Buscar

HISTÓRIA DO CONGREGACIONALISMO e ECLESIOLOGIA CONGREGACIONAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 110 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 110 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 110 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Apostilas HISTÓRIA DO CONGREGACIONALISMO e ECLESIOLOGIA CONGREGACIONAL
SETA - SEMINÁRIO EVANGÉLICO TEOLÓGICO DA AMEOVALE
MÓDULO: HISTÓRIA DO CONGREGACIONALISMO
Prof.: Pr. Gerson Moura Martins – (24) 9992-8997
pastorgerson@aguadavida.net
A origem do congregacionalismo está, com certeza, nas Sagradas Escrituras. Em Atos dos Apóstolos, logo no início da Igreja, vemos claramente as decisões sendo tomadas pela Igreja reunida (Atos 1:15-26, 6:1-7, 15:1-29).
O congregacionalismo atual teve sua origem em Londres, quando em 1558 a rainha Izabel assumiu o trono e resolveu fortalecer o reino e restabelecer a ordem no país, consolidando a Igreja Anglicana, de regime episcopal, e colocando o Rei como chefe da Igreja. Em oposição a isto surgiram as primeiras manifestações de comunidades congregacionalistas em 1567. Essas comunidades eram chamadas originalmente de “independentes”.
Richard Fytz é considerado o mais antigo pastor de uma igreja do tipo congregacional. Historicamente, a experiência mais importante para nós foi a das congregações independentes de SCROOBY, em 1602, sob a liderança de John Robinson, influenciador de Kalley.
O congregacionalismo tem-se definido como “cada comunidade local é completa e autônoma, não sujeita a qualquer entidade, mas ligada a outras igrejas pelo Espírito cristão para cooperação mútua”.
ROBERT REID KALLEY
Robert Reid Kalley era escocês, da cidade de Glasgow, onde nasceu em 1809. Formou-se em Cirurgia e Farmácia e depois em Medicina (1829 e 1838). Era ateu, a princípio, mas o bom testemunho de uma cliente o levou a  interessar-se pelo estudo das Escrituras, particularmente as profecias. Reconheceu quantas delas já se haviam cumprido na história dos judeus e do mundo, e esse reconhecimento levou-o a aceitar as evidências bíblicas e as verdades das Escrituras, conduzindo-o à conversão.
Permaneceu ainda mais três anos na clínica em que servia, agora não somente como médico, mas também procurando, como cristão, assistir às necessidades de seus clientes. Decidiu consagrar-se à pregação do Evangelho em outras terras. Em 1837 preparava-se para servir na China, sob o patrocínio da Sociedade Missionária de Londres, quando  teve de mudar seus planos.
A saúde de sua esposa, dona Margareth, exigia clima especial e a Ilha da Madeira, pertencente a Portugal, oferecia as condições  ideais para ela. Em outubro do ano seguinte o casal partiu para a Ilha da Madeira.
Em 12 de Outubro de 1838, acompanhado de sua primeira esposa, D. Margareth, o Dr. Robert Kalley desembarcou em Funchal, capital da lha da Madeira, possessão portuguesa no Atlântico norte africano, a oeste da costa do Marrocos. Apesar de ser de origem Presbiteriana, ele veio por sua própria conta, desenvolvendo um abençoado e pioneiro ministério de evangelização durante oito anos, valendo-se da assistência médica que prestava em seu consultório e no pequeno hospital que fundou.
As perseguições movidas pelo clero católico, com a conivência de autoridades, foram constantes e terríveis. Espancamento, prisão, entre as quais uma do próprio doutor e até uma pena de morte decretada contra uma crente foram episódios desses oito anos de tribulações.
O Dr. Kalley, de volta à Escócia, viajou pouco depois para o Oriente, onde faleceu sua esposa e foi sepultada em Beirute, em Janeiro de 1852. No final do mesmo ano veio a casar-se com a jovem Sarah Poulton Wilson.
O CONGREGACIONALISMO BRASILEIRO
Em 1853 o casal Kalley visitou os madeirenses e souberam que tinha sido pedido à Sociedade Bíblica Americana o envio de três casais madeirenses ao Brasil. Eles sentiram nisso o chamado de Deus e desembarcaram no Rio de Janeiro em 10 de maio de 1855 para iniciarem o novo campo de trabalho.
O nome Congregacional não foi adotado em princípio, porque não gozava de boa reputação devido ao liberalismo das igrejas americanas no final do século XIX.  Assim é que as primeiras Igrejas que Kalley fundou chamavam-se simplesmente “Evangélicas”, até porque eram as primeiras Igrejas evangélicas mesmo.
Em 1913, na Primeira Convenção das Igrejas Brasileiras e Portuguesas, criou-se uma entidade com o nome de ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS INDENOMINACIONAIS. Já em 1916 o nome foi mudado para ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS BRASILEIRAS E PORTUGUESAS. Daí por diante o termo “CONGREGACIONAL” estaria sempre presente no nome denominacional.
A história do congregacionalismo no Brasil divide-se em cinco períodos:
1º PERÍODO: 1855 A 1876
Esse período corresponde à estada do casal Kalley no Brasil. Os principais fatos são:
Ø  Fundação da primeira Escola Bíblica Dominical em língua portuguesa, em 19 de Agosto de 1855;
Ø  Organização da Igreja Evangélica Fluminense, em 11 de Julho de 1858, com 14 membros;
Ø  Publicação do primeiro exemplar dos Salmos e Hinos, em 17 de Novembro de 1861, com 50 letras;
Ø  Organização da Igreja Evangélica Pernambucana, em 19 de Outubro de 1873, com 12 membros;
Ø  Retirada do casal Kalley definitivamente para e Escócia, em 10 de Julho de 1876, oito dias após ter sido aceito pela Igreja o texto dos “28 Artigos da Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo”.
2º PERÍODO: 1876 A 1913
Esse período estende-se da partida do casal Kalley à instalação da Primeira Convenção das Igrejas do Brasil e Portugal. Os principais fatos são:
Ø  Falecimento do Dr. Kalley, em 17 de janeiro de 1888;
Ø  Fundação da Missão Evangelizadora do Brasil e Portugal, em 1890;
Ø  Fundação de “O CRISTÃO” em 1892;
Ø  Instalação da primeira convenção das Igrejas Evangélicas, tendo 13 Igrejas representadas: Fluminense, Pernambucana, Niterói, Passa Três, Caçador, Encantado, Vitória de Santo Antão, Jaboatão, Monte Alegre, Paranaguá, Paracambi, Paulistana e Santista.
3º PERÍODO: 1913 A 1942
Esse período estende-se da Primeira Convenção à união com a Igreja Cristã Evangélica. Principais fatos:
Ø  Instalação do Seminário Evangélico Congregacional em 3 de Março de 1914, com 11 alunos;
Ø  “O CRISTÃO” torna-se o órgão informativo oficial da Denominação;
Ø  A União divide o campo Congregacional em três uniões federadas: Norte, Sul e Portugal.
4º PERÍODO: 1942 A 1969
Nesse período a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil e a Igreja Cristã Evangélica do Brasil fundiram-se num organismo que recebeu o nome de UNIÃO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS E CRISTÃS DO BRASIL. A fusão se deu na Convenção de Santos, em 1942. Os principais acontecimentos foram:
Ø  Criação do Instituto Bíblico da Pedra, que mais tarde passou a ser o internato do Seminário, em 1944;
Ø  Surge “O EXEMPLO”, primeiro órgão oficial da Mocidade Congregacional, em 1945;
Ø  Começaram a ser publicadas as primeiras revistas para Escola Dominical, em 1950;
Ø  Cria-se a revista “VIDA CRISTÔ, órgão da União Feminina, em 1953;
Ø  Em 1960 houve uma dissidência de 51 Igrejas, que não concordavam com as diversidades entre a Igreja Congregacional e a Cristã do Brasil e se organizaram com o nome de UNIÃO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS DO BRASIL;
Ø  Em Janeiro de 1968 desfaz-se a União Congregacionais e Cristãs, sendo criada a IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DO BRASIL;
Ø  Em 1969 os dois ramos congregacionais se reagrupam, formando a atual UIECB. Em Portugal, algumas Igrejas passaram para o grupo Presbiteriano e outras para o Metodista. Somente 3 permaneceram fiéis ao Congregacionalismo.
5º PERÍODO: 1969 ATÉ HOJE
Começa com a aprovação da Constituição de 1969 e a instituição da atual UIECB. Principais fatos:
Ø  Remodelaram-se os quadros administrativos, criando-se novas Regiões Administrativas;
Ø  Adota-se o uso de um Plano Diretor para normatizar o programa denominacional em cada gestão da Junta Geral;
Ø  Adquire-se uma sede própria para a Denominação;
Ø  Grande impulso é dado à obra missionária, com autonomia concedida a vários campos e abertura de outros;
Ø  Reativa-se o Seminário de Recife, hoje Seminário do Nordeste, com aquisição de sede própria;
Ø  Reorganiza-se o Seminário do Rio, com uma seção de internato na Pedra de Guaratiba ealgumas de externato;
Ø  A Igreja muda sua sede de São Cristóvão para o Centro do Rio de Janeiro, na Rua Visconde de Inhaúma, nº 134, onde no ano de 2001 comprou todo o 19º andar;
Ø  O presidente que ficou mais tempo no cargo foi o Reverendo Paulo Leite da Costa, que dirigiu a União por 18 anos, ou 9 mandados consecutivos;
Ø  O atual presidente é o Rev. Oswaldo Lopes dos Santos, que irá para o segundo mandado em 2011;
Ø  A UIECB conta hoje com cerca de 400 Igrejas filiadas. 
 __________________________________________________________
 ECLISIOLOGIA CONGREGACIONAL 
RESUMO ECLESIOLÓGICO
LEIS 28 ARTIGOS
INSTRUÇÃOES GERAIS
O CONGREGACIONALISMO BRASILEIRO
Em 12 de Outubro de 1838, acompanhado de sua primeira esposa, D. Margarida, o Dr. Robert
Kalley desembarcou em Funchal, capital da lha da Madeira, possessão portuguesa no Atlântico norte
africano, a oeste da costa do Marrocos. Apesar de ser de origem Presbiteriana, ele veio por sua
própria conta, desenvolvendo um abençoado e pioneiro ministério de evangelização durante oito
anos, valendo-se da assistência médica que prestava em seu consultório e no pequeno hospital que
fundou. As perseguições movidas pelo clero católico, com a conivência de autoridades, foram
constantes e terríveis. Espancamento, prisão, entre as quais uma do próprio doutor e até uma pena de
morte decretada contra uma crente foram episódios desses oito anos de tribulações.
