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Grupo 5 - Controle de roedores

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Introdução
 A presença do roedor em áreas 
urbanas e rurais gera agravos 
econômicos e sanitários de relevância 
ao homem.
 O roedor participa da cadeia 
epidemiológica de pelo menos trinta 
doenças transmitidas ao homem.
 Esta correlação dos roedores e a 
precariedade dos processos de 
urbanização, com problemas 
crescentes de disposição de resíduos 
sólidos, drenagem inadequada de 
águas pluviais e de construção e 
tratamento de esgotos, exigem a 
integração das ações do município e da 
comunidade como mecanismo básico 
para a implantação de um programa 
de controle de roedores 
com resultados consistentes.
Espécies urbanas
 Das espécies importantes 
temos:
 a ratazana (Rattus norvegicus)
 o rato de telhado (Rattus rattus)
 e o camundongo (Mus 
musculus),
 que são particularmente 
importantes por terem 
distribuição cosmopolita e por 
serem responsáveis pela maior 
parte dos prejuízos econômicos 
e sanitários causados ao 
homem.
 A ratazana prefere dominar o nível do 
solo, onde escava e habita tocas e túneis
 o rato preto dá preferência a viver longe 
do solo, onde é derrotado pela ratazana, 
que supera em força, vigor 
físico, agressividade e tamanho.
 Por isso o rato preto é conhecido 
como ratode-telhado ou rato-de-forro.
 Já o camundongo, o menor e mais 
fraco dos três, consegue 
sobreviver aproximando-se ao máximo do 
homem, inimigo natural reconhecido e 
atávico dos ratos, compartilhando com ele 
seu próprio “habitat”, fazendo seus ninhos 
em gavetas, armários, et
Espécies rurais
 Nas zonas rurais, embora as três espécies 
urbanas estejam penetrando 
fortemente,podemos encontrar no Brasil 
pequenos roedores do campo chamados, 
genericamente de
 ratos-da-lavoura ou ratos do campo, 
representados, principalmente, pelo Holochilus 
sp,Orizomys sp e Mastomys sp.
 A identificação da espécie de roedor infestante 
é fundamental no sucesso das ações
 de controle, não esquecendo que mais de uma 
espécie pode estar presente no local de
 infestação, embora sendo relativamente raro.
Doenças 
trasmissiveis
 Estima-se que que os roedores 
são responsáveis pela 
transmissão de 30 doenças, e o 
rato é considerado o principal 
transmissor. Entre todas as 
enfermidades podemos citar: 
leptospirose, peste bubônica, 
tifo murinho, febre de mordida 
de rato, raiva, sarnas, 
triquinose, salmonelose, 
micoses, hantavirose etc.
Principais Doenças
 Leptospirose: trata-se de uma infecção aguda, uma 
doença bacteriana que afeta seres humanos e animais 
causada por uma bactéria do gênero Leptospsira. É 
altamente recomendável prevenir-se, pois a leptospirose 
pode ser assintomática. Porém, quando os sintomas são 
manifestados é comum a presença de febre alta, dor 
muscular (especialmente na panturrilha, cabeça e tórax), 
olhos vermelhos, tosse, cansaço, calafrios, náuseas, diarreia, 
desidratação, manchas vermelhas no corpo e meningite.
 FI: Roedores
 VE: Urina
 VT: Água e alimentos contaminados pela urina principalmente
 PE:Pele Íntegra e lesada, Mucosas conjuntiva, digestiva e 
genital
 HS:Homem
 Hantavirose: é uma doença potencialmente fatal 
transmitida por Inalação de aerossóis. Formados a 
partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados
 .Em alguns casos, a hantavirose não manifesta 
sintomas. Todavia, nas fases iniciais os principais 
sintomas são febre alta, dor muscular, náuseas, 
vômitos, diarreia e dor de cabeça.
 O período de incubação de 1 a 5 semanas e pode 
variar de poucos dias até dois meses. A maior parte 
dos casos apresenta os primeiros sinais da doença em 
torno de duas semanas após a exposição.
 FI: Roedores
 VE: Urina, fezes ou saliva;
 VT: Aerossóis;
 PE:Mucosa nasa
 HS: Homem
Peste bubônica: trata-se de uma doença grave e 
muitas vezes fatal. É causada pela bactéria da peste, 
Yersínia pestis, que é transmitida por roedores.
 A maioria dos indivíduos que não procuram tratamento 
morrem nas 48 horas que sucedem o início dos sintomas.
 Os sintomas são febre alta, apatia, vertigens, tremores, 
intolerância à luz, cefaleia, aumento da frequência 
cardíaca, cansaço, tosse seca e depois com sangue e 
aumento dos linfonodos. A doença matou muitas pessoas 
durante a Idade Média, mas, até nos dias de hoje diversos 
casos da peste bubônica são registrados.
 FI : Siphonapteiros ou pulgas
 VE: goticulas respiratórias;
 Via de transmissão: Através da picada da pulga, entre 
animais de porte pequeno.
