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Parte I TRABALHO civil II

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Parte I – Teoria geral dos fatos jurídicos
 
1. O que é um fato jurídico?
R: Segundo a doutrina, pode-se conceituar fato jurídico como sendo todo o acontecimento, natural ou humano, capaz de criar, conservar, modificar, ou extinguir relações ou situações jurídicas.
2. Qual a diferença entre direito objetivo e direito subjetivo?
R: Direito Objetivo é um direito posto. Ou seja, o conjunto de regras (leis, costumes, regulamentos) que preside a nossa vida em sociedade, são impostas coativamente, a obediência de todos. Direito subjetivo: é a faculdade de alguém fazer ou deixar fazer alguma coisa, de acordo com a regra de ação, ou seja, de acordo com a norma. Portanto, o direito objetivo indica o ordenamento positivo colocado diante de nós e o direito subjetivo a faculdade de exigir seu cumprimento.
3. O que caracteriza o fato jurídico em sentido estrito?
R: Fato jurídico em sentido estrito, vem a ser aquele que advém, em regra, de fenômeno natural, sem intervenção da vontade humana e que produz efeito jurídico.
4. Qual a diferença entre o ato jurídico em sentido estrito e o negócio jurídico?
R: O ato jurídico de sentido estrito, tem efeitos decididos por força legal, não por vontade do indivíduo. Já o negócio jurídico gera efeitos jurídicos mediante negociação entre as partes. Tais efeitos são organizados no ato da negociação e dispostos, de maneira objetiva, presumindo-se sempre a boa-fé dos envolvidos, em um documento com valor legal.
 
Parte II – Teoria geral dos negócios jurídicos e Plano de existência
 
1. Os três artigos que trazem as regras gerais de interpretação dos negócios jurídicos são: art. 112, art. 113 e art. 114 do Código Civil de 2002. Leia-os com atenção, e com base no seu estudo e compreensão, tente explicar como cada um se aplica aos casos concretos (se achar melhor, use exemplos).
2. Quais são os planos a partir dos quais costumam ser estudados os negócios jurídicos?
R: Plano da existência, da validade e da eficácia. Assim, devemos, em primeiro lugar, observar se negócio jurídico existe para o Direito e, posteriormente, se ele é válido e eficaz.
3. Quais são os elementos gerais que precisam ser identificados para que possamos dizer que um negócio é existente?
R: Os elementos essenciais a todo a todo e qualquer tipo de negócio jurídico são a forma, o objeto, as circunstancias negociais ( assim entendida como as circunstancias que fazem com que uma manifestação de vontade seja socialmente vista como dirigida a produção de efeitos jurídicos), o agente, o tempo e o lugar.
4. Qual a consequência de se fazer uma manifestação da vontade com reserva mental?
R: Conforme art. 110 do Código Civil brasileiro de depreende que, em regra, ocorrendo a reserva mental, a declaração é válida e produz todos os seus efeitos normalmente, desconsiderando-se a vontade interna.
5. O silêncio, no direito, pode ser considerado uma forma de manifestação de vontade? Em que casos?
R: O Código Civil faz menção expressa à questão em estudo, dispondo em seu artigo 111 que “o silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa”.Tome-se como exemplo uma proposta para a celebração de determinado contrato que não receba resposta alguma do proposto. A anuência só se configurará se: (1) a lei não exigir, para a espécie contratual em questão, declaração expressa de vontade em concordância com os termos do negócio; e se (2) pelos usos e costumes inerentes ao lugar em que o pacto é feito, o silêncio for entendido como ato de concordância.
 