O Dr. Kalley, de volta à Escócia, viajou pouco depois para o Oriente, onde faleceu sua esposa e
foi sepultada em Beirute, em Janeiro de 1852. No final do mesmo ano veio a casar-se com a jovem
Sarah Poulton Wilson. Em 1853 o casal visitou os madeirenses e souberam que tinha sido pedido à
Sociedade Bíblica Americana o envio de três casais madeirenses ao Brasil. Eles sentiram nisso o
chamado de Deus e desembarcaram no Rio de Janeiro em 10 de maio de 1855 para iniciarem o novo
campo de trabalho.
O nome Congregacional não foi adotado em princípio, porque não gozava de boa reputação
devido ao liberalismo das igrejas americanas no final do século XIX. Assim é que as primeiras Igrejas
que Kalley fundou chamavam-se simplesmente "Evangélicas", até porque eram as primeiras. Em
1913, na Primeira Convenção das Igrejas Brasileiras e Portuguesas, criou-se uma entidade com o
nome de ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS INDENOMINACIONAIS. Já em 1916 o
nome foi mudado para ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS
BRASILEIRAS E PORTUGUESAS. Daí por diante o termo "CONGREGACIONAL" estaria
sempre presente no nome denominacional. A história do congregacionalismo no Brasil divide-se em
cinco períodos:
1º PERÍODO: 1855 A 1876.
Esse período corresponde à estada do casal Kalley no Brasil. Os principais fatos são:
- Fundação da primeira Escola Bíblica Dominical em língua portuguesa, em 19 de Agosto de 1855.
- Organização da Igreja Evangélica Fluminense, em 11 de Julho de 1858, com 14 membros.
- Publicação do primeiro exemplar dos Salmos e Hinos, em 17 de Novembro de 1861, com 50 letras.
- Organização da Igreja Evangélica Pernambucana, em 19 de Outubro de 1873, com 12 membros.
- Retirada do casal Kalley definitivamente para e Escócia, em 10 de Julho de 1876, oito dias após Ter
sido aceito pela Igreja o texto dos "28 Artigos da Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do
Cristianismo".
2º PERÍODO: 1876 A 1913.
Esse período estende-se da partida do casal Kalley à instalação da Primeira Convenção das
Igrejas do Brasil e Portugal. Os principais fatos são:
- Falecimento do Dr. Kalley, em 17 de janeiro de 1888.
- Fundação da Missão Evangelizadora do Brasil e Portugal, em 1890.
- Fundação de "O CRISTÃO" em 1892.
- Instalação da primeira convenção das Igrejas Evangélicas, tendo 13 Igrejas representadas:
Fluminense, Pernambucana, Niterói, Passa Três, Caçador, Encantado, Vitória de Santo Antão,
Jaboatão, Monte Alegre, Paranaguá, Paracambi, Paulistana e Santista.
3º PERÍODO: 1913 A 1942.
Esse período estende-se da Primeira Convenção à união com a Igreja Cristã Evangélica.
Principais fatos:
- Instalação do Seminário Evangélico Congregacional em 3 de Março de 1914, com 11 alunos.
- "O CRISTÃO" torna-se o órgão informativo oficial da Denominação.
- A União divide o campo Congregacional em três uniões federadas: Norte, Sul e Portugal.
4º PERÍODO: 1942 A 1969.
Nesse período a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil e a Igreja Cristã
Evangélica do Brasil fundiram-se num organismo que recebeu o nome de UNIÃO DAS IGREJAS
EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS E CRISTÃS DO BRASIL. A fusão se deu na Convenção
de Santos, em 1942. Os principais acontecimentos foram:
- Criação do Instituto Bíblico da Pedra, que mais tarde passou a ser o internato do Seminário,
em 1944.
- Surge "O EXEMPLO", primeiro órgão oficial da Mocidade Congregacional, em 1945.
- Começaram a ser publicadas as primeiras revistas para Escola Dominical, em 1950.
- Cria-se a revista "VIDA CRISTÃ", órgão da União Feminina, em 1953.
- Em 1960 houve uma dissidência de 51 Igrejas, que não concordavam com as diversidades
entre a Igreja Congregacional e a Cristã do Brasil e se organizaram com o nome de UNIÃO DAS
IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS DO BRASIL.
- Em Janeiro de 1968 desfaz-se a União Congregacionais e Cristãs, sendo criada a IGREJA
EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DO BRASIL.
- Em 1969 os dois ramos congregacionais se reagrupam, formando a atual UIECB. Em
Portugal, algumas Igrejas passaram para o grupo Presbiteriano e outras para o Metodista. Somente 3
permaneceram fiéis ao Congregacionalismo.
5º PERÍODO: 1969 ATÉ HOJE.
Começa com a aprovação da Constituição de 1969 e a instituição da atual UIECB. Principais
fatos:
- Remodelaram-se os quadros administrativos, criando-se novas Regiões Administrativas.
- Adota-se o uso de um Plano Diretor para normatizar o programa denominacional em cada
gestão da Junta Geral.
- Adquire-se uma sede própria para a Denominação.
- Grande impulso é dado à obra missionária, com autonomia concedida a vários campos e
abertura de outros.
- Reativa-se o Seminário de Recife, hoje Seminário do Nordeste, com aquisição de sede própria.
- Reorganiza-se o Seminário do Rio, com uma seção de internato na Pedra de Guaratiba e
algumas de externato.
- A Igreja muda sua sede de São Cristóvão para o Centro do Rio de Janeiro, na Rua Visconde de
Inhaúma, nº 134, onde no ano de 2001 comprou todo o 19º andar.
Observações:
1. O aluno deverá visualizar dentro da Constituição e Regimento Interno a estrutura
funcional da União
2. Deve o aluno observar os Regimentos Internos dos Departamentos da União.
3. Os 28 Artigos estão inclusos na disciplina.
.
CONSTITUIÇÃO
PREÂMBULO
A presente Constituição é inspirada no princípio sintetizado nas palavras do profeta: Não por força
nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos - Zacarias 4.6.
Capítulo I
DA CONSTITUIÇÃO, FINALIDADE, DURAÇÃO E SEDE
Art. 1º - A UNIÃO das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, designada doravante UNIÃO,
é a associação civil de caráter religioso e filantrópico, para fins não econômicos, organizada para
associar e representar denominacionalmente, no Brasil, Igrejas Evangélicas Congregacionais que
aceitam como fonte de autoridade e única regra de fé e prática as Escrituras Sagradas do Antigo e
Novo Testamento e adotam como síntese doutrinária os 28 Artigos da Breve Exposição das Doutrinas
Fundamentais do Cristianismo (anexos).
Parágrafo único - As igrejas associadas à UNIÃO são comunidades locais organizadas em bases e
princípios bíblicos, no espírito do Novo Testamento, com estatuto próprio e dotadas de
personalidade jurídica e registradas no Cadastro Geral de Pessoas Jurídicas (CNPJ).
Art. 2º - A UNIÃO das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil é sucessora da Convenção das
Igrejas Congregacionais, estabelecida em 6 de julho de 1913, que associou as igrejas organizadas
como resultado do trabalho missionário de Robert Reid Kalley e Sarah Poulton Kalley, iniciado no
Brasil em 19 de agosto de 1855.
Art. 3º - A UNIÃO tem por fim:
I – estimular o estreitamento dos laços fraternaisentre as igrejas associadas;
II – promover a cooperação nas suas atividades, visando, em tudo, o progresso do Reino de Deus;
III – promover e estimular as igrejas associadas a promoverem a prática social no sentido amplo deste
vocábulo;
IV – desenvolver atividades culturais e pedagógicas, quer na área teológica, quer na área secular.
Art. 4º - A UNIÃO, com ilimitado tempo de duração, tem sede e foro no Estado do Rio de Janeiro.
Capítulo II
DOS DIREITOS E DEVERES DA IGREJA ASSOCIADA
Art. 5º - São direitos da igreja associada:
I - fazer-se representar nas Assembléias Regionais e Gerais, com direito a voto, de acordo com o
estabelecido nesta Constituição;
II - ser assistida e socorrida pelas Igrejas co-irmãs e pelos órgãos denominacionais, nas crises
internas;
III – solicitar à Associação Regional à qual estiver ligada a assistência pastoral, quando estiver sem
pastor;
IV - em caso de difícil solução, poder apelar à Associação Regional, com direito a recurso à Junta
Geral e à Assembléia Geral, em última instância;
V – ser informada dos atos e decisões da UNIÃO em suas Assembléias e reuniões da Junta Geral
e das atividades dos seus Departamentos.
Art. 6º - São deveres da igreja associada:
I - subscrever a presente Constituição e seu anexo – os 28 Artigos da Breve Exposição das Doutrinas
Fundamentais do Cristianismo e acatar o posicionamento teológico doutrinário definido em Assembléia
Geral;
II – acatar as decisões das Assembléias Gerais da UNIÃO;
III – buscar a associação com as demais igrejas da mesma fé e ordem;
IV - adotar a forma de governo congregacional, caracterizado pela manifestação voluntária de seus
membros, que se expressam através do voto, em suas assembléias, sob a direção de Deus;
V - aceitar como ordenanças bíblicas o batismo com água e a ceia do Senhor, tendo esta como
emblemas o pão e o vinho;
VI - administrar o batismo por aspersão em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, nas
pessoas que declararem crer em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo;
VII - participar das atividades promovidas pela UNIÃO;
VIII - contribuir financeiramente com a UNIÃO.
Art. 7º - A igreja associada é autônoma e independente em sua administração e governo, sem
prejuízo dos quais assume responsabilidade de prestigiar os interesses da UNIÃO, expressos nesta
Constituição.
Capítulo III
DA ASSOCIAÇÃO E DO DESLIGAMENTO
Art. 8º - São associadas à UNIÃO as Igrejas que o solicitem, mediante processo instruído julgado
pela Junta Geral, conforme o Regimento Interno da UNIÃO.
Art. 9º - Perde a condição de associada, mediante processo instaurado pela Junta Geral, em que
deverá ser ouvida, a Igreja que:
I – solicitar desligamento;
II – deixar de cumprir quaisquer dos deveres indicados no Art. 6º;
III – infringir princípios éticos e morais, com fundamento nas Escrituras.
Parágrafo único: Da decisão tomada pela Junta Geral cabe recurso à Assembléia Geral.
Capítulo IV
DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS
Art. 10 - A Assembléia Geral, poder supremo da UNIÃO, é ordinária e extraordinária, destinada a
deliberar em última instância sobre os interesses comuns das igrejas que a compõem.
§ 1º - Compõem a Assembléia Geral três representantes maiores e capazes de cada Igreja
associada, por ela credenciados por escrito.
§ 2º - As Assembléias Gerais são realizadas com qualquer quorum, sendo as decisões tomadas pelo
voto favorável da maioria absoluta, exceto nas situações especiais previstas nesta Constituição.
§ 3º - Na apreciação dos assuntos levados ao plenário da Assembléia Geral, a UNIÃO adotará as
normas parlamentares prescritas no seu Regimento Interno.
