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Londrina, quarta-feira, 29 de julho de 2015
Ciências
Humanas
e suas
Tecnologias
ACESSEASVIDEOAULASNOSITE
www.folhaweb.com.br
APOIO
01
FASCÍCULO
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Tendo em vista o crescimento do número de inscritos no ENEM
a cada ano, elaboramos o Projeto ENEMcomo intuito de estimular
e orientar a prática para o Exame. Afinal, é com a nota do ENEM
que você se candidata a vagas em Instituições Públicas de Ensino
Superior e técnico e a programas do Governo, como o Programa
Universidade para Todos (Prouni), Fundo de Financiamento
Estudantil (Fies), Ciências sem Fronteiras e, ultimamente, a vagas
em algumas universidades de Portugal.
O projeto é constituído de fascículos que abordam todas as 4
áreas do conhecimento cobradas no ENEM: Linguagens, Códigos e
suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências
Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas
Tecnologias. Todas as 30 competências e 120 habilidades
correspondentes às áreas do conhecimento serão abordadas e
direcionadas paramelhor entendimento do projeto pedagógico.
Neste primeiro módulo, trataremos das habilidades contidas
nas competências 1 e 2 da área de Ciências Humanas e suas
Tecnologias, sendo todos os exercícios elaborados de acordo
com os critérios estabelecidos pelo Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP.
De acordo com a matriz de referência para o Exame, a
competência da área 1 visa compreender os elementos culturais
que constituem as identidades. Nessa competência, estão contidas
5 habilidades assim apresentadas: interpretar historicamente e/
ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da
cultura; analisar a produção da memória pelas sociedades
humanas; associar asmanifestações culturais dopresente aos seus
processos históricos; comparar pontos de vista expressos em
diferentes fontes sobre determinado aspecto da cultura e
identificar as manifestações ou representações da diversidade do
patrimônio cultural e artístico emdiferentes sociedades.
A competência da área 2 tem o objetivo de compreender as
transformações dos espaços geográficos como produto das
relações socioeconômicas e culturais de poder. Nessa
competência, estão contidas 5 habilidades: interpretar diferentes
representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos;
identificar os significados histórico--geográficos das relações de
poder entre as nações; analisar a ação dos Estados Nacionais no
que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no
enfrentamento de problemas de ordem econômico-social;
comparar o significado histórico-geográfico das organizações
políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial
e reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais
e a importância da participação da coletividadena transformação
da realidade histórico-geográfica.
Esperamos, assim, ajudar aos estudantes a conquistar a sua
entrada nas universidades, ampliando a sua visão de mundo e
desenvolvendo habilidades diversas, contribuindo efetivamente
com o seu desenvolvimento global.
Bom proveito!
Carnaval é bom para brincar, é bom para fazer e é bom para
pensar. Festa civilizatória, cujos rastros dourados buscamos na
poeira do tempo. Festa contemporânea sempre desdobrada em
inesgotável multiplicidade. Salve Sua Majestade, o Carnaval!
Quando brincamos, colocamo-nos sob sua subversiva égide,
que tudo descentra. Se o fazemos, nos engajamos em seu febril
vórtice festivo. Para tudo se acabar em cinzas na quarta--feira e
logo, quase sorrateiramente, retornar, renovandogradualmente
forças até o novo anúncio, em alto e bom som, da incomparável
graça do aqui e do agora.
CAVALCANTI,MariaLauraViveirosdeCastro. É carnaval. In:BOTELHO,André; SCHWARCZ,LiliaMoritz. (Org.)
AgendaBrasileira: temasdeumasociedadeemmudança. SãoPaulo:CompanhiadasLetras, 2011.p. 82.
A respeito da referida festa popular, pode-se inferir que
a) está desvinculada de manifestações culturais eruditas
ou organizadas.
b) está associada ao ócio e à simplicidadede seus participantes.
c) está ligada ao pluralismo cultural, constituindo-se como
festa atemporal.
d) está conectada ao lúdico, contudo há limitações de sua
produção.
e) está atualizada na compreensão de seus intelectuais.
Para se compreender o caráter da colonização brasileira é
preciso recuar no tempo para antes do seu início e indagar as
circunstâncias que a determinaram. A expansão marítima
dos países da Europa, depois do século XV, se originou de
simples empresas comerciais levadas a efeito pelos
navegadores daqueles países.
JÚNIOR, Caio Prado. História econômica do Brasil.
São Paulo: Brasiliense, 2008. p. 13. (adaptado)
Interpretandoocaráterdacolonização,pode-seconstatarque
a) a compreensão do processo colonizador passa a ter
sentido a partir da realidade atual.
b) o entendimento da empresa colonial torna-se impreciso
frente às circunstâncias de seu passado.
c) a conjuntura sobre a formação do caráter colonial se
fundamenta no binômio descoberta e colonização.
d) a discordância sobre a colonização por exploração reside
na forma como a expansãomarítima nos alcançou.
e) a criação de uma lógica mercantilista é meramente
circunstancial e ainda imprecisa para estudiosos do tema.
COMPETÊNCIA DA ÁREA 1
Compreenderoselementosculturaisqueconstituemasidentidades.
HABILIDADE 1
Interpretar historicamente e/ou geograficamente
fontes documentais acerca de aspectos da cultura.
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1109 BO cinema brasileiro na contemporaneidade se adequa adeterminados limites e padrões que regulam einfluenciam a produção autoral.
10 E
O arraial de Canudos ficava emumVale, hoje inundado
pelo açude de Cocorobó. Sobrou, no local, apenas o
material arqueológico no fundo do lago e, fora dele,
alguns vestígios do assentamento do exército. A partir
de 1997, o IPHAN chegou à conclusão de que seria
necessário preservar a história local por meio de
outros instrumentos, como o reconhecimento da
região como paisagem cultural brasileira. Esse
conceito é utilizado pela UNESCO desde a Convenção
de 1972 e tem como objetivo o reconhecimento de
porções singulares dos territórios onde a inter-relação
entre a cultura humana e o ambiente natural confere à
paisagem uma identidade singular.
11 E
A capoeira, enquanto patrimônio cultural, simboliza a
identidade brasileira para o mundo, representando
manifestaçõesdearte, luta,musicalidadeereligiosidade
que simbolizam a unidade da construção multiétnica
do povo brasileiro.
12 E
Umas das motivações que torna a obra de Da Vinci
patrimônio cultural universal é o seu reconhecimento
por diferentes povos, línguas e nações, que podem dar
interpretações particulares à referida obra.
13 C
A Projeção de Peters se colocou diretamente contra
o eurocentrismo, dando um destaque maior às
nações que historicamente compõem a parte mais
pobre do mundo, tornando-se, por essa razão,
conhecida como uma projeção “terceiro-mundista”.
14 B
Muitos analistas políticos acreditam que as guerras por
petróleo serão suplantadas por conflitos pela posse da
água nos próximos anos.
Podemos identificar como alguns dos principais focos
de tensão provocados pela disputa por água:
– A bacia do Rio Jordão (Síria, Líbano, Jordânia,
Cisjordânia e Israel).
–AregiãoentreosriosTigreeEufrates(Turquia,SíriaeIraque).
15 C
A regiãopossui grandes reservas depetróleo e desperta
o interesse de potências que tentam controlar as
reservas mundiais, chegando inclusive a intervir
militarmente em algumas áreas.
16 D
A redução do crescimento dos Brics está associada
diretamente à crise mundial que reduz a demanda por
matérias-primas por parte de países centrais e de um
otimismo exagerado dos investimentos que entraram
em 2010. A burocracia e a falta de infraestrutura
também contribuíram para frear a economia brasileira.
17 E
Acrise venezuelana se intensificouno iníciode fevereiro e
se estende desde entãocomo um temporal na fronteira
norte do Brasil. Os protestos, especialmente nos bairros
de classemédiaalta, começarampela insegurançapública
e derivaram para a economia castigada pelos 56,3% de
inflaçãoanual epelodesabastecimentodequaseumterço
dos produtos básicos. Da insegurança e da economia, o
salto lógico se dá emdireção às instituições.
18 A
A crise da Crimeia de 2014 é uma crise político--
institucional ocorrida na sequência da revolução
ucraniana de 2014, em que o governo do presidente
Viktor Yanukovych foi deposto. Trata-se de protestos de
milhares depessoas russas que seopuseramaos eventos
em Kiev e reivindicam laços estreitos ou a integração
com a Rússia, além de autonomia expandida ou possível
independência da Crimeia. Em março, integrantes do
parlamento regional da Crimeia aprovaram a declaração
de independência da península em relação à Ucrânia, na
qual foi invocada a Carta das Nações Unidas. Foi citado o
precedente da Independência do Kosovo e uma série de
outros documentos internacionais que estabelecem o
direito dos povos à autodeterminação, sendo aceita por
meio de referendo popular e, depois, anexada à Rússia.
19 B
De acordo com o enunciado, a soberania dos Estados
deve, independentemente das circunstâncias, levar em
consideração o respeito aos direitos humanos.
20 B
Ogoverno do Irã anunciou, recentemente, que começou
a produzir urânio altamente enriquecido (20%),
alegando que é para uso hospitalar e para geração de
eletricidade no país. Mahmoud Ahmadinejad,
presidente iraniano, afirma que seu programa de
enriquecimento de urânio tem objetivos pacíficos e
acusa a agência da ONU de ser influenciada pelos
Estados Unidos. As potências ocidentais, no entanto,
suspeitamde que o real objetivo do presidente iraniano
seja a construção de armamentos.
ACESSEASVIDEOAULASNOSITE
www.folhaweb.com.br
Declaração Universal dos Direitos do Homem que, em seu
artigo 5o, afirma:
“Ninguém será submetido à tortura nem a penas ou
tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.”
Assim, entre nações que assinaram essa Declaração, é
coerente esperar que
a) a Constituição de cada país deva se sobrepor aos
Direitos Universais do Homem, apenas enquanto houver
conflito.
b) a soberania dos Estados esteja em conformidade com
os Direitos Universais do Homem, até mesmo em
situações de conflito.
c) a violação dos direitos humanos por uma nação autorize
a mesma violação pela nação adversária.
d) sejam estabelecidos limites de tolerância, para além
dos quais a violação aos direitos humanos seria
permitida.
e) a autodefesa nacional legitime a supressão dos Direitos
Universais do Homem.
