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Resumo capitulo 7 Raizes do brasil

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Neste capítulo o autor explana o fato de as revoluções no Brasil, não se parecem com revoluções. De acordo com ele a revolução aqui tem sido “um processo demorado e que vem durando pelo menos há três quartos de século. Seus pontos culminantes associam-se como acidentes diversos”. Embora em um capítulo anterior se afirme que a Abolição de 88 foi um marco divisionista da revolução, neste capítulo Sérgio à indica como sendo um marco somente em relação a autonomia das cidades nessa época conquistada. Assim como a urbanização, o café trouxe mudanças ao país. A terra de lavoura deixa de ser um pequeno mundo e se torna a única fonte de renda de diversas pessoas. O café substituiu a cana, além de deixar muitos sem renda, não deixou espaço para a economia de subsistência. Os antigos senhores de engenho agora se tornavam os barões do café, os velhos engenhos eram substituídos pelas modernas usinas. O autor fala ainda sobre como o Brasil era influenciado por outras culturas, sendo desde de sempre espelho da cultura ibérica e depois se rendendo a Revolução Francesa, sendo baseado nesta, líderes brasileiros buscaram criar um novo país, tendo a sociedade baseada nos novos costumes e nas novas influências. O que Sérgio Buarque nos fala é que o Brasil é um país pacífico, sempre guiado pela brandura, mas para que possamos ter uma verdadeira revolução e acabar com os resquícios de outras culturas para conseguirmos traçar a nossa própria história precisamos deixar um pouco de lado a cordialidade, de acordo com ele essa seria a salvação para o país. O Autor segue nos explicando fatores que contribuíram para a democracia no Brasil, citando três que seriam os mais marcantes:
· Repulsa por qualquer composição da sociedade que se tornasse obstáculo grava à autonomia do indivíduo.
· A impossibilidade de uma resistência eficaz a certas influências novas (vida a urbana) que até recentemente foram aliadas das ideias democrático-liberais.
· A relativa inconsistência dos preconceitos de raça e de cor.
Mas também, Sérgio explica o porquê das ideias da Revolução Francesa encontraram apoio, principalmente uma atitude que não é estranha ao temperamento nacional, já que a a noção da bondade natural combina com “cordialismo” brasileiro. E ele explica sobre democracia x homem cordial: o brasileiro se adequava aos princípios liberais e democráticos, mas não consegue seguir as regras que são impostas pela democracia, como exemplo a imparcialidade. E logo depois, o autor explica que no Brasil não seria impossível que o fascismo italiano chegasse para nós, nos moldes de um partido integralista não tendo integralista e sim “pobres lamentações de intelectuais neurastênicos” (223). E por fim, encerra o capitulo dizendo as perspectivas que Sérgio tem para o futuro do país “Poderemos ensaiar a organização de nossa desordem segundo esquemas sábios e de virtude comprovada, mas há de restar um mundo de essências mais íntimas que, esse, permanecerá sempre intacto, irredutível e desdenhoso das invenções humanas.” (224).

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