Parte III – Validade dos negócios jurídicos
 
1. Quais os requisitos de validade dos negócios jurídicos? 
R: Os requisitos de validade do negócio jurídico são o: agente capaz; objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.
2. Uma pessoa incapaz pode ser parte na realização de negócios jurídicos? Se sim, o que é necessário para que esse negócio seja válido?
R: O art. 4º enumera os relativamente incapazes, dotados de algum discernimento e por isso autorizados a participar dos atos jurídicos de seu interesse, desde que devidamente assistidos por seus representantes legais
3. O que diferencia a representação legal da representação convencional?
R: Representação legal a lei confere poderes para administrar bens e interesses alheios e convencional recebe mandado outorgado pelo credor.
4. Quais os efeitos da representação?
R: Uma vez realizado o negócio jurídico pelo representante, é como se o representado houvesse atuado, pois seus efeitos repercutem diretamente sobre o último. Deve-se examinar se a representação foi corretamente exercida. Na representação legal é na lei que se procura o teor do poder outorgado. Na representação voluntaria, é na vontade emitida pelo representado que se deve encontrar a extensão dos poderes outorgados ao representante. 
5. Quando podemos considerar que o negócio possui um objeto lícito?
R: É quando não atenta contra a lei, na moral ou nos bons costumes. 
6. O negócio jurídico é invalido quando o objeto é juridicamente ou fisicamente impossível. Para isso, a impossibilidade deve ser absoluta. No caso de impossibilidade relativa do objeto, ele é válido. Dê um exemplo de situação em que há uma impossibilidade apenas relativa do objeto.
R: É o que ocorre, por exemplo, com um contrato por meio da qual o dono do imóvel celebra um contrato com uma pessoa para futuramente reformá-lo, enquanto essa pessoa está em processo de recuperação de uma moléstia que a impede de trabalhar. Nesse exemplo, o contratado encontra-se impossibilitado de cumprir o objeto do contrato. Contudo, outras pessoas podem fazê-lo, razão pela qual o negocio é valido. Se a impossibilidade relativa do objeto do negócio jurídico for posterior á sua celebração, o negocio permanecerá valido, não podendo o devedor se escusar de seu cumprimento.
7. O que diferencia um objeto determinado, de um objeto determinável e de um objeto indeterminado?
R: É determinado o objeto de um contrato que seja específico: um táxi de placa tal e chassi tal. Determinável um táxi qualquer de uma tal frota. Ambos são objetos válidos. Objeto é indeterminável, quando não tem especificações, sem conjunto que o delimite, este objeto pode ser qualquer táxi no mundo e geraria diversos problemas jurídicos.
8. No nosso sistema jurídico, a regra é que os negócios sejam “de forma livre”, ou seja, não é necessário ser por escrito ou escritura pública, nem seguir outras formalidades. Em alguns casos, porém, é necessário que o negócio siga uma forma, sob pena de ser inválido. Por que a formalidade é importante nesses casos?
R: Porque é o meio de expressão da vontade, o aspecto externo que a declaração assume, sendo assim, elemento estrutural do negócio jurídico.
 
Parte IV – Defeitos dos negócios jurídicos
 
1. O que é necessário provar para que um negócio jurídico seja anulável por erro?
R: É necessário ter erro substancial ou essencial e escusável conforme prevê o art. 139 do C.C.
2.  O que é necessário provar para que um negócio jurídico seja anulável por dolo?
R: Haja intenção de induzir o declarante a praticar o negócio lesivo à vítima; Os artifícios maliciosos sejam graves, aproveitando a quem os alega, por indicar fatos falsos, por suprimir ou alterar os verdadeiros ou por silenciar algum fato que se devesse revelar ao outro contratante; Seja a causa determinante da declaração de vontade (dolus causam dans), cujo efeito será a anulabilidade do ato, por consistir num vício de consentimentos; Proceda do outro contratante, ou seja, deste conhecido, se procedente de terceiro.
3. O que é o dolo acidental? Qual a sua consequência?
R: O dolo acidental ou dolus incidens é o que leva a vítima a realizar o negócio, porém em condições mais onerosas ou menos vantajosas, não afetando sua declaração de vontade, embora venha a provocar desvios, não se constituindo vício de consentimento, por não influir diretamente na realização do ato negocial que se teria praticado independentemente do emprego das manobrasastuciosas. Consequências jurídicas oriundas do dolo acidental: O dolo acidental, por não ser vício de consentimento nem causa do contrato, não acarretará a anulação do negócio, obrigando apenas à satisfação de perdas e danos ou a uma redução da prestação convencionada.
4. O que o magistrado deve observar em um caso de coação para decidir se o negócio é passível de ser anulado ou não?
R: De acordo com o art. 151, do CC “a coação para viciar a declaração de vontade, há de ser tal inócua ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou a seus bens”. O Juiz deve observar se há violência psicológica, declaração de vontade viciada seja a causa do negócio e receio sério e fundado de dano grave à pessoa, a família ou a pessoas próximas do coagido ou então a bens pertencentes a este.
5. O que diferencia a lesão e o estado de perigo?
R:O Estado de Perigo pressupõe o conhecimento do dano pela outra parte, partindo do pressuposto que o celebrante conhecia o risco do agente e buscou tirar proveito da situação. Na Lesão, o código é silente, não exigindo, sequer, que a outra parte saiba do estado de necessidade ou da inexperiência do agente.
6. O que caracteriza a fraude contra credores nos negócios gratuitos? E nos negócios onerosos?
R: Caracteriza-se fraude contra credores a atuação maliciosa do devedor que, encontrando-se em insolvência ou na iminência de se tornar insolvente, começa a dispor de seu patrimônio de modo gratuito (doação ou remissão de dívidas) ou oneroso (compra e venda), com objetivo de não responder por obrigações assumidas.
7. Dê um exemplo de negócio jurídico em que haja uma simulação relativa.
R: A simulação relativa resulta no intencional desacordo entre a vontade interna e a declarada. Ocorre sempre que alguém, sob a aparência de um negócio fictício, realizar outro que é o verdadeiro. Por exemplo, o negócio jurídico em que as partes passam escritura de um bem imóvel por valor menor ao valor real para burlar o fisco.
 
