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Avaliação vestibular - Profa Rita Mor

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Avaliação Vestibular
Fga. Rita Mor
fmor@uol.com.br
ritamorfono@gmail.com
Anatomia e fisiologia do 
aparelho vestibular 
LABIRINTO
Por fora- estrutura óssea. Por dentro- estrutura
membranosa.
• Entre as duas- perilinfa.
• Dentro da estrutura membranosa- endolinfa
Labirinto
3 canais semicirculares e máculas sacular e 
utricular em ambas orelhas.
Ampola (cúpula): dilatação na extremidade de 
cada canal semicircular (células ciliadas);
CSC- Captam as movimentações rotatórias da 
cabeça;
Despolarização e estímulo bioelétrico.
A circulação da endolinfa no CSC movimenta as células 
ciliadas na ampola (cúpula) gerando correntes ampulípetas
e ampulífugas (responsáveis pela informação vestibular).
CÉLULAS CILIADAS
Cinocílio- cílio localizado na extremidade e mais calibroso;
Estereocílios- demais cílios de menor calibre.
O desvio dos estereocílios em direção ao cinocílio
aumenta a descarga basal;ao contrário, diminui.
Transdução mecano/ elétrica Potencial de repouso das células ciliadas na 
ampola do canal semicircular
Rotação da cabeça para a esquerda Rotação da cabeça para a direita
CANAIS SEMICIRCULARES
Disposição anatômica estímulo máximo 
em um par de canais
PARES SINÉRGICOS
Rita Mor CEFAC- SP
PARES 
SINÉRGICOS
Os sistemas de ambos 
os lados atuam 
sinergicamente
plano a plano.
Sinergia (Aurélio)- ato ou
esforço coordenado de vários
órgãos na realização de uma 
função.
Máculas do sáculo e do utrículo
� Sensíveis às variações 
de aceleração linear
sáculo
utrículo
Relação entre a movimentação 
da cabeça e as otocônias na 
Relação entre a 
movimentação
da cabeça e o 
deslocamento das 
otocônias na mácula do 
utrículo.
Informações da Orelha Interna para o N. 
Vestibular
NERVO VESTIBULAR
Dois ramos:
Nervo vestibular superior inerva:
Canais semicirculares lateral e anterior, 
utrículo e sáculo.
Nervo vestibular inferior inerva:
Sáculo e canal posterior.
Núcleos vestibulares/ Tronco encefálico
PRINCIPAIS CONEXÕES DAS VIAS
VESTIBULARES
Via vestíbulo-ocular: 
produção do reflexo 
vestíbulo-ocular e 
também do nistagmo;
Via vestíbulo-espinal: 
posição da cabeça e 
postura do corpo;
Reflexo vestíbulo- ocular (RVO)
OUTRAS CONEXÕES DAS VIAS 
VESTIBULARES
Vestíbulo-cerebelar: influência na intensidade 
e ritmo das respostas;
Sistema límbico: sintomas psíquicos 
(ansiedade, depressão) associados aos 
distúrbios do equilíbrio;
Via vestíbulo-vagal: responde pelas 
manifestações neurovegetativas.
CEREBELO
Atua como um processador adaptativo que 
monitora o desempenho vestibular e reajusta o 
processamento central sendo as informações 
sensoriais vestibulares processadas juntamente 
com as proprioceptivas e visuais
Baloh, R.W. e Honrubia, V. 2001
Exame Otoneurológico
Definição:
Conjunto de procedimentos que 
permite a exploração semiológica dos 
sistemas auditivo e vestibular e de 
suas conexões com o SNC.
Consenso de 
Otoneurologia- 2002
EXAME OTONEUROLÓGICO
PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM O EXAME:
1- ORL 2- Fonoaudiólogo
história clínica Avaliação auditiva (completa)
Avaliação vestibular 
ex. ORL (otoscopia)
exame físico
Anterior
Posterior
Lateral
INDICAÇÕES
Tonturas (sensação errônea do movimento) com 
alteração do equilíbrio;
Vertigens;
Perdas auditivas (principalmente as 
neurossensoriais);
Zumbidos;
Principais Afecções Labirínticas
alterações metabólicas;
hipertensão arterial;
cardiopatias;
afecções de coluna cervical 
(receptores cutâneos, articulares, 
musculares enviam informações 
para o cerebelo passando pelos 
n. vestibulares);
disfunções hormonais;
ototoxicose;
disritmias cerebrais- enxaquecas;
alterações emocionais.
