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Lei de Bragg Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Em física do estado sólido, a Lei de Bragg está relacionada ao espalhamento de ondas que incidem em um cristal e fornece uma explicação para os efeitos difrativos observados nesta interação. Estes padrões são explicados relacionando os vetores de onda do feixe incidente e espalhado em uma rede cristalina para o caso de seu espalhamento elástico com os átomos do material. No caso de ondas de raios X, ao atingirem um átomo, o campo elétrico da radiação provoca uma força na nuvem eletrônica acelerando as cargas livres do material (elétrons). O movimento dessas cargas re-irradia ondas que têm aproximadamente a https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsica_do_estado_s%C3%B3lido https://pt.wikipedia.org/wiki/Espalhamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Onda https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristal https://pt.wikipedia.org/wiki/Difra%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Vetor_de_onda https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_cristalina https://pt.wikipedia.org/wiki/Colis%C3%A3o_el%C3%A1stica https://pt.wikipedia.org/wiki/Raios_X https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81tomo https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_el%C3%A9trico https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Nuvem_eletr%C3%B4nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Carga https://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9trons mesma frequência, uma vez que o espalhamento não é totalmente elástico, podendo haver interações de criação e aniquilação de fônons, porém em uma escala de energia muito menor. Nesse modelo, as frequências da radiação incidente e espalhada são consideradas idênticas. As ondas emergentes interferem entre si construtiva e destrutivamente, gerando padrões de difração no espaço que podem ser medidos em um filme ou detector. O padrão de difração resultante é a base da análise difrativa, chamada difração de Bragg. História Condição de Bragg Densidade eletrônica Análise de Fourier Rede recíproca Amplitude de Espalhamento Índice https://pt.wikipedia.org/wiki/Frequ%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Colis%C3%A3o_el%C3%A1stica https://pt.wikipedia.org/wiki/Aniquilamento https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B4non https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_cient%C3%ADfico https://pt.wikipedia.org/wiki/Interfer%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Difra%C3%A7%C3%A3o Referências A difração de Bragg (também chamada de formulação de Bragg da difração de raios X) foi proposta originalmente por William Lawrence Bragg e William Henry Bragg em 1913, em resposta à descoberta de que sólidos cristalinos produziam padrões intrigantes de reflexão de raios x (ao contrário, por exemplo, de um líquido). Eles descobriram que esses cristais, para alguns comprimentos de onda e ângulos de incidência específicos, produziam intensos picos de radiação refletida (conhecidos como picos de Bragg). O conceito de difração de Bragg se aplica igualmente a processos de difração de nêutrons e de elétrons[1]. Tanto os nêutrons quanto os raios X possuem comprimento de onda compatível com as distâncias interatômicas - da ordem de 150 pm - e, portanto, constituem uma excelente ferramenta para se explorar dimensões com essa ordem de grandeza. História https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Lawrence_Bragg https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Henry_Bragg https://pt.wikipedia.org/wiki/Reflex%C3%A3o_(f%C3%ADsica) https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido https://pt.wikipedia.org/wiki/Comprimento_de_onda https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82ngulo_de_incid%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Difra%C3%A7%C3%A3o_de_n%C3%AAutrons https://pt.wikipedia.org/wiki/Difra%C3%A7%C3%A3o_de_el%C3%A9trons https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%AAutron https://pt.wikipedia.org/wiki/Pic%C3%B4metro https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_de_grandeza W.L. Bragg explicou esse resultado empírico modelando o cristal como um conjunto de planos discretos, paralelos e separados por uma distância constante d, propondo que a radiação incidente produziria um pico de Bragg se as reflexões especulares de vários planos interferissem construtivamente, ou seja, se a diferença de fase entre as frentes de onda refletidas por planos consecutivos fosse de radianos. A lei de Bragg foi derivada pelo físico Sir William Lawrence Bragg.