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Artigo Científico - Suspensão Condicional da Pena

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14
DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA E DO LIVRAMENTO CONDICIONAL
Alexis Raizer Guanabens
Djulia Cristina Moretti
Jane Cristina Santos
Júlia Mara Mendonça
 
Tuany Veronica Assing
RESUMO
O presente trabalho acadêmico de Direito Penal II tem por objetivo destacar o estudo da suspensão condicional da pena e do livramento condicional. O trabalho foi fundamentado em um estudo onde apresenta entendimentos doutrinários do Direito Penal Brasileiro, entendimentos jurisprudenciais e texto de lei do ordenamento jurídico brasileiro. 
Palavras-chave: Direito Penal. Suspensão Condicional da Pena. Livramento Condicional.
THE CONDITIONAL SUSPENSION OF THE PENALTY AND CONDITIONAL LAW
ABSTRACT
The present academic work of Criminal Law II has to discard the study of the conditional suspension of the sentence and the conditional release. The study was based on a study that presents doctrinal understandings of Brazilian Criminal Law, jurisprudential understandings and text of law of the Brazilian legal system.
Keywords: Criminal Law. Conditional Suspension of Penalty. Conditional Release.
1 INTRODUÇÃO
O objeto do presente trabalho acadêmico da disciplina de Direito Penal II é apresentar de forma informativa os institutos da suspensão condicional da pena e o instituto do livramento condicional no Direito Penal Brasileiro. 
O seu objetivo institucional é a produção do trabalho acadêmico como requisito parcial para a aprovação na fase corrente da graduação em Direito pelo Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí- UNIDAVI- Campus de Rio do Sul. 
O objetivo geral deste trabalho acadêmico é aprofundar o conhecimento sobre a suspensão condicional da pena e do livramento condicional no Direito Penal Brasileiro 
O Método de abordagem a ser utilizado na elaboração desse trabalho de curso será o indutivo; o Método de procedimento será o monográfico. O levantamento de dados será através da técnica da pesquisa bibliográfica. 
Trata o estudo dos institutos da suspensão condicional da pena e do livramento condicional no Direito Penal Brasileiro, apresentando argumentos de doutrinadores e jurisprudências.
 Principia–se, no Capítulo 1, o instituto da suspensão condicional da pena no Direito Penal Brasileiro, apresentando textos legais, entendimentos doutrinários e jurisprudências.
 O Capítulo 2 trata do instituto do livramento condicional no Direito Penal Brasileiro, apresentando textos legais, entendimentos doutrinários e jurisprudências.
O presente trabalho acadêmico da disciplina de Direito Penal II da 3ª fase do Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí- UNIDAVI encerrar-se-á com as Considerações Finais nas quais serão apresentados pontos essências destacados dos estudos e das reflexões.
2 DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA
A suspensão condicional da pena ou sursis é um instituto pelo qual a execução da pena privativa de liberdade é suspensa sob certas condições, e durante determinado período de tempo, extinguindo-se a pena ao término do prazo.
O instituto da suspensão condicional da pena encontra amparo legal entre os arts. 77 a 82 do CP.
Fernando Capez conceitua o instituto da Suspensão Condicional da Pena como sendo “direito publico subjetivo do réu, preenchidos todos os requisitos legais, ter suspensa a execução da pena imposta, durante certo prazo e mediante determinadas condições”. 
O art. 77 do nosso Código Penal dispõe destas condições:
Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que:  
I - o condenado não seja reincidente em crime doloso;  
II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício; 
III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código.  
§ 1º - A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão do benefício. 
§ 2o A execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de idade, ou razões de saúde justifiquem a suspensão. 
Concluindo pela prática da infração penal, o juiz condenará o réu e dará início à aplicação da pena, atendendo ao critério trifásico previsto pelo art. 68 do Código Penal. Se o quantum da pena total aplicada se encontrar nos limites previstos pelo art. 77 do Código Penal, deverá o juiz analisar os requisitos necessários à concessão do sursis.
Se presentes tais requisitos, concederá a suspensão condicional da pena e, na própria sentença condenatória.