“A vontade do Irã de enriquecer urânio a 20% em seu
território nunca esteve sobre a mesa de negociações do
acordo assinado por Brasil e Turquia com Teerã, afirmou,
nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores
brasileiras Celso Amorim”.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2010/05/742794-amorim-nega-que-
enriquecimento-de-uranio-a-20-estava-em-proposta-no-ira.shtml>. Acesso em: 7 jan. 2015.
A questão nuclear do Irã preocupa a opinião pública
mundial pois
a) o controle internacional sobre a geração de energia
nuc lear j á de tec tou que o I rã j á possu i bomba
nuclear e pode lançar a qualquer instante contra
Israel.
b) o regime fundamentalista iraniano, se produzir uma
bomba atômica, poderá, com seu radicalismo anti-
ocidental e judaico, ocasionar grande instabilidade
político-militar.
c) o país é alinhado ao regime socialista da Rússia e da
China, criando uma forte aliança militar que pode fazer
frente ao poderio norte-americano.
d) comanda os Brics e pode utilizar sua influência para
lançar uma nova Guerra Fria contra os países da Europa
e Estados Unidos.
e) o enriquecimento de urânio no Irã chegando a 20%,
conforme o texto, constitui uma forte ameaça nuclear,
pois comprova o grande potencial armamentista que
tem essa nação.
RESOLUÇÕES
01 C
O carnaval, de origem europeia, apresenta um caráter plural que
permite ser apreciado e ter, como participante de seus ritos,
integrantes das elites sociais e das camadas populares.
02 C
Para compreendermosa conjuntura aoqual se encaixaoprocesso
que levou à montagem da empresa colonial, faz-se necessário
analisaros impactosdaexpansãomarítimanaAmérica, somando-
se a isso compreender de que forma a colônia foi utilizada pelos
atores metropolitanos.
03 E
Opatriarcalismose estendeudo séculoXVI aoXIX, representando
a base da liderança da sociedade brasileira no referido período,
emque o status estava associado à propriedade da terra e à posse
de símbolos que lembravam a sofisticação.
04 B
O Brasil, enquanto colônia de exploração, foi resultado das
relações mercantilistas fundamentadas no binômio metrópole-
colônia, no qual a colônia deveria atender aos padrões de
complementaridade.
05 A
A memória, quando trabalhada por forças conservadoras, pode
vir a distorcer a produção escrita do fato, portanto manipulando
a realidade passadista de acordo com determinados interesses.
06 C
O carnaval também pode ser visto como um instrumento de
integração que aproxima diferentes grupos sociais e distantes
territorialidades, criandomomentos de interação cultural.
07 C
As diferentes manifestações culturais presentes na história das
sociedades são influenciadas pelas mais diversas ideologias, de
acordocomasestruturasdecadasociedade,nasquaisaspopulações
que constituem as manifestações podem ser influenciadas por
diferentes projetos de poder, daí a utilização de ferramentas comoo
esporte, que acaba influenciandopotencialmente asmassas.
08 C
As duas personalidades retratadas representam aspectos
culturais diferentes. Com Maria Bonita, temos o cangaço, a
expressão heroica do banditismo social, e, com Jovita Feitosa,
temos a heroína nacionalista que fez propaganda do Exército
Brasileiro na Guerra do Paraguai.
1. C 2. C 3. E 4. B 5. A
6. C 7. C 8. C 9. B 10. E
11. E 12. E 13. C 14. B 15. C
16. D 17. E 18. A 19. B 20. B
GABARITO
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Durante quase todo o século XIX, poucas mudanças
puderam ser vistas com relação à vida dasmulheres
afortunadasnointeriordoNordesteemcomparação
ao que ocorria nas cidades costeiras ou em algumas
partes do sul do país. De fato, no Sertão, como
tendência, as mulheres ainda se casavam bem
jovens e com maridos de mais idade, determinados
pela família [.. .]. Vestiam-se de maneira mais
simples que as mulheres da el ite costeira ,
mantinham os cabelos longos brilhantes com óleo
de babaçu e rapidamente ficavam obesas. Mesmo
as famílias ricas que tinham casa na cidade,
ocupavam-na, em geral , apenas durante as
festividades da Semana Santa e do Fim de Ano. No
Sertão, onde a fortuna traduzia-se na posse de
terras e gado, as mulheres mais ricas apreciavam
caros equipamentos de montaria [...].
PINSKY, Carla Bassanizi; PEDRO, Joana Maria. (Org.).
Nova História das mulheres no Brasil. 1a ed. São Paulo: Contexto, 2013. p. 54.
Arespeitodaculturafamiliarnasociedadebrasileira
do século XIX, mais precisamente a condição da
mulhernordestina,pode-seafirmarque
a) as transformações foram consistentes e
acompanharamociclodecrescimentoeconômico.
b) as mudanças sociais se desenvolviam, de
forma equânime, do Nordeste para o Sul.
c) as alianças matrimoniais eram realizadas fora do
eixo patriarcal, o que sugeria certa autonomia.
d) as vestimentas eram símbolo de status, o
que aproximava as mulheres nordestinas das
sulistas.
e) as festas tradicionais eram seguidas pelas famílias
que detinham riquezas materiais, significando
diferenciação social.
A situação de dependência e subordinação
orgânica e funcional da economia brasileira, com
relação ao conjunto internacional de que participa,
é um fato que se prende às raízes da formação do
país, [...]. A economia de exportação, constituída
para o fim de fornecer gêneros alimentícios e
matérias-primas tropicais aos países e populações
das regiões temperadas da Europa emais tarde
também da América, se organizará e funcionará
em ligação íntima e estreita dependência do
comércio ultramarino em função do qual se
formou e desenvolveu.
JÚNIOR, Caio Prado. História econômica do Brasil.
São Paulo: Brasiliense, 2008. p. 270. (adaptado).
A respeito da economia brasileira, tratada no
excerto, pode-se inferir que
a) foi orientada, desde sua constituição interna,
por padrões autonomistas que fundamentaram
nossa agroexportação.
b) era produto de uma conjugação de forças
internacionais que nos colocava com a função
de economia complementar.
c) estava organizada nas raízes formadoras de
nossa identidade colonial, que sugeria fortes
restrições ao comércio ultramarino.
d) associou várias potências mercantilistas na
construção de uma herança colonial, base para
o industrialismo.
e) foi a expressão de seu tempo, mantendo-se
em neutral idade quanto à construção da
economia atual.
“O esquecimento e, eu diria mesmo, o erro
histórico, são fatores essenciais na criação de uma
nação – e, por isso, o progresso dos estudos
h i s tó r i co s repre sen t a um per i go pa ra a
nacionalidade”. O nacionalista Ernest Renan
queria que, em nome da unidade francesa, os
cidadãos de seu país esquecessem as matanças do
Midi, no século 13, e o massacre de protestantes
da noite de São Bartolomeu, em 1572. Nosso
problema é o oposto: são as revisões políticas de
1964, expressas nas simétricas (e patéticas)
Marcha da Família e Marcha Antifacista, que
representam o perigo – não para a nacionalidade,
mas para a convivência democrática.
MAGNOLI, Demétrio. Os idos demarço. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29mar. 2014.
Analisando o fragmento de texto na produção da
memória, pode-se inferir que
a) a reflexão sobre a memória pode nos levar a
uma revisão da história política.
b) a lembrança polít ica é fato essencial na
cidadania.
c) a construção da memória se torna eficaz na
recuperação do passado.
d) a simulação da vida política contribui para a
construção da história.
e) o acontecimento está associado a umamemória
do passado.
3
HABILIDADE 2
Analisar a produção da memória
pelas sociedades humanas.
C H
1 2
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5
Declaração Universal dos Direitos do Homem que, em seu
artigo 5o, afirma:
“Ninguém será submetido à tortura nem a penas ou
tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.”
Assim, entre nações que assinaram essa Declaração, é
coerente esperar que
a) a Constituição de cada país deva se sobrepor aos
Direitos Universais do Homem, apenas enquanto houver
conflito.
b) a soberania dos Estados esteja em conformidade com
os Direitos Universais do Homem, até mesmo em
situações de conflito.
c) a violação dos direitos humanos por uma nação autorize
a mesma violação pela nação adversária.
d) sejam estabelecidos limites de tolerância, para além
dos quais a violação aos direitos humanos seria
permitida.
e) a autodefesa nacional legitime a supressão dos Direitos
Universais do Homem.
“A vontade do Irã de enriquecer urânio a 20% em seu
território nunca esteve sobre a mesa de negociações do
acordo assinado por Brasil e Turquia com Teerã, afirmou,
nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores
brasileiras Celso Amorim”.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2010/05/742794-amorim-nega-que-
enriquecimento-de-uranio-a-20-estava-em-proposta-no-ira.shtml>. Acesso em: 7 jan. 2015.
A questão nuclear do Irã preocupa a opinião pública
mundial pois
a) o controle internacional sobre a geração de energia
nuc lear j á de tec tou que o I rã j á possu i bomba
nuclear e pode lançar a qualquer instante contra
Israel.
b) o regime fundamentalista iraniano, se produzir uma
bomba atômica, poderá, com seu radicalismo anti-
ocidental e judaico, ocasionar grande instabilidade
político-militar.
c) o país é alinhado ao regime socialista da Rússia e da
China, criando uma forte aliança militar que pode fazer
frente ao poderio norte-americano.
d) comanda os Brics e pode utilizar sua influência para
lançar uma nova Guerra Fria contra os países da Europa
e Estados Unidos.
e) o enriquecimento de urânio no Irã chegando a 20%,
conforme o texto, constitui uma forte ameaça nuclear,
pois comprova o grande potencial armamentista que
tem essa nação.
