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Anatomia Animal - Apostila

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ANATOMIA ANIMAL
A – CONSIDERAÇÕES GERAIS
DEFINIÇÃO E DIVISÕES DA ANATOMIA
A Anatomia dos Animais Domésticos é uma disciplina básica do Curso 
de Medicina Veterinária, sendo um dos ramos da Biologia.
Anatomia é o estudo da arquitetura e da estrutura dos seres vivos.
A Anatomia pode ser especial e comparada.
A Anatomia especial é a que se ocupa com uma única espécie. Ex.: 
antropotomia ou anatomia do homem; hipotomia ou anatomia do cavalo; 
cinotomia ou anatomia do cão; ornitotomia ou anatomia das aves.
A Anatomia comparada é a que estuda mais de uma espécie, 
comparativamente. Ex.: anatomia dos animais domésticos ou veterinária.
A Anatomia apresenta as seguintes divisões:
SISTEMA NOME DO ESTUDO ESTRTURAS PRINCIPAIS
Sistema esquelético Osteologia Ossos
Sistema articular Artrologia Articulações
Sistema muscular Miologia Músculos
Sistema digestivo Esplancnologia Estômago e intestino
Sistema respiratório Esplancnologia Pulmões e vias aéreas
Sistema urinário Esplancnologia Rins e bexiga
Sistema reprodutor Esplancnologia Ovários e testículos
Sistema endócrino Endrocnologia Glândulas endócrinas
Sistema nervoso Neurologia Cérebro, medula espinhal e 
nervos
Sistema cisculatório Angiologia Coração e vasos sanguíneos
Sistema tegumentar Dermatologia Pele
Sistema sensorial Estesiologia Olhos e orelhas
B – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA
1 – POSIÇÃO ANATÔMICA
O animal está com as quatros patas no chão, e com a cabeça voltada para 
o horizonte.
Fig. 1- Posição Anatômica
2 – PLANOS DE DELIMITAÇÃO DO CORPO
a) Plano Ventral – significa distante da coluna vertebral, é a parte mais 
distante da coluna vertebral. Ex.: o úbere é a parte mais ventral do corpo de 
uma vaca. 
b) Plano Dorsal – é um termo direcional que significa em diração além do 
dorso ou da coluna vertebral. Ex.: os rins são dorsal aos intestinos. Dorso é o 
nome que se refere à porção dorsal ou às costas. A sela é colocada no dorso 
de um cavalo.
c) Plano Cranial ou Anterior – são termos direcionais em relação à cabeça. O 
ombro é cranial ao quadril, isto é, ele está mais próximo da cabeça que o 
quadril.
d) Plano Caudal ou Posterior – significam no sentido da cauda. A anca é 
caudal ao lombo.
e) Plano Lateral Direito ou Esquerdo
3 – PLANOS DE SECÇÃO DO CORPO
Fig. 2 – Planos de Secção do corpo
a) Mediano – plano que divide o corpo em duas metades, direita e esuqerda.
b) Sagital – paralelos ao plano mediano.
c) Frontal – plano que divide o corpo em ventral e dorsal.
d) Transversal – plano que divide o corpo em metade cranial e caudal.
4 – EIXOS DO CORPO
a) Eixo longitudinal – une planos cranial e caudal.
b) Eixo transversal – une planos laterais direito e esquerdo.
c) Eixo sagital – une os centros dos planos ventral e dorsal.
5 – TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO
a) Proximal – próximo à coluna vertebral ou raiz do membro.
b) Distal – distante da coluna vertebral ou raiz do membro.
c) Interno e Externo – relacionados com as cavidades.
d) Palmar – relacionados com a palma da mão.
e) Plantar – relacionados com a planta do pé.
f) Superficial – proximidade da superfície corporal.
g) Profundo – distante da superfície corporal.
6 – PRINCÍPIOS GERAIS DE CONSTRUÇÃO CORPÓREA
A organização do corpo obedece as seguintes características 
fundamentais de construção.
a) Antimetria – o plano sagital mediano divide o corpo em duas metades 
similares chamadas de antímeros, antímero direito e antímero esquerdo.
b) Metameria – o plano transversal divide o corpo em duas partes Cranial e 
Caudal.
c) Paquemeria – o plano frontal separa em duas porções o tronco, Ventral e 
outra Dorsal, denominadas de paquímeros, contendo no seu interior um 
tubo.
Paquímero dorsal ou neural, aloja o SNC (sistema nervoso central).
Paquímero ventral ou visceral, aloja a massa visceral
Fig. 3 – Termos de posição e direção
7 – CONSTITUIÇÃO DO CORPO
Elementos celulares: tecido, órgãos, sistemas e aparelhos.
8 – ESTRATIFICAÇÃO 
O corpo humano é constituído por camadas ou estratos que superpõem. É 
uma sobreposição de camadas do mesmo tecido ou de diferentes tecidos. Esta 
constituição é observada não somente nos segmentos corpóreos, como também 
nas vísceras, ossos e vasos.
9 – ABREVIATURAS
o. o.o. Osso(s)
m. m.m. Músculo(s)
lig. ligg. Ligamento(s)
a. a.a. Artéria(s)
v. v.v. Veia(s)
n. n.n. Nervo(s)
r. r.r. Ramo(s)
SISTEMA ESQUELÉTICO – OSTEOLOGIA
1 – GENERALIDADES
TIPO DE SUBSTÂNCIA ÓSSEA – compacta e esponjosa.
NÚMERO DE OSSOS – variável, depende da idade do animal. 
Fig. 4 – Secção longitudinal do úmero de um cão jovem
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS: quanto à forma.
a) Longo – são queles nos quais o comprimento excede a largura e a espessura. 
Tendo em corpo diáfise e duas extremidades ou espífise, internamentepossui 
o canal medular. 
Ex.: úmero, rádio e fêmur.
b) Laminar ou plano – possui duas camadas compactas, com uma intermediária 
esponjosa que recebe o nome de diploe.