A Suspensão Condicional da Pena é mero instrumento alternativo de sanção penal, que tem por objetivo a suspensão da execução da pena privativa de liberdade, mediante compromisso prestado pelo apenado cumprir com as condições estipuladas pelo magistrado, após o preenchimento de determinados requisitos legais, de ordem objetiva e subjetiva, pelo condenado. 
Havendo excedência da pena destes 2 (dois) anos, as penas cumulativamente aplicadas não pode o sentenciado ser beneficiado com o benefício, sendo irrelevante, que qualquer delas, isoladamente consideradas não exceda o limite a que se refere o art. 77 do CP.
Para a aplicação da sursis o condenado fica disposto durante um lapso de tempo ou período de prova para a averiguação do cumprimento imposto para a garantia da sua liberdade.
2.1 ESPÉCIES DE SUSPENSÃO CONDICIONAL
Fernando Capez apresenta as quatro espécies de sursis: a) etário; b) humanitário; c) simples e, d) especial.
“Etário é aquele em que o condenado é maior de 70 anos à data da sentença concessiva. Nesse caso, o sursis pode ser concedido desde quer a pena não exceda a 4 anos”.
Há de se mencionar que este benefício se estende para condenados cujo estado de saúde justifique a suspensão. 
“Humanitário é aquele em que o condenado, por razões de saúde, independentemente de sua idade, tem o direito ao sursis, desde que a pena não exceda a 4 anos, aumentando-se, em contrapartida, o período de prova para um mínimo de 4 e um máximo a 6 anos”. 
Essa é uma nova modalidade que foi acrescida pela Lei n. 9.714/98, no qual deixa claro em sua redação constante no § 2º do art. 77 que “razões de saúde” podem ser o motivo da concessão do sursis. 
No que dispões a espécie simples de suris, Fernando Capez relatar ser “aquele em que, preenchidos os requisitos mencionados, fica o réu sujeito, no primeiro ano de prazo, a uma condição previstas no art. 78, § 1º do CP”.
Esta é a espécie tradicional e mais frequente de suspensão condicional no Direito brasileiro.
Por fim, a quarta espécie se caracteriza como especial, onde “o condenado fica sujeito a condições mais brandas, previstas cumulativamente”. 
2.2 REQUISITOS E CONDIÇÕES DO SURSIS
As condições da sursis podem ser legais ou judiciais, dizem-se legais aquelas em que a própria lei designa definindo sua natureza e conteúdo
. 
O condenado deverá submeter-se a limitações e condições para manter a concessão do benefício, nas formas legais e judiciais.
Para sursis simples as condições legais são que o condenado no primeiro ano preste serviços à comunidade art. 46, CP ou submeta-se a limitação de final de semana art. 48 e art. 78 §1ª, do CP) e judiciais podendo a sentença especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e a situação pessoal do condenado art. 79 do CP.
Para sursis especial nas condições legais são que o condenado ao contrário da sursis simples, não se submeta a prestação de serviços para a comunidade ou limitação de fim de semana, sendo a ele atribuídas condições mais brandas que se somam, no primeiro ano do prazo tem a proibição de se ausentar da comarca onde reside sem autorização do juiz e frequentar determinados locais, devendo obrigatoriamente comparecer pessoalmente em juízo mensalmente para informar e justificar suas atividades (Art. 78§2, do CP).
Os Requisitos objetivos referem-se a natureza e a quantidade da pena(art.77 caput do CP), logo a espécie de pena será privativa de liberdade (detenção, reclusão ou prisão simples (nas contravenções), para a espécie de sursis simples e especial o quantun de pena concreta será igual ou inferior a (2) dois anos, para o sursis etário ou humanitário a pena será igual ou inferior a 4 (quatro) anos, entretanto em crimes ambientais a pena deverá ser igual ou inferior a 3 (três) anos conforme art. 16 da Lei 9.605/98)
Na concessão do benefício é permitido quando a pena privativa de liberdade não ultrapasse a dois anos, seja nesta incluída no seu limite a soma das penas aplicadas em razão de continência ou conexão. Havendo excedente de pena destes 2 (dois) anos, a pena cumulativamente aplicada não pode o sentenciado ser beneficiado com o benefício, sendo irrelevante, que qualquer delas, isoladamente consideradas não exceda o limite a que se refere o art. 77 do CP.