RESOLUÇÕES
01 C
O carnaval, de origem europeia, apresenta um caráter plural que
permite ser apreciado e ter, como participante de seus ritos,
integrantes das elites sociais e das camadas populares.
02 C
Para compreendermosa conjuntura aoqual se encaixaoprocesso
que levou à montagem da empresa colonial, faz-se necessário
analisaros impactosdaexpansãomarítimanaAmérica, somando-
se a isso compreender de que forma a colônia foi utilizada pelos
atores metropolitanos.
03 E
Opatriarcalismose estendeudo séculoXVI aoXIX, representando
a base da liderança da sociedade brasileira no referido período,
emque o status estava associado à propriedade da terra e à posse
de símbolos que lembravam a sofisticação.
04 B
O Brasil, enquanto colônia de exploração, foi resultado das
relações mercantilistas fundamentadas no binômio metrópole-
colônia, no qual a colônia deveria atender aos padrões de
complementaridade.
05 A
A memória, quando trabalhada por forças conservadoras, pode
vir a distorcer a produção escrita do fato, portanto manipulando
a realidade passadista de acordo com determinados interesses.
06 C
O carnaval também pode ser visto como um instrumento de
integração que aproxima diferentes grupos sociais e distantes
territorialidades, criandomomentos de interação cultural.
07 C
As diferentes manifestações culturais presentes na história das
sociedades são influenciadas pelas mais diversas ideologias, de
acordocomasestruturasdecadasociedade,nasquaisaspopulações
que constituem as manifestações podem ser influenciadas por
diferentes projetos de poder, daí a utilização de ferramentas comoo
esporte, que acaba influenciandopotencialmente asmassas.
08 C
As duas personalidades retratadas representam aspectos
culturais diferentes. Com Maria Bonita, temos o cangaço, a
expressão heroica do banditismo social, e, com Jovita Feitosa,
temos a heroína nacionalista que fez propaganda do Exército
Brasileiro na Guerra do Paraguai.
1. C 2. C 3. E 4. B 5. A
6. C 7. C 8. C 9. B 10. E
11. E 12. E 13. C 14. B 15. C
16. D 17. E 18. A 19. B 20. B
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Durante quase todo o século XIX, poucas mudanças
puderam ser vistas com relação à vida dasmulheres
afortunadasnointeriordoNordesteemcomparação
ao que ocorria nas cidades costeiras ou em algumas
partes do sul do país. De fato, no Sertão, como
tendência, as mulheres ainda se casavam bem
jovens e com maridos de mais idade, determinados
pela família [.. .]. Vestiam-se de maneira mais
simples que as mulheres da el ite costeira ,
mantinham os cabelos longos brilhantes com óleo
de babaçu e rapidamente ficavam obesas. Mesmo
as famílias ricas que tinham casa na cidade,
ocupavam-na, em geral , apenas durante as
festividades da Semana Santa e do Fim de Ano. No
Sertão, onde a fortuna traduzia-se na posse de
terras e gado, as mulheres mais ricas apreciavam
caros equipamentos de montaria [...].
PINSKY, Carla Bassanizi; PEDRO, Joana Maria. (Org.).
Nova História das mulheres no Brasil. 1a ed. São Paulo: Contexto, 2013. p. 54.
Arespeitodaculturafamiliarnasociedadebrasileira
do século XIX, mais precisamente a condição da
mulhernordestina,pode-seafirmarque
a) as transformações foram consistentes e
acompanharamociclodecrescimentoeconômico.
b) as mudanças sociais se desenvolviam, de
forma equânime, do Nordeste para o Sul.
c) as alianças matrimoniais eram realizadas fora do
eixo patriarcal, o que sugeria certa autonomia.
d) as vestimentas eram símbolo de status, o
que aproximava as mulheres nordestinas das
sulistas.
e) as festas tradicionais eram seguidas pelas famílias
que detinham riquezas materiais, significando
diferenciação social.
A situação de dependência e subordinação
orgânica e funcionalda economia brasileira, com
relação ao conjunto internacional de que participa,
é um fato que se prende às raízes da formação do
país, [...]. A economia de exportação, constituída
para o fim de fornecer gêneros alimentícios e
matérias-primas tropicais aos países e populações
das regiões temperadas da Europa e mais tarde
também da América, se organizará e funcionará
em ligação íntima e estreita dependência do
comércio ultramarino em função do qual se
formou e desenvolveu.
JÚNIOR, Caio Prado. História econômica do Brasil.
São Paulo: Brasiliense, 2008. p. 270. (adaptado).
A respeito da economia brasileira, tratada no
excerto, pode-se inferir que
a) foi orientada, desde sua constituição interna,
por padrões autonomistas que fundamentaram
nossa agroexportação.
b) era produto de uma conjugação de forças
internacionais que nos colocava com a função
de economia complementar.
c) estava organizada nas raízes formadoras de
nossa identidade colonial, que sugeria fortes
restrições ao comércio ultramarino.
d) associou várias potências mercantilistas na
construção de uma herança colonial, base para
o industrialismo.
e) foi a expressão de seu tempo, mantendo-se
em neutral idade quanto à construção da
economia atual.
“O esquecimento e, eu diria mesmo, o erro
histórico, são fatores essenciais na criação de uma
nação – e, por isso, o progresso dos estudos
h i s tó r i co s repre sen t a um per i go pa ra a
nacionalidade”. O nacionalista Ernest Renan
queria que, em nome da unidade francesa, os
cidadãos de seu país esquecessem as matanças do
Midi, no século 13, e o massacre de protestantes
da noite de São Bartolomeu, em 1572. Nosso
problema é o oposto: são as revisões políticas de
1964, expressas nas simétricas (e patéticas)
Marcha da Família e Marcha Antifacista, que
representam o perigo – não para a nacionalidade,
mas para a convivência democrática.
MAGNOLI, Demétrio. Os idos demarço. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29mar. 2014.
Analisando o fragmento de texto na produção da
memória, pode-se inferir que
a) a reflexão sobre a memória pode nos levar a
uma revisão da história política.
b) a lembrança polít ica é fato essencial na
cidadania.
c) a construção da memória se torna eficaz na
recuperação do passado.
d) a simulação da vida política contribui para a
construção da história.
e) o acontecimento está associado a umamemória
do passado.
3
HABILIDADE 2
Analisar a produção da memória
pelas sociedades humanas.
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5
“Essa antiga festa europeia chegou ao Brasil, via Península
Ibérica, e a cidade do Rio de Janeiro funcionou, no século
XIX e no primeiro quartel do século XX, como uma
disseminadora dos folguedos carnavalescos país afora.
Nessa cidade, a folia se iniciou no século XIX com o entrudo
- com os arremessos de baldes d’água, limões de cheiro,
pastelões entre brincantes pelas ruas da cidade. Na segunda
metade desse mesmo século, os festejos se transformam
com a chegada do chamado ‘grande carnaval’ - os bailes e as
grandes sociedades espelhados nos carnavais das cidades
europeias de Nice, Veneza e Paris. Nas primeiras décadas
do século XX, ganhou força e forma o chamado carnaval
popular, que encontrou nas escolas de samba uma de suas
formas mais expressivas.”
CAVALCANTI,MariaLauraViveirosdeCastro. ÉCarnaval. In:BOTELHO,André; SCHWARCZ,LiliaMoritz. (Org.).
AgendaBrasileira: temasdeumasociedadeemmudança. SãoPaulo:CompanhiadasLetras, 2011.p. 84.
Ocarnaval,enquantomanifestaçãoculturalcontemporânea,
temsuas raízes associadas
a) à expressão cultural de nosso povo, que se revela em
originalidade e vanguarda, influenciando outros centros
do poder.
b) à folia carnavalesca urbana ligada aos blocos populares
e distanciada do lazer da aristocracia reinante.
c) à cerimônia do ritmo e da musicalidade, de símbolos
populares a espaços sofisticados, das metrópoles para
as colônias.
d) à construção de um tempo de igualdades entre foliões,
e s t ados e pa í s e s , cons t i t u indo re fe renc i a l de
aproximação.
e) à exa l tação dos elementos que compunham as
brincadeiras populares perdidas na construção das
escolas de samba.
O futebol, enquanto símbolo nacional, acabou sendo usado
de diferentes formas, seguindo as mais variadas intenções.
Na África do Sul, o esporte deveria manifestar a unidade
nacional e o fim do apartheid; no Brasil, na década de
1970, o futebol foi usado para ser elemento de propaganda
do desenvolvimentismo nacional e, na década de 1980, o
time do Corinthians fez uso do futebol para expressar o
desejo pelo retorno democrático, já que o esporte de
massas possibilita manifestações de grande magnitude e
alcance.
A respeito do que foi exposto, pode-se inferir que
a) as manifestações culturais devem ser difundidas em
espaços voltados para a cultura acadêmica, portanto os
estádios desfavorecem tais manifestações.
b) as manifestações culturais devem estar inscritas nos
processos históricos, não se distanciando das relações
que estruturam uma sociedade nos campos econômico
e político, desfavorecendo a conscientização dos mais
humildes.
c) as manifestações culturais podem trazer consigo
conteúdos e tendências políticas das mais diversas,
explicadas no desenvolvimento e na origem de seus
processos históricos.
d) as manifestações culturais e, no caso específico, o
futebol, estão voltadas para o entretenimento, já que
elas expressam os desejos singulares de um povo para
o lazer.
e) as manifestações culturais podem ser usadas para
fabricar uma nova mental idade nacional quando
planejadas de forma consciente e reflexiva por seus
líderes, desinteressados na produção de novos espaços
históricos de reflexão e cidadania.
INSKY, Carla Bassanezi; PEDRO, Joana Maria. (Org.). Nova História das mulheres no Brasil. 1a ed.
São Paulo: Contexto, 2013. p. 199 e 437.
Jovita Feitosa e Maria Bonita estão representadas nas
fotografias anteriores, podendo, essas imagens, suscitarem
ódios incontidos ou venerações heroicas. A respeito dos
distintos pontos de vista, que as respectivas personalidades
históricas são alvo na cultura popular, pode-se inferir que
a) protagonizaram a produção de atos de bravura que
tornaram suas biografias admiradas pelas elites e massas.