Ex.: ossos da cabeça.
c) Curto – as dimensões são aproximadamente iguais.
Ex.: carpo e tarso.
d) Irregular – são aqueles que não podem ser adequadamente incluídos em 
outras classificações.
Ex.: vértebras.
e) Pneumático – são aqueles que contém cavidades ou seios cheios de ar.
Ex.: maxila e frontal.
f) Sesamóide – são aqueles alojados na intimidade dos tendões ou de cápsulas 
articulares.
Ex.: patela.
g) Acessório ou extra numerário.
3 – ELEMENTOS DESCRITIVOS DOS OSSOS: acidentes.
a) Proeminências:
• Cabeça – é uma projeção óssea articular esférica.
Ex.: cabeça do Fêmur.
• Côndilo – é uma massa óssea articular cilíndrica.
Ex.: côndilo da mandíbula.
• Cristas – é o termo usado para uma borda pronunciada.
Ex.: crista ilíaca.
• Tuberosidade – é uma projeção óssea relativamente grande.
Ex.: tuberosidade isquiática.
• Tubérculo – é uma projeção menor.
Ex.: tubérculo ventral do atlas.
• Processos – é uma projeção óssea.
Ex.: processo alveolar do maxilar.
• Linhas – é uma pequena crista ou marca de um osso, causada pela força 
de tração de um músculo.
Ex.: linhas musculares da escápula.
• Espinha – é uma saliência em forma de espinho.
Ex.: espinha da tíbia.
• Trocânter – está localizada na epífise proximal do fêmur.
b) Cavidade, depressões e reentrâncias:
• Sulcos – é uma depressão linear.
• Fossas – é uma depressão côncava.
Ex.: fossa sinovial do úmero.
• Fóveas – fosso, buraco, escavação, pequena depressão.
c) Buraco, forames e canais:
• Forame – é um orifício circunscrito em um osso.
Ex.: forame magno do occipital.
• Meato – abertura, orifício de um conduto.
Ex.: meato acústico externo.
• Óstio – orifício.
• Canais – passagem tubular e relativamente estreita.
Sinônimo: conduto, ducto.
• Seio – depressão, cavidade ou espaço oco.
Hiato – fenda abertura.
d) Faces, bordas, angulos. 
4 – FUNÇÕES DOS OSSOS: proteção, sustentação, conformação, alavancas, 
produção de células sanguíneas.
5 – DIVISÃO DO ESQUELETO
a) Esqueleto axial – cabeça e tronco.
b) Esqueleto apendicular – membros toráxicos e pélvico.
c) Esqueleto visceral – osso hióide, osso peniano, osso cardíaco.
6 – ESTRATIFICAÇÃO DOS OSSOS
• Periósteo – é o mais externo (nutrição, reparação, crescimento da 
espessura do osso.
• Endósteo – mais interno.
7 – PRINCIPAIS DIFERENÇAS DOS OSSOS ENTRE EQUINO E 
BOVINO
OSSO EQUINO BOVINO
ESFENÓIDE Forame etmoidal
Forame óptico
Forame orbitário
Forame alar
Canal alar
Forame etmoidal
Forame óptico
Forame orbitorredondo
Forame oval
PRÉ-MAXILAR Forame incisivo
Fissura dos incisivos
Fissura dos palatinos
ESCÁPULA - Acrômio
ÚMERO 2 sulcos intertuberal 1 sulco intertuberal
ULNA - Processo estilóide
SESAMÓIDES 
PROXIMAIS
2 4
SESAMÓIDES
DISTAIS
1 (navicular) 2
FÊMUR 3o trocanter -
FÍBULA maior pequena
ROTEIRO PARA ESTUDO PRÁTICO DOS OSSOS
A) ESQUELETO AXIAL
1 – OSSOS DO CRÂNIO – Identificar e localizar.
a) OCCIPITAL – forame magno do occipital, canal do hipoglosso, parte 
basilar, côndilo do occipital, processo jugular.
b) ESFENÓIDE – asa orbitária (asamaior), forame etmóide, forame óptico, 
forame orbitário, forame alar, forame orbitorredondo 
e forame oval. 
c) ETMÓIDE – forame etmoidal, placa crivosa do etmóide.
d) INTERPARIETAL – (crânio jovem).
e) PARIETAL
f) FRONTAL – processo supraorbitário, forame supraorbitário, sutura frontal
g) TEMPORAL – processo zigomático, porção petrosa, porção escamosa, 
meato acústico externo, processo muscular, processo 
mastóide, fossa mandibular.
2 – OSSOS DA CARA (FACE)
a) MAXILAR – forame infraorbitário, processo alveolar, borda 
interalveolar, processo palatino do maxilar, palato do 
maxilar, crista facial.
b) PRÉ-MAXILAR – processo palatino do pré-maxilar, fissura palatina, 
forame iincisivo (fissura dos incisivos).
c) PALATINO – porção horizontal e perpendicular, forame palatino oral, 
sutura palatina média.
d) PRÉ-NASAL – no suíno.
e) NASAL – sutura nasal.
f) LACRIMAL – forame lacrimal.
g) ZIGOMÁTICO – (malar) crista facial.
h) VOMER
i) MANDÍBULA – corpo, ramo vertical e horizontal, borda interalveolar, 
forame mentoniano, forame mandibular, processo 
condilar da mandíbula, incisura mandibular, processo 
cornóide, processo alveolar, sínfise mentoniana.
3 – COLUNA VERTEBRAL
a) VÉRTEBRA CERVICAL
ATLAS – asa, processo articular cranial, processo articular caudal, arco 
ventral, tubérculo ventral, arco dorsal, tubérculo dorsal, 
forame alar, forame intervertebral (transverso no equino).
ÁXIS – processo odontóide, processo articular cranial, processo articular 
caudal, corpo do áxis, processo transverso, forame transverso, 
cabeça da vértebra, corpo da vértebra, forame vertebral.