[2] em 1912 e apresentada pela primeira vez em 11 de novembro desse mesmo ano à Sociedade Filosófica de Cambridge. Embora simples, a lei de Bragg confirmou a existência de partículas reais na escala atômica, e forneceu uma nova e poderosa ferramenta para o estudo de cristais utilizando difração de Representação esquemática da estrutura cristalina do cloreto de sódio. https://pt.wikipedia.org/wiki/Empirismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_(geometria) https://pt.wikipedia.org/wiki/Reflex%C3%A3o_especular https://pt.wikipedia.org/wiki/Fase_(f%C3%ADsica)#Diferen%C3%A7a_de_fase https://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_de_onda https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiano https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sociedade_Filos%C3%B3fica_de_Cambridge&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Part%C3%ADculas https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristais https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sodium-chloride-3D-ionic.png https://pt.wikipedia.org/wiki/Cloreto_de_s%C3%B3dio raios X e nêutrons. William Lawrence Bragg e seu pai, Sir William Henry Bragg, foram laureados com o Prêmio Nobel de física em 1915 por seu trabalho em determinar estruturas cristalinas, a começar pelo cloreto de sódio, o sulfeto de zinco e o diamante. Eles são a única equipe formada por pai e filho a ganhar o prêmio conjuntamente. W.L. Bragg tinha 25 anos de idade, o que faz dele o mais jovem laureado pela Academia Real das Ciências da Suécia. A periodicidade do cristal faz com que haja planos de átomos separados por uma distância fixa nas diferentes direções do espaço. A difração de Bragg ocorre quando a radiação eletromagnética ou ondas de matéria de comprimento de onda comparável à distância entre dois planos de átomos é refletida especularmente por planos consecutivos. Nota-se que partículas em movimento, incluindo elétrons, prótons e nêutrons têm um comprimento de onda associado de de Broglie dado por: Condição de Bragg https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_Nobel https://pt.wikipedia.org/wiki/Cloreto_de_s%C3%B3dio https://pt.wikipedia.org/wiki/Sulfeto_de_zinco https://pt.wikipedia.org/wiki/Diamante https://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_Real_das_Ci%C3%AAncias_da_Su%C3%A9cia https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_eletromagn%C3%A9tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Onda_de_mat%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%B3ton https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Broglie . Nessa expressão, é o momento linear da partícula. Modelo de Bragg em duas dimensões: A diferença de caminho óptico entre os dois raios é , onde é a distância entre os planos considerados e , o ângulo de incidência. https://pt.wikipedia.org/wiki/Momento_linear https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:BraggPlaneDiffraction.svg A próxima equação é conhecida como Lei de Bragg. Para que haja uma diferença de fase entre dois raios igual a radianos, é necessária a condição onde é um número natural, é o comprimento de onda da radiação incidente, é a distância entre planos atômicos e é o ângulo de incidência em relação ao plano considerado. Dessa maneira, existe uma dependência entre o ângulo de incidência e a intensidade da onda refletida. Como cada plano reflete de a do total da radiação incidente, há de a planos contribuindo para a reflexão total. Se os raios refletidos estão fora de fase, a soma das muitas contribuições (reflexões por planos diferentes) tenderá a zero, de maneira que podem ser observados picos localizados nos ângulos em que a condição de Bragg é satisfeita[3]. Densidade eletrônica https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_natural https://pt.wikipedia.org/wiki/Intensidade_(f%C3%ADsica) Para melhor compreender o comportamento da onda espalhada, pode ser tomado como modelo um cristal perfeito, formadopor uma célula primitiva que se repete no espaço. A descrição matemática do cristal é invariante sob uma translação espacial: . Nessa expressão os são números inteiros e os vetores são os vetores associados aos eixos do cristal, cujas magnitudes são as distâncias entre sítios (pontuais) da rede nas direções . Todas as propriedades locais do cristal, como densidade de momento magnético, concentração de carga ou densidade eletrônica, serão invariantes sob uma translação da forma para qualquer combinação de [4] . Análise de Fourier https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_cient%C3%ADfico