§ 4º - No interregno das Assembléias Gerais da UNIÃO, as decisões de caráter administrativo e
institucional são tomadas pela Junta Geral, em assembléias realizadas periodicamente, de acordo com
o prescrito no Regimento Interno, cuja composição e competência constam nos Art. 23 e 24 infra.
Art. 11 - Compete à Assembléia Geral Ordinária:
I - eleger e empossar a Diretoria da UNIÃO para o período seguinte;
II - receber e julgar o Relatório das Atividades Administrativas da Diretoria da UNIÃO cujo
mandato finda;
III - receber e julgar o Relatório da Movimentação Financeira da UNIÃO, durante a gestão que
finda, apresentado pelo Tesoureiro;
IV - receber e julgar o Parecer do Conselho Fiscal sobre a Movimentação Financeira da UNIÃO
em cada gestão;
V - deliberar sobre matéria de interesse comum das Igrejas da UNIÃO e questões que lhe sejam
submetidas, previamente apresentadas pelas igrejas que a compõem;
VI - alterar a presente Constituição;
VII - aprovar ou modificar o Regimento Interno da UNIÃO;
VIII - estudar e aprovar o Plano de Atividades, do exercício que ela inaugura;
IX - deliberar sobre casos omissos desta Constituição;
X - eleger e empossar os membros dos Conselhos Diretores dos Departamentos da UNIÃO;
XI - eleger e empossar o Conselho Fiscal da UNIÃO.
Parágrafo único - Para a deliberação a que se refere o inciso VI é exigido o voto favorável de dois
terços dos presentes à Assembléia Geral especialmente convocada para este fim, com o quorum da
maioria absoluta das igrejas associadas em primeira convocação e de um terço nas convocações
seguintes.
Art. 12 – A Assembléia Geral Ordinária será instalada sob a direção de uma Mesa Moderadora,
composta dos membros da Diretoria da UNIÃO que encerra o mandato.
Art. 13 - As Assembléias Gerais Extraordinárias destinam-se a tratar de assuntos de caráter
urgente, no interregno das Assembléias Ordinárias, entre eles os abaixo indicados:
I – destituir diretores da UNIÃO;
II – eleger Presidente e Vice-presidentes no caso de vacância dos cargos.
Parágrafo único - Para a deliberação a que se refere o inciso I deste artigo é exigido o voto favorável
de dois terços dos presentes à Assembléia Geral especialmente convocada para este fim, com o
quorum da maioria absoluta das igrejas associadas em primeira convocação e de um terço nas
convocações seguintes.
Capítulo V
Da Diretoria da UNIÃO
Art. 14 - A Diretoria da UNIÃO é composta de:
I – um Presidente,
II – um Primeiro Vice-presidente,
III – um Segundo Vice-presidente,
IV – um Primeiro Secretário,
V – um Segundo Secretário,
VI – um Terceiro Secretário,
VII – um Primeiro Tesoureiro,
VIII – um Segundo Tesoureiro.
§ 1º - A eleição da Diretoria da UNIÃO, dos membros dos Conselhos dos Departamentos e do
Conselho Fiscal se dará por escrutínio secreto, obedecendo à ordem e critérios estabelecidos no
Regimento Interno.
§ 2º - Serão proclamados eleitos os candidatos que obtiverem a maioria simples dos votos válidos.
§ 3º - O Presidente e os Vice-presidentes da Diretoria da UNIÃO devem pertencer ao Quadro de
Ministros da União.
Art. 15 - Compete ao Presidente:
I - presidir as reuniões da Junta Geral;
II - convocar as reuniões extraordinárias da Junta Geral;
III - autorizar o pagamento das despesas eventuais;
IV - representar legal, ativa, passiva e judicialmente a UNIÃO;
V - conceder mandatos com poderes específicos, sempre que necessário;
VI - sugerir à Junta Geral as comissões que se fizerem necessárias;
VII - decidir sobre todas as questões rotineiras do interesse da UNIÃO, que não representem
matéria nova;
VIII - apresentar à Assembléia Geral o relatório sobre execução do Plano de Atividades da
UNIÃO;
IX - supervisionar as organizações da UNIÃO;
X - assinar as atas da Assembléia Geral e da Junta Geral, depois de aprovadas;
XI - ser elemento de ligação entre a UNIÃO e as várias Associações Regionais, bem como entre a
UNIÃO e as entidades cooperantes;
XII - submeter à Junta Geral os planos de convocação e instalação das Assembléias Gerais,
inclusive o programa, o local, a data e as demais condições de realização;
XIII - coordenar o preparo do Plano de Atividades da UNIÃO para o exercício seguinte;
XIV - relatar o Plano de Atividades da UNIÃO, na Assembléia Geral;
XV - interpretar, para as Associações Regionais, as decisões, programas e atitudes da UNIÃO;
XVI - assinar, junto com o tesoureiro, os documentos bancários necessários à movimentação das
contas da UNIÃO;
XVII - liderar a atuação dos demais membros da diretoria;XIII - delegar, por escrito, aos Vice-presidentes, atribuições específicas;
XIX - supervisionar, em todos os casos, as iniciativas, as programações, as realizações e as
atividades da Junta Geral como órgão administrativo da UNIÃO, inclusive a execução do Plano de
Atividades.
Art. 16 - Compete ao Primeiro Vice-Presidente:
I- substituir o Presidente nos seus impedimentos e ausências e auxiliá-lo nas suas funções;
II- exercer as atribuições que lhe forem delegadas pelo Presidente.
Art. 17 - Compete ao Segundo Vice-presidente:
I - substituir o Primeiro Vice-presidente em todos os seus impedimentos;
II - exercer as atribuições que lhe forem delegadas pelo Presidente.
Art. 18 - Compete ao Primeiro Secretário:
I - secretariar as sessões da Assembléia Geral e da Junta Geral, lavrando as atas nos livros próprios
e assinando-as;
II - cuidar da correspondência da UNIÃO, em todos os seus aspectos;
III - organizar e manter em ordem e em dia os arquivos da UNIÃO;
IV - convocar Assembléia Geral Extraordinária no caso de vacância dos cargos de Presidente,
Primeiro e Segundo Vice-presidentes;
V - dividir com o Segundo e o Terceiro Secretários as suas atribuições.
Art. 19 - Compete ao Segundo Secretário:
I - substituir o Primeiro Secretário em seus impedimentos e ausências e auxiliá-lo, quando
solicitado por ele;
II - exercer atribuições que lhe forem indicadas pelo Primeiro Secretário.
Art. 20 - Compete ao Terceiro Secretário:
I - substituir o Segundo Secretário em seus impedimentos e ausências;
II - exercer as atribuições que lhe forem indicadas pelo Primeiro Secretário.
Art. 21 - Compete ao Primeiro Tesoureiro:
I - receber, dando quitação, todas as contribuições previstas no Plano de Atividades da UNIÃO,
bem como ofertas, doações ou donativos destinados à UNIÃO;
II - depositar em instituição bancária o saldo da UNIÃO;
III - manter em seu poder, em moeda corrente, quantia não maior que a correspondente a três
vezes o salário mínimo vigente no país, para o pagamento em dinheiro de pequenas despesas;
IV - movimentar as contas bancárias da UNIÃO, juntamente com o Presidente, assinando
cheques, cartas e outros documentos;
V - escriturar e manter em ordem e em dia os livros contábeis da UNIÃO;
VI - prestar conta ao Presidente e ao Conselho Fiscal, sempre que solicitado;
VII - fazer balancetes anuais com demonstrativos de receita e despesa, a serem encaminhados a
todos os demais diretores da Junta Geral, ao Conselho Fiscal, a todas as Juntas Regionais e a todas as
organizações da UNIÃO;
VIII - controlar e providenciar os pagamentos de obrigações e débitos da UNIÃO, inclusive
impostos e taxas;
IX - dividir com o Segundo Tesoureiro suas atribuições.
Art. 22 - Compete ao Segundo Tesoureiro:
I - auxiliar o Primeiro Tesoureiro em suas funções e substituí-lo em seus impedimentos e
ausências;
II - exercer as atribuições que lhe forem confiadas pelo Primeiro Tesoureiro.
Capítulo VI
DA JUNTA GERAL
Art. 23 - A Junta Geral, que administra a UNIÃO no interregno das Assembléias Gerais, se
compõe de:
I - membros efetivos,
II - membros vogais,
III - membros consultivos
§ 1º - Membros efetivos são os componentes da Diretoria da UNIÃO e um representante de cada
Departamento da UNIÃO
§ 2º - Membros vogais são os representantes das Associações Regionais, na proporção de um para
cada Associação.
§ 3º - Membros consultivos são os presidentes ou diretores de outros órgãos da UNIÃO.
§ 4º - Só votam nas assembléias da Junta Geral os membros efetivos e os membros vogais.
Art. 24 - À Junta Geral compete:
I - cumprir e fazer cumprir o disposto nesta Constituição e no Regimento Interno, bem como as
deliberações das Assembléias Gerais;
II - eleger e empossar substituto para o preenchimento de cargo vago na diretoria, exceto o de
Presidente e os de Vice-presidentes;
III - nomear o Secretário Geral da UNIÃO e fixar a sua remuneração;
IV - nomear as comissões que se fizerem necessárias às atividades da UNIÃO;
V - deliberar sobre qualquer matéria, cuja importância não exija o pronunciamento da Assembléia
Geral;
VI - deliberar sobre os casos omissos do Regimento Interno da UNIÃO;
VII - administrar os bens pertencentes à UNIÃO;
VIII - decidir quanto a aquisição e alienação de bens patrimoniais, exceto os imóveis;
IX - decidir quanto aos pedidos de associação de igrejas à UNIÃO;
X - julgar processos de desligamento de Igrejas da UNIÃO;
XI - decidir sobre a admissão de entidades cooperantes e sobre os critérios que rejam suas relações
com a UNIÃO;
XII - convocar as Assembléias Gerais, nos termos previstos no Regimento Interno da UNIÃO,
preparando-lhes a programação dos trabalhos, e proporcionar as condições para a sua realização;
XIII - acolher representação de 1/5 (um quinto) das igrejas associadas, solicitando a convocação
de uma Assembléia Geral, para apreciar assuntos expressos na representação;
XIV - apresentar à Assembléia Geral os relatórios das Atividades Administrativas da UNIÃO e da
Movimentação Financeira com o parecer do Conselho Fiscal;
XV - submeter à Assembléia Geral o Plano de Atividades da UNIÃO para a gestão seguinte;
XVI - manter disponível às igrejas a Constituição e o Regimento Interno da UNIÃO e todas as
normas reguladoras do funcionamento da UNIÃO e dos seus órgãos, devidamente atualizados.
Parágrafo único – A decisão a que se refere o inciso VIII, quanto à aquisição de bens patrimoniais,
será tomada pela Junta Geral apenas quando o valor do bem em questão for acima do equivalente a
dez salários mínimos nacionais, ficando a decisão para a aquisição de bens de valor inferior por conta
da Diretoria da UNIÃO.