Requisitos subjetivos referem-se a necessidade e suficiência da reprovação e prevenção do crime, devendo ser o condenado não reincidente em crime doloso art. 77, II do CP ou seja, réu primário ou reabilitado, tendo a seu favor as circunstâncias judiciais favoráveis art. 59 do CP e o não cabimento ou indicação da substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos (art.77, III do CP).
2.3 PERÍODO DE PROVA E PRORROGAÇÃO 
Período de prova é o lapso de tempo ou período em que o condenado fica disposto para averiguação do cumprimento das medidas impostas para garantia da sua liberdade.
 Dos prazos de prova, para o sursis simples é 2 (dois) a 4 (quatro) anos em condenação igual ou inferior a 2 (dois) anos, no caso de sursis especial da Lei de Segurança Nacional 7170/1983 será de 2(dois) a 6(seis) anos se a condenação for igual ou inferior a (2) anos, no caso de sursis especial por contravenção penal Lei 3688/1941 será fixado entre 1(um) a 3(três) anos em condenação igual ou inferior que 2 (dois) anos), no sursis em razão da Lei Ambiental n.9605/98, deverá ser de 4 (quatro) anos caso a condenação seja igual ou inferior a 3 (três) anos, no sursis etário e humanitário o período é de 4 (quatro) a 6 (seis) anos cuja a pena seja superior a 2 (dois) anos e inferior a 4 (quatro) anos, para penas iguais ou inferiores a 2 (dois) anos, o período será de 2 (dois) a 4 (anos).
 
Segundo o artigo 81, § 2º, do CP o condenado que estiver sendo processado pela prática de crime ou contravenção penal, o período de prova será prorrogado até o trânsito em julgado do processo em si. Já de acordo com artigo 81, § 3º, do CP, a revogação quando facultativa, o juiz pode ao invés de decretá-la, prorrogar o período caso não fixado até o máximo.
Prorrogação do período de prova, sendo obrigatória e automática, quando o condenado durante o período de prova ser processado por outro crime ou contravenção, considerando prorrogado o prazo até o trânsito em julgado, Art. 81 §2ª, do CP, sendo facultativa quando o juiz ao invés de decretá-la, prorrogar o período de prova até o máximo se este não foi o fixado (Art. 81, §3ª, do CP, observa-se que durante a prorrogação do prazo fica o condenado desobrigado as condições do sursis.
2.4 CAUSAS DE REVOGAÇÃO
O art. 81 do CP elenca as causas de revogação da suspensão condicional da pena.
Rogério Greco conta:
“Se o condenado já estava sendo processado por outro crime ou se cometeu outro delito após ter iniciado o período de prova da suspensão condicional da pena, tal fato fará com que este seja prorrogado até o julgamento definitivo. Sobrevindo nova condenação por crime doloso, o sursis será revogado, devendo o condenado dar início ao cumprimento de ambas as penas privativas de liberdade. Contudo, se for condenado a uma pena de multa ou, mesmo, a uma pena privativa de liberdade que foi substituída pela pena de multa, entendemos que, mesmo havendo essa nova condenação por crime doloso, tal fato não terá o condão de obrigar a revogação”.
Em segunda hipótese, Alberto Silva Franco a afirmar que:
"Se prevalece a regra da inconversibilidade da multa, não há como subsistir a frustração de sua execução como causa obrigatória de revogação do sursis de que trata a primeira parte do inciso li do art. 81 do Código Penal. Há, como se percebe, evidente incompatibilidade entre o sistema inovado do art. 51 com o do art. 81, li, em sua primeira parte, não mais se cogitando de 'frustração da execução' como causa de revogação obrigatória do sursis, subsistindo tão somente a parte segunda deste dispositivo que trata da ausência injustificada da reparação do dano."
A revogação obrigatória é quando o juiz não tem o poder discricionariedade, sendo esta automática, quando constatado a hipótese de revogação, deve compulsoriamente proferir decisão de revogação do sursis, sendo estas causas elencadas no art. 81, CP.
