Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Crescimento, crises e globalização (um pouco de História) Mª OLÍVIA DE S. RAMOS Pontos da Aula Noções sobre revoluções industriais e as grandes crises econômicas do século XX Revoluções tecnológicas paradigmáticas Revolução pós-fordista e globalização Livros inspiradores para as discussões sobre Crescimento e ciclos PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Período: XIX século Economia dominante: Inglaterra Bem de capital: Máquina a Vapor Energia: Carvão Transporte: Estrada de Ferro Bem de consumo: Têxteis A crise de 1929 CRISE DO REGIME DE ACUMULAÇÃO EXTENSIVA INSUFICIÊNCIA DE DEMANDA CRISE DE REALIZAÇÃO SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Período: 3/4 do século XX. Economia dominante: E.U.A. Bem de capital: Eletro-Mecânica e Química. Energia: Petróleo. Transporte: Rodoviário. Bem de consumo: Automóvel. Fordismo Produtividade crescente Salários crescentes Círculo virtuoso de crescimento Regime internacional O processo de internacionalização se intensifica através da transferência de capitais obsoletos para as economias periféricas. Os produtos dos centros e das periferias possuem diferentes idades tecnológicas. As economias periféricas são submetidas a um regime de proteção à concorrência internacional. CRISE DO REGIME DE ACUMULAÇÃO FORDISTA REDUÇÃO DOS GANHOS DE PRODUTIVIDADE INFLEXIBILIDADE DOS SALÁRIOS REAIS QUEDA DA TAXA DE LUCROS ESTRATÉGIAS DE LONGO PRAZO PARA SAÍDA DA CRISE Inovações tecnológicas paradigmáticas Recuo do estado providência retira-se da produção promove uma intensa desregulamentação dos mercados TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Período: Fim do século XX. Economia dominante: Um mundo dividido em blocos. Bem de capital: ciência e tecnologia. Energia: Múltiplas fontes. Transporte: Multimodal. Bem de consumo: Serviços. UM NOVO PAPEL PARA O ESTADO NA ECONOMIA ESTADO GERENCIAL REGULADOR FUNÇÕES : CONTRATAR E DISCIPLINAR A REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS SOCIAIS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE, CULTURA E PESQUISA CIENTÍFICA AO MERCADO. PROCESSOS DE TRABALHO Flexibilização do trabalho Permanente recomposição das tarefas multifuncionalidade polivalência autonomia visão de conjunto cooperação trabalho em equipe REGULAMENTAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO Flexibilização dos mercados de trabalho (legislação para contratações e demissões) Fim do compromisso fordista e início de um novo regime salarial: Salário fixo decrescente Salário variável em função da produtividade Sobre a ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHADORES há uma importante crise do sindicalismo e de uma maneira geral uma perda do poder de organização da classe trabalhadora. conclusão Há uma enorme segmentação dos mercados de trabalho, manifesta através do: Desemprego Exclusão Concentração de Rendas durante a introdução e a consolidação das novas tecnologias Movimento de especialização intra-industrial 1 Reconcentração dos investimentos nas economias desenvolvidas 2 Relativa exclusão das economias periféricas na nova dinâmica de acumulação mundial 3 DURANTE A CONSOLIDAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS as relações centro e periferia são marcadas por: Procura de mercados periféricos potenciais para exportações. 01 Ampliação dos seus investimentos diretos no exterior. 02 Incorporação seletiva de algumas economias periféricas. 03 OS INVESTIMENTOS DIRETOS ASSUMEM DIVERSAS FORMAS Implantações, fusões, aquisições, participações minoritárias, etc.. Novos produtos financeiros sofisticados, internacionais, de análise e gerenciamento complexos, e extremamente sensíveis a fatores conjunturais locais. Apressadamente, os jornalistas denominaram essa nova racionalidade das empresas de GLOBALIZAÇÃO EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO Os estados nacionais perdem o poder de fazer política econômica de forma ativa e autônoma. As desigualdades sociais aumentam mesmo nas economias desenvolvidas. A CONTRA-REAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS AO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO Aceleração do protecionismo nas economias centrais sob a forma de uma série de barreiras não tarifárias. Os estados procuram uma maior harmonia entre suas políticas econômicas, avançando até a formação de blocos econômicos. Os movimentos de regionalização correspondem a vontade política de impor regras ao processo de globalização. OS MOVIMENTOS DE REGIONALIZAÇÃO Grandes blocos econômicos se formam. Cada um com sua economia dominante e suas periferias, organizadas em zonas concêntricas. Existe um grande número de economias periféricas que são excluídas destes movimentos. rEFERÊNCIAS BRASIL. Diretrizes de política industrial, tecnológica e de comércio exterior. 2003c _______. Gestão pública para um Brasil de todos: um plano de gestão para do governo Lula. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Gestão. MP, SEGES, 2003a. BRESSER PEREIRA, L. C. e GRAU, N. C.. O público não-estatal na reforma do Estado. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1989. DINIZ, Eli. Empresariado industrial e estratégias de desenvolvimento: dilemas do capitalismo brasileiro. In FERRAZ, J.C., CROCCO,M. et ELIAS,L.A. (Org), 2003. FERRAZ, J.C., CROCCO,M. et ELIAS,L.A. (Org). Liberalização econômica e desenvolvimento. São Paulo, Futura, 2003. UNCTAD (United Nations Conference on Trade and Development). World investment report 2002. Transnational corporations and export competitiveness. New York/Geneva: United Nations, 2002. 24 referências DINIZ, Eli. Empresariado industrial e estratégias de desenvolvimento: dilemas do capitalismo brasileiro. In FERRAZ, J.C., CROCCO,M. et ELIAS,L.A. (Org), 2003. FERRAZ, J.C., CROCCO,M. et ELIAS,L.A. (Org). Liberalização econômica e desenvolvimento. São Paulo, Futura, 2003. SALAMA, P.. Les nouveaux paradoxes de la libéralisation en AmériqueLatine. Problèmes d’Amerique Latine, n.41, avril-juin, 2001. UNCTAD (United Nations Conference on Trade and Development). World investment report 2002. Transnational corporations and export competitiveness. New York/Geneva: United Nations, 2002. ______________. World investment report, 2003. FDI policies for development: national and international perspectives. New York/Geneva: United Nations, 2003.
Compartilhar