Doença de Menière;
Neurinoma (Schwanoma do 
VIII par); 
Labirintite;
Surdez e/ou vertigem súbita;
Síndrome de Ramsay Hunt;
Trauma labiríntico...
VERTIGENS POSICIONAIS
PRINCIPAIS AFECÇÕES LABIRÍNTICAS
O sistema vestibular é de tal forma 
sensível à influência de distúrbios em 
outras partes do corpo humano, que 
a tontura pode surgir antes dos 
sintomas da doença causal.
Ganança e cols., 1999
Orientações prévias ao exame:
Suspender por 48 horas medicamentos não 
vitais; 
Diminuir por 24 horas e suspender 6 hs antes, 
chá preto ou mate, café, fumo, bebidas alcoólicas;
Diminuir ingestão de chocolate e coca-cola no dia 
do exame;
Refeições leves até 3 horas antes;
Não usar cremes ou maquiagem;
Não usar lentes de contato.
1- Trabalho científico: Análise comparativa das respostas 
vestibulares à prova calórica em Pacientes submetidos ao 
exame vestibular sem e com o uso de medicação anti-
vertiginosa
Conclusão: 
• Houve mudança de diagnóstico- 50% mudou a conclusão 
do exame para normal com o uso de medicação.
• Observou-se aumento da VACL do NY quando o exame 
foi realizado com medicação. (Mor et al 2006)
2- Trabalho científico: Avaliação do efeito da cafeína no 
teste vestibular. Conclusão: A ingestão moderada de café
não interferiu no resultado do teste vestibular. (2005)
estático dinâmico
Romberg Romberg Barré
(Romberg sensibilizado)
Marcha
Provas de equilíbrio
Estes testes avaliam perda de equilíbrio e/ou 
alterações de marcha.
• Esses testes são de importância 
complementar;
• Devem ser realizados de preferência pelo 
médico;
• Oferecem informações topodiagnósticas
adicionais quando comparados com outros 
dados obtidos no resto da Avaliação 
Vestibular.
Início da Avaliação Vestibular
Provas de Posicionamento
Qualquer avaliação 
vestibular estará
incompleta sem esta 
pesquisa.
Única prova para detecção da Vertigem Posicional 
Paroxística Benigna (VPPB)
VPPB- Presença de otocônias na 
cúpula do csc posterior- sintomas
Episódios 
breves de 
vertigem 
relacionadas 
ao movimento 
da cabeça 
geralmente 
associada a 
mudança de 
decúbito.
NISTAGMO DE POSICIONAMENTO
Objetivo: pesquisar presença de 
nistagmo em determinadas posições
A PRESENÇA DE 
NISTAGMO É
INDICATIVO SEGURO DE
DOENÇA VESTIBULAR
VPPB (pesquisa pp/ de CSC verticais)
Brandt-Daroff Dix-Hallpike
(deitada de lado)
Manobra de Dix-Hallpike
Rotação da cabeça do paciente a 45º;
O paciente passa da posição sentada para 
deitada com a cabeça ligeiramente fora da maca 
(há necessariamente alguma rotação e extensão 
do pescoço);
Estes movimentos podem ser dolorosos e em 
alguns casos contra-indicados.
Manobra de Dix-Hallpike
(contraindicações)
Sinais e sintomas importantes na região do 
pescoço e ombros:
Traumatismos recentes; artrite reumatóide 
severa; cirurgias cervicais; dor; restrição a 
movimentos do pescoço;
Parestesia e/ou adormecimento com 
restrição de movimentos. 
Rita Mor CEFAC- SP
Diagnóstico da VPPB pp/ em CSC laterais
•Decúbito Lateral Direito 
• Decúbito Lateral esquerdo.
Nistagmo de Posição
Nistagmo de Posicionamento/ Posição
A pesquisa é feita sempre de olhos 
abertos;
Sem colocação de eletrodos;
Observar maneira adequada do 
procedimento.