 São causas de revogação obrigatória:
* Condenação transitada em julgado pela prática de crime doloso; 
* Frustração da execução da pena de multa, embora solvente o agente; 
* Não reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; e
* Descumprimento de qualquer das condições legais previstas no art. 78§1ª,CP (serviço à comunidade ou limitação de finas de semana).
A revogação facultativa, verificada umas das situações previstas em lei, caberá ao juiz de acordo com as circunstâncias em concreto, proferir decisão revogando o sursis, mantendo-o ou, ainda, prorrogando o período de prova até seu limite máximo, se este ainda não foi o fixado na sentença art. 81, §3ª, do CP.
 São causas para a revogação facultativa:
* Superveniência de condenação irrecorrível, por crime culposo ou contravenção,
* Pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos art. 81 §1ª, CP.
* Descumprimento de qualquer outra condição judicial ou legal do art. 78§2ª, do CP (frenquentar lugares que lhe foram impedidos, ausentar-se da comarca sem prévia autorização e deixar de comparecer ao fórum).
A possibilidade de vedação que pode ser citada é o Art.44 da Lei n. 11.343/06
 sobre o tráfico de drogas, e tem efeito polêmico em âmbito jurídico, muitos destes afirmando que a possibilidade da aplicação da sursis para a modificação da aplicação penal seria sim constitucional.
O artigo dispõe da seguinte redação:
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos.
Referente a vedação hora polêmica para concessão do benefício para crimes hediondos, neste caso o de tráfico de drogas privilegiado, Art. 44 da Lei n. 11.343/06, neste diapasão o STJ se manifestou pela Súmula 512, que diz: A aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº. 11.343/2006 não afasta a hediondez do crime de tráfico de drogas, logo na referida § 4º.
Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos , desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. (Vide Resolução nº 5, de 2012).
 Portanto, ainda que reunisse as características previstas na privilegiadora, antes da resolução o réu estava sujeito a todas as condições já relatadas no momento do cumprimento de pena sem o benefício da sursis mesmo que preenchesse os requisitos para tal, tornando a proibição inconstitucional ferindo o princípio constitucional da individualização da pena.
No dia 23/11/2016 foi publicada decisão em que a Terceira Seção do STJ, por unanimidade, acolheu a tese segundo a qual o tráfico ilícito de drogas na sua forma privilegiada (art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006) não é crime equiparado a hediondo, com o consequente cancelamento do enunciado 512 do Tribunal. Trata-se de acompanhamento de posição jurisprudencial firmada pelo STF em que havia constrangimento ilegal ao se enquadrar o tráfico privilegiado às previsões da lei de crime hediondo, justamente por apresentar contornos menosgravosos e o envolvimento ocasional.
Assim, em caso de tráfico privilegiado a pena poderá ter regime inicialmente semiaberto ou aberto, a critério do julgador, a progressão de regime após 1/6 do cumprimento da pena, não haverá prisão obrigatória para apelar, e a prisão temporária poderá ter, no máximo, 5 dias prorrogável por mais 5.
Diante do exposto, o condenado cuja pena concreta não ultrapasse o limite máximo estabelecido pelo art. 77 caput, 2 (dois) anos, afastada a vedação da Lei de crimes hediondos 8072/1990 art. 2ª§2 para progressão de regime, sendo possível aplicar o cumprimento de 1/6 da pena atendido os requisitos do Art. 77, CP, sendo o réu sentenciado a pena inferior ou igual ao máximo legal poderá ser beneficiado com a sursis, em razão da substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos no caso do art. 44 CP.
A posição adotada pelo STJ e STF no sentido de considerar a privilegiadora como condição de afastamento da hediondez do crime de tráfico de drogas, torna a aplicação do sistema penal racional e condizente com os princípios constitucionais. Neste sentido, a jurisprudência:
PET 11796 / DF
PETIÇÃO
2016/0288056-2PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS NA SUA FORMA
PRIVILEGIADA. ART. 33, § 4º, DA LEI Nº 11.343/2006. CRIME NÃO EQUIPARADO A HEDIONDO. ENTENDIMENTO RECENTE DO PLENO DO SUPREMO
-TRIBUNAL FEDERAL, NO JULGAMENTO DO HC 118.533/MS. REVISÃO DO TEMA
ANALISADO PELA TERCEIRA SEÇÃO SOB O RITO DOS REPETITIVOS. RECURSO
ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA Nº 1.329.088/RS.
