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ANALISE ECONOMICA DE MERCADO AVA2 - Victoria Valentim (2)

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
VICTÓRIA VALENTIM DIAS GOMES
ANALISE ECONOMICA DE MERCADO
 Rio de Janeiro
 2020
 VICTÓRIA VALENTIM DIAS GOMES
 
 ANALISE ECONOMICA DE MERCADO
Trabalho apresentado ao curso de graduação em Administração da Universidade Veiga de Almeida 
 Rio de Janeiro
 2020
 Crise de 1929
 Quinta feira, dia 24 de outubro de 1929, há 90 anos atrás em apenas algumas horas a bolsa de valores de nova York sofreu uma grande queda, iniciando um pane generalizado nos investidores e nos bancos dos estados unidos, era o início da maior crise econômica e financeira do século XX que afetou os Estados Unidos e toda economia mundial. A crise impactou uma série de desdobramento políticos que fazem parte da origem da segunda guerra mundial, e embora a crise tem um dia exato quando ela começa, sua origem está 10 anos antes. Ao fim da grande guerra o mundo foi tomado por uma onda de otimismo, agora as guerras estarão para trás e seria uma era de paz, reconstrução e desenvolvimento econômico. Todas tecnologias usadas para guerra agora estariam mais acessíveis para população, com aumento do consumo. 
 A década de 1920 muita das vezes chamada de ‘’Loucos anos vinte’’, ocorreram mudança na moda, arte e a consolidação do direito feminino ao voto, além do crescimento econômico que parecia não ter fim especialmente nos Estados Unidos. Entretanto, mesmo antes da primeira guerra mundial a economia do EUA já era a maior do mundo, com a guerra essa diferença ainda ficou maior enquanto diversos países europeus ficaram devastados com a guerra. Foram diversas cidades, fabrica, plantações destruídas pelo mundo. De fora, o território dos Estados Unidos se mantinha isolado do conflito, dos cerca de 17 milhões de mortos, sendo grande maioria Europeus. Países populosos como a França e a Alemanha perderam 4% da sua população na guerra sendo uns dos mais afetados. Ou seja, anos após o conflito, a economia dos Estados Unidos continuava crescendo enquanto países europeus lidavam coma falta de trabalhadores e o imenso número de pessoas desamparadas pelo conflito. A década de 1920 foi marcada pela contradição no contexto internacional no sistema econômico liberal mundial. Estados Unidos foi o pais com principal centro financeiro, a bolsa de valores de New York. Em resumo, a economia dos estados unidos era a que mais crescia no início de 1920, importando matérias-primas e alguns produtos agrícolas de outros países como café brasileiro, mas produzindo especialmente para seu próprio mercado, já que na época o pais queria se isolar do cenário internacional e a Europa estava devastada pela guerra. Durante a década dois outros fenômenos ajudaram a contribuir para a crise. Os países europeus se estabilizaram economicamente, aumentando a competição internacional em relação ao predomínio dos Estados Unidos. Novas tecnologias que popularizaram causando um choque na produtividade como tratores e caminhões, mas, aumentando produtividade agrícola que significava maior produção de alimentos mais baratos. Porem essa chegada de tecnologia ao mesmo tempo que aumentou a produção mais barata impactou com o desemprego rural. Mesmo assim o otimismo do pós-guerra criou uma euforia econômica do crescimento sem fim, pois o mercado de ações nos EUA crescia cada vez mais com pessoas contraindo empréstimo para investir em ações, sempre na esperança que as ações iriam subir mais ainda. A economia dos Estados Unidos era alimentada pela expansão do credito barato incentivando o aumento do consumo interno, eram tantos empréstimos que a soma das dívidas existente resultava um valor maior do que todo dinheiro circulando na economia dos estados unidos
. 
 Já no início da década, muitos bancos pequenos já estavam começando a falir, especialmente os bancos de credito rural, já que a agricultura não era mais tão lucrativa. Sobre a pressão de grandes banqueiros, o Federal Reserve, algo como banco central dos Estados Unidos subiu os juros em agosto de 1929. 
O efeito domino fez com que todo sistema ruísse outubro de 1929 iniciando a grande depressão, mais que uma crise financeira, a crise de 29 desencadeou um período de problema socais e humanitário nos estados unidos. O BIP (Produto Interno Bruto) do EUA caiu para quase da metade do que era antes da crise, mais de 5 mil bancos declararam falência e o desemprego atingiu ¼ da população ativa e milhões de pessoas de todo países migraram em busca de trabalho, melhores condições de vida e causando uma crise urbana e deflação rural. As principais cidades foram tomadas por cortiços chamados de HOOVERVILLES, uma referência ao presidente do pais Herbert C. Hoover. O fenômeno do Dust Bowl, uma serie de tempestades der areia e secas no centro-oeste dos estados unidos fez ampliar a crise humanitária. A crise de 1929 é motivo de grande debate até hoje entre historiadores e economista. Por fim, a grande crise de 1929 ocorreu devido à grande expansão de crédito do governo americano à sua população, que causou aumento excessivo da produção e do consumo. A eleição do Franklin Delano Roosevelt para presidente no ano 1933 trouxe grandes mudanças para o País. Franklin, ao contrário de Hoover, acreditava que o governo americano era o principal responsável para lutar contra os efeitos da Grande Depressão. Em uma sessão legislativa especial, sessão conhecida como Hundred Days ("Cem Dias"), Roosevelt, juntamente com o congresso americano, criaram e aprovaram uma série de leis que, por insistência do próprio Franklin, foram nomeadas de New Deal ("Novo Acordo"). Estas leis forneceriam ajuda social às famílias e pessoas que necessitassem, forneceriam empregos através de parcerias entre o governo, empresas e os consumidores, e reformou o sistema econômico e governamental americano, de modo a evitar que uma recessão deste gênero ocorresse futuramente, sendo sua melhor solução na época. 
 