(melhor visualização com as lentes de 
Frenzel ou vídeo Frenzel)
Diagnóstico diferencial
Cupulolitíase- Otocônias aderidas à cúpula do 
canal semicircular
Canalolitíase- Otocônias na endolinfa
Ductolitíase
Cupulolitíase
93,5%
6,5%
((DoriguetoDorigueto RS, RS, GazzolaGazzola JM, JM, KornKorn GP, GP, GananGananççaa FF, FF, CypresteCypreste KR, 2004)KR, 2004)
VPPB
CUPULOLTÍASE
INÍCIO IMEDIATO DA 
VERTIGEM NA 
POSIÇÃO
NISTAGMO
PERSISTÊNCIA DE 
NISTAGMO E 
VERTIGEM ENQUANTO 
NA POSIÇÃO
CANALOLITÍASE
LATÊNCIA PARA O 
APARECIMENTO DA 
VERTIGEM
NISTAGMO
PAROXISMO DO 
NISTAGMO E DA 
VERTIGEM
LOCALIZAÇÃO
NISTAGMO ROTATÓRIO PARA CIMA:
CSC posterior (muda o sentido quando o 
paciente senta- aproximadamente 95%)
NISTAGMO ROTATÓRIO PARA BAIXO:
CSC anterior
NISTAGMO HORIZONTAL:
CSC lateral
Rita Mor CEFAC- SP
Canal Lateral - topodiagnóstico
Ductolitíase Cupulolitíase
Gentileza Dr. Ricardo Dorigueto
Como apresentar o relatório das provas 
realizadas
O relatório deverá conter a descrição dos principais 
achados durante a pesquisa.
Exemplo: presença de nistagmo à manobra de Dix-
Hallpike com rotaçãocefálica direita com as seguintes 
características: rotatório com componente vertical 
superior, latência para seu aparecimento e 
paroxismo. Ao sentar observa-se nistagmo rotatório 
com componente vertical inferior.
VESTIBULOMETRIA
Estuda o sistema vestibular por meio de sua 
interação funcional com o sistema ocular.
Avaliação clínica dos movimentos oculares é
extremamente importante não existem 
métodos para avaliação direta do sistema 
vestibular.
Eletrodos
Colocação: 
Boa limpeza da pele- álcool/ éter/pasta 
eletrolítica;
� Pasta eletrolítica suficiente;
�Distância apropriada do canto do olho e na 
testa;
�Eletrodo recoberto por fita adesiva.
A QUALIDADE DO REGISTRO ESTÁ
DIRETAMENTE RELACIONADA À QUALIDADE DO 
ELETRODO E ASUA BOA COLOCAÇÃO.
Esquema de colocação de eletrodos para vetoeletronistagmografia
REGISTRO DOS MOVIMENTOS OCULARES
Pessoas com prótese ocular ou estrabismo 
em um olho:
colocação de eletrodos apenas no olho bom
(eletro ou vetoeletronistagmografia).
VESTIBULOMETRIA
Estudo do sistema vestibular por meio dos movimentos 
oculares
O elemento fundamental da avaliação é o
NISTAGMO VESTIBULAR
Definição: movimento compensatório dos olhos 
constituído por uma sucessão de batimentos 
oculares dotados de componente lenta e rápida .
OUTROS MOVIMENTOS OCULARES
�NISTAGMO OCULAR CONGÊNITO
DESAPARECE COM OLHOS FECHADOS 
(Valorizam-se as provas de estimulação 
vestibular com olhos fechados.)
PENDULAR
PSEUDO 
VESTIBULAR
Principais provas realizadas com 
registro
Provas de motricidade ocular
� Sácadas: movimentos oculares rápidos;
� Rastreio pendular: movimentos oculares 
lentos;
�Optocinético: reflexo desencadeado por 
estímulos visuais móveis.
Atenção aos problemas 
oculares e de visão.
Provas sem estimulação vestibular:
� Pesquisa de nistagmo espontâneo;
� Pesquisa de nistagmo direcional 
(semi-espontâneo).