 PE: As bactérias penetram pela pele;
 HS homens e animais.
Perdas Econômicas 
 A presença de roedores em áreas urbanas 
 e principalmente em áreas rurais gera 
 grandes perdas econômicas e problemas
 sanitários para o homem e os animais.
 Nos campos, atacam e destroem plantações de milho, cana-de-açúcar, arroz 
e trigo, que são algumas das culturas onde a ação dos roedores pode ser 
devastadora. Outro caso são os danos causados no armazenamento de 
ração e insumos (com roeduras, consumo e contaminação com fezes e 
urina) e nas instalações e equipamentos com roeduras, podendo causar 
curtos-circuitos.
Prejuízos 
 Prejuízos incalculáveis são registrados todos os anos como 
resultado direto da presença e ação dos roedores.
 Estima-se que, de 4% a 8% da produção nacional de cereais, raízes 
e sementes, é consumida por esses roedores. Enquanto os países 
desenvolvidos aceitam uma média de 3 a 5 ratos por habitante, a 
média brasileira é de 18 a 20.Os ratos são responsáveis pela 
destruição de 10% a 40% do total de alimentos produzidos pelo 
homem. Danificam sacarias e depósitos de alimentos e podem 
provocar incêndios, ao roer a capa de proteção de fios e cabos 
elétricos, ocasionando curto-circuito.
http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/07/ubds-central-de-ribeirao-e-
fechada-por-causa-de-infestacao-de-ratos.html
http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/07/ubds-central-de-ribeirao-e-fechada-por-causa-de-infestacao-de-ratos.html
MEDIDAS DE CONTROLE DE ROEDORES NAS ÁREAS URBANAS
 a) Em construções, residências:
 Sub-solo e sótão: deve-se vedar aberturas e eliminar
possíveis esconderijos.
 Pisos e paredes: Rachaduras, buracos, paredes duplas, 
remendos, etc. Deve-se reconstruir com material 
maciço.
 Teto: Sem forro, com aberturas, vãos ou buracos. 
Deve-se reformar e proteger; telar as aberturas de 
ventilação existentes.
 Portas: com vãos, aberturas e outras danificações: 
deve-se colocar chapa metálica e vedar outras
aberturas existentes.
 Janelas: com vãos, aberturas e outras danificações. 
Deve-se corrigir os defeitos existentes e telar as 
janelas de depósitos de alimentos.
 b) Em terrenos abertos
 Topografia: inspecionar e corrigir – quando 
possível, os acidentes geográficos, abrigos.
 Área verde: mato, arborização junto à 
construção: deve-se capinar e limpar a 
área Peri domiciliar; recolher os frutos 
caídos no solo; evitar uso abundante de 
plantas espinhosas em jardins.
 Depósitos de materiais diversos: materiais 
jogados ou acumulados no solo ou junto 
a paredes. Deve-se removê-los ou mantê-
los afastados do chão, de parede e de 
outros objetos
 Terreno baldio: exposição de entulho e 
lixo. Deve-se removê-los; cercar o terreno.
 Lixão: despejo de lixo bruto – a céu aberto. 
Deve-se depositar o lixo em aterros 
sanitários.
 c) Em instalação de:
 Esgotos: Inspecionar e reparar a rede de 
esgoto, fixar telas metálicas de malha de 6 
mm
 nos ralos de acesso a rede.
 Lixo: Reparar e ou lacrar as lixeiras 
existentes. Acondicionar em sacos 
plásticos ou
 recipientes metálicos com tampas e 
suspensos.
 Água: Reparar, hidrômetros danificados, 
caixas abertas e vazamentos.
 Eletricidade e rede telefônica: Vedar e 
reparar entradas das fiações com telas 
metálicas de 6 mm.
MEDIDAS DE CONTROLE 
DE ROEDORES NAS 
ÁREAS RURAIS
 Locais de armazenamento de grãos, rações, 
alimentos: Deve-se proteger com 
rateiras,telamento,vedação de frestas.
 Peri-domicilio e outras áreas externas: 
realizarlimpeza geral e remoção de mato 
alto,resíduos alimentares, restos de ração 
animal, abrigo de animais.
 Estábulos: limpeza geral, cimentar piso, 
retirar sobra de alimentos do local; 
inspecionar regularmente os possíveis 
esconderijos de roedores.
 Pocilgas: Limpar e lavar as instalações 
diariamente, remover resíduos alimentares e 
fezes do chão, cimentar piso.
 Aviários e Galinheiros: Limpar as instalações 
diariamente, remover restos de ração 
e esterco, proteger contra entrada de 
roedores: rateiras e telas 6 mm, o piso 
da construção deve ficar afastado do solo.
 Lavouras e hortaliças: inspecionar a área 
para detectar sinais de roedores, 
preservar os animais predadores, remover 
resíduos e capinar, retirar mato alto e 
alimentos disponíveis e resíduos 
alimentares.