Art. 25 - A UNIÃO tem a seu serviço um Secretário Geral, contratado pela Junta Geral, com
atribuições especificadas no Regimento Interno.
Parágrafo único - A função de Secretário Geral da UNIÃO só pode ser exercida por um pastor
pertencente ao Quadro de Ministros da União.
Capítulo VII
DAS ASSOCIAÇÕES REGIONAIS
Art. 26 - Para efeito de maior confraternização e de melhor assistência às igrejas locais, a UNIÃO
é dividida em Associações Regionais de Igrejas, governadas no que lhes diz respeito por Assembléias
Regionais.
§ 1º - A criação de uma Associação Regional de Igrejas, a inclusão de uma igreja em uma
Associação ou a transferência de igreja de uma Associação para outra deverá obedecer a critérios
sócio-geográficos e só será efetuada após a homologação da Junta Geral, que para isso ouvirá as
igrejas interessadas e considerará as circunstâncias regionais.
§ 2º - As decisões das Assembléias Regionais não poderão colidir, sob qualquer hipótese, com as
decisões das Assembléias Gerais.
Capítulo VIII
DO CONSELHO FISCAL DA UNIÃO
Art. 27 - A UNIÃO tem um Conselho Fiscal, eleito na última plenária em cada Assembléia Geral.
Parágrafo único - Haverá semelhantemente, em cada Associação Regional, um Conselho Fiscal.
Art. 28 - O Conselho Fiscal da UNIÃO compõe-se de cinco membros efetivos e três suplentes, a
saber:
I - um presidente,
II - um vice-presidente,
III - três conselheiros,
IV - três suplentes.
Art. 29 - Ao Conselho Fiscal da UNIÃO compete:
I - examinar livros, documentos e balancetes de tesouraria, bem como as contas bancárias da Junta
Geral, dos Departamentos e demais organizações subordinadas à UNIÃO;
II - dar parecer à Assembléia Geral do resultado dos exames a que se refere o inciso anterior;
III – informar, nas assembléias da Junta Geral, quaisquer irregularidades constatadas nos exames
procedidos junto às tesourarias da UNIÃO, propondo, quando for o caso, medidas a serem
observadas.
Capítulo IX
DOS ÓRGÃOS DA UNIÃO
Art. 30 - A UNIÃO tem Departamentos específicos, com seus respectivos Conselhos Diretores,
que os dirigem, para agilizar e sua administração.
Parágrafo único - Departamentos são órgãos que executam os serviços especializados na UNIÃO e
podem ter ramificações regionais.
Art. 31 – A UNIÃO tem Confederações, com o fim de coordenar as atividades leigas das Igrejas
associadas.
Art. 32 - É facultada a vinculação à UNIÃO de entidades independentes, de caráter educacional e
assistencial, com personalidade jurídica, quese coloquem sob a jurisdição da UNIÃO, devendo seus
estatutos ou elementos constitutivos serem aprovados pela Junta Geral, que nelas poderá intervir ou
desvinculá-las, quando deixarem de cumprir suas finalidades ou ferirem interesses da UNIÃO.
Art. 33 - Departamentos, Associações Regionais e Confederações não podem adquirir
personalidade jurídica.
Capítulo X
DOS RECURSOS E PATRIMÔNIO
Art. 34 - Os recursos da UNIÃO são constituídos de doações, legados, e contribuições regulares
das igrejas da UNIÃO e de terceiros, pessoas jurídicas ou físicas, que são aplicados em território
nacional, obedecendo ao disposto na Grande Comissão de Mateus 28.18-20.
Art. 35 - O patrimônio da UNIÃO compreende bens móveis e imóveis, semoventes e veículos e
outros compatíveis com sua natureza e missão.
§ 1o - Os bens móveis e imóveis pertencentes às entidades vinculadas à UNIÃO, quando elas se
dissolvem, revertem em benefício da UNIÃO.
§ 2o - Para, ceder, alienar ou onerar bens imóveis, é necessário que o referido assunto seja objeto
da pauta de convocação da Assembléia Geral, bem como ter a sua aprovação por dois terços de votos
desta mesma Assembléia Geral.
Art. 36 - Os membros da Diretoria da UNIÃO e os Conselheiros dos Departamentos da UNIÃO
não são remunerados.
Parágrafo único – Os membros da Diretoria da UNIÃO, bem como os Conselheiros dos
Departamentos e ainda as igrejas associadas ou entidades vinculadas, não respondem solidária ou
subsidiariamente, com seus bens, pelas obrigações contraídas em nome da UNIÃO.
Capítulo XI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 37 - Caso o número de igrejas associadas se reduza a menos de três, a UNIÃO será dissolvida
e seus bens repartidos em partes iguais pelas igrejas remanescentes, depois de solvidos os
compromissos da UNIÃO.
Art. 38 - Qualquer reforma ou alteração nos artigos desta Constituição atenderá ao prescrito no
parágrafo único do Art. 11 supra.
§ 1º - As propostas de alteração da Constituição serão enviadas com antecedência à Junta Geral,
em prazo por ela fixado, para que possam ser apreciadas pelas igrejas, às quais cabe a exclusividade de
apresentá-las.
§ 2º - Só serão apreciadas na Assembléia Geral as propostas referentes aos artigos constantes do
Edital de Convocação.
§ 3º - Qualquer parte do texto desta Constituição e do Regimento Interno da UNIÃO, apreciado
em duas Assembléias Gerais consecutivas, só poderá voltar a ser considerado após a segunda
Assembléia Geral em que o texto foi apreciado.
Art. 39 - A presente Constituição é regulamentada por um Regimento Interno.
Art. 40 - A presente Constituição substitui integralmente a Constituição em vigor desde 30 de
janeiro de 1969 e revoga as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 2004.
REGIMENTO INTERNO DA UIECB
CAPÍTULO I
DAS IGREJAS ASSOCIADAS
Seção I
Da finalidade, organização e associação da Igreja local
Art. 1º - A União das Igrejas Evangélicas do Brasil, doravante chamada União, associa
comunidades locais, denominadas Igrejas, de acordo com o Art. 1º da Constituição da União.
Art. 2º - No exercício de sua atividade evangelizante, as Igrejas podem organizar congregações e
abrir campos missionários.
Art. 3º - O poder eclesiástico das Igrejas associadas à União reside na assembléia de membros, de
acordo com o estabelecido no Art. 6º, inciso IV da Constituição da União.
Art. 4º - A fim de alcançar os seus objetivos e para efeito de melhor administração interna a Igreja
local tem órgãos especializados tais como: Escola Dominical, União de Homens, União Auxiliadora
Feminina, União de Mocidade, União de Adolescentes, União de Juniores, e outras que se fizerem
necessárias para atender aos diversos ministérios da Igreja.
Art. 5º - Um grupo de cristãos formalmente congregados em um local determinado, ao organizarse
em Igreja, deve atender às seguintes condições básicas de estabilidade:
I - ter um número mínimo de membros capaz de assumir a responsabilidade de mantê-la;
II - obter autorização da Igreja da qual o grupo é membro, no caso de constituir uma congregação
ou campo missionário;
III - ter um pastor eleito, pertencente ao Quadro de Ministros da União, e mais um oficial, no
mínimo;
IV- ter organizações internas, conforme as sugeridas no Art. 4º supra;
V- subscrever a Constituição e o Regimento Interno da União;
VI- ter estatuto próprio coerente com a Constituição da União e o Regimento Interno da União e
ser dotada de personalidade jurídica, conforme o parágrafo único do Art. 1º da Constituição da
União.
Art. 6º - O processo de organização e instalação de uma Igreja compete aos seus membros.
Art. 7º - A associação de uma Igreja à União se fará mediante pedido por escrito, encaminhado à
Junta Geral, através da Associação Regional e com o parecer desta, instruído com os seguintes
documentos:
I - cópia da ata de organização, com assinatura de todos os membros;
II - cópia do estatuto devidamente registrado em Cartório.
§ 1º - As condições referidas no Art. 5º deste Regimento Interno devem constar explicitamente do
pedido de associação.
§ 2º - Se o pedido proceder de uma comunidade que não se originou de Igreja associada à União,
enviará cópia da ata da assembléia que deliberou associar a Igreja à União, acatando a Constituição e
o Regimento Interno da União, assinada pelo pastor e pelos membros da Igreja.
§ 3º - Recebido o pedido, a Junta Geral examina o processo com o parecer da Associação Regional
e associa ou não a Igreja;
§ 4º - No caso de a Junta Geral decidir pela associação da Igreja, nomeará representante para
presidir o ato solene de associação, em culto público.
Seção II
Dos membros e sua recepção
Art. 8º – Uma Igreja associada à União recebe seus membros por profissão de fé e batismo, por
transferência, por jurisdição ou por reconciliação.
§ 1º - A recepção por carta de transferência se dará quando o membro for egresso de outra Igreja
associada à União ou reconhecidamente Evangélica;
§ 2º - A recepção por jurisdição se dará quando a Igreja de origem não fornecer carta de
transferência por ser de outra denominação, ou, sendo da União, não fornecer e nem apresentar
razões administrativas justificadas por escrito.
§ 3º - A reconciliação se dará quando a Igreja readmite ao seu rol um membro desligado.
CAPÍTULO II
DOS OFICIAIS ECLESIÁSTICOS
Seção I
Da definição, eleição, consagração, ordenação e posse
Art. 9º - A liderança e administração das Igrejas é confiada, por suas assembléias gerais, a:
I - oficiais designados de Pastor, Presbítero e Diácono;
II - membros eleitos e/ou nomeados para finalidades especiais.
Art. 10 - Os oficiais eclesiásticos são:
I - Pastor;
II – Presbíteros;
III – Diáconos.
§ 1º - PASTOR é o Ministro do Evangelho eleito para esse fim, com privilégios e deveres
específicos, sendo este ofício o primeiro em dignidade e utilidade na Igreja.
§ 2º - O Pastor eleito e empossado em uma Igreja assume responsabilidade executiva e
administrativa.
§ 3º - PRESBÍTERO é o oficial auxiliar do Pastor nas atividades docentes e administrativas.
§ 4º - DIÁCONO é o oficial que coopera com o Pastor nos diversos serviços da Igreja.
Art. 11 - O ofício é perpétuo, mas o cargo é temporário e local.
§ 1º - Só deve ser eleito e empossado no pastoreio de uma Igreja o Pastor inscrito no Quadro de
Ministros da União.
§ 2º - A eleição para o Presbiterato e o Diaconato só se dará entre os membros de uma Igreja
local, independentemente de ordenação prévia.
Art. 12 - Para o oficialato deverão ser votadas pessoas comprovadamente vocacionadas, de acordo
com 1 Timóteo 3.1-13 e Tito 1.5-9.
Parágrafo único: É facultada às Igrejas a oportunidade de, se acharem necessário e com base bíblica
em 1 Timóteo 3.8-11, elegerem Diaconisas, ordenando-as à semelhança dos Diáconos.