HABILIDADE 3
Associar as manifestações culturais do presente
aos seus processos históricos.
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HABILIDADE 4
Compararpontosdevista expressosemdiferentes
fontes sobre determinado aspecto da cultura.
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9Os atuais protestos que ocorrem na Venezuelaestão inseridos em um contexto mais amplode manifestações. Ainda em 2013, logo após aestreita vitória do chavista Nicolás Maduro
na eleição presidencial, grupos simpáticos ao
opositor Henrique Capriles Radonski foram
às ruas contra o pres idente recém-e le i to ,
pedindo uma recontagem dos votos. Naquela
ocas i ão , a s man i fe s ta ções de ixaram o i to
mortos, entre opositores e simpatizantes do
governo.
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/internacional/
entenda-os-protestos-na-venezuela-8218.html>. Acesso em: 7 jan. 2015.
Analisando a crise da Venezuela, pode-se
entender que
a) no início de fevereiro, estudantes de San Cristóbal,
no estado de Táchira, protestaram contra a falta
de segurança nos campi universitários, depois que
uma jovem sofreu uma tentativa de estupro. Os
protestos se concentraram na questão da
segurança pública e foram repudiados por
membros do governo de Maduro e pelo ministro
Leopoldo López.
b) o governo de Maduro não teve apoio popular e
ficou isolado em meio aos protestos, assim foi
o b r i g a d o a c e d e r med i a n t e p r e s s õ e s
internacionais.
c) a crise política e social que atingiu a Venezuela
contrasta com a economia aquecida, redução
da inflação e melhor distribuição de renda.
d) a crise atual da Venezuela não abalou as
relações diplomáticas com os EUA, tendo os
americanos apoiado as ações estatais com o
intuito de fortalecer a posição democráticae
independente do país ante a uma tentativa de
golpe.
e) por meio de sua assessoria de imprensa, o
Itamaraty informou que corrobora as notas
emitidas pelo Mercosul e pela Unasul em
relação à tensão no país, ambos apoiam o
governo de Nicolás Maduro.
A crise da Ucrânia ameaça a estabilidade e a paz
na Europa se a comunidade internacional não
responder de maneira adequada às “violações em
massa” dos direitos humanos cometidas neste
pa í s , a f i rma o governo da Rúss ia em um
documento oficial.
Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/05/sem-resposta-crise-
ucraniana-ameaca-paz-na-europa-afirma-russia.html>. Acesso: 7 jan. 2015.
AnalisandoacrisedaUcrânia,pode-seafirmarque
a) a Crimeia aprovou, num plebiscito recente, a
unificação ao território da Rússia, criando um
desconforto entre o governo de Putin e a
Ucrânia, colocando a tensão entre os Estados
Unidos e Rússia e lembrando o ápice da Guerra
Fria.
b) em 1954, o líder soviético Mikhail Gorbatchov
transferiu o território da Crimeia para a
Ucrânia em um gesto simbólico de amizade. A
autonomia da região foi restaurada no último
ano de existência da União Soviética e fim da
Guerra Fria, em 1991.
c) em novembro de 2013, o então presidente da
Ucrânia, Viktor Yanukovych, anunciou, em
comunicado oficial, que havia desistido de
assinar um acordo de livre-comércio com a
Rússia, preferindo priorizar suas relações com
a União Europeia , gerando forte reação
popular.
d) o Memorando de Budapeste sobre Garantias
de Segurança é um acordo político assinado
em Budapeste, Hungria, em 5 de dezembro
de 1994, oferecendo garantias de segurança
por seus signatários com relação à adesão
da Ucrânia ao Tratado de Não Proliferação
de Armas Nuc l ea res . O Memorando fo i
originalmente assinado por três potências
nucleares: a Alemanha, os Estados Unidos e
o Reino Unido. China e França, mais tarde,
deram declarações individuais de garantia
também.
e) o governo ucran iano rec lama da for te
interferência russa na porção Ocidental da
Ucrânia, reforçada pela presença étnica, em
massa, da população russa em parceria com o
governo de Putin.
Em conflitos regionais e na guerra entre nações,
tem sido observada a ocorrência de sequestros,
execuções sumárias, torturas e outras violações
de direitos. Em 10 de dezembro de 1948, a
Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a
HABILIDADE 9
Comparar o significado histórico
geográfico das organizações políticas e
socioeconômicas em escalas local,
regional oumundial.
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Disponível em: <http://geografianovest.blogspot.com.br/2012/06/
primavera-arabe-em-charges.html.>. Acesso em: 7 jan. 2015.
Do local ondeocontinenteafricanoencontraooceanoAtlântico,
no Marrocos, cruzando a extensão dos mares Mediterrâneo e
Vermelho, englobando a Península Arábica para atravessar o
Golfo Pérsico até os limites da Ásia, no Irã, mais de 300milhões
de pessoas vivem em uma região sob ameaça de convulsão
social decorrente de eventos que podem representar a maior
redistribuição de forças no tabuleiro geopolítico global desde o
fim do comunismo no Leste Europeu. A expressão barril de
pólvora nunca fez tanto sentido.
Disponível em: <http://cartamaior.com.br/?/Editoria/
Internacional/A-primavera-arabe-se-espalha%0d%0a/6/16597> Acesso em: 7 jan. 2015.
Analisando a região descrita no texto e confrontando com
a charge, entende-se que
a) a região que sempre foi pacífica passou por uma onda
de protestos que culminou em uma ação internacional
comandada pelos Estados Unidos.
b) o conflito que ainda ocorre na região árabe chama a
atenção mundial por conta do uso de armas nucleares e
forte repressão, forçando uma ação norte-americana
para proteção de civis.
c) o norte da África e o Oriente Médio, áreas ricas em
petróleo, são consideradas estratégicas pelas potências
ocidentais por conta de sua grande reserva de petróleo.
d) desperta a atenção pela sólida democracia e pela grande
diversidade étnica que torna a região um verdadeiro
barril de pólvora.
e) a chegada das tropas norte-americanas na região
conseguiu pacificar uma transição política sem grandes
consequências para civis.
Economia desacelerará em 2013
no compasso dos Brics, afirmam analistas
A economia do Brasil desacelerará em 2013 no compasso
dos Brics, que viveram um crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) super ior a 5% em 2010 com
expectativas de taxas altas para as próximas décadas,
mas que desde 2011 começaram a reduzir suas projeções,
afirmaram analistas. “O modelo de crescimento nos
últ imos governos esteve muito focado no mercado
interno, mas o principal fator que dava dinamismo era o
externo, principalmente com a alta das matérias-primas”,
assinalou a Agência Efe. A Índia, que em 2009 apresentava
um crescimento de 8%, chegou a impressionantes 11%
em 2010, mas ano passado teve um avanço de só 3%,
enquanto a Rússia, com uma contração de 8% em 2009,
se recuperou nos dois anos seguintes com saltos de 5% e
4% e diminuiu o índice de crescimento para moderados
3% em 2012. No Brasil , o crescimento recorde dos
últimos 30 anos foi em 2010, 7,5%, que se reduziu
bruscamente para 2,7% em 2011 e para modestos 0,9%
ano passado. Para 2013, as projeções foram revistas
algumas vezes, de inicialmente 4% até chegar a 2,2%
pelo Boletim Focus do Banco Central (BC). Para o técnico
de planejamento do Ipea, Edison Benedito da Silva Filho,
a queda é reflexo de um vínculo muito forte entre os
países em desenvolvimento e as economias “centrais” da
Europa e Estados Unidos.
Disponível em: <http://noticias.r7.com/economia/noticias/economia-desaceleraria-em-2013-no-
compasso-de-brics-afirmam-analistas-20130831.html> Acesso em: 7 jan. 2015.
Analisando a situação exposta sobre as perspectivas
econômicas dos Brics, pode-se inferir que
a) o processo de desenvolvimento econômico dos Brics
está sendo freado pela recuperação das economias de
países centrais.
b) a globalização vem ocasionando um agravamento das
disparidades socioeconômicas, distanciando o PIB de
países centrais e emergentes.
c) o crescimento econômico entre os países dos Brics vem
sofrendo com a sucessiva queda do dólar e do euro
f ren te à s moedas na c i ona i s , p re j ud i c ando a s
exportações.
d) a crise da zona do euro reduziu a compra de produtos
industrializados da China que, por sua vez, reduziu as
importações dematérias-primas atingindo as economias
emergentes.
e) a contração da economia dos Brics aponta para uma
nova mudança geopolítica global em que os países da
Aliança para o Pacífico deverão substituir os atuais
emergentes.
HABILIDADE 8
Analisar a ação dos estados nacionais no que se
refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no
enfrentamento de problemas de ordem
econômica-social.
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5b) harmonizaram opiniões no que concernia àprodução de uma literatura popular queaproximava a história erudita do cancioneiropopular.
c) dividiram opiniões. Para os populares, Maria
Bonita integrava uma cultura de resistência e para
a aristocracia, o mero banditismo social.
d) foram alvo de divergências entre os que
defendiam o heroísmo nacional de Jovita
Feitosa e a expressão católica local de Maria
Bonita.
e) simbolizaram diferentes momentos da cultura
popular. Maria Bonita, o cangaço, Jovita Feitosa,
o orgulho sertanejo.
“Como parte da indústria cultural, o cinema é uma
questão de Estado, sempre objeto de um debate
sobre políticas públicas aptas a regular a batalha da
construção de imagem e o balanço dos poderes na
mídia, para além da avaliação estética dos projetos e
da análise do pensamento dos cineastas.”
“Reconheço certa aridez emcomeçar pela economia
política do cinema,mas édentrode seusparâmetros
que o cineasta vem atuar e expressar seu
pensamento. A cada novo projeto, ele deve decidir
o tema, a forma e o modo de inserção de seu filme
no arco da produção . Se op ta r por uma
independência maior, seu filme será de ‘baixoorçamento’ e estará inserido no circuito de ‘cinema
de arte’ (para simplificar, uso a velha sigla).”