OUTRAS VÉRTEBRAS CERVICAIS – processo transverso, processo 
espinhoso, processo articular cranial, processo articular 
caudal, forame transverso, cabeça da vértebra, corpo da 
vértebra, forame vertebral.
b) VÉRTEBRAS TORÁCICAS – processo transverso, processo 
espinhoso, corpo da vértebra, processo articular cranial, 
processo articular caudal, forame intervertebral, cabeça da 
vértebra, forame vertebral.
c) VÉRTEBRAS LOMBARES – processo transverso, processo espinhoso, 
face articular cranial, fece articular caudal, processo mamilar, 
corpo da vértebra, forame vertebral.
d) VÉRTEBRAS SACRAIS – espinha sacral, canal sacral, hiato sacral, 
forames sacrais, promontório, faceta auricular.
e) VÉRTEBRAS COCCÍGEAS
ANIMAIS
VÉRTEBRAS
CERVICAIS TORÁCICAS LOMBARES SACRAIS COCCÍGEAS
CAVALO 7 18 6 5 15 a 20
BOI 7 13 6 5 18 a 20
OVELHA 7 13 6 5 16 a 18
PORCO 7 14 a15 6 a 7 4 20 a 26
CÃO 7 13 7 3 20 a 23
GATO 7 13 7 3 20 a 24
HOMEM 7 12 5 5 4
GALINHA 14 7 14 6
4 – COSTELAS 
ACIDENTES – cabeça da costela, colo da costela, tubérculo costal, 
sulco costal, borda cranial, borda caudal, face interna, 
face externa, extremidade esternal, extremidade 
vertebral.
5 – ESTERNO 
ACIDENTES – extremidade cranial (manúbrio, cartilagem cariniforme), 
extremidade caudal (cartilagem xifóide).
A) ESQUELETO APENDICULAR
1. ESCÁPULA – cartilagem da escápula, ângulo cranial, ângulo caudal, 
espinha da escápula, acrômio, fossa supra-espinhal, fossa infra-
espinhal, fossa subescapular, linhas musculares, colo da escápula, 
cavidade glenóide, incisura glenóide, tuberosidade da escápula, 
processo coracóide, borda cranial, borda caudal.
2. ÚMERO – cabeça do úmero, tuberosidade lateral, tuberosidade medial, 
sulco intertuberal, tuberosidade deltóide, tuberosidade redonda, 
côndilo lateral, côndilo medial, fossa sinovial, epicôndilo lateral, 
epicôndilo medial, fossa coronóide.
3. RÁDIO E ULNA – cavidade glenóide, face articular umeral, tuberosidade 
radial, olécrano, processo ancôneo, incisura semilunar, face 
articular do carpo, processo estilóide da ulna.
4. OSSOS DO CARPO
EQUINO BOVINO
FILEIRA PROXIMAL Acessório do carpo
Carpo cubital (Ulnar)
Carpo radial
Intermédio do carpo
Acessório do carpo
Carpo cubital (Ulnar)
Carpo radial
Intermédio do carpo
FILEIRA DISTAL 1o osso do carpo
2o osso do carpo
3o osso do carpo
4o osso do carpo
2o e 3o ossos do carpo 
(fusionados)
4o osso do carpo
5. OSSOS DO METACARPO
EQUINO BOVINO
2o METACARPIANO
3o METACARPIANO (metacarpo 
principal, grande metarcapiano)
4o METACARPIANO
3o e 4o METACARPIANOS (metacarpo 
principal, grande metacarpiano)
5o METACARPIANO (pequeno 
metacarpiano)
6. FALANGES
• FALANGE PROXIMAL – primeira falange
• FALANGE MÉDIA – segunda falange
• FALANGE DISTAL – terceira falange
ACIDENTES – apófise basilar, apófise dos extensores, apófise retrosal, área 
flexora, face dorsal, face palmar, face articular, forame 
palmar, incisura semilunar, sulco dorsal.
7. SESAMÓIDES
• SESAMÓIDE PROXIMAL
• SESSAMÓIDE DISTAL (navicular)
8. OSSOS DO QUADRIL
• ÍLIO, PÚBIS, ÍSQUIO – tuberosidade isquiática, faceta auricular, crista 
ilíaca, tuberosidade coxal, tuberosidade sacral, espinha 
isquiática, incisura isquiática maior, incisura isquiática menor, 
arco isquiático, forame obturado, acetábulo, fossa do acetábulo, 
sínfise ísquio-púbica.
 
9. FÊMUR – cabeça do fêmur, colo do fêmur, trocanter maior, trocanter 
menor, terceiro trocanter, fossa supracondílea, fossa intercondílea, 
côndilo lateral, côndilo medial, epicôndilo lateral, epicôndilo 
medial, tróclea, fossa trocantérica.
10. TÍBIA – côndilo lateral, côndilo medial, eminência intercondicular (espinha 
da tíbia), tuberosidade da tíbia, crista da tíbia, maléolo lateral, 
maléolo medial, sulco muscular, incisura poplítea.
11. FÍBULA – extremidade proximal (cabeça), extremidade distal.
12. PATELA (rótula) - face da inserção de ligamentos, face articular, borda 
medial, borda lateral, base da patela, vértice da patela, ângulo 
medial, ângulo lateral.
