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Aula - translocação de solutos

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TRANSLOCAÇÃO e 
DISTRIBUIÇÃO de
ASSIMILADOS nas PLANTAS
Prof. Ms. Silvia Mara Zanela Almeida
• Crescimento das plantas 
– AUMENTA A DISTÂNCIA entre os sítios de 
absorção e produção dos sítios de 
crescimento e armazenamento
– INTERLIGANDO esses sítios encontram-se 
tecidos XILEMA e FLOEMA 
• Função de distribuição e redistribuição dos 
nutrientes minerais e de solutos na planta
Anatomia das 
árvores
• https://www.facebook.com/industriabrasileiradearvores/videos/2178
285169072792/UzpfSTcxNzA0MTUxNTA0NTk1NToxODQ0NTIzNj
M1NjMxMDY1/
Folhas
Raízes
Caules
Sistema vascular da folha, caule e raízes (Taiz, 1998)
Floema
Placa crivada
Translocação de soluto
• Desenho esquemático 
de elementos crivados 
maduros (elementos 
de tubo crivado). (A) 
Vista externa, 
mostrando as placas 
crivadas e as áreas 
laterais crivadas. (B) 
Seção longitudinal, 
mostrando dois 
elementos de tubo 
crivado unidos, 
formando um tubo 
crivado. Taiz & Zeiger, 
2004
Translocação
– Malpighi - Experimento clássico, em 1686 
• anelamento da casca do tronco das árvore
– acúmulo de carboidratos
Representação esquemática do 
experimento de Malpighi no 
momento (a) e após longo período 
de anelamento (b). (Taiz, 1998)
Translocação
• Em 1928 Mason e Maskell repetiram o experimento -
anelamento não afetava, em curto prazo a transpiração 
das plantas
• água translocava-se mais interna no caule - xilema
• carboidratos movimentavam-se na região mais externa do caule 
(perto casca) – floema
• A partir de 1940  isótopos radioativos - translocação 
de assimilados orgânicos ocorria no floema
• Pesquisa com fósforo-32
• Fósforo-32 (aplicado nas raízes) não foi interrompido pelo 
anelamento do floema, porque o xilema não foi afetado
Machos - para se 
alimentar raspam a 
epiderme de leguminosas 
e, às vezes, atingem o 
córtex desfiando-o, no 
sentido longitudinal,
Fêmeas – anelamento 
para por seus ovos
Anelamento e morte de jaqueira
Exemplos de Anelamentos
Obs.: Plantas jovens 
de café - geada ou 
elevadas temperaturas 
do solo pode provocar
anelamento 
natural do caule, 
promovendo uma 
severa murcha 
da parte aérea
(a) Floema não foi bloqueado 
(b) Floema foi bloqueado acima da folha
(c) Floema bloqueado abaixo da folha 
(d) Floema bloqueado acima e abaixo do 
pecíolo
Rabideu & Burr (1945) – plantas de feijão 
Padrão de translocação
Conclusão: fotoassimilados produzidos 
pela fotossíntese da folha eram 
translocados via floema tanto 
ascendente quanto descendente
Translocação
• Técnica de Rawistcher 
• O MÉTODO BIOLÓGICO, SEM CONTAMINAÇÃO, NÃO FOI 
SUPERADO POR QUALQUER MÉTODO BÁSICO SIMILAR
Estilete 
afídeo
Tubo 
crivado
* Afídeos (pulgões e cochonilhas) sugam por 2 a 3 h
* Cortar rostro e coletar a seiva exsudada
* Coletar seiva sem contaminação
O afídeo Longistigma caryae alimentando-se no caule da 
Tília (Tilia americana). Solução rica em sacarose. Raven, 
P.H; Evert, R.F & Eichhorn, S.E – Biologia Vegetal, 2001.
Substâncias transportadas pelo floema
• Quantitativamente a água é a substância mais transportada pelo 
floema
Substância Concentração (mg.ml-1)
Açúcar 80,0 – 106,8
Aminoácidos 5,2
Ácidos orgânicos 2,0 – 3,2
Proteínas 1,45 – 2,2
Cloreto 0,355 – 0,675
Fosfato 0,350 – 0,550
Potássio 2,3 – 4,4
Magnésio 0,109 – 0,122
Composição da seiva do floema de feijão castor (Ricinus communis)
Velocidade de translocação dos assimilados
• Varia - na espécie e planta
- condição ambiental 
- FORÇA DO DRENO
PESQUISAS → intensidade da translocação no floema 
avaliando o aumento do peso seco de frutos, tubérculos, 
raízes de reserva e outros órgãos
– A MAGNITUDE DA TRANSLOCAÇÃO dificuldades:
– aumentar peso - própria fotossíntese
– perder peso - respiração ou da exportação de assimilados
Velocidade de translocação dos assimilados
• Técnicas de marcação com isótopos radioativos (C14, 
P32, etc.) - medidas precisas da intensidade de 
translocação
– Diferentes metabólitos são transportados à velocidades 
variáveis pelo floema
• Os açúcares normalmente movem-se mais rapidamente que o 
P32 e mesmo a H2O tritiada (H
3) 
Algumas velocidades de transporte em diferentes espécies
Cana-de-açúcar ................................ 84 – 270 cm/h
Soja .................................................. 100 cm/h
Uva ................................................... 60 cm/h
Beterraba .......................................... 85 – 100 cm/h
Salgueiro ...........................................24 g/ cm/h
FONTE E DRENO
• A translocação ocorre de áreas de produção de 
fotossintatos, denominadas Fontes, para áreas de 
metabolismo intenso ou órgãos de reserva denominadas 
Dreno.
Carregamento do floema
Esquema das rotas de carregamento do floema nas folhas - fonte.
Via simplástica. Taiz & Zeiger, 2004
• Transporte
– A fonte exporta enquanto o dreno importa 
assimilados
FONTE DRENOTRANSLOCAÇÃO
Exemplos
• Um órgão pode ser fonte numa fase e 
dreno em outra
– Folhas maduras são fontes, enquanto folhas 
novas em crescimento são drenos
– Um tubérculo em formação é dreno, mas ao 
germinar passa a ser fonte
– Raízes de cafeeiros logo após a recepagem 
(retirada da parte aérea a cerca de 30 cm do 
solo), passam de dreno para fonte
• Obs.: Para se evitar a paralização do crescimento radicular, na 
fase de fonte - ideal fazer a “recepa com pulmão” 
• Evento Metabólico
– Fontes - produzem assimilados, pela 
fotossíntese ou por mobilização de reservas
– Drenos - utilizam assimilados na respiração e 
crescimento ou armazenam assimilados
O transporte no floema é bidirecional