Art. 13 - A admissão a qualquer dos ofícios referidos nos artigos anteriores será feita com
ordenação e/ou investidura solene, de acordo com as normas cerimoniais aprovadas pela União.
Parágrafo único - A solenidade de ordenação de Pastor é programada pela Igreja que a solicitou e é
presidida por um representante da Associação Regional de Igrejas.
Art.14 - A Igreja local pode ter co-pastor e pastor auxiliar, conforme as conveniências locais.
Art. 15 – A Igreja pode consagrar membros na função de Evangelistas ou Missionários, de acordo
com suas necessidades locais, oferecendo-lhes ou não prebenda.
Seção II
Dos Ministros do Evangelho e Seus Compromissos
Art. 16 – Os Ministros da União são os ordenados nos termos estabelecidos pelo Departamento
de Atividades Ministeriais, ou os oriundos de outras denominações, também submetidos a exame
próprio elaborado pelo Departamento de Atividades Ministeriais, que avaliará suas convicções
Bíblicas, Teológicas e Eclesiológicas.
Art. 17 – Os Ministros da União se comprometem a:
I - dignificar e honrar com sua atuação o ministério recebido de Deus;
II - exercer com dedicação e amor os cargos que vier a receber no âmbito geral e regional da
União;
III - participar das reuniões da Associação Regional onde estiver exercendo seu ministério,
justificando quando de sua ausência;
IV – comparecer regularmente às reuniões da Associação Regional que se reúne mais próximo de
sua residência, quando não estiver exercendo função pastoral.
Art. 18 - O Ministro do Evangelho deve possuir elevado grau de conhecimento da Bíblia e de sua
teologia, ser apto para ensinar, são na fé, irrepreensível na vida, ser consagrado, piedoso, corajoso,
humilde, ter respeito à justiça e amor à verdade.
Parágrafo único - É vedado aos Ministros da União participarem, na qualidade de associados, de
entidades maçônicas, rosa-cruzes, secretas ou correlatas.
Art. 19 - O Ministro é responsável por todos os deveres e atribuições que aceitar, autônomo no
exercício de suas funções ministeriais, mas, como parte integrante do Quadro de Ministros da União,
está sujeito ao conselho e à disciplina aplicados pela União.
Seção III
Das funções, privilégios e deveres do Ministro e do Pastor
Art. 20 - São funções do Ministro:
I - ministrar o batismo e a ceia do Senhor;
II - invocar a bênção apostólica;
III - impetrar a bênção matrimonial;
IV – celebrar casamentos.
Parágrafo único - Os pastores efetivos podem designar presbíteros, missionários e evangelistas,
quando necessário, para dar cumprimento aos atos ministeriais inerentes a suas funções.
Art. 21 - É privilégio do Pastor:
I - liderar e supervisionar as atividades da Igreja de que for Pastor;
II - apascentar o rebanho local;
III - usar e ceder o púlpito da igreja;
IV - ser presidente ex-ofício de todas as organizações internas da Igreja.
Art. 22 - São deveres do Pastor:
I - orar com o rebanho e por ele, e apascentá-lo na doutrina cristã;
II - assistir pastoralmente os crentes e suas famílias;
III - zelar pelo exercício de seu ministério;
IV - ser exemplo dos fiéis, mantendo em dia os seus compromissos particulares e evitando as
aparências do mal;
V - instruir os neófitos e cuidar especialmente da infância e mocidade;
VI - dedicar atenção especial aos necessitados, aflitos, anciãos, enfermos e desviados.
Art. 23 - O sustento do Pastor cabe à Igreja local, que deve oferecer-lhe prebenda condigna,
levando em conta as necessidades impostas pelo padrão de vida da região, as condições de família,
e sua necessidade de seguridade social.
Art. 24 - É recomendável que o Pastor não pastoreie mais de duas igrejas.
Art. 25 - Todo Pastor é membro de uma Igreja associada à União, preferencialmente de uma Igreja
de que for pastor.
CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO GERAL
Seção I
Da periodicidade, convocação e delegados das Assembléias
Art. 26 - A União não tem função eclesiástica e, para dar cumprimento aos seus objetivos, exerce
sua atuação por meio da Assembléia Geral.
Parágrafo único - A Junta Geral, como órgão administrativo da União, exerce seu mandato buscando
os mesmos objetivos, respeitada a competência específica da Assembléias Gerais de que tratam os
Art. 11 e 13 da Constituição da União.
Art. 27 - A Assembléia Geral Ordinária reúne-se de dois em dois anos, em data e local
previamente anunciados pela Junta Geral.
Parágrafo único - A convocação da Assembléia Geral deve ser amplamente divulgada por todos os
meios, e ser comunicada, por ofício circular, às Igrejas associadas, pelo menos noventa dias antes da
data prevista para a instalação da Assembléia.
Art. 28 - As Assembléias Regionais reúnem-se, em princípio, anualmente.
Parágrafo único - A convocação da Assembléia Regional deve chegar às Igrejas associadas pelo
menos trinta dias antes da instalação.
Art. 29 - A convocação da Assembléia Geral ou da Assembléia Regional deve conter os assuntos a
serem tratados, bem como a data e local de sua realização.
Art. 30 – Os representantes das Igrejas associadas nas Assembléias Gerais de que trata o Art. 10, §
1º da Constituição da União, têm direito a votar e a serem votados.
Parágrafo único - Os representantes de que trata este artigo são credenciados por escrito, pelas
Igrejas associadas.
Art. 31 - Têm assento na Assembléia Geral sem direito a votar e a ser votado, mas podendo usar
da palavra, os membros consultivos da Junta Geral, conforme o Art. 23, § 3º da Constituição da
União.
Art. 32 - Têm assento na Assembléia Regional, com direito a voto, até cinco representantes
capazes, de cada Igreja da Região, nos termos estabelecidos neste Regimento Interno.
Parágrafo único - Os cinco representantes de cada Igreja são credenciados por escrito, pelas Igrejas
associadas.
Art. 33 - Além do pastor ou pastores, cada Igreja associada representa-se nas reuniões da Junta
Regional por dois de seus membros.
Art. 34 - Designam-se delegados todos os que têm assento nas Assembléias, podendo ser:
I - efetivos,
II - consultivos,
III - visitantes.
§ 1o - Efetivos são os participantes credenciados pelas Igrejas associadas, com direito a votar e a
serem votados;
§ 2o - Consultivos são os participantes sem direito a votar e a serem votados;
§ 3o - Visitantes são quaisquer pessoas que, presentes à Assembléia, sejam convidadas pela Mesa a
assinar o Livro de Presença.
Art. 35 - A Assembléia Geral e a Assembléia Regional funcionam com qualquer número, sem
quorum limitado.
Parágrafo único – Exigir-se-á quorum definido para a Assembléia Geral, nos termos do parágrafo
único do Art. 11 da Constituição da União.
Art. 36 – A Assembléia Geral é dirigida por uma Mesa Moderadora, conforme o Art. 12 da
Constituição da União.
Art. 37 – As eleições na Assembléia Geral e na Assembléia Regional se darão por escrutínio
secreto, conforme Art. 14, § 1º da Constituição da União, seguindo o seguinte critério:
§ 1º - Nas Assembléias Gerais nomear-se-ão Comissões de Eleição, na primeira plenária:
• uma para apresentar nomes de candidatos aos cargos da Diretoria e Conselho Fiscal da União;
• outra para apresentar os candidatos a Conselheiros dos Departamentos.
§ 2º - As Comissões referidas no parágrafo anterior dinamizarão o processo de eleição,
consultando nomes para os respectivos cargos e aceitando, por escrito, da parte de delegados
efetivos, a indicação de nomes de pessoas por estes consultadas.
§ 3º - As Comissões não apresentarão à Casa candidato que antes não tenha sido consultado por
ela.
§ 4º - Os relatórios das Comissões de Eleição serão apresentados à Casa antes das respectivas
eleições, que se darão como segue:
a) na penúltima plenária, da Diretoria da União;
b) na última plenária, dos Conselheiros dos Departamentos e do Conselho Fiscal da União;
§ 5º - As Comissões referidas no § 1º deste artigo estabelecerão critérios que nortearão a escolha
dos nomes dos delegados efetivos para concorrerem aos diversos cargos, nos termos do § 1º do
Art. 14 da Constituição da União, e os submeterão à aprovação da Casa.
Art. 38 – Nas Assembléias Regionais se aplicará o artigo anterior quanto ao prescrito na alínea a)
do parágrafo 1º e quanto ao prescrito nos parágrafos 2º e 3º.
Seção II
Das normas parlamentares
Art. 39 - Nas Assembléias são obedecidas as seguintes normas parlamentares, determinadas pelo
Art. 10, § 3º da Constituição da União:
I – A Mesa apresentará, na primeira plenária, a pauta da Assembléia à Casa, que não poderá ser
alterada sem a anuência desta;
II – os delegadoscom assento na Assembléia podem falar, votar e serem votados, de acordo com
o disposto nos Art. 30 e 31 supra;
III - o orador sempre se dirige à mesa;
IV - não se permite o diálogo ou o discurso paralelo;
V- a palavra pela ordem é concedida pela mesa imediatamente ao solicitante, que porém só a
pode usar para lembrar alguma questão de ordem processual que esteja sendo quebrada;
VI- o presidente pode cassar a palavra ao orador, se este:
a) pedir a palavra pela ordem mas estiver discutindo o assunto,
b) estiver tratando de assunto estranho,
c) usar termos ofensivos, contra qualquer pessoa, a critério da mesa,
d) usar linguagem incompatível com o ensino bíblico;
VII - durante a sessão, qualquer delegado pode entrar ou sair da sala com o consentimento da
Mesa; tal consentimento é solicitado pelo levantar de um braço ou outro sinal previamente fixado
pela Mesa;
VIII - toda proposta deve ser apresentada à Mesa por escrito, na forma por ela estabelecida;
IX - a proposta com assinatura singular só pode ser posta em discussão caso seja apoiada depois
de lida pela Mesa;
X - propostas oriundas de comissões, ou assinadas por mais de um delegado são postas em
discussão imediatamente pela Mesa, sem necessidade de apoio;
XI - cada orador tem direito a usar a palavra, no máximo três vezes, sobre qualquer assunto em
discussão, não podendo ultrapassar, porém, o total de cinco minutos;
XII - a Assembléia pode prorrogar o tempo limitado no inciso anterior, caso haja grande interesse
em ouvir a palavra do orador;
XIII - o relator de comissão e os presidentes ou diretores das organizações da União, ao usarem
da palavra nesta qualidade, não estão sujeitos à limitação de tempo;
XIV- o presidente da Assembléia é o juiz da mesma;
XV- o presidente da Assembléia não pode emitir opinião a respeito do assunto em discussão; para
fazê-lo, deve passar a presidência até a votação da matéria.