13. OSSOS DO TARSO
EQUINO BOVINO
FILEIRA PROXIMAL Tarso Tibial
Tarso Fibular
Central do Tarso
Tarso Tibial
Tarso Fibular
Central do Tarso e 4o 
Tarsiano (fusionados)
FILEIRA DISTAL 1o e 2o Tarsianos 
(fusionados)
3o Tarsiano
4o Tarsiano
1o Tarsiano
2o e 3o Tarsiano 
(fusionados)
14. METATARSO
EQUINO BOVINO
2o METATARSIANO
3o METATARSIANOS (metatarso 
principal, grande metatarso)
4o METATARSIANO
2o METATARSIANO 
3o e 4o METATARSIANOS (metatarso 
principal, grande metatarso) fusionados
15. FALANGES
• FALANGE PROXIMAL – primeira falange
• FALANGE MÉDIA – segunda falange
• FALANGE DISTAL – terceira falange
ACIDENTES – apófise basilar, apófise dos extensores, apófise retrosal, 
área flexora, face articular, face dorsal, face plantar, 
incisura semilunar, forame plantar, sulco dorsal.
16. SESAMÓIDES 
• SESAMÓIDE PROXIMAL
• SESSAMÓIDE DISTAL
SISTEMA ARTICULAR
ARTROLOGIA
1. DEFINIÇÃO E CONCEITOS GERAIS
A artrologia é o estudo das articulações (união) entre os ossos, que são 
chamadas simplesmente de articulações. É uma conexão entre partes do 
esqueleto. Essas articulações não são necessariamente permanentes, como 
exemplo, temos o caso das epífises e diáfise dos ossos longos; no jovem estão 
unidas por cartilagem hialina, sem qualquer movimento, ossificando depois.
Artrologia (gr. árthron, articulação + lógos, tratado e sufixo ia) ou 
Sindesmologia (gr. syndesmos, ligamento + lógos, tratado e sufixo ia) é o 
estudo das articulações ósseas.
Articulação, junta ou juntura é a união entre ossos.
2. FUNÇÕES DAS ARTICULAÇÕES
• Produção de movimentos
• Manutenção da postura do corpo
• Proteção dos órgãos. Ex.: cavidade craniana, torácica, pélvica, canal 
vertebral.
• Crescimento dos ossos longos. Ex.: na articulação temporária entre a 
diáfise e as epífises.
• Amortecedores contra choques
3. MODO DE UNIÃO ENTRE OS OSSOS
• Ossos planos articulam-se pelas suas bordas
• Ossos curtos articulam-se pelas suas faces
• Ossos longos articulam-se pelas suas extremidades
4. NOMENCLATURA
Geralmente tem o nome dos ossos que se articulam. Ex.: articulação 
témporo-mandibular, escápulo-umeral. 
5. CLASSIFICAÇÃO
As articulações podemser classificadas de três maneiras:
1) Quanto a duração da articulação
• Temporários – são articulações de vida limitada. Ex.: entre a diáfise e as 
epífises dos ossos longos.
• Permanentes – são articulações que duram toda a vida do indivíduo. Ex.: 
articulações do úmero com a escápula.
2) Quanto a maneira de fixação dos ossos na articulação
• Articulação por continuidade – as peças ósseas estão soldadas umas as 
outras, por tecido fibrosos ou cartilagem. Ex.: ossos da cabeça.
• Articulação por contiguidade – possui uma cavidade articular entre os 
ossos. Ex.: quase todas as articulações do membro anterior e posterior.
3) Quanto a natureza do tecido interposto
a) FIBROSAS
Imóveis
b) CARTILAGÍNEAS
Semi-móveis
c) SINOVIAIS
Móveis
SUTURAS
- Serratil
 Ex.: interfrontal
- Escamosa
 Ex.: entre o parietal e 
temporal
- Plana
 Ex.: internasal
SINDESMOSES
Ex.: rádio e ulma
GONFOSE
Ex.: raiz do dente e seu 
alvéolo
SINCONDROSES
Ex.: diáfise e epífises
Cartilagem hialina
SÍNFISE
Ex.: sínfise púbica
Cartilagem fibrosa
Ex.: escápulo-umeral
a) ARTICULAÇÕES FIBROSAS – são quase imóveis, a união é feita por 
meio de tecido fibroso.
• SUTURAS – refere-se à junção entre os ossos do crânio que estão 
unidos por tecido fibrosos ao início da vida, mas que podem ossificar-se 
após a maturidade. De acordo com a morfologia das bordas articulares, 
as suturas classificam-se em planas (bordas articulares mais ou menos 
retilíneas, como na sutura internasal), escamosas (bordas articulares 
encaixando-se em bisel, como na sutura entre a parte escamosa do 
temporal e o parietal) e serratil (bordas articulares unindo-se em linha 
denteada, como na sutura interfrontal). No feto, a quantidade de tecido 
conjuntivo fibroso entre as bordas articulares é maior, o que confere aos 
ossos do crânio fetal um certo grau de mobilidade. Após o nascimento, 
com a idade, ocorre um processo de ossificação progressiva das suturas 
– sinostose – eliminando totalmente a mobilidade dos ossos do crânio e, 
em muitos casos, até os limites entre eles.
• SINDESMOSES – são junturas fibrosas que ocorrem entre outros ossos 
que não os do crânio. Como exemplo, citam-se as uniões fibrosas que 
ocorrem entre os ossos metacárpicos e metatársicos do cão e entre o 
rádio e a ulna do cavalo. Com a idade, estas junturas também se 
ossificam.
•GONFOSE – é um termo especial utilizado para designar a juntura 
fibrosas entre a raíz do dente e seu alvéolo. Para alguns autores, não se 
trata de uma verdadeira juntura, já que os dentes não fazem parte do 
esqueleto.
b) ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS – são aquelas em que o meio de 
união entre as superfícies articulares é constituído por tecido cartilaginoso. 
Segundo a natureza histológica da cartilagem de união, classificam-se em 
dois tipos.
• SINCONDROSE – juntura cartilagínea em que o meio de união é 
constituído por cartilagem hialina. Exemplos: sincondrose mandibular, 
nos bovinos; sincondrose entre a diáfise e as epífises. Com a idade, as 
sincondroses frequentemente se ossificam.