Provas com estimulação vestibular:
� Provas rotatórias;
� Prova calórica.
Movimentos oculares sacádicos com alvo fixo 
Calibração 
Objetivo:
�Estabelecer padrões de medida (da VACL) e comparação das 
provas entre si e com as de outros pacientes;
Avaliação:
� Qualitativa;
� Quantitativa.
Barra de Led- equipamentos digitais
Calibração dos movimentos oculares
(movimentos sacádicos fixos)
•Olhar para DIREITA - A inscrição sobe.
• Olhar para ESQUERDA - A inscrição 
desce.
Adequar 10º de desvio do olhar a 10mm. de 
inscrição.
Nos equipamentos analógicos a 
adequação é feita manualmente.
MOVIMENTOS SACÁDICOS (equipamentos
digitais)
Novos parâmetros na análise 
quantitativa:
� Latência
� Velocidade
� Acurácia
Eficiência do SNC: movimento rápido 
dos olhos
Calibração dos movimentos oculares-
Avaliação qualitativa
REGULAR
IRREGULAR (perde total-
mente a característica
do movimento ocular).
Calibração em equipamento digital (regular ou irregular?)
� Nistagmo
NISTAGMO VESTIBULAR
DEFINIÇÃO:
Movimentos oculares alternados de 
COMPONENTE RÁPIDA (CR) e LENTA
(CL).
C.R.= MAIS CURTA
C.L.= MAIS LONGA
Nistagmo vestibular- Direção
Quando a inscrição da componente rápida
sobe, o nistagmo é para a direita;
Quando a inscrição da componente rápida
desce, o nistagmo é para e esquerda.
Direita Esquerda
CR
CR
Dê a direção dos nistagmos no 1° canal de registro
Dê a direção dos nistagmos no 1° canal de registro Dê a direção dos nistagmos no 1° canal de registro
Dê a direção dos nistagmos no 1° canal de registro Dê a direção dos nistagmos no 1° canal de registro
1 cm.
1 cm
Nistagmo para direita
Nistagmo para esquerda
5º/s
7°/s
Medida do nistagmo (Velocidade angular da componente
lenta- VACL)
c.r.
c.l.
c.l
. c.r.
1- CR e CL definem o nistagmo;
2- batimentos rítmicos (sequência);
3- VACL tem valor aproximado;
4- O registro por meio da veto sempre tem representação
em no mínimo 2 canais de registro;
5- na dúvida, melhor não considerar. 
Movimentos palpebrais; Piscadas
Dicas para identificar nistagmo:
Provas sem estimulação vestibular
� Nistagmo espontâneo
� Nistagmo direcional
NISTAGMO ESPONTÂNEO
(NE)
Nistagmo espontâneo
OBJETIVO:
Verificar presença ou ausência de 
nistagmo no olhar frontal com os olhos 
abertos e fechados.
Nistagmo espontâneo
OLHOS FECHADOS:
Qualquer indivíduo pode apresentar NE.
Normal quando presente menor que 
6º/s (equipamentos que usam eletrodos para registro- Kamram Barin, 
2014).
Acima desse valor alteração 
vestibular.
Nistagmo espontâneo
OLHOS ABERTOS:
O efeito inibidor da fixação ocular
(EIFO) não permite a presença de 
nistagmo.
Considerar possível alteração central
Identifique a presença de NE
Identifique a presença de NE
NISTAGMO DIRECIONAL
(NISTAGMO SEMI-ESPONTÂNEO)
NISTAGMO DIRECIONAL
Objetivo:
Verificar a presença de nistagmo 
em quatro direções do olhar;
Olhar fixo em um ponto à direita, 
esquerda, para cima e para baixo.
Nistagmo direcional
Pesquisado com olhos abertos;
Desvio do olhar 30º;
Evitar olhar extremo.
Para confirmação é conveniente olhar
para os olhos do paciente
Nistagmo direcional
Avaliação
NORMAL= Ausente
CENTRAL= PRESENTE EM MAIS DE UMA 
DIREÇÃO DO OLHAR ( BI OU MULTI 
DIRECIONAL)
Quando aparece em 
uma direção pode 
ser periférico
Exercício
Caso Z. G. Santos Silva 
RASTREIO PENDULAR
(MOTRICIDADE OCULAR)
Rastreio pendular
DEFINIÇÃO:
Movimento sinusoidal dos olhos ao 
acompanhar um alvo que se move à
sua frente.