Parágrafo único - Quando, na Assembléia, funcionar uma Comissão de Consultas e Pareceres, todas
as propostas que não sejam de outras comissões devem, antes de serem postas em discussão, ser
submetidas àquela Comissão de Consultas e Pareceres.
Art. 40 - A Mesa pode nomear cronometristas para auxiliar no controle do tempo dos oradores.
Seção III
Da competência do Secretário Geral
Art. 41 - Compete ao Secretário Geral:
I - dinamizar o cumprimento do Plano de Atividades da União, tudo fazendo para que seus alvos
sejam alcançados;
II – dar expediente na sede da União no horário estabelecido pelo presidente;
III - auxiliar os diretores da Junta Geral no cumprimento de suas atribuições, segundo o critério
estabelecido pelo presidente;
IV- prestar relatório perante a Junta Geral, em todas as reuniões, sobre a execução do Plano de
Atividades da União;
V - cumprir todas as tarefas designadas pelo Presidente da Junta Geral.
Seção IV
Das Assembléias Regionais e Juntas Regionais
Art. 42 - As Assembléias Regionais são ordinárias e extraordinárias, destinadas a deliberar sobre
assuntos de interesse regional.
Art. 43 - Compete à Assembléia Regional:
I - eleger e empossar a Diretoria da Associação Regional;
II- eleger e empossar o Conselho Fiscal Regional;
III - nomear Comissões Especiais que se tornem necessárias ao funcionamento da Assembléia;
IV - receber e julgar relatório do Presidente, cujo mandato finda, sobre a execução do Plano
Regional de Atividades;
V - receber e julgar o parecer do Conselho Fiscal Regional sobre as contas do período que se
encerra;
VI - deliberar sobre matéria de interesse regional;
VII - estudar e aprovar o Plano Regional de Atividades, do exercício que ela inaugura;
VIII - encaminhar à Junta Geral os assuntos de elevada monta, de difícil solução e os que se
referem aos interesses da União.
§ 1º - A Assembléia Regional é presidida por uma Mesa composta da Diretoria da Associação
Regional que encerra o mandato;
§ 2º - A Diretoria da Associação Regional é composta de:
I - um Presidente;
II - um Vice- Presidente;
III - um Primeiro Secretário;
IV - um Segundo Secretário;
V - um Primeiro Tesoureiro;
VI – um Segundo Tesoureiro.
§ 3º - A eleição da Diretoria a que se refere o parágrafo anterior e do Conselho Fiscal Regional é
feita na última plenária.
§ 4º - A posse da Diretoria eleita será dada, quando possível, por um representante da Junta Geral.
Art. 44 - A Junta Regional é órgão administrativo da Associação Regional no interregno das
Assembléias.
Art. 45 - A Junta Regional é composta de:
I - seis diretores;
II - membros vogais;
III - membros consultivos.
§ 1o – Os diretores são os eleitos em Assembléia Regional;
§ 2o - São membros vogais da Junta Regional:
I - os Ministros do Evangelho em atividade na Associação;
II - os representantes civilmente capazes das igrejas da Associação.
§ 3o - São membros consultivos da Junta Regional os presidentes ou diretores das organizações
regionais.
§ 4o - Só têm direito a voto nas reuniões da Junta Regional os diretores e os membros vogais.
§ 5o - O Presidente e o Vice-presidente devem ser Ministros do Evangelho.
Art. 46 - Compete à Junta Regional:
I - cumprir e fazer cumprir as deliberações da Junta Geral e das Assembléias Regionais;
II - nomear, se necessário, um ou mais executivos, remunerados ou não, para dinamizar o Plano
Regional de Atividades;
III - nomear os diretores ou presidentes das organizações da Junta Regional;
IV- eleger e empossar o substituto para preenchimento de cargo vago na diretoria, exceto o de
Presidente e Vice-presidente;
V- nomear as Comissões que se fizerem necessárias às atividades da Junta Regional;
VI - deliberar sobre qualquer matéria regional, cuja importância não exija o pronunciamento da
Assembléia Regional;
VII - encaminhar à Junta Geral os pedidos de associação de igrejas, devidamente instruídos;
VIII - convocar e instalar as Assembléias Regionais, preparando-lhes a programação dos trabalhos
e planejando as condições de sua realização;
IX - apresentar à Assembléia Regional relatórios administrativo e financeiro, este com o parecer
do Conselho Fiscal Regional;
X - submeter à Assembléia Regional o Plano Regional de Atividades;
XI - encaminhar à Junta Geral assuntos de interesse geral;
XII - encaminhar à Junta Geral resumos das resoluções da Assembléia Regional;
XIII - colaborar com as atividades das igrejas da Associação;
XIV - promover a confraternização entre as igrejas da Associação;
XV - assistir a igreja local, ressalvado o disposto no Art. 7º da Constituição da União.
Seção V
Da competência da Diretoria da Associação Regional
Art. 47 - Compete ao Presidente:
I - presidir as reuniões da Junta Regional;
II - convocar as reuniões extraordinárias;
III - autorizar o pagamento das despesas eventuais não discriminadas no Plano de Atividades
Regional;
IV- sugerir as comissões que se fizerem necessárias e indicar os nomes dos secretários regionais
dos departamentos da União, para aprovação da Junta Regional;
V - decidir sobre toda questão regional que não represente matéria nova;
VI - apresentar à Assembléia Regional relatório final sobre a execução do Plano Regional de
Atividades;
VII - visitar as igrejas da Associação, tão amiúde quanto possível;
VIII - representar a Junta Regional na Junta Geral ou nomear outro representante;
IX - submeter à Junta Regional os planos de convocação e de instalação das Assembléias
Regionais, inclusive o programa, o local, a data e as demais condições de realização;
X - coordenar o preparo do Plano Regional de Atividades para o exercício seguinte;
XI - relatar o Plano Regional de Atividades, na Assembléia Regional;
XII - interpretar para as igrejas associadas as decisões da Assembléia Regional;
XIII - assinar junto com o tesoureiro os documentos bancários necessários à movimentação das
contas da Associação;
XIV- fiscalizar a atuação dos demais diretores da Junta Regional;
XV - assinar as atas da Assembléia Regional e das reuniões da Junta Regional, depois de
aprovadas;
XVI - delegar, por escrito, ao Vice-presidente, atribuições específicas;
XVII - supervisionar, em todos os casos, as iniciativas, as programações, as realizações eas
atividades da Junta Regional, inclusive a execução do Plano Regional de Atividades.
Art. 48 - A competência dos demais diretores da Junta Regional é fixada pela Assembléia Regional
respectiva, podendo tomar por base a competência dos diretores da Junta Geral.
Art. 49 - O voto do membro vogal, na Junta Geral, interpreta exclusivamente a opinião da Junta
Regional que representa, seja qual for o seu ponto de vista pessoal.
Seção VI
Das Assembléias da Junta Geral e das Juntas Regionais
Art. 50 - A Junta Geral reúne-se em caráter ordinário bimestralmente, em dia, hora e local
previamente fixados.
Parágrafo único - As reuniões extraordinárias da Junta Geral são convocadas, por ofício circular,
com, no mínimo, 15 dias de antecedência, pelo Presidente da Junta Geral, quando necessário.
Art. 51 - As Juntas Regionais reúnem-se ordinariamente em dia, hora e local previamente fixados.
Parágrafo único - As reuniões extraordinárias das Juntas Regionais são convocadas por ofício
circular, pelo Presidente, com quinze dias de antecedência no mínimo.
Art. 52 - O Diretor da Junta Geral ou da Junta Regional que faltar por mais de três vezes
consecutivas às reuniões ordinárias, sem motivo justificado, a critério dela, é considerado como
renunciante ao cargo.
Seção VII
Do Boletim Informativo
Art. 53 - A Junta Geral divulga os seus atos em caráter ostensivo ou sigiloso, a seu critério,
observando a legislação vigente do país.
§ 1o Para divulgação interna dos seus atos, fica criado o Boletim Informativo, publicado sempre
que se reunir a Junta Geral.
§ 2o - O Boletim Informativo é encaminhado a todas as Igrejas filiadas e aos Ministros do
Evangelho que não estejam pastoreando, quando estes solicitarem.
Seção VIII
Do preenchimento de cargos vagos
Art. 54 - Vagando o cargo de Presidente da Diretoria da União, assume, cumulativamente, o 1o
Vice-presidente.
§ 1o - Vagando o cargo de 1o Vice-presidente, o 2o Vice-presidente assume, cumulativamente, a
1a Vice-presidência.
§ 2o- Vagando o cargo de 2o Vice-presidente, o 1o Vice-presidente assume, cumulativamente, a 2a
Vice-presidência.
§ 3o - Vagando as Vice-presidências, o Presidente as assume cumulativamente.
Art. 55 - Vagando os cargos de Presidente e Vice-presidentes da União, o Primeiro assume a
Presidência e convoca, imediatamente, uma Assembléia Geral para suprir os cargos vagos.
Art. 56 – O preenchimento dos demais cargos vagos na Diretoria da União e nos Conselhos dos
Departamentos é feito por eleição com maioria absoluta de votos, em assembléia ordinária da Junta
Geral.
Art. 57 – Vagando o cargo de Presidente da Diretoria da Associação Regional, assume
cumulativamente o vice-presidente.
Art. 58 – Vagando o cargo de Vice-presidente da Diretoria da Associação Regional, assume
cumulativamente o presidente.
Art. 59 - Vagando os cargos de Presidente e Vice-presidente da Associação Regional, o Primeiro
Secretário assume a Presidência e convoca, imediatamente, uma Assembléia Regional para suprir os
cargos vagos.
Art. 60 – O preenchimento dos demais cargos vagos na Diretoria da Associação Regional é feito
por eleição com maioria absoluta de votos, em reunião ordinária da Junta Regional.
Seção IX
Dos Departamentos e outros órgãos da União
Art. 61 - A administração da União é descentralizada e exercida através de Departamentos
específicos, conforme o Art. 30 da Constituição da União.
§ 1º - Nas Juntas Regionais são indicados secretários regionais dos Departamentos da União, que
ficam diretamente subordinados a estes, cujo nome e dados cadastrais devem ser encaminhados
aos respectivos Departamentos.
§ 2º - Os secretários regionais, referidos no parágrafo anterior, são os representantes das Juntas
Regionais junto ao Departamento respectivo.
Art. 62 - São Departamentos da União:
I – DEPARTAMENTO DE ATIVIDADES MINISTERIAIS;
II - DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA E PUBLICAÇÕES;
III - DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA;
IV - DEPARTAMENTO DE EVANGELIZAÇÃO E MISSÕES;
Art. 63 - A Junta Geral possui assessorias, tais como a Jurídica; a de Comunicação, responsável
pela publicação e distribuição de O CRISTÃO; a de História e Estatística; a de Ação Social e outras
que se fizerem necessárias, cuja direção é nomeada pelo presidente da União, homologada pela Junta
Geral.
