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RESUMO TEORIAS DA COMUNICAÇÃO

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RESUMO TEORIAS DA COMUNICAÇÃO – AV2
TEORIA HIPODERMICA.
O QUE É A TEORIA HIPODERMICA:
Foi uma pesquisa realizada por diversos autores (tendo como principal autor Harold Lasswell) com foco nos efeitos causados pelos meios de comunicação de massa na sociedade.
 
Essa teoria aponta que o indivíduo é um passivo que está totalmente exposto aos estímulos enviados pelos meios de comunicação de massa e que não possui senso crítico.
 
Ou seja, os produtores midiáticos elaboravam determinada mensagem, gerando um estímulo x, e a massa toda entenderia da mesma forma, o que resultaria em formas de pensar e de agir iguais. É como se uma injeção com a mensagem midiática fosse aplicada, restando ao público incorporar tal conteúdo. A mesma ideia do público como um alvo passivo está presente na analogia da bala mágica e da correia de transmissão. 
OBSERVAÇÕES ANOTADAS EM AULA SOBRE A TEORIA HIPODERMICA.
· Uma agulha que injeta sob a pele;
· Conjunto de estudos entre os anos 20 e 30 do século XX;
· Estudos sobre os efeitos da comunicação de massa na sociedade;
· Estimulo > resposta (diretamente);
· Foi pensada por diferentes pessoas com ideias parecidas;
· Também chamada bala magica: Entra e faz o efeito que ela quer;
· Passa ideia de manipulação.
ESCOLA DE FRANKFURT – TEORIA CRITICA DA INDUSTRIA CULTURAL.
INSTITUT (Instituto de Pesquisa Social):	
· Surgiu em 1923;
· Local: Escola de Frankfurt, Alemanha;
· Membros: Filósofos e sociólogos, que seguiam ideologia marxista e possuíam origem judaica;
· Principais pesquisadores: Theodor W. Adorno e Max Horkheimer;
· Outras influencias: Freud e Nietzsche.
TEORIA CRÍTICA DA INDÚSTRIA CULTURAL:	
A teoria crítica da indústria cultural foi desenvolvida na obra “Dialética do Esclarecimento”, escrita por Max Horkheimer e Theodor W. Adorno. 
Essa teoria consiste em uma crítica à produção excessiva de bens culturais: músicas, filmes e obras de arte em geral, com a finalidade de comercializar e gerar lucros. Eles diziam que essas obras possuíam uma formula, onde eram extremamente parecidas e sem qualidade. 
Esses produtos culturais seguem um mesmo padrão, pois a indústria já viu que certas formulas fazem mais sucesso que outras e investem nisso. Esses produtos são disseminados em excesso pelos veículos de comunicação em massa. Produções que fogem desse padrão ficam a margem do sistema.
Esses teóricos acreditam que essa indústria aliena os indivíduos, os transformando em seu objeto, retirando sua autonomia de escolha, seu poder de reflexão e críticas ao produto, concluindo que esse sistema decide o consumo da sociedade.
UMBERTO ECO – APOCALIPTICOS E INTEGRADOS.
UMBERTO ECO:	
· Filosofo nascido na Itália;
· Escreveu obras sobre estética, mídia e semiótica. Tinha muito interesse pela cultura massiva;
· Em apocalípticos e integrados analisa o tripé mídia, cultura e indústria e apresenta como uma coletânea de estudos sobre histórias em quadrinhos, música pop e televisão. Traz na introdução, uma das primeiras tentativas de classificar as pesquisas em comunicação de massa.
MASSIFICAÇÃO DA CULTURA:
A massificação da cultura surge através da popularização do acesso a comunicação.
Adorno e Horkheimer nomeiam esse processo pelo nome Industria Cultural. Já Umberto Eco nomeia de Cultura de massa.
Eco deixa clara a ideia de que a cultura de massa faz parte do cotidiano e pode ser criticada, mas não evitada. Os meios de comunicação já fazem parte do nosso dia a dia.
APOCALIPITICOS:
Seriam os teóricos da escola de Frankfurt (Mais especificamente Adorno e Horkheimer).
Pesquisas criticando os meios de comunicação como se eles vivessem em um mundo onde os meios de comunicação não fossem de extrema importância. Os autores apocalípticos se colocam como algo maior, como se não estivessem inseridos no sistema, como se não consumissem os produtos culturais (uma certa arrogância nesse pensamento).
INTEGRADOS:
Ligada às pesquisas em comunicação norte-americanas, a Mass Communication Research. Estudos estes vinculados às produções da indústria de comunicações e não faziam uma crítica do processo em si, mas estudavam os processos e os efeitos da comunicação.
ARGUMENTOS EM DEFESA DA CULTURA DE MASSA:
· Permitiu acesso à cultura para muitas pessoas;
· Aumenta o nível intelectual das pessoas e permite a popularização da arte;
· Acabou com os preconceitos, qualquer pessoa podia ter acesso a arte;
· Facilita acesso a obras de artes;
· Cultura não é algo tão distante mais, várias coisas se tornam cultura;
· Artistas que antes trabalhavam para oferecer cultura somente a elite, hoje tem possibilidade de oferecer cultura da forma que quiser e para quem quiser.
ARGUMENTOS CONTRA A CULTURA DE MASSAS:
· A cultura de massa destrói a verdadeira cultura;
· O nível do que é cultura, desce. Várias coisas se tornam cultura;
· Nem todo mundo está preparado para ter acesso a cultura. O termo cultura de massa se tona uma ilusão;
· A cultura é destruída em nome de lucro;
· Valores humanos são deixados de lados e futilidades ganham nome de arte;
· Na indústria cultural, os artistas são vistos como operários. Com fórmulas prontas que trazem lucro.
SUGESTÃO PARA ANALISE DE PRODUTOS CULTURAIS:
O autor sugere que se realize uma análise estrutural das mensagens enviadas por produtos culturais.
· Levar em conta a linguagem empregada; 
· O modo como são percebidos e interpretados pelos receptores; 
· O contexto histórico-cultural em que se insere a mensagem; 
· O pano de fundo político e social que lhe dá caráter.
MARSHALL MCLUHAN
MARSHALL MCLUHAN – QUEM FOI:
 