Rastreio Pendular
Movimento
lento dos
olhos
Rastreio pendular
Avaliação qualitativa
Tipo I: Normal
Tipo II: Normal ou
enfermidades labirínticas
Avaliação qualitativa
Tipo III: Periférico ou Central
Tipo IV: Central
Tipos III: Nistagmo congênito, idade avançada, hipertensão, 
alterações centrais do tronco encefálico e/ou cerebelo.
Tipo IV: disfunções do SNC do tipo enfermidades 
degenerativas do cerebelo, tumores do ângulo pontocerebelar...
Classifique os registros abaixo
NISTAGMO OPTOCINÉTICO (NO)
motricidade ocular
Nistagmo optocinético
DEFINIÇÃO:
Resposta oculomotora (nistagmo) produzido 
por um estímulo visual repetitivo 
padronizado.
Nistagmo optocinético
É um fenômeno ocular; 
A componente lenta do nistagmo 
ocorre na direção do movimento do 
alvo;
Parâmetro de avaliação: VACL.
(Simetria entre as respostas)
Nistagmo optocinético
AVALIAÇÃO
Fórmula de JONGKEES
> VALOR- < VALOR x 100
> VALOR+ <VALOR
NORMAL ATÉ 17%
PROVAS DE ESTIMULAÇÃO 
VESTIBULAR PROVAS ROTATÓRIAS
PROVAS ROTATÓRIAS
PROVA ROTATÓRIA PENDULAR 
DECRESCENTE (PRPD):
Rotação com movimento periódico e de 
amplitude decrescente;
Simula movimentos cefálicos com frequência 
entre 0,1 a 5 Hz 
registro feito durante a prova
PROVAS ROTATÓRIAS
� Estimulam ambas orelhas ao mesmo tempo;
As mais empregadas:
� Prova rotatória pendular decrescente para canais 
semicirculares laterais;
� Prova rotatória pendular decrescente para canais 
semicirculares verticais (posterior e anterior).
PRPD para CSC laterais- a mais utilizada 
clinicamente
Objetivos:
• 1- Verificar presença de resposta nas lesões vestibulares 
periféricas deficitárias bilaterais (função);
• 2- Verificar e acompanhar o processo de compensação 
central.
PROVA ROTATÓRIA PENDULAR 
DECRESCENTE (PRPD)
CUIDADOS IMPORTANTES:
Posição adequada da cabeça;
Pesquisa de NE antes da prova para 
cada posição de cabeça adotada;
Desinibição cortical.
PROVA ROTATÓRIA PENDULAR 
DECRESCENTE (PRPD)
CSC Laterais: Cabeça fletida 30º;
1- Presença de função: Nistagmos alternados para a direita e 
para a esquerda conforme a rotação da cadeira.
PRPD PARA CSC LATERAIS
Principal parâmetro de avaliação: 
frequência nistágmica;
Fórmula de JONGKEES.
NORMAL- quando a diferença não ultrapassa 30%
PRPD
Uma PRPD assimétrica p/ CSC laterais indica:
Presença de nistagmo espontâneo com 
olhos fechados;
Descompensação do sistema vestibular. 2- Avaliar o processo de 
compensação
Compensação
DEFINIÇÃO
Processo de adaptação em que há
substituição das informações geradas no 
labirinto lesado por informações 
multisensoriais.
Fases do processo de compensação
DESCOMPENSAÇÃO: 
Diminuição parcialou total das respostas de um labirinto
(aparecimento de nistagmo)
Acomodação
Integridade do cerebelo na diminuição da 
atividade elétrica dos núcleos vestibulares 
que continuam recebendo informações. 
Compensação
O lado não comprometido passa a enviar 
informações também para os núcleos 
vestibulares contralaterais, via formação 
reticular.