https://pt.wikipedia.org/wiki/Invariante_por_transla%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_inteiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Vetor_(matem%C3%A1tica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Eixo_de_simetria https://pt.wikipedia.org/wiki/Momento_magn%C3%A9tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Carga_el%C3%A9trica Essa periodicidade permite que se faça uma expansão da densidade eletrônica em série de Fourier. Considerando primeiro apenas uma componente dimensional, vem: . Nessa expressão e são constantes reais e . É imediato que . Um ponto é um ponto no chamado espaço recíproco do cristal. Os coeficientes da expansão serão tais que apenas os termos que condizem com a periodicidade do cristal no espaço real (das posições) poderão ser diferentes de zero. É conveniente escrever a soma como uma exponencial complexa através da relação de Euler: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%A3o_peri%C3%B3dica https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rie_de_Fourier https://pt.wikipedia.org/wiki/Constante_matem%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_real https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Espa%C3%A7o_rec%C3%ADproco&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Coeficiente https://pt.wikipedia.org/wiki/Posi%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3rmula_de_Euler Com essa notação, a expansão pode ser escrita como . Nessa expressão o somatório percorre todos os valores inteiros de p. O termo agora é, em geral, um número complexo e, portanto, é necessário impor uma condição que faça com que seja uma função real como originalmente. A condição faz com que , https://pt.wikipedia.org/wiki/Somat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_complexo https://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%A3o_real que é uma função real. Estender o argumento para três dimensões é algo direto: . O somatório triplo foi omitido para preservar a clareza da expressão, mas é importante lembrar que a soma é realizada sobre todos as combinações possíveis de (definido na próxima subseção). Assim, é necessário encontrar um conjunto de vetores que satisfaçam a relação de invariância por translação . Tendo a expressão para a expansão de Fourier para densidade eletrônica, é possível obter os coeficientes da expansão em uma dimensão por meio de . Substituindo a expressão expandida para na integral acima, vem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Integral . O caso faz com que o valor da integral seja , pois é um inteiro e . No caso , , de maneira que o valor da integral é e . De maneira semelhante, pode ser invertido o caso tridimensional, obtendo . Nesse caso a integração é realizada sobre uma célula primitiva e é o volume da mesma. Podemos construir, a partir dos vetores da base , a base da rede recíproca[5] ou de forma condensada, utilizando o tensor ou símbolo de Levi-Civita, Por análise vetorial simples temos Rede recíproca https://pt.wikipedia.org/wiki/Base_(%C3%A1lgebra_linear) https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rede_rec%C3%ADproca&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Tensor https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADmbolo_de_Levi-Civita onde é o delta de Kronecker. Definimos como sendo um vetor da forma , onde os são números inteiros e os são a base da rede recíproca. Estamos agora em condições de descrever a periodicidade de combinando a definição de e a expansão em coeficientes de Fourier de : https://pt.wikipedia.org/wiki/Delta_de_Kronecker O termo à direita pode ser escrito como e como todos os são inteiros e a exponencial de vezes um número inteiro é um, obtemos o resultado desejado, isto é, a invariância da densidade eletrônica, pois . Definimos a amplitude de espalhamento como sendo uma função que depende da densidade eletrônica e dos vetores de ondas incidente e refletido e , a princípio ondas planas monocromáticas: Amplitude de Espalhamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Onda_plana https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz_monocrom%C3%A1tica . As integrais são realizadas sobre o volume do cristal inteiro. Embora tenhamos considerado um modelo onde o cristal é perfeito e infinito, uma amostra macroscópica é aproximadamente infinita se comparadas as suas dimensões com as distâncias interatômicas de uma rede cristalina, da ordem de metros[6]. O vetor de onda incidente tem a mesma energia que o vetor difratado, conforme a condição de espalhamento elástico considerando a rede cristalina