• SÍNFISE – juntura cartilagínea em que os ossos estão unidos por 
cartilagem fibrosa. Como exemplo, citam-se a sínfise pelvina e a união 
entre os corpos das vértebras (disco intervertebral). Como as 
sincondroses, as sínfises podem se ossificar com a idade, reduzindo 
progressivamente a mobilidade entre os ossos unidos.
c) ARTICULAÇÕES SINOVIAIS – são aquelas nas quais o meio interposto 
entre as superfícies articulares é um fluído especial – o líquido sinovial. 
Constituem as articulações propriamente ditas, junturas que tem a função de, 
além de unir dois ou mais elementos ósseos, possibilitar o deslocamento de 
um em relação a outro, resultando em movimento dos segmentos corporais.
F) CARACTERÍSTICAS DA ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
FIGURA
1) SUPERFÍCIES ARTICULARES
2) CARTILAGEM ARTICULAR - reveste as superfícies articulares, em 
geral do tipo hialina. Não é vascularizada, e sua nutrição é feita por meio de 
embebição. Não apresenta inervação e possui o aspecto liso e brilhante, 
insere-se na menbrana sinovial.
3) CÁPSULA FIBROSA – estende-se de um osso ao outro e continua-se com 
o períostio fibroso. Possui duas membranas; uma externa, a membrana 
fibrosa; e outra interna, a membrana sinovial.
4) LIGAMENTOS – são cordões de fibras paralelas que se estendem de um 
osso ao outro, podendo ser classificados em: capsulares, intracapsulares, 
extracapsulares.
5) MEMBRANA SINOVIAL – reveste a superfície interna da cápsula 
articular e insere-se nas bordas da cartilagem articular, é pouco inervada e 
bastante vascularizada. Responsável pela produção e absorção do líquido 
sinovial.
6) LÍQUIDO SINOVIAL – é incolor, transparente, de consistência viscosa e 
responsável pela nutrição da cartilagem articular e lubrificação das 
superfícies articulares.
7) CAVIDADE SINOVIAL – cavidade virtual, delimitada pelas superfícies 
articulares e pela cápsula articular. Contém em seu interior o líquido 
sinovial. Podendo ainda estar completamente ou parcialmente dividida por 
um disco ou menisco.
8) DISCO, MENISCO, ORLA OU LÁBIO – formações firbos-cartilagíneas 
colocadas entre algumas articulações. Orla – aumenta o contato das 
superfícies articulares. Ex.: orla do ombro e do quadril. Disco e o menisco 
facilitam o deslizamento das superfícies articulares. Ex.: menisco do joelho.
G) NUTRIÇÃO E INERVAÇÃO
NUTRIÇÃO – as artérias que nutrem as articulações são ramos das 
artérias que nutrem os ossos. A cápsula e a membrana sinovial são bastante 
vascularizadas. Existem uma rica rede linfática na cápsula articular e na 
membrana sinovial.
INERVAÇÃO – os nervos que inervam as articulações são ramos 
provenientes dos nervos que inervam os grupos musculares que movem a 
juntura. A cápsula articular e os ligamentos são bastante sensíveis, enquanto 
que a membrana sinovial é muito pouco sensível.
H) PRINCIPAIS MOVIMENTOS EXECUTADOS NAS JUNTURAS 
SINOVIAIS
Figuras
Em uma articulação, o movimento faz-se em torno de um eixo, que é 
sempre perpendicular ao plano no qual os segmentos ósseos envolvidos se 
movimentam. Os principais movimentos executados nas articulações são os 
seguintes:
• MOVIMENTOS ANGULARES – nestes movimentos ocorre 
diminuição ou aumento da ângulo entre o segmento que se descola e 
aquele que se mantém fixo. No primeiro caso ocorre flexão e no segundo 
extensão. Quando o segmento móvel se aproxima do plano mediano 
ocorre adução e quando se afasta do mesmo plano ocorre abdução.
• ROTAÇÃO – é o movimento no qual o segmento gira em torno de seu 
próprio eixo longitudinal. Distinguem-se uma rotação no sentido do 
plano mediano ou pronação e uma rotação em sentido oposto ou 
supinação. Estes movimentos são muito limitados nos animais 
domésticos, mas rotação típica ocorre na articulação entre atlas e áxis.
• CIRCUNDAÇÃO – é um movimento complexo, resultante da 
combinação dos movimentos de adução, extensão, abdução, flexão e 
rotação. O extremo distal do segmento que se desloca descreve um 
círculo e o corpo do segmento um cone, cujo vértice é a própria 
articulação. Nas grandes espécies domésticas, como o boi e o cavalo, este 
movimento é bastante limitado.
I) CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAS.
De acordo com o número de eixos em torno dos quais se realizam os 
movimentos, as articulações se classificam em três tipos:
• MONO-AXIAIS – quando os movimentos se realizam em torno de um 
único eixo e em um único plano. Permitem apenas flexão e extensão, 
ocorrendo na grande maioria das articulações entre ossos dos membros.
• BI-AXIAIS – quando os movimentos podem se realizar em torno de dois 
eixos e, portanto, em dois planos, permitindo flexão e extensão, adução e 
abdução. Um exemplo típico é a articulaçãotemporomandibular.
• TRI-AXIAIS – quando os movimentos podem se executar em torno de 
três eixos, permitindo flexão, extensão, adução, abdução, rotação e, 
resultando da combinação escápulo-umeral.
J) CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ARTICULAÇÕES 
SINOVIAIS
De acordo com a forma das superfícies articulares, as articulações 
classificam-se nos seguintes tipos:
• PLANA – articulação em que a superfície articulares são planas ou 
ligeiramente curvas, permitindo apenas deslizamento de uma sobre a 
outra em qualquer direção. Ex.: articulação entre os ossos do carpo, 
articulação entre os ossos do tarso.
• GÍNGLIMO – articulação que permite apenas movimentos angulares de 
flexão e extensão, à maneira de dobradiça. O nome, no caso, não se 
refere a morfologia das superfícies articulares, mas ao aspecto do 
movimento executado. Ex.: articulação do cotovelo, articulação 
interfalângica.