XAVIER, Ismail. Cinema brasileiro contemporâneo: pensar a conjuntura e viver
impasses na sociedade do espetáculo. In: BOTELHO, André; SCHWARCZ, Lilia Moritz.
(Org.). Agenda Brasileira: temas de uma sociedade em mudança. São Paulo:
Companhia das Letras, 2011. p. 124.
Ao compararmos os fragmentos, constatamos
diferentes olhares sobre o uso do cinema. Dessa
forma, pode-se inferir que
a) o cinema brasileiro contemporâneo distancia-se
do Estado e passa a constituir um instrumento
de crítica social.
b) o cinema brasileiro seria um instrumento de
regulamentação socia l , de acordo com o
primeiro texto.
c) o mercado de capitais financia a produção
cinematográfica, distanciando-se de qualquer
interferência na decisão do cineasta, de acordo
com o segundo texto.
d) o cinema, enquanto obra artística singular,
conserva-se livre de interferências externas,
no que observamos no primeiro excerto.
e) o cinemade arte, independente de seu orçamento,
tem a valorização de seu formato estético, como
depreendemos nos dois textos.
Mais de 200 municípios baianos estão em situação
de emergência por causa da seca. A estiagem é tão
forte que, em Canudos, as ruínas da histórica aldeia
de Antônio Conselheiro reapareceram. A região foi
inundada, há mais de quatro décadas, para a
construção do açude Cocorobó.
Quando Canudos foi inundada, há 44 anos, o Brasil
era governado pelos militares. Naquela época,
sociólogos, historiadores e intelectuais brasileiros
reagiram revoltados, alegando que um episódio
triste e polêmico da nossa história estava sendo
encoberto, apagadopara sempre. Era difícil imaginar
que umdia a seca fosse revelar o que sobrou da velha
cidade. O cenário da guerra foi apagado, mas o da
seca está preservado. Na região, nada mudou entre
os dias atuais e os tempos de Conselheiro e seus
seguidores.
Disponível em: <http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/
noticia/2013/04/seca-faz-ruinas-de-aldeia-alagada-reaparecerem-
em-canudos-ba.html>. Acesso em 09 fev. 2014. (adaptado)
Canudos foi um movimento social que ocorreu no
sertão baiano, na década de 1890, que redundou em
uma das maiores guerras do início da República no
Brasil. A guerra de Canudos se tornou símbolo da
resistência sertaneja aos desmandos dos coronéis.
As ruínas da cidade foram reconhecidas pelo
IPHAN e devem ser analisadas como
a) patrimônio imaterial, com a constituição de
arquivos de peças museológicas.
b) patrimônio imaterial, desenvolvendo sítios
arqueológ icos em áreas de preservação
cultural.
c ) patr imônio mater ia l , po is apresentam
expressões próprias e técnicas de um grupo
social extinto há mais de um século.
d) patrimônio material, com fortes traços de uma
cultura africana vislumbrados na culinária do
povo local.
e) patrimônio material , retratando objetos
arqueológicos e paisag ís t i cos do sertão
baiano.
HABILIDADE 5
Identificarasmanifestaçõesourepresentações
dadiversidadedopatrimônioculturale
artísticoemdiferentessociedades.
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Hoje, a capoeira éuma lutadançada, naqual dois antagonistas
dão golpes de pernas e cabeça, usando as mãos como apoio,
saltando para um lado e outro, mostrando grande habilidade
e força física. É uma das manifestações da cultura afro-
brasileira mais difundidas entre todas as classes sociais e
também no exterior, onde disputa, com o samba e o Carnaval,
o lugar de símbolo do Brasil. Cerca de 10 milhões de pessoas,
em 150 países, praticam a capoeira, cujo ensino se tornou o
ganha-pão de muitos brasileiros que moram fora. Existem
projetos para que seja ensinada nas escolas e que a dança e
seus ensinamentos se tornem um instrumento de inclusão
social. Foi só no final dos anos 1980, no entanto, que ela
chegou à classe média.
SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2012. p. 131.
A capoeira, enquanto patrimônio cultural nacional, tem
um lugar de destaque na nossa história, pois
a) representa uma forma de resistência afro-brasileira
restrita às comunidades quilombolas.
b) marca, simbolicamente, a cultura brasileira no exterior,
evidenciando a sua sobreposição diante de outros ícones
culturais.
c) celebra a diversidade, sendo padrão de inclusão social
em simultaneidade com abolição.
d) compõe o sofist icado mosaico das expressões e
manifestações do povo brasileiro, revelando a unidade
nacional.
e) projeta a identidade brasileira, simbolizando arte
marcial, dança e musicalidade, contribuindo para a
divulgação do Brasil no exterior.
GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Tradução de Álvaro Cabral. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
O quadro de Leonardo da Vinci, Mona Lisa (1502),
constitui patrimônio cultural universal pois
a) constitui obra de arte famosa a qual ficamos habituados
a ver em postais.
b) representa a exaltação do papel da mulher na vida em
sociedade.
c) fortalece a crença da necessária harmonia do homem
com a natureza.
d) lembra o caráter universal que une diferentes camadas
sociais.
e) revela-se como uma obra atemporal, sendo interpretada
por diferentes povos e nações.
A necessidade do ser humano de se localizar no planeta
foi representada nas suas criações, dos mais variados
tipos, de planisférios que buscavam representar a forma
esferoidal de nosso planeta sobre uma superfície plana.
Muitas vezes, questões geográficas e cartográficas eram
suplantadas por razões econômicas e mesmo políticas na
representação do planeta.
Observeomapaaseguir eutilize-oparaencontraraopção
verdadeira na questão a seguir.
a) Essa é uma projeção cilíndrica, caracterizando uma
visão de mundo eurocêntrica, privilegiando a forma dos
continentes.
COMPETÊNCIA DA ÁREA 2
Compreender as transformações dos espaços geográficos como
produto das relações socio- econômicas e culturais de poder.
HABILIDADE 6
Interpretar diferentes representações gráficas e
cartográficas dos espaços geográficos.
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7b) Essa forma de representação do planeta,publicada pela primeira vez em 1973 pelohistoriador alemão Mercator, indica umaprojeção cilíndrica conforme.
c) Essa projeção pretende demonstrar uma visão
geopolítica dos países subdesenvolvidos, pois
enfatiza o ponto de vista do sul, apesar de
comprometer a forma dos continentes.
d) É um mapa equivocado, pois o norte está
“embaixo” e o sul “em cima”, o que torna seu uso,
por parte dos seres humanos, inutilizado.
e) Foi idealizada no século XVI pelo belgaMercator,
e se caracteriza por ser uma projeção conforme,
sendo muito utilizada nas grandes navegações.
Leia o texto a seguir.
Escassez de água pode gerar conflitos no futuro,
dizem especialistas
Aumento dos diferentes usos da água deve causar
conflitos dentro de países em todo omundo
A escassez de água no futuro poderá aumentar os
riscos de conflitos no mundo, afirmam especialistas
que participaram do Fórum Mundial da Água, em
Marselha, na França.
Apesar da quantidade de água disponível ser
constante, a demanda crescente em razão do
aumento da população e da produção agrícola cria
um cenário de incertezas e conflito, segundo os
especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
A OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico) diz que a demanda
mundial de água aumentará 55% até 2050.
A previsão é que, neste ano, 2,3 bilhões de pessoas
suplementares –mais de 40%da populaçãomundial
– não terão acesso à água se medidas não forem
tomadas.
“O aumento da demanda torna a situação mais
complicada. As dificuldades, hoje, são mais visíveis e
há mais conflitos regionais”, afirma Gérard Payen,
consultor do secretário-geral da ONU e presidente
da Aquafed, federação internacional dos operadores
privados de água.
Ele diz que os conflitos normalmente ocorrem
dentro de um mesmo país, já que a população tem
necessidades diferentes em relação à utilização da
água (para a agricultura ou o consumo, porexemplo)
e isso gera disputas.
Problemas também são recorrentes entre países
com rios transfronteiriços, que compartilham
recursos hídricos.
[...]
Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/03/120316_agua_
escassez_df.shtml>. Acesso em: 17mar. 2012. (adaptado)
Muitos analistas políticos acreditam que as guerras
por petróleo serão suplantadas por conflitos pela
posse da água, nesse século que se segue.
Podemos identificar alguns dos principais focos de
tensão mundiais que já são intensificados pela
situação geográfica descrita na notícia e que
terminam gerando, ainda que indiretamente, uma
disputapor água.Dentre os focosde tensãomundiais
intensificados pela questão transfronteiriça de
compartilhamento de recursos hídricos, podemos
destacar aquelas que ocorrem
a) pela bacia do Rio Nilo (Egito e África do Sul),
onde esses dois países se encontram em vias
de fato para iniciar um conflito pela supremacia
energética e hídrica do Nilo.
b) pela bacia do Rio Jordão (Síria , Líbano,
Jordânia, Cisjordânia e Israel), onde destaca-se
principalmente a Questão da Palestina, no
conflito árabe-israelense.
c) pela região entre os rios Tigre e Eufrates
(Afeganistão) onde os norte-americanos lutam
pela supremacia hídrica na região.
d) pela bacia do Rio Jordão (Índia, Paquistão e
China), onde esse importante rio é disputado por
três países possuidores de bombas nucleares.
e) pela bacia dos rios Tigre e Eufrates (Índia,
Paquistão e Israel), onde pode ser visto o
conflito da Caxemira pelo domínio da água em
uma região desértica.
HABILIDADE 7
Identificarossignificadoshistóricogeográficos
dasrelaçõesdepoderentreasnações.
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14
Hoje, a capoeira éuma lutadançada, naqual dois antagonistas
dão golpes de pernas e cabeça, usando as mãos como apoio,
saltando para um lado e outro, mostrando grande habilidade
e força física. É uma das manifestações da cultura afro-
brasileira mais difundidas entre todas as classes sociais e
também no exterior, onde disputa, com o samba e o Carnaval,
o lugar de símbolo do Brasil. Cerca de 10 milhões de pessoas,
em 150 países, praticam a capoeira, cujo ensino se tornou o
ganha-pão de muitos brasileiros que moram fora. Existem
projetos para que seja ensinada nas escolas e que a dança e
seus ensinamentos se tornem um instrumento de inclusão
social. Foi só no final dos anos 1980, no entanto, que ela
chegou à classe média.
SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2012. p. 131.
A capoeira, enquanto patrimônio cultural nacional, tem
um lugar de destaque na nossa história, pois
a) representa uma forma de resistência afro-brasileira
restrita às comunidades quilombolas.
b) marca, simbolicamente, a cultura brasileira no exterior,
evidenciando a sua sobreposição diante de outros ícones
culturais.
c) celebra a diversidade, sendo padrão de inclusão social
em simultaneidade com abolição.
d) compõe o sofist icado mosaico das expressões e
manifestações do povo brasileiro, revelando a unidade
nacional.
e) projeta a identidade brasileira, simbolizando arte
marcial, dança e musicalidade, contribuindo para a
divulgação do Brasil no exterior.
GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Tradução de Álvaro Cabral. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
O quadro de Leonardo da Vinci, Mona Lisa (1502),
constitui patrimônio cultural universal pois
a) constitui obra de arte famosa a qual ficamos habituados
a ver em postais.
b) representa a exaltação do papel da mulher na vida em
sociedade.
c) fortalece a crença da necessária harmonia do homem
com a natureza.
d) lembra o caráter universal que une diferentes camadas
sociais.
e) revela-se como uma obra atemporal, sendo interpretada
por diferentes povos e nações.
A necessidade do ser humano de se localizar no planeta
foi representada nas suas criações, dos mais variados
tipos, de planisférios que buscavam representar a forma
esferoidal de nosso planeta sobre uma superfície plana.
Muitas vezes, questões geográficas e cartográficas eram
suplantadas por razões econômicas e mesmo políticas na
representação do planeta.
Observeomapaaseguir eutilize-oparaencontraraopção
verdadeira na questão a seguir.
a) Essa é uma projeção cilíndrica, caracterizando uma
visão de mundo eurocêntrica, privilegiando a forma dos
continentes.
COMPETÊNCIA DA ÁREA 2
Compreender as transformações dos espaços geográficos como
produto das relações socio- econômicas e culturais de poder.
HABILIDADE 6
Interpretar diferentes representações gráficas e
cartográficas dos espaços geográficos.
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7b) Essa forma de representação do planeta,publicada pela primeira vez em 1973 pelohistoriador alemão Mercator, indica umaprojeção cilíndrica conforme.
c) Essa projeção pretende demonstrar uma visão
geopolítica dos países subdesenvolvidos, pois
enfatiza o ponto de vista do sul, apesar de
comprometer a forma dos continentes.
d) É um mapa equivocado, pois o norte está
“embaixo” e o sul “em cima”, o que torna seu uso,
por parte dos seres humanos, inutilizado.
e) Foi idealizada no século XVI pelo belgaMercator,
e se caracteriza por ser uma projeção conforme,
sendo muito utilizada nas grandes navegações.
Leia o texto a seguir.
Escassez de água pode gerar conflitos no futuro,
dizem especialistas
Aumento dos diferentes usos da água deve causar
conflitos dentro de países em todo omundo
A escassez de água no futuro poderá aumentar os
riscos de conflitos no mundo, afirmam especialistas
que participaram do Fórum Mundial da Água, em
Marselha, na França.
Apesar da quantidade de água disponível ser
constante, a demanda crescente em razão do
aumento da população e da produção agrícola cria
um cenário de incertezas e conflito, segundo os
especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
A OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico) diz que a demanda
mundial de água aumentará 55% até 2050.
A previsão é que, neste ano, 2,3 bilhões de pessoas
suplementares –mais de 40%da populaçãomundial
– não terão acesso à água se medidas não forem
tomadas.
“O aumento da demanda torna a situação mais
complicada. As dificuldades, hoje, são mais visíveis e
há mais conflitos regionais”, afirma Gérard Payen,
consultor do secretário-geral da ONU e presidente
da Aquafed, federação internacional dos operadores
privados de água.
Ele diz que os conflitos normalmente ocorrem
dentro de um mesmo país, já que a população tem
necessidades diferentes em relação à utilização da
água (para a agricultura ou o consumo, por exemplo)
e isso gera disputas.
Problemas também são recorrentes entre países
com rios transfronteiriços, que compartilham
recursos hídricos.
[...]
Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/03/120316_agua_
escassez_df.shtml>. Acesso em: 17mar. 2012. (adaptado)
Muitos analistas políticos acreditam que as guerras
por petróleo serão suplantadas por conflitos pela
posse da água, nesse século que se segue.
Podemos identificar alguns dos principais focos de
tensão mundiais que já são intensificados pela
situação geográfica descrita na notícia e que
terminam gerando, ainda que indiretamente, uma
disputapor água.Dentre os focosde tensãomundiais
intensificados pela questão transfronteiriça de
compartilhamento de recursos hídricos, podemos
destacar aquelas que ocorrem
a) pela bacia do Rio Nilo (Egito e África do Sul),
onde esses dois países se encontram em vias
de fato para iniciar um conflito pela supremacia
energética e hídrica do Nilo.
b) pela bacia do Rio Jordão (Síria , Líbano,
Jordânia, Cisjordânia e Israel), onde destaca-se
principalmente a Questão da Palestina, no
conflito árabe-israelense.
c) pela região entre os rios Tigre e Eufrates
(Afeganistão) onde os norte-americanos lutam
pela supremacia hídrica na região.
d) pela bacia do Rio Jordão (Índia, Paquistão e
China), onde esse importante rio é disputado por
três países possuidores de bombas nucleares.e) pela bacia dos rios Tigre e Eufrates (Índia,
Paquistão e Israel), onde pode ser visto o
conflito da Caxemira pelo domínio da água em
uma região desértica.
HABILIDADE 7
Identificarossignificadoshistóricogeográficos
dasrelaçõesdepoderentreasnações.
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Disponível em: <http://geografianovest.blogspot.com.br/2012/06/
primavera-arabe-em-charges.html.>. Acesso em: 7 jan. 2015.
Do local ondeocontinenteafricanoencontraooceanoAtlântico,
no Marrocos, cruzando a extensão dos mares Mediterrâneo e
Vermelho, englobando a Península Arábica para atravessar o
Golfo Pérsico até os limites da Ásia, no Irã, mais de 300milhões
de pessoas vivem em uma região sob ameaça de convulsão
social decorrente de eventos que podem representar a maior
redistribuição de forças no tabuleiro geopolítico global desde o
fim do comunismo no Leste Europeu. A expressão barril de
pólvora nunca fez tanto sentido.
Disponível em: <http://cartamaior.com.br/?/Editoria/
Internacional/A-primavera-arabe-se-espalha%0d%0a/6/16597> Acesso em: 7 jan. 2015.
Analisando a região descrita no texto e confrontando com
a charge, entende-se que
a) a região que sempre foi pacífica passou por uma onda
de protestos que culminou em uma ação internacional
comandada pelos Estados Unidos.
b) o conflito que ainda ocorre na região árabe chama a
atenção mundial por conta do uso de armas nucleares e
forte repressão, forçando uma ação norte-americana
para proteção de civis.
c) o norte da África e o Oriente Médio, áreas ricas em
petróleo, são consideradas estratégicas pelas potências
ocidentais por conta de sua grande reserva de petróleo.
d) desperta a atenção pela sólida democracia e pela grande
diversidade étnica que torna a região um verdadeiro
barril de pólvora.
e) a chegada das tropas norte-americanas na região
conseguiu pacificar uma transição política sem grandes
consequências para civis.
Economia desacelerará em 2013
no compasso dos Brics, afirmam analistas
A economia do Brasil desacelerará em 2013 no compasso
dos Brics, que viveram um crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) super ior a 5% em 2010 com
expectativas de taxas altas para as próximas décadas,
mas que desde 2011 começaram a reduzir suas projeções,
afirmaram analistas. “O modelo de crescimento nos
últ imos governos esteve muito focado no mercado
interno, mas o principal fator que dava dinamismo era o
externo, principalmente com a alta das matérias-primas”,
assinalou a Agência Efe. A Índia, que em 2009 apresentava
um crescimento de 8%, chegou a impressionantes 11%
em 2010, mas ano passado teve um avanço de só 3%,
enquanto a Rússia, com uma contração de 8% em 2009,
se recuperou nos dois anos seguintes com saltos de 5% e
4% e diminuiu o índice de crescimento para moderados
3% em 2012. No Brasil , o crescimento recorde dos
últimos 30 anos foi em 2010, 7,5%, que se reduziu
bruscamente para 2,7% em 2011 e para modestos 0,9%
ano passado. Para 2013, as projeções foram revistas
algumas vezes, de inicialmente 4% até chegar a 2,2%
pelo Boletim Focus do Banco Central (BC). Para o técnico
de planejamento do Ipea, Edison Benedito da Silva Filho,
a queda é reflexo de um vínculo muito forte entre os
países em desenvolvimento e as economias “centrais” da
Europa e Estados Unidos.
Disponível em: <http://noticias.r7.com/economia/noticias/economia-desaceleraria-em-2013-no-
compasso-de-brics-afirmam-analistas-20130831.html> Acesso em: 7 jan. 2015.
Analisando a situação exposta sobre as perspectivas
econômicas dos Brics, pode-se inferir que
a) o processo de desenvolvimento econômico dos Brics
está sendo freado pela recuperação das economias de
países centrais.
b) a globalização vem ocasionando um agravamento das
disparidades socioeconômicas, distanciando o PIB de
países centrais e emergentes.
c) o crescimento econômico entre os países dos Brics vem
sofrendo com a sucessiva queda do dólar e do euro
f ren te à s moedas na c i ona i s , p re j ud i c ando a s
exportações.
d) a crise da zona do euro reduziu a compra de produtos
industrializados da China que, por sua vez, reduziu as
importações dematérias-primas atingindo as economias
emergentes.
e) a contração da economia dos Brics aponta para uma
nova mudança geopolítica global em que os países da
Aliança para o Pacífico deverão substituir os atuais
emergentes.
