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fraturas dentárias e colagem de fragmentos

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1 Joana Ferreira. Odontologia- 2022.1 
FRATURAS 
DENTÁRIAS E 
COLAGEM DE 
FRAGMENTOS 
• A perda do ângulo incisal por cárie ou 
fratura leva à necessidade de 
confecção de restaurações com 
alguma complexidade, porque envolve 
função e estética. 
FATORES ANATÔMICOS QUE 
PREDISPÕEM ÀS INJÚRIAS DENTÁRIAS 
1. Oclusão tipo Classe II de Angle 
2. Mordida Aberta 
3. Lábio superior curto ou hipotônico 
4. Pacientes respiradores bucais 
 
OUTRAS CAUSAS 
1. Enfraquecimento do dente por cárie, 
restaurações extensas e tratamento 
endodôntico 
2. Brigas 
3. Brincadeiras 
4. Quedas 
5. Pacientes epilépticos 
6. Esportes de contato 
7. Pacientes inválidos ou especiais 
8. Anestesia geral: intubação 
INCIDÊNCIA DE FRATURAS 
Incidência: 2x maior no sexo masculino 
Idade média: 11,8 anos (variando de 7-24) 
Frequência: 3:1 para o sexo masculino 
Incisivos centrais são os mais acometidos. 
 
• As fraturas ocorrem com maior 
frequência na infância, em crianças 
do sexo masculino e na fase do 
PATINHO FEIO. 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DOS 
TRAUMATISMOS DENTÁRIOS 
• Capacetes 
• Cadeiras infantis para carro 
• Cinto de segurança 
• Airbags 
• Protetores bucais 
PROTETORES BUCAIS 
• Resinas 
• Poliuretano de borracha 
• Acetato copolímero de etileno vinil 
• Diacrilato de uretano 
TIPOS DE FRATURA 
• Fratura em esmalte 
• Fratura em dentina 
• Fratura com exposição pulpar 
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES 
DENTÁRIAS 
• Fraturas de esmalte: completa, 
incompleta e trincas 
• Fratura de esmalte e dentina sem 
exposição pulpar 
• Fratura de esmalte e dentina com 
exposição pulpar 
• Fratura de esmalte e dentina com 
exposição pulpar 
• Fratura radicular: somente raiz 
envolvendo cemento, dentina e polpa 
• Fratura corono-radicular: envolvndo 
esmalte, dentina, cemento com ou 
sem incluir a polpa. 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
• Anamnese 
• Exame do paciente (EXAME EXTRA E 
INTRA-ORAL) 
• Teste de percussão vertical 
• Teste de percussão horizontal 
 
2 Joana Ferreira. Odontologia- 2022.1 
• Teste térmico ao frio (gás 
tetrafluoretano) 
• Sondagem periodontal para 
verificação da fístula com o sulco 
gengival. 
• Teste de mobilidade dental 
 
DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO 
• Tomografia computadorizada 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
Primeira etapa é sempre fazer um diagnóstico 
preciso! 
o Avaliação clínica 
o Avaliação radiográfica 
o Avaliação oclusal 
o Avaliação periodontal 
o Avaliação endodôntica 
TRATAMENTO DAS FRATURAS 
DENTÁRIAS 
1. Restauração de resina composta 
2. Colagem de fragmentos 
TRINCAS DO ESMALTE 
Fratura incompleta do esmalte, sem perda de 
tecido dental 
 
NÃO REQUER TRATAMENTO!!! 
FRATURA DE ESMALTE 
Fratura não complicada da coroa pode 
envolver dentina, mas não expõe a polpa 
 
 
 
• Acabamento e polimento da área de 
fratura 
• Restauração direta com resinas 
FRATURA DE ESMALTE E DENTINA 
Fratura não complicada da coroa, pode 
envolver dentina, mas não expõe a polpa 
 
 
• Proteção do complexo dentina-polpa, 
se necessário 
• Restauração direta com resinas, tipo 
classe IV 
• Colagem de fragmentos 
 
QUANDO REALIZAR PROTEÇÃO DO 
COMPLEXO DENTINA-POLPA? 
IDADE DO PACIENTE 
QUANTIDADE DE REMANESCENTE DENTAL 
 TEM SENSIBILIDADE? 
 
SIM NÃO 
 
 
FORRO DE CIV Apenas agente 
adesivo 
 
COLAGEM DE FRAGMENTOS 
Depende: 
• Extensão de fratura 
• Estado de conservação de fragmento 
• Adaptação remanescente 
VANTAGENS 
o Manutenção de forma, função, 
contorno, textura superficial originais 
do dente 
o Mais estética 
o Manutenção da oclusão 
o Resgate do bem estar do paciente 
o Técnica simples e conservadora e 
baixo custo. 
 