· Filosofo canadense que estudou fenômenos comunicacionais.
· Ficou famoso com os seminários que falavam sobre comunicação e cultura.
· Formado pela Universidade de Toronto.
 
O PENSAMENTO:
 
Dizia que os avanços tecnológicos fazem o homem expandir sua capacidade comunicativa.
Focava nos meios de comunicação, ao invés de focar no conteúdo e formação das mensagens, como outros estudiosos faziam.
O meio é a mensagem: O meio de comunicação é a mensagem, pois não existe mensagem sem o meio. O meio guia a mensagem, quando o muda o meio de comunicar, tem que adaptar a mensagem ao meio.
McLuhan também estudava como uma mesma mensagem, reproduzida em meios diferentes resultam em fenômenos distintos.
Cada meio tem sua particularidade de uso, então carregam sua própria mensagem, tem seus fatores sociais.
 
3 FASES DA COMUNICAÇÃO:
 
McLuhan propôs dividir os fenômenos comunicacionais em 3 partes as quais considera que ajudou a moldar a história da sociedade.
Civilização Oral: Comunicação via fala, onde a audição tem predominância sobre a visão, que passa uma ideia de consumo coletivo, onde pessoas mais velhas passavam informações para as mais novas.
Galáxia de Gutembergue: Avanços na tipografia com invenção da prensa, consumo individual (livros e notícias) e não precisa de conhecidos para obter conhecimento, pode obter conhecimento com várias pessoas através das publicações.
Aldeia Global: Avanços na eletrônica fazem com que a oralidade não seja mais o foco comunicacional, vira uma mistura de sons e imagens. Conhecimento sem fronteiras, disponível para todos.
MEIOS QUENTES E MEIOS FRIOS:
 
Outra divisão que McLuhan fez para categorizar o tipo de envolvimento do público com a mensagem, baseado no meio de transmissão.
Meios quentes: Exigem muita atenção do receptor da mensagem e há bastante envolvimento entre o meio e receptor, exemplo são livros ou rádio.
Meios frios: São de mais fácil compreensão e requer uma interação do espectador, exemplo é a TV e o telefone.
OLIMPIANOS (EDGAR MORIN):
Os meios de comunicação de massa (cinema, impressos, televisão), traduzem para a população (de forma concreta/real ou criando imaginários), modelos de conduta social, formas de estar no mundo, e esses modelos estão expressados nos olimpianos.
Os olimpianos seriam pessoas: esportistas, artistas de novelas e filmes, famosos no geral. Essas pessoas ocupam o Olimpo midiático (local privilegiado criado pela mídia), que potencializa a vida delas, trazendo a ideia dessas pessoas estarem acima dasoutras (como semi deuses, que é algo entre o humano e um Deus), pois serve de modelo para a sociedade (esteticamente, financeiramente, estilo de vida, etc), porém a mídia também tenta trazer um lado mais intimista desses “semideuses”, que faz acontecer um duplo movimento: Ao mesmo tempo que endeusamos essas pessoas, também nos identificamos com elas (mostrando que pode acontecer com essas pessoas coisas que acontecem com pessoas comuns).
Exemplo: Ronaldinho Gaúcho foi um grande jogador brasileiro que serve de inspiração/modelo para muitas pessoas, que desejam sua carreira, dinheiro, estilo de vida, etc. Porém, ele também está sujeito a ser preso igual uma pessoa comum.

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