HABILIDADE 8
Analisar a ação dos estados nacionais no que se
refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no
enfrentamento de problemas de ordem
econômica-social.
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5b) harmonizaram opiniões no que concernia àprodução de uma literatura popular queaproximava a história erudita do cancioneiropopular.
c) dividiram opiniões. Para os populares, Maria
Bonita integrava uma cultura de resistência e para
a aristocracia, o mero banditismo social.
d) foram alvo de divergências entre os que
defendiam o heroísmo nacional de Jovita
Feitosa e a expressão católica local de Maria
Bonita.
e) simbolizaram diferentes momentos da cultura
popular. Maria Bonita, o cangaço, Jovita Feitosa,
o orgulho sertanejo.
“Como parte da indústria cultural, o cinema é uma
questão de Estado, sempre objeto de um debate
sobre políticas públicas aptas a regular a batalha da
construção de imagem e o balanço dos poderes na
mídia, para além da avaliação estética dos projetos e
da análise do pensamento dos cineastas.”
“Reconheço certa aridez emcomeçar pela economia
política do cinema,mas édentrode seusparâmetros
que o cineasta vem atuar e expressar seu
pensamento. A cada novo projeto, ele deve decidir
o tema, a forma e o modo de inserção de seu filme
no arco da produção . Se op ta r por uma
independência maior, seu filme será de ‘baixo
orçamento’ e estará inserido no circuito de ‘cinema
de arte’ (para simplificar, uso a velha sigla).”
XAVIER, Ismail. Cinema brasileiro contemporâneo: pensar a conjuntura e viver
impasses na sociedade do espetáculo. In: BOTELHO, André; SCHWARCZ, Lilia Moritz.
(Org.). Agenda Brasileira: temas de uma sociedade em mudança. São Paulo:
Companhia das Letras, 2011. p. 124.
Ao compararmos os fragmentos, constatamos
diferentes olhares sobre o uso do cinema. Dessa
forma, pode-se inferir que
a) o cinema brasileiro contemporâneo distancia-se
do Estado e passa a constituir um instrumento
de crítica social.
b) o cinema brasileiro seria um instrumento de
regulamentação socia l , de acordo com o
primeiro texto.
c) o mercado de capitais financia a produção
cinematográfica, distanciando-se de qualquer
interferência na decisão do cineasta, de acordo
com o segundo texto.
d) o cinema, enquanto obra artística singular,
conserva-se livre de interferências externas,
no que observamos no primeiro excerto.
e) o cinemade arte, independente de seu orçamento,
tem a valorização de seu formato estético, como
depreendemos nos dois textos.
Mais de 200 municípios baianos estão em situação
de emergência por causa da seca. A estiagem é tão
forte que, em Canudos, as ruínas da histórica aldeia
de Antônio Conselheiro reapareceram. A região foi
inundada, há mais de quatro décadas, para a
construção do açude Cocorobó.
Quando Canudos foi inundada, há 44 anos, o Brasil
era governado pelos militares. Naquela época,
sociólogos, historiadores e intelectuais brasileiros
reagiram revoltados, alegando que um episódio
triste e polêmico da nossa história estava sendo
encoberto, apagadopara sempre. Era difícil imaginar
que umdia a seca fosse revelar o que sobrou da velha
cidade. O cenário da guerra foi apagado, mas o da
seca está preservado. Na região, nada mudou entre
os dias atuais e os tempos de Conselheiro e seus
seguidores.
Disponível em: <http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/
noticia/2013/04/seca-faz-ruinas-de-aldeia-alagada-reaparecerem-
em-canudos-ba.html>. Acesso em 09 fev. 2014. (adaptado)
Canudos foi um movimento social que ocorreu no
sertão baiano, na década de 1890, que redundou em
uma das maiores guerras do início da República no
Brasil.A guerra de Canudos se tornou símbolo da
resistência sertaneja aos desmandos dos coronéis.
As ruínas da cidade foram reconhecidas pelo
IPHAN e devem ser analisadas como
a) patrimônio imaterial, com a constituição de
arquivos de peças museológicas.
b) patrimônio imaterial, desenvolvendo sítios
arqueológ icos em áreas de preservação
cultural.
c ) patr imônio mater ia l , po is apresentam
expressões próprias e técnicas de um grupo
social extinto há mais de um século.
d) patrimônio material, com fortes traços de uma
cultura africana vislumbrados na culinária do
povo local.
e) patrimônio material , retratando objetos
arqueológicos e paisag ís t i cos do sertão
baiano.
HABILIDADE 5
Identificarasmanifestaçõesourepresentações
dadiversidadedopatrimônioculturale
artísticoemdiferentessociedades.
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“Essa antiga festa europeia chegou ao Brasil, via Península
Ibérica, e a cidade do Rio de Janeiro funcionou, no século
XIX e no primeiro quartel do século XX, como uma
disseminadora dos folguedos carnavalescos país afora.
Nessa cidade, a folia se iniciou no século XIX com o entrudo
- com os arremessos de baldes d’água, limões de cheiro,
pastelões entre brincantes pelas ruas da cidade. Na segunda
metade desse mesmo século, os festejos se transformam
com a chegada do chamado ‘grande carnaval’ - os bailes e as
grandes sociedades espelhados nos carnavais das cidades
europeias de Nice, Veneza e Paris. Nas primeiras décadas
do século XX, ganhou força e forma o chamado carnaval
popular, que encontrou nas escolas de samba uma de suas
formas mais expressivas.”
CAVALCANTI,MariaLauraViveirosdeCastro. ÉCarnaval. In:BOTELHO,André; SCHWARCZ,LiliaMoritz. (Org.).
AgendaBrasileira: temasdeumasociedadeemmudança. SãoPaulo:CompanhiadasLetras, 2011.p. 84.
Ocarnaval,enquantomanifestaçãoculturalcontemporânea,
temsuas raízes associadas
a) à expressão cultural de nosso povo, que se revela em
originalidade e vanguarda, influenciando outros centros
do poder.
b) à folia carnavalesca urbana ligada aos blocos populares
e distanciada do lazer da aristocracia reinante.
c) à cerimônia do ritmo e da musicalidade, de símbolos
populares a espaços sofisticados, das metrópoles para
as colônias.
d) à construção de um tempo de igualdades entre foliões,
e s t ados e pa í s e s , cons t i t u indo re fe renc i a l de
aproximação.
e) à exa l tação dos elementos que compunham as
brincadeiras populares perdidas na construção das
escolas de samba.
O futebol, enquanto símbolo nacional, acabou sendo usado
de diferentes formas, seguindo as mais variadas intenções.
Na África do Sul, o esporte deveria manifestar a unidade
nacional e o fim do apartheid; no Brasil, na década de
1970, o futebol foi usado para ser elemento de propaganda
do desenvolvimentismo nacional e, na década de 1980, o
time do Corinthians fez uso do futebol para expressar o
desejo pelo retorno democrático, já que o esporte de
massas possibilita manifestações de grande magnitude e
alcance.
A respeito do que foi exposto, pode-se inferir que
a) as manifestações culturais devem ser difundidas em
espaços voltados para a cultura acadêmica, portanto os
estádios desfavorecem tais manifestações.
b) as manifestações culturais devem estar inscritas nos
processos históricos, não se distanciando das relações
que estruturam uma sociedade nos campos econômico
e político, desfavorecendo a conscientização dos mais
humildes.
c) as manifestações culturais podem trazer consigo
conteúdos e tendências políticas das mais diversas,
explicadas no desenvolvimento e na origem de seus
processos históricos.
d) as manifestações culturais e, no caso específico, o
futebol, estão voltadas para o entretenimento, já que
elas expressam os desejos singulares de um povo para
o lazer.
e) as manifestações culturais podem ser usadas para
fabricar uma nova mental idade nacional quando
planejadas de forma consciente e reflexiva por seus
líderes, desinteressados na produção de novos espaços
históricos de reflexão e cidadania.
INSKY, Carla Bassanezi; PEDRO, Joana Maria. (Org.). Nova História das mulheres no Brasil. 1a ed.
São Paulo: Contexto, 2013. p. 199 e 437.
Jovita Feitosa e Maria Bonita estão representadas nas
fotografias anteriores, podendo, essas imagens, suscitarem
ódios incontidos ou venerações heroicas. A respeito dos
distintos pontos de vista, que as respectivas personalidades
históricas são alvo na cultura popular, pode-se inferir que
a) protagonizaram a produção de atos de bravura que
tornaram suas biografias admiradas pelas elites e massas.
HABILIDADE 3
Associar as manifestações culturais do presente
aos seus processos históricos.
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HABILIDADE 4
Compararpontosdevista expressosemdiferentes
fontes sobre determinado aspecto da cultura.
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9Os atuais protestos que ocorrem na Venezuelaestão inseridos em um contexto mais amplode manifestações. Ainda em 2013, logo após aestreita vitória do chavista Nicolás Maduro
na eleição presidencial, grupos simpáticos ao
opositor Henrique Capriles Radonski foram
às ruas contra o pres idente recém-e le i to ,
pedindo uma recontagem dos votos. Naquela
ocas i ão , a s man i fe s ta ções de ixaram o i to
mortos, entre opositores e simpatizantes do
governo.
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/internacional/
entenda-os-protestos-na-venezuela-8218.html>. Acesso em: 7 jan. 2015.
Analisando a crise da Venezuela, pode-se
entender que
a) no início de fevereiro, estudantes de San Cristóbal,
no estado de Táchira, protestaram contra a falta
de segurança nos campi universitários, depois que
uma jovem sofreu uma tentativa de estupro. Os
protestos se concentraram na questão da
segurança pública e foram repudiados por
membros do governo de Maduro e pelo ministro
Leopoldo López.
b) o governo de Maduro não teve apoio popular e
ficou isolado em meio aos protestos, assim foi
o b r i g a d o a c e d e r med i a n t e p r e s s õ e s
internacionais.
c) a crise política e social que atingiu a Venezuela
contrasta com a economia aquecida, redução
da inflação e melhor distribuição de renda.
d) a crise atual da Venezuela não abalou as
relações diplomáticas com os EUA, tendo os
americanos apoiado as ações estatais com o
intuito de fortalecer a posição democrática e
independente do país ante a uma tentativa de
golpe.
e) por meio de sua assessoria de imprensa, o
Itamaraty informou que corrobora as notas
emitidas pelo Mercosul e pela Unasul em
relação à tensão no país, ambos apoiam o
governo de Nicolás Maduro.
