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Critérios de projetos – Rede coletora de Esgoto 16 Critérios de projetos – Rede Coletora de Esgoto 1. As condições hidráulicas exigidas O esgoto sanitário além de substâncias orgânicas e minerais dissolvidas, leva também substâncias coloidais e sólidos de maior dimensão, em mistura que pode formar depósitos nas paredes e no fundo dos condutos, o que não é conveniente para o seu funcionamento hidráulico, ou seja, para o escoamento. Assim, no dimensionamento hidráulico deve-se prover condições satisfatórias de fluxo que, simultaneamente, devem atender aos seguintes quesitos: - transportar as vazões esperadas, máximas (caso das vazões de fim de plano Qf), e mínimas (que são as de início de plano Qi); - promover o arraste de sedimentos, garantindo a auto-limpeza dos condutos; - evitar as condições que favorecem a formação de sulfetos (anaerobiose séptica) e a formação e desprendimento do gás sulfídrico (condições ácidas). O gás sulfídrico, em meio úmido, origina o ácido sulfúrico. Esse ácido age destruindo alguns materiais de que são feitos os condutos (o concreto, por exemplo), além de causar desconforto em razão de seu cheiro ofensivo. O dimensionamento hidráulico consiste, pois em se determinar o diâmetro e a declividade longitudinal do conduto, tais que satisfaçam essas condições. Outras condições que comparecem no dimensionamento hidráulico decorrem de vazões instantâneas devidas às descargas de bacias sanitárias, muitas vezes simultâneas; são elas: - máxima altura da lâmina d’água para garantia do escoamento livre, fixada por norma em 75% do diâmetro, para as redes coletoras; - mínima vazão a considerar nos cálculos hidráulicos, fixada em 1,5 L/s ou 0,0015 m3/s. 2. Critérios de projetos das canalizações a) O cálculo do diâmetro Os coletores são projetados para trabalhar, no máximo, com uma lâmina de água igual a 0,75do, destinando-se a parte superior dos condutos à ventilação do sistema e às imprevisões e flutuações excepcionais de nível. A equação, de Manning com n=0,013 permite o cálculo do diâmetro para satisfazer a máxima vazão esperada (Qf) que atende ao limite y = 0,75 do. A expressão para se determinar esse diâmetro é a seguinte: 8/3 2/1 3145,0 o f o I Q d Critérios de projetos – Rede coletora de Esgoto 17 Nessa expressão deve-se entrar com a vazão em (m3/s), resultando o diâmetro em (m), ajustado para o diâmetro comercial (DN) mais próximo (em geral, adota-se o valor imediatamente acima do calculado). O diâmetro mínimo dos coletores sanitários é estabelecido de acordo com as condições locais. Em São Paulo são utilizados: - Áreas exclusivamente residenciais..............................150 mm (DN 150) - Áreas de ocupação mista e áreas industriais................200 mm (DN 200) A NBR 9649 (NB 567) de 1986 da ABNT admite o diâmetro mínimo DN 100. A Tabela 3.2. (a) relaciona os valores de n para diferentes tipos de tubos. Tabela 3.2 – Valores de n para diferentes tipos de tubulações Tipos de tubulação Valores de n Aço galvanizado 0,015 a 0,017 Aço rebitado 0,015 a 0,017 Aço soldado 0,011 a 0,014 Cimento-amianto 0,010 a 0,012 Cobre e latão 0,009 a 0,012 Concreto muito liso 0,011 a 0,012 Concreto bem acabado 0,013 a 0,014 Concreto ordinário 0,014 a 0,016 Cerâmica 0,012 a 0,015 Ferro fundido novo 0,011 a 0,015 Ferro fundido em uso 0,015 a 0,025 Ferro ondulado 0,020 a 0,022 Madeiras em aduelas 0,011 a 0,013 Plástico 0,009 a 0,010 Tijolos 0,014 a 0,016 b) Profundidade Recomenda-se como profundidade mínima 1,5 m (em relação à geratriz inferior dos tubos), para possibilitar as ligações prediais e proteger os tubos contra cargas externas. Todavia esse valor deve ser considerado apenas nos trechos de situação desfavorável. A profundidade ótima, geralmente, está compreendida entre 1,8 e 2,5 m para facilitar o esgotamento dos prédios e evitar interferências dos coletores prediais com outras canalizações. A NBR 09649 (NB 567)/ 1986 permite, para situações excepcionais, por exemplo ruas periféricas com baixo trânsito de veículos, recobrimento mínimo (em relação à geratriz superior dos tubos) de 0,90m, para assentamento no leito da via e de 0,65 m, quando no passeio. c) Velocidade crítica e velocidade máxima A norma brasileira citada acima estabelece que quando a