 Lixo e esterco (aves, suínos, bovinos, equinos 
e outros): construir e 
utilizar esterqueiras apropriadas; queimar ou 
enterrar o lixo.
 Fontes de água: proteger com telas ou 
tampas apropriadas, reservatórios, 
cisternas e outras fontes de água.
 Destino final dos dejetos humanos: tampar 
as aberturas de acesso das fossas e 
rede de esgoto.
Medidas preventivas e corretivas 
(anti-ratização)
 É o conjunto de medidas preventivas e corretivas 
adotadas no meio ambiente que visam impedir 
e/ou dificultar a implantação e expansão de novas 
colônias de roedores.
 Algumas dessas medidas são corretivas do meio 
ambiente e visam a retirada de certas condições que 
estão facilitando a infestação dos 
roedores. Por exemplo:
 Correto acondicionamento do lixo (dentro de sacos 
plásticos e em lixeiras com tampas).
 Nunca jogar lixo a céu aberto ou em 
terrenos baldios;
 Canalização de córregos a céu aberto
 Manter terrenos baldios limpos e murados
 Uso de ralos e telas metálicas vedando locais de 
acesso dos roedores para os ambientes internos;
 Manter limpas as instalações de 
animais domésticos e não deixar a
 alimentação exposta onde os ratos 
possam ter acesso, principalmente à
 noite;
 Evitar acúmulo de entulhos próximos 
às residências, etc.
 De importância fundamental é a 
educação da comunidade 
envolvida, isto é,
 mudar costumes e hábitos das 
pessoas como: jogar restos de 
alimentos, entulhos,
 papéis na rua, terrenos baldios, 
bueiros, espaços vazios em locais 
públicos, etc.
Desratização:
 É a utilização de processos capazes de 
produzir a eliminação física 
dos roedores infestantes. Pode-se 
utilizar ratoeiras, armadilhas e outros 
dispositivos de captura, como também 
processos químicos onde são utilizadas 
substâncias chamadas de rodenticidas.
 Em todo o mundo, o grupo químico 
mais utilizado são os anticoagulantes 
por serem muito eficazes a baixo custo, 
além de possuírem razoáveis margens 
de segurança e que terão seu efeito 
somente alguns dias depois da 
ingestão.
 Porém, o uso de qualquer produto 
deve considerar a espécie envolvida e a 
técnica preconizada pelo fabricante.
Curiosidades
 Os roedores são mamíferos e há 
cerca de 2000 espécies pelo mundo;
 Possuem capacidade de 
proliferação rápida;
 O corpo desses animais é muito 
flexível, permitindo fácil 
movimentação por dentro de canos 
e tubulações, inclusive passar pelas 
frestas das portas; 
 Possuem capacidade para segurar a 
respiração dentro d’água, o que 
facilita a entrada nas casas pelos 
esgotos e vasos sanitários;
 Conseguem roer vários materiais, 
como madeiras, tijolos, alumínio, 
etc;
 Os ratos possuem os sentidos bem 
aguçados, conseguem se localizar, 
aprender novos caminhos e criar 
atalhos com facilidade;
 Apesar de alguns serem perigosos 
para a espécie humana, os 
roedores são importantes para a 
manutenção do ciclo de vida 
biológico, já que funcionam como 
alimento para diversos predadores.
Manual de Controle de Roedores - FUNASA
 A forma mais inadequada de combater roedores é a 
realização de campanhas de desratização em períodos 
críticos, só pela aplicação de raticidas.
 A determinação da área de controle deverá privilegiar 
sempre a implantação do sistema como um todo, evitando 
a pulverização de recursos que impedirá a consolidação dos 
resultados a serem alcançados.
 É necessário estabelecer um programa permanente de 
controle de roedores a partir de um diagnóstico da 
ocorrência de doenças, prejuízos econômicos e incômodos 
na área geográfica considerada.
 A organização do programa deverá basear-se nas 
características da área-alvo e no levantamento correto de 
dados, que permitirão definir a metodologia mais adequada 
para sua implantação em caráter permanente.
Elaboração de um programa de controle 
de roedores
 Deve ter a prevalência das espécies existentes e graus de 
incidência de doenças por eles transmitidas.
 O objetivo principal é a redução de agravos à saúde e nos 
prejuízos econômicos.
 Para dar inicio ao programa deve se ter:
1- Caracterização da área: dados demográficos, geográficos e 
pluviométricos para a identificação dos meses de 
ocorrência de maior volume de chuvas e as áreas 
inundáveis.
2- Condições socioeconômicas, saneamento e habitação
OBRIGADA!
 REFERENCIAS
 Brasil. Fundação Nacional 
de Saúde. Manual de 
controle de roedores. -
Brasília:
 Ministério da Saúde, 
Fundação Nacional de 
Saúde, 2002. 132p.
 Brasil. Fundação Nacional 
de Saúde. Manual de 
saneamento. 3. ed. rev. -
Brasília:
 Fundação Nacional de 
Saúde, 2006. 408 p.

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