CANCELAMENTO DO ENUNCIADO Nº 512 DA SÚMULA DO STJ.
1. O Supremo Tribunal Federal, no recente julgamento do HC
118.533/MS, firmou entendimento de que apenas as modalidades de
tráfico ilícito de drogas definidas no art. 33, caput e § 1°, da Lei
nº 11.343/2006 seriam equiparadas aos crimes hediondos, enquanto
referido delito na modalidade privilegiada apresentaria "contornos
mais benignos, menos gravosos, notadamente porque são relevados o
envolvimento ocasional do agente com o delito, a não reincidência, a
ausência de maus antecedentes e a inexistência de vínculo com
organização criminosa."
(Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, julgado em 23/06/2016).
2. É sabido que os julgamentos proferidos pelo Excelso Pretório em
Habeas Corpus, ainda que por seu Órgão Pleno, não têm efeito
vinculante nem eficácia erga omnes. No entanto, a fim de observar os
princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da
isonomia, bem como de evitar a prolação de decisões contraditórias
nas instâncias ordinárias e também no âmbito deste Tribunal Superior
de Justiça, é necessária a revisão do tema analisado por este
Sodalício sob o rito dos recursos repetitivos (Recurso Especial
Representativo da Controvérsia nº 1.329.088/RS - Tema 600).
3. Acolhimento da tese segundo a qual o tráfico ilícito de drogas na
sua forma privilegiada (art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006) não é
crime equiparado a hediondo, com o consequente cancelamento do
enunciado 512 da Súmula deste Superior Tribunal de Justiça.
A Lei 3688/1941 art. 11, permite o benefício quando reunidas as condições estabelecidas no art. 77, CP. No tocante a execução, causas de revogação e prorrogação, dentre outras aplica-se os mesmos dispositivos do Código Penal, em razão de não haver regramento especial. Neste contexto, a jurisprudência:
Processo: 0004362-60.2015.8.24.0039 (Acórdão)
Relator: Sidney Eloy Dalabrida
Origem: Lages
Orgão Julgador: Quarta Câmara Criminal
Julgado em: 21/06/2018
Classe: Apelação Criminal
Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL. CONTRAVENÇÃO PENAL DE VIAS DE FATO. INCIDÊNCIA DA LEI MARIA DA PENHA (ART. 21 DO DECRETO-LEI N. 3.688/41, C/C ART. 7º, INCISO I, DA LEI N. 11.340/06). SENTENÇA CONDENATÓRIA. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
PRETENDIDO O AFASTAMENTO DA APLICAÇÃEXCLUSIVA DA PENA DE MULTA. ACOLHIMENTO. VEDAÇÃO EXPRESSA CONTIDA NO ART. 17 DA LEI N. 11.340/06. ADEQUAÇÃO PARA PRISÃO SIMPLES. CONCESSÃO DE SURSIS, NOS TERMOS DO ART. 77 DO CP.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
3 LIVRAMENTO CONDICIONAL
Nos ensinamentos de Fernando Capez, o livramento condicional incide na execução da pena privativa de liberdade, consiste em uma antecipação provisória da liberdade do condenado, satisfeitos certos requisitos e mediante determinadas condições
. 
Rogério Greco corrobora no mesmo sentido:
Durante o cumprimento de sua pena, o condenado poderá fazer jus a uma série de benefícios legais, podendo destacar-se, dentre eles o livramento condicional. Como medida de política criminal, o livramento condicional permite que o condenado ab::-evie sua reinserção no convívio social, cumprindo parte da pena em liberdade, desde que presentes os requisitos de ordem subjetiva e objetiva, mediante o cumprimento de determinadas condições.
O livramento condicional é a etapa final da execução da pena privativa de liberdade
 que permite a desinstitucionalização, ou seja, o cumprimento fora do cárcere sob determinadas condições
.