velocidade final (vf), verificada no alcance do plano, é superior a velocidade crítica (vc), a lâmina de água máxima deve ser reduzida para 0,5do, sendo vc = 6(gRH) 1/2, onde g = aceleração da gravidade e RH = raio hidráulico de final do plano. Isso decorre da possibilidade de emulsão de ar no líquido, aumentando a área molhada no conduto. A norma estabelece também que a declividade máxima admissível é aquela que corresponde à velocidade final (vf) de 5 m/s. A razão disso é evitar a erosão da tubulação, que no entanto não tem sido observada em instalações em que ocorrem velocidades bem maiores. Critérios de projetos – Rede coletora de Esgoto 18 d) Tensão trativa A disposição normativa é que cada trecho de canalização deve ser verificado, para que a tensão trativa média t seja igual ou superior a 1Pa, para coeficiente de Manning n = 0,013. A declividade mínima que satisfaz essa condição é expressa por 47,00055,0 imín QIo , onde Qi é vazão de jusante do trecho no início do plano, em L/s e mínIo em m/m. e) Vazão mínima A norma recomenda que, em qualquer trecho, o menor valor de vazão a ser utilizado nos cálculos é 1,5 L/s. f) Materiais As manilhas cerâmicas podem ser consideradas o material usual para redes de esgoto sanitário. Outros materiais comumente empregados são: tubo de concreto, de cimento amianto, de ferro fundido, de PVC, de fibra de vidro, etc. Os materiais à base de cimento são menos resistentes aos despejos agressivos (resíduos industriais e líquidos em estado séptico). Os tubos de ferro fundido somente são aplicados em situações especiais (trechos de pequeno recobrimento, trechos de velocidade excessiva, travessias, etc.) Os tubos de PVC são os mais recomendáveis quando o nível de lençol freático é alto (beira-mar). g) A auto-limpeza dos condutos. Tensão trativa Tradicionalmente utiliza-se a associação de uma velocidade mínima com a mínima relação de enchimento da seção do tubo (y/do), para assegurar a capacidade do fluxo de transportar material sedimentável nas horas de menor contribuição, ou seja, a garantia de auto-limpeza das tubulações. Por exemplo, a normalização brasileira de várias entidades previa limites mínimos, tais como y/do = 0,2 e vmin = 0,5m/s. Na realidade, tratava-se de um controle indireto, pois a grandeza física que promove o arraste da matéria sedimentável é a tensão trativa que atua junto à parede da tubulação na parede da tubulação na parcela correspondente ao perímetro molhado. A tensão trativa, ou tensão de arraste, nada mais é do que a componente tangencial do peso do líquido sobre a unidade de área da parede do coletor e que atua portanto sobre o material aí sedimentado, promovendo o seu arraste, vide Figura 3.2 (a). Critérios de projetos – Rede coletora de Esgoto 19 Figura 3.2 (a) – Desenho esquemático para cálculo da tensão trativa )..( LApesoF = peso específico (N/m3) T = componente tangencial senFT . A = área molhada t tensão trativa senR LP senLA LP Fsen LP T Ht .. . .. .. Para pequeno, oItgsen (declividade). Então: oHoHt IRIR ..10.. 4 em N/m2 ou Pa (pascal). Essa tensão é um valor médio das tensões trativas no perímetro molhado da seção transversal considerada. O estudo e a conceituação da tensão trativavem se desenvolvendo desde o século XIX, para a solução de problemas de hidráulica fluvial e de canais sem revestimento. Muitos pesquisadores se aprofundaram na quantificação de valores levando em conta as muitas variáveis envolvidas, apoiando-se em numerosos resultados experimentais, buscando definir as fronteiras entre as regiões de repouso e de movimento das partículas. As pesquisas realizadas indicam em sua maioria que, no caso de coletores de esgoto, os valores da tensão trativa crítica para promover a auto-limpeza , se situam entre 1Pa e 2Pa. Em São Paulo, a Sabesp, responsável estadual pelo saneamento básico, desenvolveu estudos e experiências desde 1980 e, através de norma interna de 1983, passou a utilizar o critério da tração trativa para a determinação da declividade mínima, adotando o valor de Pat 1 . Estudos posteriores constataram que esse limite é desfavorável à formação de sulfetos em canalizações com diâmetros maiores que DN 300, sulfetos esses responsáveis pela formação de ácido sulfúrico junto à geratriz superior dos tubos, causando a deterioração