PROVA CALÓRICA-
(nistagmo pós calórico)
Rita Mor- Cefac SP
PROVA CALÓRICA
É a mais importantes porque avalia cada 
canal semicircular lateral separadamente;
Variações térmicas provocam mudanças 
na densidade da endolinfa.
CALOR: Corrente ampulípeta.
FRIO: Corrente ampulífuga.
As estimulações calóricas simulam movimentos 
cefálicos semelhantes a uma velocidade aproximada 
de 0,002 a 0,004 Hz.
Rita Mor- Cefac SP
Prova calórica (nistagmo pós- calórico)
� Vários tipos de estímulo calórico;
� Os mais utilizados na rotina clínica- água ou ar;
� Água= como descrito por Fiztgerald e Hallpike
(1942);
� Ar= modificação da prova a água introduzida 
no Brasil por Mangabeira e Albernaz (1972);
� Ambas orelhas são estimuladas com 
temperatura quente e fria;
Rita Mor- Cefac SP
Prova calórica
Temperaturas preconizadas para a água: 44° e 
30°
Temperaturas preconizadas para o ar:
42° e 18° - ainda muito utilizada nos diversos 
serviços- há diversas publicações com valores 
estabelecidos de normalidade.
50° e 24° - editorial divulgado pela ABORL- ccf
2012
Cuidados
Posicionar o paciente de modo que o 
canal lateral fique verticalizado com a 
ampola para cima (pos. I de Brunnings);
Pesquisar NE após a mudança de 
decúbito;
Tracionar o pavilhão para trás em caso 
de colabamento;
Prova calórica
Sequência e tempo de espera entre as 
provas.
Prova calórica (nistagmo pós- calórico)
Avaliação quantitativa
� VACL obtida no ponto de culminância da resposta 
vestibular nas 4 provas (quente e fria);
� Valores normais- dentro dos limites de uma faixa 
pré- definida;
Ponto de culminância
VACL
Medida no ponto de 
culminância da 
resposta vestibular: 
(com água acontece 
20 s. após o fim do 
estímulo).
Avaliação quantitativa da Prova Calórica
a água
Valor de referência inferior -3°/s;
Valor de referência superior - 51°/s;
Comparação das respostas entre as orelhas 
para verificar preponderância labiríntica 
(PL=> 20%) ou preponderância direcional do 
nistagmo (PDN=> 30%).
Kamram Barin 2014
HIPORREFLEXIA (valor absoluto para prova 
realizada com estimulação a água)
44ºC 30ºC
OD
OE
7º/s
1º/s 2º/s
9ºs
PL (valor relativo- água)
44ºC 30ºC
OD
OE
12º/s
F.J. (12+25)- (6+8) x100 = 45%(PL)
12+25+6+8
6º/s 8º/s
12º/s 25º/s
PD (valor relativo- água)
44ºC 30ºC
OD
OE 10º/s
18º/s
F.J. (28+32)- (10+18) x 100 = 36% (PD)
28+32+10+18
28º/s
32º/s
Avaliação quantitativa da Prova Calórica
para 42° e 20 °
Valor de referência inferior -3°/s;
Valor de referência superior - 45 °/s – (registro 
em equipamento Contronic/ ar);
Comparação das respostas entre as orelhas para 
verificar preponderância labiríntica (PL) ou 
preponderância direcional do nistagmo (PDN);
Referência Cefac- 2008
Avaliação quantitativa da Prova Calórica
para 42° e 20 °
Valores relativos - fórmula de Jongkees:
� Preponderância labiríntica (PL)- resposta vestibular de 
uma orelha maior que a da outra (valor de referência 
Cefac - acima de 25%);
� Preponderância direcional do nistagmo (PDN)- valor 
de medida de uma direção do nistagmo maior que a da 
outra (valor de referência Cefac - acima de 30%). 
Referência Cefac- 2008
Prova a ar 50° e 24 °
Tempo de estimulação: 1 minuto;
Vazão do ar: 8L/minuto
PADRÕES DE REFERÊNCIA
PL normal até 19%;
PD normal até 17%
Hiporreflexia unilateral: soma dos valores das 
estimulações quente e fria de uma orelha 
menor que 5°/s
Continuação- valores de referência em
normais- 50 ° e 24 °
Hiporreflexia bilateral: soma dos valores nas 4 
estimulações menor que 12°/s;
Hiper- reflexia unilateral: soma dos valores das 
provas fria e quente da orelha direita ou esquerda 
maior que 62°/s;
Hiper- reflexia bilateral: soma dos valores nas 4 
provas maior que 122°/s.