Deve-se distinguir o sursis do livramento condicional, o livramento condicional exige o início da pena privativa de liberdade. Atingindo posteriormente, o direito de cumprir o restando em liberdade. No sursis o condenado não inicia o cumprimento da pena imposta a ele, a execução da pena torna-se suspensa. 
O instituto do livramento condicional encontra amparo legal entre os arts. 83 a 90 do CP.
O pedido de livramento condicional deverá ser dirigido ao juiz da execução, que, depois de ouvidos o Ministério Público e o Conselho Penitenciário, deverá concedê- lo, se presentes os requisitos do art. 83, incisos e parágrafo único do Código Penal.
O art. 83, incisos e parágrafo único do Código Penal traçam os requisitos necessários à concessão do livramento condicional, sendo possível dividir em espécies, tais como a comum ou ordinário (art. 83, II, CP); especial (art. 83, I, CP); e extraordinário (art. 83, V, CP). 
Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:   
I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;  
II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso;         III - comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto;   
IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração;     
V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.           
Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir.
Ao analisar o pedido de livramento condicional, se o condenado preencher os requisitos objetivos e subjetivos previstos pelo art. 83 do Código Penal, o juiz da execução deverá 
3.1 REQUISITOS
Os requisitos para a concessão do livramento condicional são classificados em objetivos, subjetivos e específicos. Estes, referentes à pena que haverá de ser imposta, assim como com a reparação do dano causado pela prática delituosa. Aqueles, referentes à própria pessoa do condenado.
3.2.1 Objetivos
a) Natureza e Quantidade da pena:
Somente a pena privativa de liberdade igual ou superior a dois anos (art. 83 do CP) pode ser objeto do livramento condicional. As penas privativas de liberdade, ainda que somadas, que não atingirem o mínimo de dois anos e que não puderem se beneficiar com outras alternativas, tampouco poderão se beneficiar como livramento condicional, devendo ser cumpridas integralmente.
b) Cumprimento de parte da pena:
Para fazer jus ao livramento condicional, o apenado deve, obrigatoriamente,cumprir uma parcela da pena aplicada. Os não reincidentes em crime doloso e com bons antecedentes deverão cumprir mais de um terço da pena imposta, e o reincidente mais da metade.
c) Reparação do dano causado, salvo impossibilidade de fazê-lo:
Está prevista no art. 83, inciso IV, do Código Penal. É necessário que essa impossibilidade ou reparação seja comprovada.
3.2.2 Subjetivos
Os requisitos subjetivos referem-se à pessoa do condenado, pois é pressuposto básico do livramento condicional que o liberado reingresse na sociedade livre em condições de tornar-se membro útil, produtivo e em reais condições de reintegrar-se socialmente.
Cezar Roberto Bitencourt apresenta os seguintes requisitos subjetivos: bons antecedentes, comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho atribuído e aptidão para o trabalho.
a) Bons antecedentes:
Devem ser considerados como antecedentes, para essa finalidade, aqueles fatos ocorridos antes do início do cumprimento da pena, mesmo que tenham ocorrido após o fato delituoso que deu origem à prisão, o que já não pode ocorrer por ocasião da dosimetria e aplicação da pena. Esse requisito, como se percebe, só interessa para o não reincidente em crime doloso; aquele que for reincidente, com ou sem bons antecedentes, deverá cumprir mais da metade da pena, pelo menos, para poder postular o livramento.
b) Comportamento satisfatório durante a execução:
Refere-se à conduta do condenado durante a execução da pena; sua relação com os demais presos; o efetivo cumprimento de suas obrigações. Para Cezar Roberto Bitencourt o bom ou mau comportamento dependerá, em grande parte, das condições materiais e humanas que a instituição oferecer e da política criminal empregada no objetivo ressocializador da pena privativa de liberdade, aliadas à complexa problemática que a instituição total representa.
c) Bom desempenho no trabalho:
Esse benefício deve ser analisado caso o condenado tenha trabalhado durante o cumprimento de sua pena. Importante destacar que, como assevera Fernando Capez, a omissão do Poder Judiciário na atribuição de trabalho ao condenado não impede a concessão do benefício.
d) Aptidão para prover a própria subsistência com trabalho honesto:
Em suma, de um trabalho honesto. Tanto isso é verdade que a lei estabelece como uma das condições obrigatórias do livramento “obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável, se for apto para o trabalho” (art. 132, § 1º, a, da LEP).
e) Crime doloso praticado com violência ou à pessoa grave ameaça:
É imprescindível a constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir (art. 83, parágrafo único, CP).