 Crise de 2008
 A crise de 2008 teve também na sua raiz a ampla oferta de crédito dos bancos à população dos Estados Unidos. Entretanto, diferente da crise de 29, não teve como causa do volume excessivo da produção e sim, da enorme e ilegal especulação financeira sobre os títulos emitidos. Fez-se uma crise gerada pela especulação da existência de uma bolha Imobiliária no mercado. Com pouco controle sobre a capacidade de pagamento dos empréstimos pelos tomadores do dinheiro, até mesmo desempregados conseguiam empréstimos facilmente. Os bancos distribuíram dinheiro amplamente tendo como garantia de pagamento as hipotecas das casas dos clientes, criando títulos de dívidas que foram comercializados para outras instituições financeiras com expectativa de alta remuneração em juros, quando fossem pagos. Então ocorreu que muitos destes clientes que tomaram empréstimos e deram como garantia as suas hipotecas – originando os títulos de dívidas, não tinham como pagar e, efetivamente, não pagaram suas hipotecas. Portanto, estes títulos (podres) perderam o valor e levaram a quebra de muitas instituições financeiras que tinham investido na sua compra. Em consequência, o crédito quase desapareceu, diversas empresas faliram, pessoas perderam os seus empregos, as suas casas e os seus investimentos, gerando enorme crise no país. 
No contexto da geopolítica mundial ambas as crises de 1929 e 2008 acarretaram consequências em cascata para a economia mundial, pois muitos países tinham suas economias atreladas aos negócios americanos, seja por investimentos especulativos ou produtivos e empréstimos, que foram perdidos ou precisaram ser pagos de forma urgente, gerando uma quebradeira geral de empresas nos mercados internacionais, perda de empregose desaceleração da economia mundial, com queda nas taxas de crescimento da economia global. O ambiente contemporâneo do mercado globalizado fez com que a crise de 2008 causasse estragos ainda maiores à economia global, pois as economias estão mais interdependentes do que no ambiente da crise de 29, quando os efeitos foram sentidos em todo o globo, mas prioritariamente, ao próprio Estados Unidos e aos países que mantinham relações comerciais diretas com este, principalmente na Europa
 
 Chegada no Brasil
 Consequentemente a crise de 1929 afetou diretamente alguns países, como por exemplo o Brasil, que realizava vendas de produtos para fora do país, sendo o principal deles o café para os EUA, que ao encerrar sua compra no país, levou à falência várias empresas produtoras e exportadoras. Com o excessivo superávit da produção, o grão acumulou-se nos armazéns, aumentando sua oferta potencial. Na época, a economia do Brasil dependia muito da produção e venda do café, o que causou um estrago muito grande por aqui, pois de acordo com a lei de oferta e de demanda, para evitar a baixa excessiva (desvalorização) do valor do café e a continuidade dos negócios, os produtores precisaram queimar sua produção estocada, o que diminuiu as suas receitas e a capacidade de honrar empréstimos, assim como à necessidade de demitir pessoas e diminuir suas atividades. O governo interferiu emprestando dinheiro para os produtores de café e também comprando a produção excedente, entretanto, para isso ocorrer precisou emitir mais papel moeda, desvalorizando-a e acentuando a crise cambial. Instalou-se o declínio da monocultura elitista do café e foram implementadas ações populistas inclusivas para os mais pobres, tendo a indústria nacional como novo modelo de desenvolvimento para o país, que finalmente entraria da era industrial. A principal força da economia passa das mãos dos fazendeiros para os industriais e comerciantes.
 A crise de 2008 fez gerar uma grande queda de receita e quantidade das exportações brasileiras para outros países, evasão de divisas, queda brusca de investimentos estrangeiros no Brasil, redução da produção industrial e consequente desemprego em diversos setores. Com o objetivo de reduzir os impactos na economia nacional, o governo tomou atitudes intervencionistas Keynesianas, injetou a liquidez no sistema financeiro e produtivo, ampliando o crédito ao consumo também através de programas sociais patrocinados com dinheiro público, diminuindo impostos na produção, diminuindo juros de empréstimos; favorecendo o consumo no mercado interno, assim como aumentando os gastos públicos. Na verdade, neste momento, o Brasil sentiu os efeitos mais brandos da crise de 2008, mas algumas dessas ações causaram efeito assoladores na economia atual. Termina-se então, que a participação do governo na economia torna-se necessária nos momentos de crise, para ocorra estabilidade no mercado, atuando com políticas intervencionistas. Porém, estas intervenções não podem ser reguladoras prestes a desestimular investimentos, empreendedorismo e inovação.
Bibliografia:
Início e fim da Crise 1929 
<https://www.natgeo.pt/historia/2020/01/os-loucos-anos-20-100-anos-depois
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/crise-de-1929-do-crash-da-bolsa-de-valores-ao-new-deal.htm> Acesso 08/06/2020]
Crise financeira de 2008: você sabe o que aconteceu?
< https://www.politize.com.br/crise-financeira-de-2008/#:~:text=Nesse%20sentido%2C%20em%2015%20de,que%20o%20mundo%20j%C3%A1%20conheceu.
 https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/02/27/entenda-o-que-causou-a-crise-financeira-de-2008.htm > Acesso 08/06/2020
 Consequências da Crise no Brasil 
<https://brasilescola.uol.com.br/historiag/crise29.htm
https://www.docsity.com/pt/a-crise-de-1929-e-suas-consequencias-politicas-no-brasil/4882006/ > Acesso 08/06/2020

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