Art. 64 - A União tem Confederações que coordenam atividades leigas, a saber:
CONFEDERAÇÃO DAS UNIÕES AUXILIADORAS FEMININAS, CONFE-DERAÇÃO DAS
UNIÕES DE HOMENS, CONFEDERAÇÃO DAS UNIÕES DE MOCI]DADE,
CONFEDERAÇÃO DAS UNIÕES DE ADOLESCENTES, podendo ser criadas outras, a critério
da Junta Geral.
§ 1o - As Confederações acima referidas são órgãos consultivos da Junta Geral, nos termos do
Art. 32 da Constituição da União; formam seus próprios programas e elegem suas diretorias em
Congresso, submetendo a súmula de suas resoluções à Junta Geral, que as homologará para, depois,
serem efetivadas.
§ 2o - Há junto a cada Confederação um representante da Junta Geral, denominado conselheiro,
nomeado pelo Presidente da União, com as seguintes atribuições:
I - orientar e coordenar toda e qualquer atividade em direção ao planejamento global da União;
II - apresentar sugestões para o Plano de Atividades da União, tendo em vista as suas atividades
em congressos, encontros, reuniões e decisões de sua Confederação;
III - servir de instrumento para que nos congressos, encontros, reuniões deliberativas e decisões
de sua confederação seja aplicada no seu todo a filosofia denominacional.
§ 3º - Há, também, junto a cada Federação, um representante da Junta Regional, denominado
conselheiro, nomeado pelo Presidente, com atribuições correspondentes às do parágrafo anterior.
Art. 65 - Cada Departamento tem um Conselho, composto de nove conselheiros, com eleição de
um terço em cada Assembléia Geral.
Art. 66 - Haverá, em cada Departamento da União, uma diretoria composta de, no mínimo:
I - um Diretor,
II - um Secretário,
III - um Tesoureiro.
§ 1º - A escolha do Diretor de cada Departamento é da competência do Presidente da Diretoria da
União, que a fará entre seus respectivos conselheiros;
§ 2º - Ficam impedidos de compor a diretoria dos Departamentos os conselheiros que também
sejam membros da diretoria da União.
§ 3º - Os demais membros da diretoria dos Departamentos serão indicados pelo seu respectivo
Diretor e terão seus nomes homologados pela Junta Geral.
Art. 67 - Os diretores dos órgãos subordinados aos Departamentos serão nomeados pelos
respectivos Conselhos.
Parágrafo único: Ficam impedidos de compor os Conselhos os diretores dos órgãos a eles
subordinados.
Art. 68 - O Diretor do Departamento é também o Presidente do Conselho respectivo, e a ele
compete convocar todos os conselheiros para as reuniões do Departamento.
Art. 69 – Compete ao DEPARTAMENTO DE ATIVIDADES MINISTERIAIS: orientar,
assistir, dinamizar e coordenar o exercício do Ministério da União, zelando pelas condições
espirituais, sociais, econômicas e culturais dos ministros.
Parágrafo único: O Departamento de Atividades Ministeriais manterá atualizado o Quadro de
Ministros da União, indicando:
• Os ministros em atividade na União;
• Os ministros envolvidos em ministérios fora da União;
• Os ministros jubilados.
Art. 70 - Compete ao DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA E
PUBLICAÇÕES:
I- programar, elaborar e coordenar, a título de colaboração, material de ensino religioso;
II- responsabilizar-se pela publicação, impressão gráfica e expedição das revistas da Escola
Dominical, e recomendar a sua priorização pelas Igrejas da União;
III- fazer publicações diversas de interesse denominacional.
Art. 71 - Compete ao DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA: programar,
coordenar e controlar o ensino de Educação Teológica da União, através de Seminários e outras
escolas ou cursos em âmbito denominacional.
Art. 72 - Compete ao DEPARTAMENTO DE EVANGELIZAÇÃO E MISSÕES:
I- coordenar o trabalho missionário das Igrejas da União no âmbito nacional e estrangeiro;
II - agenciar a manutenção e ampliação dos campos missionários;
III - motivar as Igrejas para a evangelização e abertura de novos trabalhos;
IV- preparar e distribuir material próprio para o trabalho de evangelização;
V – elaborar e propor à União política missionária global denominacional.
Art. 73 - Os Departamentos têm Regimento Interno, aprovado pela Junta Geral.
Art. 74 - Todas as organizações apresentam à Junta Geral, no fim da gestão, um relatório
pormenorizado da parte que lhe coube na execução do Plano de Atividades da União, dentro do
prazo fixado pelo Presidente da Junta Geral.
Art. 75 – O conselheiro que faltar às reuniões do Conselho por mais de três vezes consecutivas,
sem motivo justificado, é considerado renunciante ao cargo, a critério do Conselho, que comunicará a
vacância à Junta Geral, para o devido preenchimento.
Seção X
Do Plano de Atividades
Art. 76 - O anteprojeto do Plano de Atividades da União é organizado sob a direção do Presidente
da Junta Geral, baseando-se na experiência de aplicação do plano em execução.
Parágrafo único: A discussão do Plano de Atividades da União deve merecer lugar prioritário na
pauta da Assembléia.
Art. 77 - O Plano de Atividades da União deve conter projetos dos Departamentos e ações que
contribuam com o desenvolvimento das atividades leigas das Igrejas da União.
Art. 78 - A Diretoria da União, ao estudar o anteprojeto do Plano de Atividades da União deve
usar a experiência dos presidentes dos vários Departamentos da União, consultando-os quanto às
atividades respectivas, e as sugestões advindas das Juntas Regionais, solicitadas com a antecedência de
seis meses.
Art. 79 - O Plano de Atividades da União incluirá o orçamento, prevendo a receita e fixando a
despesa para dois exercícios de um ano cada um.
Art. 80 - O Plano Regional de Atividades deve ser organizado à semelhança do Plano de
Atividades da União, no que for aplicável à Associação Regional.
Seção XI
Da Contribuição das Igrejas
Art. 81 – Cada Igreja associada, atendendo ao Art. 6º inciso VIII da Constituição da União,
contribui mensalmente, de forma liberal, estipulando o valor de sua contribuição, nunca inferior a
10% (dez por cento) das contribuições dizimais, em sua assembléia.
Parágrafo único – Os recursos referidos neste artigo serão assim distribuídos:
I. 65% (sessenta e cinco por cento) destinados à Junta Geral;
II. 35% (trinta e cinco por cento) destinados à Junta Regional respectiva.
Art. 82 – Os livros contábeis das Juntas Regionais e suas organizações devem ser apresentados à
Junta Geral, sempre que solicitados.
Seção XII
Das datas denominacionais
Art. 83 - Dezenove de agosto é o DIA DA DENOMINAÇÃO, porque neste dia, em 1855, foi
fundada, em Petrópolis, RJ, pelo casal ROBERT REID KALLEY e SARAH POULTON KALLEY,
a primeira Escola Dominical do Brasil, em língua portuguesa, que deu origem à atual Igreja
Evangélica Fluminense.
Parágrafo único - Todas a Igrejas associadas à União devem comemorar a data com culto de ação de
graças.
Art. 84 - O 2o domingo de julho é o DIA DE MISSÕES NACIONAIS.
Art. 85 - O dia da fundação da Igreja mais antiga em cada Associação Regional é o DIA DA
REGIÃO.
Art. 86 - São ainda comemoráveis:
I - Dia de "O Cristão" - 20 de janeiro;
II – Dia dos Adolescentes Congregacionais – 2º sábado de março;
II - Dia da Escola Dominical – 3º domingo de março;
III - Dia de "O Exemplo"- 12 de abril;
IV - Dia do Abrigo da Pedra Guaratiba - 21 de abril;
V - Dia do Seminário Teológico Congregacional do Nordeste – 1º de maio;
VI – Dia do Missionário – 10 de maio;
VII - Dia dos Oficiais – 2º sábado de junho;
VIII - Dia da Mulher Congregacional –11 de julho;
IX - Dia de Vocações – 1º domingo de setembro;
X - Dia do Seminário Teológico Congregacional do Rio de Janeiro - 7 de setembro;
XI - Dia da Revista "Vida Cristã”- 20 de outubro;
XII – Dia de Missões Mundiais – 2º domingo de novembro;
XIII - Dia do Jovem Congregacional - 23 de novembro;
XIV - Dia do Homem Congregacional - 27 de novembro.
Art. 87 - O Dia do Pastor Congregacional é 2 de outubro, data em que formalmente o Rev. Robert
Reid Kalley foi eleito pastor da Igreja Evangélica Fluminense.
Seção XIII
De “O Cristão”
Art. 88 - “O Cristão” é o órgão noticioso oficial para divulgar ostensivamente os atos da União e
para doutrinamento das Igrejas associadas e dos crentes em geral.
Seção XIV
Das Entidades Denominacionais
Art. 89 - O Seminário Teológico Congregacional do Rio de Janeiro é o estabelecimento padrão de
ensino religioso e teológico da União.
Parágrafo único - O Seminário Teológico Congregacional do Rio de Janeiro, o Seminário Teológico
Congregacional do Nordeste, bem como outras entidades afins que forem criadas, estão subordinadas
ao Departamento de Educação Teológica.
Art. 90 - O Abrigo Evangélico da Pedra de Guaratiba é entidade vinculada à União, nos termos do
Art. 32 da Constituição da União.
Parágrafo único - A Junta Geral deve incluir, no Plano de Atividades da União, rubrica própria, na
fixação de despesa, prevendo ampliação da obra assistencial já existente.
CAPÍTULO XV
DA DISCIPLINA DENOMINACIONAL
Art. 91 - A União, tendo em vista a edificação do povo de Deus, correção de escândalos, de erros
ou falhas, a promoção da honra de Deus e da glória de nosso Senhor Jesus Cristo, exerce ação
disciplinar sobre Juntas Regionais e sobre qualquer órgão a ela jurisdicionado, através da Junta Geral.
Art. 92 - Nenhuma pena disciplinar é aplicada sem que haja instauração de processo,
convenientemente instruído com provas por escrito, para apuração da verdade, assegurando ao
acusado direito de ampla defesa.
Art. 93 - Uma Igreja perde a condição de associada à União quando:
I - desligada por ato da Junta Geral, após processo em que deve ser ouvida;
II - deferido pela Junta Geral o pedido de desligamento, assinado por dois terços de seus
membros;
III - a Junta Geral reconhece e proclama que houve renúncia tácita de jurisdição.
§ 1º - O processo de desligamento de uma Igreja deve apurar a prática de doutrina em contradição
com os ensinos das Sagradas Escrituras e os princípios estabelecidos na Constituição da União e no
Regimento Interno.
§ 2º - Considera-se renúncia tácita de jurisdição;
• deixar a Igreja de contribuir, conforme o Art. 6º da Constituição da União, inciso VIII, sem
justificativa, por mais de um ano;
• deixar a Igreja de comparecer a duas Assembléias Gerais ou Regionais consecutivas, não
dando cumprimento ao inciso VII do Art. 6º da Constituição da União, sem justificativa.