3.2.3 Específico
Consciente da iniquidade e da disfuncionalidade do chamado sistema “duplo binário”, a reforma adotou, em toda a sua extensão, o sistema “vicariante”, eliminando definitivamente a aplicação dupla de pena e medida de segurança para os imputáveis e semi-imputáveis. Seguindo essa orientação, o fundamento da pena passa a ser exclusivamente a culpabilidade, enquanto a medida de segurança encontra justificativa somente na periculosidade, aliada à incapacidade penal do agente. A eliminação da medida de segurança para os imputáveis e os fronteiriços não deixou a ordem jurídica desprotegida. 
Essa preocupação está consagrada no parágrafo único do art. 83 do Código Penal, o qual determina que “para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir”.
3.3 CONDIÇÕES
Ao analisar o pedido de livramento condicional, o condenado deve preencher os requisitos objetivos e subjetivos que estão previstos no art.83 do Código Penal
3.3.1 Condições Legais Obrigatórias
Há duas espécies de condições do Livramento Condicional. As condições legais obrigatórias e as condições judiciais facultativas.
O Art. 132, LEP § 1º  apresentam em sua redação as condições obrigatórias/legais:
Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições a que fica subordinado o livramento.
§ 1º Serão sempre impostas ao liberado condicional as obrigações seguintes:
a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho;
b) comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação;
c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem prévia autorização deste.)
No parágrafo §2°, estão elencadas as condições facultativas/judiciais.
§2° Poderão ainda ser impostas ao liberado condicional, entre outras obrigações, as seguintes:
a) não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção;
b) recolher-se à habitação em hora fixada;
c) não freqüentar determinados lugares.
3.4 CAUSAS DE REVOGAÇÃO E SUSPENSÃO DO LIVRAMENTO CONDICIONAL
As causas de revogação estão completamente integradas ao sistema progressivo, do qual o livramento condicional, constituia última etapa, e assim, pode determinar a regressão do liberado, levando-o a cumprir a pena em regime mais rigoroso. Nas hipóteses de revogação facultativa, o liberado deve ser ouvido antes da revogação, refere-se à condenação, por crime ou contravenção a pena que não seja privativa de liberdade. Nas causas de revogação obrigatória (decisão condenatória irrecorrível) previstas no art. 86, é desnecessária e inócua a ouvida do liberado.  
Embora nosso ordenamento jurídico preveja a revogação somente quando houver condenação irrecorrível, admite, contudo, a “suspensão do exercício do livramento”(art. 145 da LEP). Essa suspensão não se confunde com a revogação, porque esta é definitiva e aquela é provisória, e ficará no aguardo da decisão final sobre o novo crime, que, se for condenatória, aí, sim, determinará a obrigatória revogação do benefício. 
3.5 EFEITOS DE NOVA CONDENAÇÃO 
Para sua melhor compreensão recomenda-se que se dividam em quatro hipóteses possíveis os efeitos da condenação: 
1)condenação irrecorrível por crime praticado antes do livramento, A revogação ocorre por circunstâncias alheias ao seu procedimento e  ao uso que fez da liberdade provisoriamente conquistada.
2)condenação irrecorrível por crime praticado durante o livramento condicional é o resultado do fracasso da tentativa de possibilitar ao apenado o retorno antecipado ao convívio social.
3) descumprimento das condições impostas só haverá uma pena, a que estava sendo cumprida e que fora suspensa.
4)condenação por contravenção penal essa situação, que também poderá levar à revogação do livramento (art. 87 do CP), terá os mesmos efeitos que a revogação decorrente do descumprimento das condições: não será computado o tempo em que esteve solto e não poderá obter novo livramento em relação à mesma pena.