A crise da Ucrânia ameaça a estabilidade e a paz
na Europa se a comunidade internacional não
responder de maneira adequada às “violações em
massa” dos direitos humanos cometidas neste
pa í s , a f i rma o governo da Rúss ia em um
documento oficial.
Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/05/sem-resposta-crise-
ucraniana-ameaca-paz-na-europa-afirma-russia.html>. Acesso: 7 jan. 2015.
AnalisandoacrisedaUcrânia,pode-seafirmarque
a) a Crimeia aprovou, num plebiscito recente, a
unificação ao território da Rússia, criando um
desconforto entre o governo de Putin e a
Ucrânia, colocando a tensão entre os Estados
Unidos e Rússia e lembrando o ápice da Guerra
Fria.
b) em 1954, o líder soviético Mikhail Gorbatchov
transferiu o território da Crimeia para a
Ucrânia em um gesto simbólico de amizade. A
autonomia da região foi restaurada no último
ano de existência da União Soviética e fim da
Guerra Fria, em 1991.
c) em novembro de 2013, o então presidente da
Ucrânia, Viktor Yanukovych, anunciou, em
comunicado oficial, que havia desistido de
assinar um acordo de livre-comércio com a
Rússia, preferindo priorizar suas relações com
a União Europeia , gerando forte reação
popular.
d) o Memorando de Budapeste sobre Garantias
de Segurança é um acordo político assinado
em Budapeste, Hungria, em 5 de dezembro
de 1994, oferecendo garantias de segurança
por seus signatários comrelação à adesão
da Ucrânia ao Tratado de Não Proliferação
de Armas Nuc l ea res . O Memorando fo i
originalmente assinado por três potências
nucleares: a Alemanha, os Estados Unidos e
o Reino Unido. China e França, mais tarde,
deram declarações individuais de garantia
também.
e) o governo ucran iano rec lama da for te
interferência russa na porção Ocidental da
Ucrânia, reforçada pela presença étnica, em
massa, da população russa em parceria com o
governo de Putin.
Em conflitos regionais e na guerra entre nações,
tem sido observada a ocorrência de sequestros,
execuções sumárias, torturas e outras violações
de direitos. Em 10 de dezembro de 1948, a
Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a
HABILIDADE 9
Comparar o significado histórico
geográfico das organizações políticas e
socioeconômicas em escalas local,
regional oumundial.
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Declaração Universal dos Direitos do Homem que, em seu
artigo 5o, afirma:
“Ninguém será submetido à tortura nem a penas ou
tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.”
Assim, entre nações que assinaram essa Declaração, é
coerente esperar que
a) a Constituição de cada país deva se sobrepor aos
Direitos Universais do Homem, apenas enquanto houver
conflito.
b) a soberania dos Estados esteja em conformidade com
os Direitos Universais do Homem, até mesmo em
situações de conflito.
c) a violação dos direitos humanos por uma nação autorize
a mesma violação pela nação adversária.
d) sejam estabelecidos limites de tolerância, para além
dos quais a violação aos direitos humanos seria
permitida.
e) a autodefesa nacional legitime a supressão dos Direitos
Universais do Homem.
“A vontade do Irã de enriquecer urânio a 20% em seu
território nunca esteve sobre a mesa de negociações do
acordo assinado por Brasil e Turquia com Teerã, afirmou,
nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores
brasileiras Celso Amorim”.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2010/05/742794-amorim-nega-que-
enriquecimento-de-uranio-a-20-estava-em-proposta-no-ira.shtml>. Acesso em: 7 jan. 2015.
A questão nuclear do Irã preocupa a opinião pública
mundial pois
a) o controle internacional sobre a geração de energia
nuc lear j á de tec tou que o I rã j á possu i bomba
nuclear e pode lançar a qualquer instante contra
Israel.
b) o regime fundamentalista iraniano, se produzir uma
bomba atômica, poderá, com seu radicalismo anti-
ocidental e judaico, ocasionar grande instabilidade
político-militar.
c) o país é alinhado ao regime socialista da Rússia e da
China, criando uma forte aliança militar que pode fazer
frente ao poderio norte-americano.
d) comanda os Brics e pode utilizar sua influência para
lançar uma nova Guerra Fria contra os países da Europa
e Estados Unidos.
e) o enriquecimento de urânio no Irã chegando a 20%,
conforme o texto, constitui uma forte ameaça nuclear,
pois comprova o grande potencial armamentista que
tem essa nação.
RESOLUÇÕES
01 C
O carnaval, de origem europeia, apresenta um caráter plural que
permite ser apreciado e ter, como participante de seus ritos,
integrantes das elites sociais e das camadas populares.
02 C
Para compreendermosa conjuntura aoqual se encaixaoprocesso
que levou à montagem da empresa colonial, faz-se necessário
analisaros impactosdaexpansãomarítimanaAmérica, somando-
se a isso compreender de que forma a colônia foi utilizada pelos
atores metropolitanos.
03 E
Opatriarcalismose estendeudo séculoXVI aoXIX, representando
a base da liderança da sociedade brasileira no referido período,
emque o status estava associado à propriedade da terra e à posse
de símbolos que lembravam a sofisticação.
04 B
O Brasil, enquanto colônia de exploração, foi resultado das
relações mercantilistas fundamentadas no binômio metrópole-
colônia, no qual a colônia deveria atender aos padrões de
complementaridade.
05 A
A memória, quando trabalhada por forças conservadoras, pode
vir a distorcer a produção escrita do fato, portanto manipulando
a realidade passadista de acordo com determinados interesses.
06 C
O carnaval também pode ser visto como um instrumento de
integração que aproxima diferentes grupos sociais e distantes
territorialidades, criandomomentos de interação cultural.
07 C
As diferentes manifestações culturais presentes na história das
sociedades são influenciadas pelas mais diversas ideologias, de
acordocomasestruturasdecadasociedade,nasquaisaspopulações
que constituem as manifestações podem ser influenciadas por
diferentes projetos de poder, daí a utilização de ferramentas comoo
esporte, que acaba influenciandopotencialmente asmassas.
08 C
As duas personalidades retratadas representam aspectos
culturais diferentes. Com Maria Bonita, temos o cangaço, a
expressão heroica do banditismo social, e, com Jovita Feitosa,
temos a heroína nacionalista que fez propaganda do Exército
Brasileiro na Guerra do Paraguai.
1. C 2. C 3. E 4. B 5. A
6. C 7. C 8. C 9. B 10. E
11. E 12. E 13. C 14. B 15. C
16. D 17. E 18. A 19. B 20. B
GABARITO
20 C
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Durante quase todo o século XIX, poucas mudanças
puderam ser vistas com relação à vida dasmulheres
afortunadasnointeriordoNordesteemcomparação
ao que ocorria nas cidades costeiras ou em algumas
partes do sul do país. De fato, no Sertão, como
tendência, as mulheres ainda se casavam bem
jovens e com maridos de mais idade, determinados
pela família [.. .]. Vestiam-se de maneira mais
simples que as mulheres da el ite costeira ,
mantinham os cabelos longos brilhantes com óleo
de babaçu e rapidamente ficavam obesas. Mesmo
as famílias ricas que tinham casa na cidade,
ocupavam-na, em geral , apenas durante as
festividades da Semana Santa e do Fim de Ano. No
Sertão, onde a fortuna traduzia-se na posse de
terras e gado, as mulheres mais ricas apreciavam
caros equipamentos de montaria [...].
PINSKY, Carla Bassanizi; PEDRO, Joana Maria. (Org.).
Nova História das mulheres no Brasil. 1a ed. São Paulo: Contexto, 2013. p. 54.
Arespeitodaculturafamiliarnasociedadebrasileira
do século XIX, mais precisamente a condição da
mulhernordestina,pode-seafirmarque
a) as transformações foram consistentes e
acompanharamociclodecrescimentoeconômico.
b) as mudanças sociais se desenvolviam, de
forma equânime, do Nordeste para o Sul.
c) as alianças matrimoniais eram realizadas fora do
eixo patriarcal, o que sugeria certa autonomia.
d) as vestimentas eram símbolo de status, o
que aproximava as mulheres nordestinas das
sulistas.
e) as festas tradicionais eram seguidas pelas famílias
que detinham riquezas materiais, significando
diferenciação social.
A situação de dependência e subordinação
orgânica e funcional da economia brasileira, com
relação ao conjunto internacional de que participa,
é um fato que se prende às raízes da formação do
país, [...]. A economia de exportação, constituída
para o fim de fornecer gêneros alimentícios e
matérias-primas tropicais aos países e populações
das regiões temperadas da Europa e mais tarde
também da América, se organizará e funcionará
em ligação íntima e estreita dependência do
comércio ultramarino em função do qual se
formou e desenvolveu.
JÚNIOR, Caio Prado. História econômica do Brasil.
São Paulo: Brasiliense, 2008. p. 270. (adaptado).
A respeito da economia brasileira, tratada no
excerto, pode-se inferir que
a) foi orientada, desde sua constituição interna,
por padrões autonomistas que fundamentaram
nossa agroexportação.
b) era produto de uma conjugação de forças
internacionais que nos colocava com a função
de economia complementar.
c) estava organizada nas raízes formadoras de
nossa identidade colonial, que sugeria fortes
restrições ao comércio ultramarino.
d) associou várias potências mercantilistas na
construção de uma herança colonial, base para
o industrialismo.
e) foi a expressão de seu tempo, mantendo-se
em neutral idade quanto à construção da
economia atual.
“O esquecimento e, eu diria mesmo, o erro
histórico,

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