§ 3º - Das decisões disciplinares impostas pela assembléia da Junta Geral, cabe recurso à
Assembléia Geral da União.
Art. 94 - Cessados os motivos que levaram a igreja a ser desligada da União, pode ela voltar a
associar-se.
Parágrafo único - A associação de que trata o caput deste artigo obedece ao processo previsto no § 2º
do Art. 7º deste Regimento Interno.
CAPÍTULO XVI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 95 - As Associações Regionais são numeradas e/ou nomeadas.
Art. 96 – As Associações Regionais devem abrir conta corrente vinculada à União.
Art. 97 - Qualquer reforma ou alteração nos artigos deste Regimento Interno só pode ser efetuada
por maioria absoluta (metade mais um) dos votos em uma Assembléia Geral, desde que seja
convocada para este fim.
§ 1º - As propostas para reforma ou alteração deste Regimento Interno, serão enviadas com
antecedência à Junta Geral, em prazo por ela fixado, para que possam ser apreciadas pelas Igrejas, às
quais cabe a exclusividade de apresentá-las.
§ 2º - Só serão apreciados na Assembléia Geral os artigos do Regimento Interno constantes do
Edital de Convocação.
§ 3º - Qualquer parte do texto deste Regimento Interno, apreciado em duas Assembléias Gerais
consecutivas, só poderá voltar a ser considerado após a segunda Assembléia Geral em que o texto foi
apreciado.
Art. 98 – Os Regimentos Internos dos Departamentos constarão como anexo deste Regimento
Interno.
Art. 99 – Os casos omissos deste Regimento Interno são decididos pela Junta Geral, conforme
Art. 24, inciso VI da Constituição da União.
Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 2004.
REGIMENTO INTERNO DO DAM
DEPARTAMENTO DE ATIVIDADES MINISTERIAIS
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO, FINALIDADE, SUBORDINAÇÃOE SEDE
OU
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - O Departamento de Atividades Ministeriais é um órgão geral da União das Igrejas
Evangélicas Congregacionais do Brasil, designada doravante UNIÃO, de acordo com o
artigo 30 da Constituição e com o artigo 62 alínea IV do Regimento Interno da referida
UNIÃO.
Art. 2º - O Departamento de Atividades Ministeriais, designado doravante DAM, é um
Departamento da UNIÃO, subordinado administrativamente à Junta geral.
Art. 3º - O DAM é o instrumento da UNIÃO para exercer o previsto no artigo 72 do Regimento
Interno da UNIÃO.
Art. 4º - A sede do DAM coincide com a sede da UNIÃO.
Art. 5º - O DAM não pode ser registrado como pessoa jurídica.
Art. 6º - Todos os bens móveis e imóveis pertencentes ao DAM são registrados em nome da
UNIÃO.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 7º - Compete ao DAM orientar, assistir, coordenar e disciplinar o exercício do Ministério
Pastoral das Igrejas associadas à UNIÃO, zelando pelas condições espirituais, culturais,
familiares, sociais e econômicas dos Ministros, em conformidade com o artigo 72º do
Regimento Interno da UNIAO.
Art. 8º - No exercício de suas competências, cabe ao DAM:
I – Zelar pela unidade doutrinária e pelo cumprimento das normas legais da UNIÃO no
que tange ao exercício do Ministério;
II - Interessar-se pelos problemas espirituais, morais, sociais, econômicos e culturais dos
Ministros, dando ou encaminhando soluções cabíveis dentro das normas estabelecidas
pela Constituição, Regimento Interno denominacionais, por este Regimento Interno e
deliberações das Assembléias Gerais e da Junta Geral;
III – Designar representantes para os concílios examinadores de candidatos a ordenação ao
Santo Ministério;
IV – Dar parecer sobre o ingresso de candidatos ao Ministério da UNIÃO de Ministros
procedentes de outras comunidades evangélicas;
V - Estudar dificuldades funcionais ou processos disciplinadores em relação a Ministros da
União, encaminhando o seu processo à Junta Geral para aprovação final;
VI – Designar Ministros Conselheiros para Ministros suspensos de sus funções;
VII – Dar parecer nos processos de reabilitação de Ministros disciplinados ou desligados;
VIII – Promover encontros, acampamentos e retiros de Ministros e de suas famílias com
vistas ao cultivo do companheirismo cristão;
IX – Organizar estudos, encontros culturais e criar cursos para Ministros, a fim de aprimorar
o nível teológico e cultural dos mesmos;
X – Ativar, processar e encaminhar todos os assuntos oriundos das Assembléias Gerais e da
Junta Geral, zelando pelo fiel cumprimento das determinações recebidas;
XI – Pronunciar-se sobre os pedidos de jubilação;
XII – Nomear os diretores dos órgãos que sejam a ele subordinados e os membros das
comissões que se fizerem necessárias;
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO
SEÇÃO 1
DA ESTRUTURA
Art. 9º - A estrutura do DAM é formada por um Conselho Diretor e por uma Diretoria, nos termos
dos artigos 65 e 66 do Regimento Interno da União.
Art 10 - O Conselho do DAM é constituído de nove conselheiros com eleição de um terço em cada
Assembléia Geral, conforme artigo 65 do Regimento Interno da União:
Parágrafo Único - Em conformidade com o artigo 66 do Regimento Interno da União,
haverá uma Diretoria composta de no mínimo:
I - Um Diretor;
II - Um Secretário;
III – Um Tesoureiro; e
IV - Um Assessor Geral.
SEÇÃO 2
DAS ATRIBUIÇÕES
Art 11 - O Conselho Diretor do DAM é seu poder decisório e a Diretoria seu organismo
administrativo.
SEÇÃO 3
DA COMPETÊNCIA DOS CONSELHEIROS
Art. 12 - Compete aos conselheiros participar das reuniões do Conselho Diretor do DAM e dos
estudos, discussões e deliberações a ele pertinentes.
SEÇÃO 4
DA COMPETÊNCIA DOS MEMBROS DA DIRETORIA
Art. 13 - Compete ao Diretor:
I – Convocar o Conselho Diretor e as reuniões da Diretoria do Departamento;
II – Presidir as reuniões do Conselho Diretor e as da Diretoria;
III – Assinar as atas das reuniões do Conselho Diretor e as da Diretoria;
IV – Coordenar e supervisionar as atividades do DAM;
V – Liderar a atuação dos demais conselheiros;
VI – Autorizar o pagamento das despesas do DAM;
VII – Assinar, juntamente com Tesoureiro do Departamento, os documentos bancários
necessários à movimentação de contas;
VIII – Conceder mandatos com poderes específicos, quando necessário;
IX – Nomear comissões e grupos de trabalhos de acordo com decisões do Conselho
Diretor ou da Diretoria do Departamento;
X – Coordenar os encontros e cursos promovidos pelo DAM:
XI – Prestar relatório nas reuniões da Junta Geral, inclusive com vistas à elaboração do
relatório sobre a execução do Plano de Atividades da União;
Art. 14 - Compete ao Secretário:
I – Secretariar as reuniões do Conselho Diretor e Diretoria do DAM;
II – Cuidar da correspondência do DAM;
Art. 15 - Compete ao Tesoureiro:
I – Receber, dando quitação, todas as quantias destinadas ao DAM;
II – Abrir e movimentar a conta bancária do DAM, juntamente com o Diretor;
III – Manter em seu poder, em moeda corrente, quantia não superior ao
correspondente a 2 (duas) vezes o salário mínimo vigente no país, para pagamento de pequenas
despesas;
IV – Escriturar e manter em ordem e em dia os livros contábeis do DAM:
V – Prestar contas ao Diretor e ao Conselho Fiscal da União, quando solicitado;
VI – Fazer balancetes anuais com demonstrativos de receitas e despesas;
VII – Controlar e providenciar os pagamentos das obrigações do DAM.
Art 16 - O Assessor Geral será nomeado pelo Conselho do DAM, por indicação do presidente do
Conselho e terá as seguintes atribuições:
Compete ao Assessor Geral:
I - manter sob sua guarda e responsabilidade o patrimônio e o acervo do DAM;
II - apresentar relatório à Diretoria e ao Conselho;
III - dinamizar o relacionamento com os pastores do Quadro de Ministros.
IV - assessorar a Diretoria, Conselho e as Comissões constituídas;
V - coordenar e controlar a produção e a distribuição das carteiras;
VI - manter atualizado o Sistema de Controle Pastoral;
VII - manter bom relacionamento com líderes das igrejas, bem como assessorá-las no que
for possível.
VIII - gerir as atividades administrativas do Departamento;
XI - encaminhar aos pastores trimestralmente relatório informativo das suas atividades
ostensivas aos pastores do Quadro.
§ 1º - O Assessor Geral poderá ser remunerado ou não. No caso de remuneração, esta será
fixada pela Diretoria e homologada pelo Conselho.
§ 2º - O exercício das funções do Assessor Geral será avaliado, para efeito de permanência
no cargo, podendo ser substituído, a qualquer tempo, a critério do Conselho, sendo, no
entanto, colocado, formalmente, à disposição do Conselho, após 2 (dois) anos e, mediante
votação, será mantido ou não no cargo, com direito à recondução para um novo período de
igual duração
.
SEÇÃO 5
DA REMUNERAÇÃO
Art. 17 - Os Conselheiros e membros da Diretoria não serão remunerados a este título, a não ser o
Diretor, a critério da Junta Geral e de acordo com as possibilidades financeiras da União.
SEÇÃO 6
DAS VACANCIAS
Art. 18 - A vacância no Conselho Diretor será preenchida pela Junta geral, em reunião ordinária,
por votação, com mandato limitado até a próxima Assembléia Geral.
Art. 19 - A vacância de qualquer cargo da Diretoria será preenchida pela Junta geral, nos termos
do artigo 66, § 1ºdo Regimento Interno da União.
SEÇÃO 7
DAS REUNIÕES
Art. 20 – O Conselho Diretor do DAM reúne-se bimestralmente, pelos menos, em data por ele
fixada em reunião ou por convocação do Diretor, quando necessário, para deliberar sobre
assuntos especificados na convocação, a ser feita com antecedência mínima de 15 (quinze) dias;
Art. 21 - A Diretoria reúne-se periodicamente, por convocação do Diretor, conforme a
necessidade, para deliberar sobre assuntos administrativos, sendo a convocação feita com
antecedência de 8 (oito) dias.
SEÇÃO 8
DAS SECRETARIAS DE ATIVIDADES MINISTERIAIS
Art. 22 - Cada Associação Regional tem uma Secretaria de Atividades Ministeriais que é
ramificação regional do DAM, diretamente subordinada a ele, nos termos do Artigo 61 do
Regimento Interno da União.
Art. 23 - Compete

Outros materiais