3.6 PRORROGAÇÕES DO LIVRAMENTO E EXTINÇÃO DA PENA
O art. 90 do Código Penal e o art. 146 da Lei de Execução Penal afirmam que, se até o término do período de provas o livramento condicional não tiver sido revogado, considerar-se-á extinta a pena privativa de liberdade. A precisão desses dois dispositivos não impede que se choquem com a nebulosa redação do art. 89 do Código Penal, que diz, in verbis:“O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento”. Os doutrinadores têm sustentado que haverá prorrogação do livramento, enquanto estiver correndo processo por crime cometido durante a vigência daquele. Esclarecem, imediatamente, que se prorroga somente o período de provas, até decisão final, que, se for condenatória, revogará o livramento. 
Por fim, Fernando Capez distingue sursis do livramento condicional:
Livramento condicional, ou sentenciado inicia o cumprimento da pena privativa, obtendo, posteriormente, ou direito de cumprir o restante em liberdade, sob certas condições; no sursis,  a execução da pena é suspensa mediante a imposição de certas condições, e o condenado não chega iniciaro cumprimento da pena imposta.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho teve como objeto central o estudo dos institutos da suspensão condicional da pena e o instituto do livramento condicional no Direito Penal Brasileiro
O primeiro capítulo do presente estudo aborda de forma informativa a suspensão condicional da pena, apresentando conceitos doutrinários, características, suas espécies bem como jurisprudências. 
Dado o segundo capítulo, onde se identificou de forma informativa o instituto do livramento condicional apresentando conceitos doutrinários, características, suas espécies bem como jurisprudências. 
Denotou-se no presente estudo acadêmico a importância dos supra institutos no ordenamento jurídico brasileiro, no que pesa no direito penal.
De fato o sursis do livramento condicional são grandes e importantes institutos do direito penal brasileiro. 
REFERÊNCIAS
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, 17° ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
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BUSATO, Paulo César. Direito Penal: parte geral. 01 ed. São Paulo: Atlas, 2013.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, vol 1, parte geral. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal, parte geral. 18ª e. Rio de Janeiro: Impetus, 2016.
LYRA, Roberto. Comentários ao Código Penal. 03 ed. v. II. Rio de Janeiro: Forense, 1955.
SILVA FRANCO, Alberto. Código penal e sua interpretação jurisprudencial- Parte geral, v. 1, t. 1.
� Graduando em Direito pelo Centro Universitário de Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí. Código Acadêmico: 33948. E-mail: alexis.guanabes@unidavi.edu.br
� Graduanda em Direito pelo Centro Universitário de Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí. Código Acadêmico: 1012403. E-mail: djuliamoretti@unidavi.edu.br
� Graduanda em Direito pelo Centro Universitário de Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí. Código Acadêmico: 16668. E-mail: jane.santos@unidavi.edu.br
� Graduanda em Direito pelo Centro Universitário de Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí. Código Acadêmico: 1011819. E-mail: julia.mendonça@unidavi.edu.br
� Graduanda em Direito pelo Centro Universitário de Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí. Código Acadêmico: 1011839. E-mail: tuany.assing@unidavi.edu.br
� CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, vol 1, parte geral: 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 515.
� BRASIL. Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 31 dez. 1940. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm>. Acesso em: 18 jun 2019.
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� CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, vol 1, parte geral: 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 521.
� CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, vol 1, parte geral: 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 521.
� BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, 17° ed. São Paulo: Saraiva, 2012, s/p.
� GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal, parte geral. 18ª e. Rio de Janeiro: Impetus,2016, p. 761
� SILVA FRANCO, Alberto. Código penal e sua interpretação jurisprudencial- Parte geral, v. 1, t. 1, P· 1323.
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� GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal, parte geral. 18ª e. Rio de Janeiro: Impetus,2016, p. 767. 
� LYRA, Roberto. Comentários ao Código Penal. 03 ed. v. II. Rio de Janeiro: Forense, 1955, p. 274.
� BUSATO, Paulo César. Direito Penal: parte geral. 01 ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 957.
� BRASIL. Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 31 dez. 1940. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm>. Acesso em: 19 jun 2019.
� BITENCOURT, Cezar Roberto. Código Penal Comentado, 9° ed. São Paulo: Saraiva, 2015, s/p.

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