• CILINDRÓIDE – articulação em que as superfícies articulares são 
seguimentos de cilindro, permitindo, portanto, movimentos de rotação. 
Ex.: articulação entre o atlas e o dente do áxis.
• CONDILAR – articulação em que uma superfície circular ovóide, o 
côndilo, se aloja em uma cavidade elíptica. É do tipo bi-axial, permitindo 
flexão e extensão, adução e abdução. Ex.: articulação 
temporomandibular, atlanto-occipital.
• ESFERÓIDE – articulação em que uma das superfícies articulares é um 
segmento de esfera e a oposta é uma concavidade na qual a primeira se 
encaixa. É do tipo tri-axial, permitindo movimentos de flexão, extensão, 
adução, abdução, rotação e circundução. Ex.: articulações entre a 
cavidade glenóide da escápula e a cabeça do úmero (ombro), entre o 
acetábulo e a cabeça do fêmur (quadril).
MIOLOGIA
Estudo dos músculos
Na anatomia o estudo dos músculos são aqueles que correspondem as 
“carnes” que nós consumimos e são chamados de Músculos Estriados.
Dentro da Medicina Veterinária existe uma preocupação quanto a 
produção, armazenamento e consumo destes músculos e que nós estudaremos a 
seguir.
I – GENERALIDADES
1. FUNÇÕES
a) DINÂMICA: a maior parte dos movimentos são realizados pelos músculos, 
exceto aqueles promovidos pela força de gravidade e outras forças externas, 
além de movimentos a níveis celulares realizados por cílios e flagelos que 
apresentam uma menor magnitude, mas de importância muito grande.
Ex.: andar, respirar, micção, defecação, parto, etc.
b) ESTÁTICA: são responsáveis pela estabilização das articulações, 
conformação corpórea, postura, etc. A estabilização é feita de uma forma 
que as extremidades ósseas tenham apenas movimentos pré determinados 
anatomicamente.
Ex.: articulação úmero-rádio-unar: movimento de extensão e flexão (1 eixo).
Figura 
2. PROPRIEDADES
a) CONTRATILIDADE: é a capacidade de encurtar-se (contrair-se).
b) CONDUTIBILIDADE: é a capacidade de conduzir energia.
c) EXCITABILIDADE: é a capacidade de excitar-se por estímulos.
Dentro da filogênese do sistema nervoso, observamos mesmos nos seres 
vivos mais primitivos as três propriedades do protoplasma: excitabilidade, 
contratibilidade e condutibilidade.
Citando como exemplo a ameba que é um animal monomolecular, 
observamos as três propriedades que são utilizadas durante a sua adaptação ao 
meio ambiente em que está.
Quando um estímulo nocivo a atinge, esta tem a capacidade de conduzir 
impulso através do protoplasma determinando uma resposta em outra parte da 
célula provocando um encurtamento desta (células musculares primitivas)
3. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
a) HOMOGÊNEAS: apresentam o mesmo aspecto em toda a sua dimensão 
representada por musculatura lisa, vegetativa ou invonlutária. 
b) HETEROGÊNEAS: representada por musculatura estriada, tem caráter 
funcional voluntário, dependem de um comando central (SNC). O aspecto 
estriado é dado pela disposição e composição dos núcleos das microfibrilas.
Exceção: fibra cardíaca é involuntária.
4. ORIGEM EMBRIONÁRIA
a) MÚSCULO LISO: provém do mesenquima.
b) MÚSCULO ESTRIADO: provém do mesoderma (sômito e arcos 
viscerais).
Exceção: músculo obliquo superficial do globo ocular, provém de uma 
formação existente a frente do notocorda.
II – COMPONENTES ANATÔMICOS
1. PARTE MÉDIA: também chamada do ventre muscular; é ativa, livre, 
porção contrátil do músculo.
2. EXTREMIDADES: formados por tendão e/ou aponeurose.
3. FASCIA: é uma condensação do tecido conjuntivo; aglomerado este 
responsável pela formação de lojas musculares.
Figuras
III – CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA DOS MÚSCULOS
1. QUANTO À FORMA
a) LONGOS: são músculos que percorrem grande trajeto sem inserção.
Ex.: m. Bíceps Fermural.
b) LARGOS: são músculos que geralmente representam figuras geométricas
Ex.: m. Trapézio.
c) CURTOS: são músculos geralmente sem formas.
Ex.: m. Orbicular do Olho.
2. QUANTO À SITUAÇÃO
a) SUPERFICIAIS: encontram logo abaixo da pele, responsáveis pela 
contratação da mesma.
Ex.: Músculos Cutâneos.
b) PROFUNDAS: se encontram geralmente próximas às estruturas ósseas.
Ex.: m. Glúteo profundo.
3. QUANTO A DISPOSIÇÃO DAS FIBRAS
a) PARELELOS: as fibras musculares apresentam trajeto de paralelismo.
Ex.: m. Reto do abdome.
 
b) FUSIFORMES: tomam um aspecto de fuso.
Ex.: m. Pectineo.
c) SEMI-PENADOS: adquirem forma de meia pena.
Ex.: m. Extensor longo do polegar.
d) PENADOS: adquirem forma de uma pena.
Ex.: m. Bíceps braquial.
e) PLURI-PENADOS: adquire forma de várias penas.
Ex.: músculo extensor ulnar do carpo.
4. QUANTO AO NÚMERO DE FEIXES DE ORIGEM
a) BICEPS: dois feixes de origem.
Ex.: músculo biceps braquial.
b) TRICEPS: três feixes de origem.
Ex.: músculo triceps braquial.
c) QUADRICEPS: quatro feixes de origem.
Ex.: músculo quadriceps femural.
Obs.: Os termos de origem e inserção para os músculos dos membros 
significam:
- origem: mais mobilidade (extremidade proximal).
- Inserção: menos mobilidade (extremidade distal).