A direção do transporte é determinada pela 
distância relativa entre as áreas de produção 
e consumo de fotoassimilados 
Força da Fonte e do Dreno
• Força da fonte → medida da produção de 
assimilados
• Força do dreno → medida da utilização de 
assimilados
Força da Fonte = Tamanho da Fonte x Atividade da Fonte
Força do Dreno = Tamanho do Dreno x Atividade do Dreno
Força da fonte
– Tamanho da fonte→ área foliar da planta 
– Atividade da fonte → TAL (taxa de fotossíntese)
• Medindo-se o tamanho da fonte em dm2 e atividade em 
g x dm-2 x dia-1 (TAL), a força da fonte seria igual a 
(dm2) x (g x dm-2 x dia-1) = g x dia-1
Força da Fonte = Tamanho da Fonte x Atividade da Fonte
– Tamanho do dreno → peso do órgão - raiz, 
ramos e folhas em crescimento, frutos e etc. 
– Atividade do dreno → TCR
• Considerando-se um meristema em crescimento, o 
tamanho poderia ser medido em g, enquanto a 
atividade poderia ser expressa em g x g-1 x dia-1 (Taxa 
de crescimento relativo -TCR), o que daria a força do 
dreno em g x dia-1, ou seja: (g) x (g x g-1 x dia-1) = g x 
dia-1
Força do Dreno = Tamanho do Dreno x Atividade do Dreno
Força do dreno
Força da Fonte e do Dreno
• Não basta a presença da fonte ou do dreno → é 
preciso que sejam FUNCIONAIS
– Fonte → qualquer fator adverso a fotossíntese afeta a 
força da fonte por afetar a sua atividade → ainda que as 
folhas estejam presentes
– Dreno → na época de crescimento mínimo ou máxima 
expansão dos frutos a sua força é drasticamente 
diminuída
• Maior tamanho  Não significa maior força
– Planta super enfolhada - força da fonte diminuída devido 
ao auto-sombreamento - afetando a atividade
– Excesso de fruto - diminui a força do dreno
Força da Fonte e do Dreno
• Força do dreno varia →desenvolvimento da 
planta
– Crescimento vegetativo → regiões apicais da 
parte aérea e das raízes - principais drenos
– Crescimento reprodutivo → frutos - drenos 
preferenciais
• Competição forte entre os drenos - as reservas de 
carboidratos das raízes e do lenho são rapidamente 
esgotadas pelos botões florais e frutos
– Culminando com a morte descendente de ramos e raízes
Mecanismo de transporte no floema
– A Teoria do Fluxo de Pressão ou Massa ou 
Teoria de Munch elaborada por Ernest 
Munch em 1930 é a MAISAMPLAMENTE 
ACEITA entre os conceitos de mecanismos de 
movimento de solutos orgânicos nas plantas
Teoria do Fluxo de Pressão/ Massa ou Teoria de Munch
Folhas→ produção de assimilados (açúcares) -
fotossíntese
• Aumento na concentração de açúcares 
(sacarose) - gera decréscimo no potencial 
osmótico (s) dessas células 
decrescendo o potencial hídrico (w)
• Em resposta a queda do potencial hídrico as 
células dos tubos crivados absorvem água, 
aumentando a pressão hidrostática (P ou p)
Regiões crescimento, reserva e respiração
(raízes e frutos) 
• abaixamento na concentração de 
sacarose → reduz pressão 
hidrostática (P ou p) 
• Gradientes de pressão hidrostática entre 
fonte e dreno - fluxo de pressão da solução de 
carboidratos da região de produção (fonte) para 
a região de consumo (dreno)
Taiz & Zeiger, 2004
O mecanismo do fluxo de pressão pode ser 
também ilustrado como um modelo físico
Modelo físico de fluxo de pressão 
• Suponhamos que A e B são os dois osmômetros permeáveis a água

• Osmômetro “A” contendo uma solução de baixo s (sacarose concentrada, 
por exemplo)

• Osmômetro “B” contendo, inicialmente, água pura (s = 0) e com o decorrer 
do tempo recebendo soluto do osmômetro “A” (s vai diminuindo)

• Quando os dois osmômetros são colocados em água, no interior de um 
sistema de dois vasos comunicantes, devido a uma diferença de s, a água 
entrará em “A” aumentando a sua pressão hidrostática (P ou p) fazendo a 
solução mover-se através do tubo “C” de “A” para “B”

• No osmômetro “B” a água será forçada a sair

• O fluxo continuará até que as concentrações da sacarose (s) em “A” e “B” 
sejam igualadas

• O osmômetro “A” pode ser comparado a uma Fonte e o “B” a um Dreno. 
Este processo somente persistiria caso fosse possível repor a sacarose no 
osmômetro “A” e retirá-la no osmômetro “B”

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