obter a continuidade, por meio da mudança. Como o nome já diz, é uma cultura onde o homem participa de forma ativa, através de manifestações como dança, festas, folclores e ela foi por muito tempo foi considerada algo habitual. A ideia de identidade traz a obrigação de identificar e qualificar o “outro” e isso acaba na rejeição de alguém, passando a ser excluído. Ser diferente constitui traços marcantes na história, até a atualidade, foram criadas organizações sociais, de diferentes formas, enfim, diferentes culturas. Cada cultura possui seus costumes, concepções, práticas que ao decorrer dos anos vão sendo melhoradas e entendidas, e o sinal de cada uma delas vem de um contexto particular de quem os vive, carregando histórias, que se ligam às condições materiais de sua existência. Apesar de ser um assunto esgotado, ele nos permite abrir novos olhares para a realidade que nos rodeia, uma realidade que é necessária ser discutida, pois a cultura, a diversidade e a inclusão pode nos trazer reflexões aprofundadas que trará diversos ensinamentos.
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