5. QUANTO À INSERÇÃO
a) MONOCAUDAL: inserção através de um tendão.
Ex.: músculo biceps braquial.
b) BICAUDAL: inserção se faz por dois prolongamentos.
Ex.: músculo supraespinhal.
c) PLURICAUDAL: inserção se faz por mais de três prolongamentos.
6. QUANTO AO NÚMERO DE VENTRES
O número de ventres está relacionado à distância que percorre no 
músculo entre a origem e a inserção.
a) MONOGÁSTRICOS: músculo flexor superficial dos dedos.
b) DIGÁSTRICOS: músculo digástricos da mandíbula.
c) POLIGÁSTRICOS: músculo reto do abdome.
7. QUANTO A AÇÃO
Determinados músculos levam o nome conforme a sua ação que realiza 
no membro ou na região.
Exemplo: 
- m. extensor comum dos dedos: extensão dos dedos
- m. flexor dos dedos: flexão dos dedos
- m. supinador: movimento de supinação
- m. pronador: movimento de pronação
- m. adutor da coxa: movimento de adução
- m. abdutor crucal caudal: movimento de abdução
8. QUANTO À FUNÇÃO
a) CONGENILIS OU PROTAGONISTAS: são músculos que se encontram 
dentro de uma mesma loja, portanto eles apresentam a mesma função.
Ex.: grupo dos m. flexores ou grupo dos m. extensores.
b) ANTAGONISTAS: são músculos que se localizam em lojas opostas e as 
funções são opostas.
Ex.: m. extensores e m. flexores.
c) SINERGICOS: são músculos que cooperam entre si para a realização de 
uma mesma função, ocorrendo uma potencialização.
Ex.: m. da articulação escapulo-umeral.
9. IRRIGAÇÃO E INERVAÇÃO DOS MÚSCULOS
Os músculos recebem grande quantidade de suprimento sanguíneo, isto 
significa que é bastante irrigado, principalmente pelas artérias circunjacentes ou 
que estejam em sintopia. Na maioria dos casos de irrigação sanguínea, a artéria 
fornece vários ramos que penetram no seu ventre. Quanto a inervação é feita 
pelas fibras aferentes e eferentes, terminando nas placas motoras. Os impulsos 
nervosos são neutralizados pela nossa vontade. A exceção ocorre no músculo 
cardíaco onde a inervação é feita pelo sistema nervoso autônomo.Geralmente 
os nervos acompanham as principais artérias que irrigam o músculo através de 
septos musculares. 
ROTEIRO PARA ESTUDOS DE MÚSCULOS
I. MÚSCULOS DA CABEÇA E PESCOÇO
1. m. Masseter
- Inserção rostal: região maxilar do crânio e arco zigomático.
- Inserção caudal: porção caudal da mandíbula (ângulo).
- Ação: elevar a mandíbula e trações laterais.
2. m. Digástrico da mandíbula
- Inserção cranial: ventralmente a mandíbula.
- Inserção caudal: occipital.
- Ação: abrir e fechar a boca.
3. m. Milohioídeo
- Inserção látero-lateral: entre os corpos da mandíbula.
- Ação: rebaixar a língua e aproximação dos corpos mandibulares.
4. m. Esternohioídeo
- Inserção cranial: cartilagem hilóide.
- Inseção caudal: primeira vértebra e primeira cartilagem costal.
- Ação: movimentos de laringe e língua em direção caudal.
5. m. Esternotiróideo
- Inserção cranial: cartilagem tireóide.
- Inserção caudal: primeira cartilagem costal.
- Ação: movimentos da língua e laringe em direção caudal.
6. m. Tirohióideo
- Inserção cranial: cartilagem hióide.
- Inserção caudal: cartilagem tireóide.
- Ação: movimentos da língua e laringe.
7. m. Omotransverso
- Inserção cranial: asa do atlas.
- Inserção caudal: espinha da escápula.
- Ação: flexionar o pescoço em direção lateral e avança a extremidade.
II. MÚSCULOS DO TRONCO
1. m. Cutâneo do tronco
- É um músculo delgado que cobre a maior parte das paredes dorsal, 
lateral e ventral do tórax e abdômen, estando intimamente ligado a 
pele.
2. m. Peitoral Superficial
2.1.Peitoral Descendente 
- Inserção medial: primeira vértebra esternal.
- Inserção lateral: úmero.
- Ação: adução do membro torácico.
2.2.Peitoral Transverso
- Inserção medial: vértebras esternais.
- Inserção lateral: úmero.
- Ação: adução do membro torácico.
3. m. Peitoral Profundo
- Inserção medial: esterno.
- Inserção lateral: úmero.
- Ação: traciona o tronco para frente, estende o ombro e dirige o 
membro para trás, quando não suporta o peso.
4. m. Serrato Ventral
- Inserção proximal: face denteada da escápula (fossa subescapular).
- Inseção distal: costelas.
- Ação: inspiração.
5. m. Escaleno
- Inserção cranial: processos transversos das vértebras torácicas.
- Inserção caudal: primeiras costelas.
- Ação: inspiração
6. m. Reto Torácico
- Inserção proximal: costelas.
- Inserção distal: primeira vértebra esternal (manúbrio).
- Ação: inspiração.
7. m. Intercostais Externo e Interno
- Inserção cranial: bordas caudal da costela anterojacente.
- Inserção caudal: borda cranial da costela posterojacente.
- Ação: atuam na respiração, mobilizando as costelas.
III. MÚSCULOS DO PESCOÇO E OMBRO
1. m. Cutâneo do pescoço e face (plástima)
2. m. Braquiocefálico
2.1.m. Cleidocervical 
- Inserção cranial: occipital (crista nucal).
- Inserção caudal: tendão clavicular.
- Ação: rotação da cabeça e pescoço, avança a extremidade.
2.2.m. Cleidomastoídeo
- Inserção cranial: temporal (processo mastóide).