Albertino et al, 2012
Interpretação da PDN ou da hiperreflexia
Como achado isolado não localiza a lesão;
Stahle,1958; Coats, 1966; Baloh, Sills e Honrubia, 
1977 encontraram em lesões periféricas (labirinto 
ou nervo vestibular) e em SNC;
Halmagyi et al, 2000- encontraram lesões do SNC 
em 5% dos pacientes;
Jacobsen e Shepard, 2008
Exame vestibular
Diferentes provas cada uma com padrões 
pré estabelecidos de normalidade;
Cada prova deve ser analisada ao ser 
concluída;
Se o resultado de cada uma delas está fora 
dos limites da normalidade porém, sem sinais 
centrais, a alteração será considerada 
periférica. Mor et al, 2001
Exame Vestibular- Conclusão
Cabe ao fonoaudiólogo realizar e concluir o 
exame quanto à localização (periférica x 
central, orelha direita x orelha esquerda) e 
quanto ao tipo (deficitária ou apenas alteração 
vestibular). Mor et al, 2001
Pode descrever os achados ao exame e seu 
valor localizador; não pode sugerir diagnóstico 
sindrômico ou etiológico.
Caovilla et al, 1999
Como concluir o Exame Vestibular
1- Exame Vestibular dentro dos limites de 
referência (Citar referência)
� Ausência de nistagmo de 
posicionamento; ausência de alterações 
às provas óculo- motoras; NE, se 
presente (com olhos fechados), dentro 
dos limites da normalidade; ausência de 
NSE e normorreflexia e simetria às provas 
vestibulares- rotatórias e calóricas.
Ausente
Provas de motricidade ocular; NE; NSE e N. de 
posicionamento
Provas de estimulação vestibular e conclusão
Conclusão: Exame vestibular dentro dos limites de referência
Exemplo de Prova Calórica simétrica
Conclusão: Exame vestibular dentro dos limites de referência
2. Ausência de Nistagmo de 
Posicionamento
� Disfunção vestibular periférica deficitária 
unilateral ou bilateral; (citar referência)
� Disfunção vestibular (hiperreflexia ou PDN). 
(citar referência)
Exemplo de Preponderância Labiríntica- PL
Localiza a lesão
Conclusão: Disfunção vestibular periférica deficitária 
esquerda
Exemplo de hipofunção vestibular bilateral
Localiza a lesão
Conclusão: Disfunção vestibular periférica deficitária 
bilateral
Exemplo de Preponderância Direcional Nistágmica-PDN
Não tem valor de localização
Conclusão: Disfunção vestibular
Conclusão: Disfunção Vestibular
Hiperreflexia do nistagmo pós- calórico HIPERREFLEXIA (valor absoluto para prova 
realizada com estimulação a água)
44ºC 30ºC
OD
OE
35º/s 36º/s
Conclusão: Disfunção Vestibular
6565ºº/s/s30º/s
3- Presença de nistagmo de posicionamento
O relatório deverá conter a descrição dos 
principais achados durante a pesquisa.
3- Presença de Nistagmo de 
Posicionamento
� Presença de nistagmo de posicionamento. 
� 1- Presença de nistagmo de posicionamento.
2- Disfunção vestibular periférica deficitária 
unilateral ou bilateral.
� 1- Presença de nistagmo de posicionamento.
� 2- Disfunção vestibular.
Nistagmo espontâneo latente
Nistagmo espontâneo latente
Pode aparecer com a estimulação;
Pode inverter a(s) resposta(s) nas provas 
calóricas;
Posicionar o p. com a ampola do CSC lateral 
voltada para baixo - posição IV de 
Brunnings.
NISTAGMO ESPONTÂNEO LATENTE
POSIÇÃO IV DE BRUNNINGS:
• Se não houve inversão N.E. 
latente.
• Se houve inversão sinal central.

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