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Paper Práticas Inclusivas na Educação Especial

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4
PRÁTICAS INCLUSIVAS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Aldirene Lima de Oliveira Almeida
Odete Kelm Vilas Boas
Profª Rudglai Beroni Blois Souza
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura (LEE0036)
Licenciatura em Educação Especial – Paper Interdisciplinar da prática VI
27.05.2019
RESUMO
A inclusão está em processo onde muitas escolas lutam para que haja o reconhecimento, o respeito e a aceitação das diferenças dos alunos especiais, procurando adequar suas práticas pedagógicas dentro das necessidades de cada aluno baseando numa perspectiva reducionista tanto no âmbito escolar como na educação inclusiva, há necessidade de uma reestruturação na prática pedagógica, sendo a escola o lugar mais adequado para instrução desses alunos com deficiência, pois esses alunos em sua maior maioria estão sendo educados em lugares agregados, os quais são organizados apenas para esses alunos especiais onde os vêem como incapazes de aprender.
Palavra Chave: Aprendizagem. Diferenças. Diversidade. Realidade.
ABSTRACT
Inclusion is in the process where many schools strive for recognition, respect and acceptance of the differences of the special students, seeking to adapt their pedagogical practices within the needs of each student based on a reductionist perspective both in the school context and in inclusive education, there is a need for a restructuring in pedagogical practice, with school being the most suitable place for the education of these students with disabilities, since these students are mostly being educated in aggregated places, which are organized only for those special students where they see them as unable to learn.
Keyword: Learning. Differences. Diversity. Reality.
1. INTRODUÇÃO
Ao iniciarmos o trabalho proposto, abordaremos as práticas inclusivas na educação especial. Na seqüência falaremos das práticas pedagógicas e como elas podem ajudar nas questões da adversidade e da inclusão dos alunos com necessidades especiais nas escolas regulares expondo o funcionamento das atividades no espaço escolar e na sala de recursos multifuncionais do AEE. O objetivo desse trabalho é identificar como as escolas trabalham com a inclusão e o que é necessário para a organização desse processo. 
A metodologia deste trabalho foi de pesquisa bibliográfica baseando-se em livros de autores que consideram o professor como principal conhecedor na organização desse processo, como também os pais e demais funcionários da escola, respeitando, aceitando e valorizando a diversidade com a participação de todos em suas práticas pedagógicas. 
Para que haja inclusão é preciso que as escolas passem por algumas transformações reestruturando a parte pedagógica para ensinar a todos igualmente, com o objetivo de garantir a participação de todos os alunos em todas as atividades propostas no processo de ensino e de aprendizagem com qualidade.
Neste trabalho pretende-se dissertar acerca da educação inclusiva, os desafios encontrados, o papel do educador frente a esse processo, bem como as possíveis alternativas a serem utilizadas a fim de tornar a escola inclusiva uma prática real e não apenas na teoria, através de nossa prática.
E por fim, refletir como a escola deve se ajustar a todas as crianças com necessidades especiais para que tenham acesso à escola normal e capaz de atender às suas necessidades. 
 
2. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E PARTICIPAÇÃO DE TODOS
Incluir nas classes regulares sujeitos que possuem deficiência tem se tornado uma realidade cada vez mais presente nas escolas brasileiras, sendo uma tendência que veio para ficar, fazendo com que a própria instituição, corpo docente e administrativo passasse a ter uma visão mais ampla acerca das funções sociais da escola.
Falar em educação inclusiva remete a pensar em diversas questões, dentre elas o acesso e a qualidade de ensino, onde as atividades repetitivas e conteúdos que nada possuem conexão com a aula realizada sejam deixados de lado, eliminando inclusive as barreiras que dificultam e impedem a participação e aprendizagem destes nas escolas regulares, dentre essas barreiras o preconceito e a não aceitação.
O sistema de ensino passou por grandes mudanças nos últimos anos e vem conseguindo respeitar a diversidade, garantindo a convivência e a aprendizagem de todos os alunos.
A educação especial como modalidade de ensino ainda está se difundindo no contexto escolar. Para que se torne efetiva, precisa-se dispor de redes de apoio que complementem o trabalho do professor como o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e profissional da educação especial (intérprete, professor de Braille, etc.) da saúde e da família.
As práticas educacionais desenvolvidas devem promover a inclusão na escola regular dos alunos com deficiência (física, intelectual, visual, auditiva e múltipla), com transtorno global do desenvolvimento e com altas habilidades, deve haver uma mudança de paradigma incorporada pelas equipes pedagógicas. 
A respeito das práticas pedagógicas, segundo Mantoan, 2015, p. 69, a inclusão:
[...] não prevê a utilização de práticas – métodos de ensino escolar para esta ou aquela deficiência e/ou dificuldade de aprender. Os alunos aprendem nos seus limites e se o ensino for de fato de boa qualidade, o professor levará em conta esse limite e explorará convenientemente as possibilidades de cada um. Não se trata de uma aceitação passiva do desempenho escolar, mas de agirmos com realismo e coerência e admitirmos que as escolas existem para formar as novas gerações e não apenas os seus futuros membros, os mais capacitados e privilegiados (MANTOAN, 2015, p. 69)
Realizar um trabalho pedagógico requer visar o desenvolvimento de todas as habilidades físicas, sociais, motoras, afetivas e cognitivas dos alunos, bem como proporcioná-los um aprendizado significativo e qualitativo o que tem sido o objetivo de todo educador. O professor deve organizar a sala de aula e orientar as atividades dos alunos no processo de aprendizagem, todos os conteúdos escolares são considerados objetos de aprendizagem e o professor é o mediador deste processo. O seu papel é intervir nas atividades, pois alguns alunos ainda não têm independência de desenvolver sozinho, ajudando-o a se sentir capaz de realizá-las.
Devem-se levar em conta os diferentes estilos, cada estudante é diferente um do outro e suas necessidades educacionais requerem apoio e recursos diferenciados, e quando utilizado estes recursos o professor tem a possibilidade conhecer seus alunos e em especial aqueles que necessitam, pois quando conhecemos as características das deficiências, se torna mais fácil reconhecer suas restrições e trabalhar de forma adequada encontrando alternativas nas práticas de ensino. 
Segundo David Rodrigues a "Educação inclusiva é, pois, uma ruptura com os valores da escola tradicional. Rompe com o conceito de um desenvolvimento curricular único, com o de aluno padrão e estandardizado, de aprendizagem como transmissão, de escola como estrutura de reprodução. É, assim, muito ambiciosa como objetiva. Os professores, apesar de serem muitas vezes apontados como os bodes expiatórios da inclusão, são a esperança dela. Eles são parte das suas boas notícias."
Masini (1999), ao analisar as expectativas com relação à inclusão escolar do ponto de vista do educador, expõe a inclusão responsável, na qual devem ser discutidas e analisadas as formas possíveis para que isso ocorra em benefício da criança deficiente, mediante projetos educacionais que considerem a dialética teoria-prática. Para isso, é necessário que cada um reflita, com base no conhecimento de seus limites pessoais e de formação, como pode contribuir para a inclusão e que se verifiquem as reais condições de as escolas receberem essa clientela. Como destaca Bueno (1999), a inclusão da criança com necessidades especiais na escola regular deve acontecer a partir de uma profunda mudança no sistema educacional como um todo, já que sua ineficiência incide tanto sobre o ensino regular como sobre o especial.
Segundo dados do MEC (Ministério daEducação) e SEESP (Secretaria de Educação Especial de São Paulo), o programa de educação inclusiva tem oferecido melhores condições e permanência nas escolas com necessidades educacionais especiais e classes comuns da rede regular de ensino. 
Segundo doutores na Educação Inclusiva, alguns aspectos importantes devem ser observados e sugeridos: 
• Conscientizar a comunidade de que o deficiente não vai atrapalhar a aprendizagem dos demais. 
• Ter como Filosofia da Educação a consideração às diferenças no aprendizado.
• Ter uma equipe de professores preparados para momentos inusitados.
• Matricular o aluno especial na sala de aula conforme sua idade cronológica.
• Avaliar a aprendizagem do aluno conforme seu potencial.  
FIGURAS – ALUNA COM DEFICIÊNCIA VISUAL FAZENDO AULA DE BRAILE NA ESCOLA BÁSICA LUÍZ CÂNDIDO DA LUZ
FONTE: Nova escola, 01 de dezembro de 2013.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
Para que o indivíduo com deficiência seja inserido no âmbito escolar sem que haja exclusão deve haver a participação de todas as pessoas envolvidas no processo educacional de inclusão, desde a família até o educador. 
Em meio a avanços e retrocessos, a educação especial, dentro da escola continua a caminhar, despontando um novo cenário. Neste sentido busca-se Mantoan (2003) para fazer algumas reflexões, que se tornam relevantes, quando ele admite que a experiência da inclusão é incipiente, mas suficiente para que se possa levantar os seguintes questionamentos: que ética ilumina as nossas ações na direção de uma escola para todos? As propostas e políticas educacionais que proclamam a inclusão estão realmente considerando as diferenças na escola? As novas propostas reconhecem e valorizam as diferenças como condição para que haja avanço, mudanças, desenvolvimento e aperfeiçoamento da educação escolar?
Carvalho (2000) ressalta que há preconceitos existentes em relação às deficiências “reais” ou às deficiências “circunstanciais”, se isso se somar à baixa qualidade de seu aprendizado, certamente os educandos especiais serão cada vez mais rejeitados e, como decorrência, excluídos. Nestes termos, Serra (2008, p. 33) chama a atenção que será necessária: 
Sobretudo, uma mudança de postura e de olhar acerca da deficiência. Implica quebra de paradigmas, reformulação do nosso sistema de ensino para a conquista de uma educação de qualidade, na qual o acesso, o atendimento adequado e a permanência sejam garantidos a todos os alunos, independentemente de suas diferenças e necessidades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BUENO, J. G. S. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas? Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v.3, n.5, p.7-25, set.1999. 
CARVALHO, Rosita Elder. A nova LDB e Educação Especial. 2. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2000.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Caminhos Pedagógicos da Educação Inclusiva. In: GAIO, Roberta;
PRIETO, R. G. Formação de professores para o atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais: diretrizes nacionais para a educação básica e a educação especial. In: SILVA, S.

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