- Inserção caudal: tendão clavicular.
- Ação: rotação da cabeça e pescoço, avança a extremidade.
2.3.m. Cleidobraquial
- Inserção proximal: tendão clavicular.
- Inserção distal: úmero.
- Ação: rotação da cabeça e pescoço, avança a extremidade, 
aproximação do membro.
3. m. Esternocefálico
3.1. m. Esternomastoídeo
- Inserção cranial: temporal (processo mastóide).
- Inseção caudal: vértebra esternal (manúbrio).
- Ação: rotação da cabeça e pescoço.
3.2. m. Esternoccipital 
- Inserção cranial: occipital.
- Inseção caudal: vértebra esternal (manúbrio).
- Ação: rotação da cabeça e pescoço.
IV. MÚSCULOS DA REGIÃO ABDOMINAL
1. m. Obliquo abdominal externo
- Inserção dorsal: costelas e fáscia toracolombar.
- Inserção ventral: linha alba.
- Inserção posterior: ligamento inguinal.
2. m. Obliquo abdominal interno
- Inserção dorsal: costelas e fáscia toracolombar.
- Inserção ventral: linha alba.
- Inserção posterior: ligamento inguinal.
3. m. Transverso do abdômem
- Inserção dorsal: fáscia toracolombar
- Inserção ventral: linha alba.
4. m. Reto abdominal 
- Inserção cranial: esterno e cartilagens costais.
- Inserção caudal: púbis.
Obs.: Ação destes músculos são: sustentação do conteúdo adbominal, auxilia o 
ato de: defecação, micção, parto, regurgitamento e vômito.
5. m. Cremáster (nos machos) 
- Ação: responsável pelo mecanismo termorregulador dos testículos.
V. MÚSCULOS DA REGIÃO DORSAL DO TÓRAX
1. m. Trapézio
- Inserção cranial: terceira vértebra cervical à nona vértebra torácica.
- Inserção caudal: escápula.
- Ação: elevação e abdução do membro torácico.
2. m. Grande dorsal
- Inserção medial: fascia toracolombar.
- Inserção lateral: úmero.
- Ação: dirige a extremidade em direção caudal em movimento 
parecido ao de cavar.
VI. MÚSCULOS LATERAIS DO OMBRO
1. m. Deltóide
- Inserção proximal: escápula.
- Inserção distal: úmero.
- Ação: flexão do ombro.
2. m. Infra espinhal
- Inserção proximal: escápula.
- Inserção distal: úmero.
- Ação: extensão, flexão ou abdução da articulação escápulo umeral.
3. m. Supra espinhal
- Inserção proximal: escápula.
- Inserção distal: úmero.
- Ação: extensão da articulação escápulo umeral.
4. m. Redondo menor
- Inserção proximal: escápula.
- Inserção distal: úmero.
- Ação: flexão da articulação escápulo umeral
VII. MÚSCULOS MEDIAIS DO OMBRO
1. m. Subescapular
- Inserção proximal: escápula.
- Inserção distal: úmero.
- Ação: adução e extensão do ombro.
2. m. Redondo maior
- Inserção proximal: escápula.
- Inserção distal: úmero.
- Ação: flexão do ombro. 
VIII. MÚSCULOS DA REGIÃO CAUDAL DO BRAÇO
1. m. Tensor da aponeurose do antebraço
- Inserção proximal: aponeurose que cobre o lado externo do músculo 
dorsal largo.
- Inserção distal: ulna.
- Ação: extensão da articulação úmero-rádio-ulna.
2. m. Tríceps braquial
2.1. Porção longa
- Inserção proximal: escápula.
- Inserção distal: ulna.
- Ação: extensão da articulação úmero-rádio-ulna e flexão do ombro.
2.2.Porção lateral
- Inserção proximal: úmero.
- Inserção distal: ulna.
- Ação: extensão da articulação úmero-rádio-ulna.
2.3.Porção acessória
- Inserção proximal: úmero.
- Inserção distal: ulna.
- Ação: extensão da articulação úmero-rádio-ulna.
2.4.Porção medial
- Inserção proximal: úmero.
- Inserção distal: ulna.
- Ação: extensão da articulação úmero-rádio-ulna.
3. m. Ancôneo
- Inserção proximal: úmero.
- Inserção distal: ulna.
- Ação: extensão da articulação úmero-rádio-ulna.
IX. MÚSCULOS DA REGIÃO CRANIAL DO BRAÇO
1. m. Bíceps braquial
- Inserção proximal: escápula.
- Inserção distal: rádio e ulna.
- Ação: flexão da articulação úmero-rádio-ulna.
2. m. Braquial cranial
- Inserção proximal: úmero.
- Inserção distal: rádio e ulna.
- Ação: flexão da articulação úmero-rádio-ulna.
X. REGIÃO CRÂNIO LATERAL DO ANTEBRAÇO
1. m. Extensor radial do carpo
- Inserção proximal: úmero.
- Inserção distal: segundo e terceiro metacarpianos.
- Ação: extensão do carpo.
2. m. Abdutor longo do polegar
- Inserção proximal: ulna e menbrana interóssea.
- Inserção distal: primeiro e segundo metacarpianos.
- Ação: abdução do polegar.
3. m. Extensor comum dos dedos
- Inserção proximal: úmero.
- Inserção distal: falanges distais.
- Ação: extensão dos quatro dedos principais.
4. m. Extensor lateral dos dedos
- Inserção proximal: úmero.
- Inserção distal: falanges distais.
- Ação: extensão dos dedos.
5. m. Extensor ulnar do carpo
- Inserção proximal: epicôndilo lateral do úmero.
- Inserção distal: quinto metacarpiano e osso acessório do carpo.
- Ação: abdução e flexão do carpo.
	A) ESQUELETO APENDICULAR
	F) CARACTERÍSTICAS DA ARTICULAÇÕES SINOVIAIS

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