3 Joana Ferreira. Odontologia- 2022.1 
DESVANTAGENS 
o Perda de resistência e hábitos 
parafuncionais comprometem a 
longevidade do procedimento 
o Possibilidade de descolamento do 
fragmento 
o Desidratação do fragmento x 
Alteração de cor 
o Posicionamento incorreto do 
fragmento 
o Extensa linha de união pode causar 
manchamentos 
o Múltiplos fragmentos + Múltiplas 
linhas de união dificultam a 
reprodução de cor. 
MATERIAIS UTILIZADOS 
1. Resina flow 
2. Resina composta fotopolimerizável 
3. Cimentos resinosos de ativação dual 
MANOBRAS PRÉVIAS 
o Verificar adaptação do fragmento ao 
remanescente dental 
o Fixar o fragmento ao bastão de godiva 
SEQUÊNCIA CLÍNICA 
1. Hidratação do fragmento por 30 
minutos com soro 
2. Anestesia se necessário 
3. Profilaxia com pedra pomes e seleção 
de cor 
4. Isolamento do campo operatório 
5. Condicionamento ácido: fragmento + 
remanescente 
6. Aplicação do sistema adesivo: 
fragmento + remanescente 
7. Inserção da resina: fragmento + 
remanescente 
8. Colagem do fragmento + 
polimerização 
o A avaliação da adaptação é 
extremamente importante, ver se há 
necessidade de ajustes ou checagem 
oclusal 
o Observar cor do fragmento, do 
remanescente e da resina 
o O preparo do remanescente é feito da 
seguinte forma: Isolar o vizinho; 
condicionamento ácido; sistema 
adesivo 
Faz a confecção de guia, 
condicionamento ácido e sistema 
adesivo. NÃO FOTOPOLIMERIZAR 
o Procedimento de colagem: aplicação 
de resina composta; adaptação; 
remoção de excessos e 
fotopolimerização 
o Ajustes 
o Acabamento 
o Polimento 
o Ajuste oclusal 
O QUE FAZER EM CASOS DE 
MÚLTIPLOS FRAGMENTOS? 
Em alguns casos- Necessidade de bisel 
QUANDO REALIZAR BISEL? 
Apenas nos casos de discrepância de 
adaptação ou de cor entre o remanescente 
dentário e o fragmento. APÓS A COLAGEM DO 
FRAGMENTO!! 
COMO REALIZAR UM BISEL? 
Usar ponta diamantada esférica na linha de 
união da face vestibular 
QUANDO REALIZAR CANALETA INTERNA 
NO FRAGMENTO? 
Apenas nos casos de necessidade de proteção 
do complexo dentina-polpa em dentes jovens! 
o Camada de cimento de Hca e CIV é 
inserida no remanescente! 
o Tem como objetivo prover o espaço 
para o material de proteção 
o Dentes jovens: Curetagem + 
Hemostasia + Pó Hca + Cimento Hca + 
CIV (Fazer alvo interno, nunca no cavo-
superficial) 
o Dentes adultos: Endodontia. 
ORIENTAÇÕES AO PACIENTE 
MEIOS DE ARMAZENAMENTO 
 
4 Joana Ferreira. Odontologia- 2022.1 
1. Água 
2. Solução salina 
3. Saliva 
4. Leite 
 
o Pacientes que foram vítimas de 
traumatismo dental possuem quatro 
vezes mais chances de apresentarem 
reincidência do problema, razão pela 
qual precisam ser enfaticamente 
alertados para essa possibilidade, 
como também para a necessidade da 
adoção de medidas que evitem a 
recidiva, como por exemplo o uso 
rotineiro de protetor bucal (BORBA, 
C., 20160) 
o O Cirurgião-Dentista deve programar 
consultas de revisão, nelas irá avaliar 
tanto do ponto de vista clínico quanto 
radiográfico a possibilidade de 
alterações periodontais, pulpares ou 
estéticas. 
TRAUMATISMO DE TECIDOS DUROS 
DENTÁRIOS 
TRINCA: Observação; Monitorização 
FRATURA DE ESMALTE: Regularizar ou 
restaurar; Monitorização 
FRATURA DE ESMALTE E DENTINA: Proteger a 
dentina e RESTAYRAR; Monitorização 
FRATURA DE ESMALTE, DENTINA E POLPA: 
Proteção CDP (Curetagem, pulpotomia e 
pulpectomia); RESTAURAR; Monitorização 
FRATURA DE ESMALTE, DENTINA, POLPA E 
PERIODONTO: Pulpotomia, Pulpectomia; 
Retalho Perio, Tracionamento; RESTAURAR; 
Monitorização

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