como muito massiva e imóvel. A condição de conservação de energia é . Definimos o vetor de espalhamento como sendo , de maneira que a expressão anterior se torna . Introduzimos agora a expansão em série de Fourier para nessa expressão para obter . Quando o vetor de espalhamento é igual a algum vetor da rede recíproca, isto é, , a exponencial é nula e . Quando o vetor de espalhamento difere significantemente de qualquer vetor da rede recíproca, o grande número de oscilações da exponencial devido à variação de dentro da integral faz com que rapidamente tenda a zero. Podemos reescrever a relação entre os vetores de onda e os vetores da base recíproca utilizando a definição do vetor de espalhamento . Pela conservação da energia, obtivemos que as magnitudes dos vetores devem ser iguais. Portanto, tomando o produto escalar dos dois lados: Portanto, . ou ainda . Pelas definições de rede recíproca, é possível mostrar que, se é um vetor da rede recíproca, então também é. Isso faz com que seja possível escrever a condição acima como . As últimas duas equações são formulações equivalentes da condição de difração de Bragg. O espaçamento entre planos cristalinos paralelos entre si, normais à direção , onde h, k, l são inteiros, é dado por . Combinando a definição de , onde é o comprimento de onda incidente, com a definição de produto escalar e do módulo de , temos: , sendo o ângulo entre os vetores e . Conforme observamos acima, o vetor é normal ao plano . Logo, o vetor também é normal ao plano e o ângulo entre esse vetor e um vetor no plano considerado é . O menor ângulo formado entre o vetor de onda incidente e o plano é, por análise geométrica, igual a ou rearranjando os fatores: . Podemos reescrever a condição de Bragg utilizando o ângulo entre o vetor incidente e o plano, ao invés de considerar o ângulo entre o vetor incidente e o vetor , utilizando a relação Modelo de Bragg em duas dimensões: Relação entre os ângulos de incidência e de espalhamento tomando como referência o plano cristalino e a vetor para obtenção da formulação usual da lei de Bragg. Pela https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vectors_in_bragg%27s_law.jpg Assim, recuperamos o resultado obtido pela análise geométrica simples, escrito à maneira usual da formulação da lei de Bragg: . Aqui, é o ângulo entre o vetor de onda e o plano cristalino descrito pelos inteiros h, k e l. Existe uma diferença entre essa equação e a primeira equação apresentada aqui como condição de difração, a saber, a multiplicação do lado direito da equação por um número inteiro. Isso se dá pelo fato dos índices de Miller poderem conter um fator comum n, que é eliminado no processode obtenção dos mesmos. Fisicamente, isso significa que a expressão condição de reflexão especular, é possível deduzir que o ângulo entre os vetores de onda incidente e refletido é de https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_Miller dá a condição de difração de Bragg para um plano de índices de Miller . 1. Cowley, John M (1975). Diffraction Physics (em inglês). Amsterdam: North- Holland. 410 páginas. ISBN 0-444-10791-6 2. Existem algumas fontes, como a Enciclopédia Acadêmica Americana, que atribuem a descoberta a ambos, pai e filho, mas o site oficial do Prêmio Nobel e as biografias escritas sobre ele ("Light Is a Messenger: The Life and Science of William Lawrence Bragg", Graeme K. Hunter, 2004 e "Great Solid State Physicists of the 20th Century", Julio Antonio Gonzalo, Carmen Aragó López) são contundentes ao explicitar que William Lawrence Bragg derivou sozinho a lei 3. Kittel, Charles (1996). Introduction to Solid State Physics (em inglês) 7 ed. [S.l.]: John Wiley & Sons. p. 51. ISBN 0-471-11181-3 Referências https://pt.wikipedia.org/wiki/International_Standard_Book_Number https://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Fontes_de_livros/0-444-10791-6 https://pt.wikipedia.org/wiki/International_Standard_Book_Number https://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Fontes_de_livros/0-471-11181-3 4. Uma dedução do modo como é aqui apresentado é utilizada em Kittel, C. (1996)Introduction to Solid State Physics, 7ª ed., pp.30-37 5. O fator é comum em física do estado sólido pois facilita a análise de Fourier. Em cristalografia, é comum a omissão do mesmo. 6. Kittel, C. (1996)Introduction to Solid State Physics, 7ª ed., pp.17 Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lei_de_Bragg&oldid=45949566" Esta página foi editada pela última vez às 11h37min de 20 de junho de 2016. Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. 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