Parte V – Invalidade dos negócios jurídicos
 
1. Quem pode alegar a nulidade de um negócio jurídico?
R: Pode ser alegado por qualquer pessoa interessada.
2. Há prazo para requerer a nulidade do negócio jurídico?
R: Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
3. Quando é possível realizar a conversão de um negócio jurídico nulo?
R: Quando verifica-se que os contratantes teria pretendido a celebração de um contrato, se tivessem ciência da nulidade do que realizaram. A conversão subordinar-se-á à intenção das partes de dar vida a um contrato diverso, na hipótese de nulidade do contrato que foi por elas estipulado, mas também à forma, por ser imprescindível que, no contrato nulo, tenha havido observância dos requisitos de substância e de forma do contrato em que poderá ser transformado para produzir efeitos.
4. Quem pode alegar a anulabilidade do negócio jurídico?
R: Anulabilidade é de interesse particular, podendo ser alegada apenas por aqueles diretamente interessados e exigindo sentença declaratória, dado o seu vício brando. 
5. O juiz pode reconhecer a anulabilidade do negócio jurídico sem que tenha havido pedido da parte?
6. Qual o prazo para requerer a anulação do negócio jurídico por dolo?
R:  Pretensão de anulação de negócio jurídico fundada em erro, dolo, simulação, fraude ou coação prescreve em 04 (quatro) anos, a contar da data da celebração do negócio, nos termos do art. 178.
7. É possível a confirmação dos negócios jurídicos anuláveis? Em que circunstâncias?
 
Parte VI – Plano de eficácia
 
1. O que é uma condição?
R: Conforme Art. 121 “Considera–se condição a cláusula que derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negocio jurídico a evento futuro e incerto”.
2. Qual o efeito da condição suspensiva?
R:  Condição suspensiva impossibilita a produção dos efeitos até que o evento futuro e incerto seja realizado, logo, não haverá aquisição do direito antes do implemento da condição. Por exemplo: Dar-te-ei um carro se passares na faculdade.
3. Qual o efeito da condição resolutiva?
R: O efeito da condição resolutiva extingue o direito após a ocorrência do evento futuro e incerto, ou seja, cessa para o beneficiário a aquisição dos direitos anteriormente garantidos. Exemplo: Tirarei sua mesada quando conseguires um emprego.
4. A condição puramente potestativa é válida?
5. Se a condição impossível for resolutiva, o negócio jurídico é válido?
6. O que é o termo? Qual a diferença entre termo inicial e termo final?
7. O que é o encargo? Em que tipo de negócios ele se aplica?
 
Parte VII – Ato ilícito e abuso de direito
 
1. O que é o ato ilícito?
2. O que diferencia os ilícitos civis dos ilícitos de outras esferas do direito?
3.  Que tipos de dano caracterizam o ato ilícito?
4. O que é o abuso de direito e no que ele se diferencia do ato ilícito do art. 186?
5. Quais são as excludentes de ilicitude aplicáveis aos ilícitos civis previstos no Código?
6. Quando a legítima defesa permite a exclusão da ilicitude?
7. Quando se caracteriza o estado de necessidade como excludente de ilicitude no âmbito civil? Ele também exclui a responsabilidade? Explique.
 
 
Parte VIII – Prescrição e decadência
 
1. Dentro da classificação dos fatos jurídicos, onde se inserem a prescrição e a decadência?
2. O que é uma pretensão?
3. O que é um direito potestativo?
4. Qual a relação entre pretensão, direito potestativo, prescrição e decadência?
5. O que, essencialmente, diferencia a prescrição da decadência?
6. Em que momento se inicia a contagem do prazo prescricional? Explique.
7. Em que circunstancias é possível a renúncia à prescrição?
8. É possível a fixação de prazo prescricional por vontade das partes (em um contrato, por exemplo)?
9. Quais as implicações do impedimento do prazo prescricional? E da suspensão?
10. O que, de acordo com o que você estudou, justifica o impedimento previsto no artigo 200 do Código Civil?
11. Em que a interrupção se diferencia da suspensão? Tente encontra o máximo possível de pontos que as diferenciam.
12. Em quais artigos estão os prazos prescricionais do Código Civil? Qual o prazo máximo e o prazo mínimo previstos no CC/02?
13. A decadência pode ser fixada convencionalmente (em contrato, por exemplo)?
14. É possível a renúncia à decadência? Em que casos?
15. Quais regras da prescrição são também aplicáveis à decadência? Justifique.

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