de materiais não imunes à ação desse ácido. O eng. Miguel Zwi traçou em papel bi-logarítmico as curvas “lugar geométrico” de Pat 1 no plano vazão X declividade, a partir de relações geométricas e trigonométricas simples, associadas às fórmulas de Manning e da continuidade. O resultado foi um feixe de curvas de fraca curvatura, relativas aos diâmetros usuais, que substituídas por uma única reta, resultou na seguinte equação, para n = 0,013; 47,0.0055,0 QIo com Q em L/s e Io em m/m Os pontos correspondentes aos diâmetros DN 100 a DN 400 e a reta resultante são mostrados na Figura 3.2. (b), onde t > 1Pa na região acima da reta. Critérios de projetos – Rede coletora de Esgoto 20 Figura 3.2. (b) – Declividade mínima Iomín em função da vazão para tensão trativa =1,0 Pa. Observa-se que a declividade que promove a auto-limpeza é inversamente proporcional à vazão e conseqüentemente ao diâmetro, o que possibilita maiores valores da tensão trativa para os grandes condutos, com resultados favoráveis para evitar a formação de sulfetos (vide “Tensão trativa: critério econômico para dimensionamento”Tsutiya e Machado Neto – Revista DAE 140, março 1985). Posteriormente a norma brasileira NBR 09649/1986 adotou esse procedimento no dimensionamento de redes coletoras de esgoto sanitário. h) Velocidade crítica A norma NBR 09649 (NB 567) da ABNT traz a seguinte disposição: “5.1.5.1 – Quando a velocidade final vf é superior à velocidade crítica, a maior lâmina admissível deve ser 50% do diâmetro do coletor, assegurando-se a ventilação do trecho; a velocidade crítica é definida por 2/1)(6 Hc gRv , onde g = aceleração da gravidade”. A preocupação é devida ao fato de que escoamentos muito turbulentos propiciam a entrada de bolhas de ar na superfície do líquido, resultando numa mistura ar-água (não é ar dissolvido), que ocasiona um aumento da altura da lâmina líquida. Caso o conduto venha a funcionar como conduto forçado em razão desse gerar pressões que levam à destruição da tubulação (cavitação). Para condutos de elevada declividade e maior essa possibilidade se torna certeza de ser evitada. Duas medidas são necessárias: - garantir o escoamento em conduto livre; - estabelecer a fronteira da entrada de ar no escoamento. Para a primeira, estudou-se a grandeza do acréscimo de altura da lâmina no escoamento aerado. Considerando a situação mais desfavorável da lâmina máxima admissível, no caso de esgoto sanitário 75% do diâmetro para lâmina sem mistura, conclui-se ser inviável a manutenção desse limite, reduzindo-o portanto para 50% do diâmetro quando a fronteira fosse atingida. Isso permite um acréscimo de até metade da lâmina para atingir o limite anterior (condição segura de operação), restando ainda 25% de altura livre. Não resolve todos os casos, mas é suficiente para as situações mais comuns. Nos casos extremos, os acréscimos de lâmina devem ser calculados e adotados dutos de ventilação para evitar os transientes hidráulicos. Quanto à segunda medida, a análise dimensional, pesquisas e medições concluíram que entre os adimensionais relacionados ao escoamento, números de Reynolds, Weber, Critérios de projetos – Rede coletora de Esgoto 21 Froude e Boussinesq, este último, 2/1)( HgRvB , é o mais importante para retratar o fenômeno da entrada de ar no escoamento. Pesquisas efetuadas por Volkart (1980) concluíram que a mistura ar-água se inicia quando o número de Boussinesq é igual a 6, definindo-se assim uma velocidade crítica (vc) para o início do fenômeno: 6)( 2/1 Hc gRvB 2/1)(6 Hc gRv cv = velocidade crítica em m/s HR = raio hidráulico em m g = aceleração da gravidade (9,8 m/s2) 3. Grandezas e notações Conforme NBR 09649/1986 da ABNT, as grandezas se encontram relacionadas na Tabela 3.3.(a). Tabela 3.3 (a) – Grandezas e notações 1. População e correlatos Notação Unidade 1.1 Densidade populacional inicial id hahab / 1.2 Densidade populacional final fd hahab / 1.3 População inicial Pi hab 1.4 População final Pf hab 2. Coeficientes ligados à determinação de vazões Notação Unidade 2.1 Coeficiente de retorno C - 2.2 Coeficiente de máxima vazão diária 1k - 2.3 Coeficiente de máxima vazão horária 2k - 2.4 Coeficiente de mínima vazão horária 3k - 2.5 Consumo de água efetivo per-capita (não inclui perdas do sistema de abastecimento): 2.5.1 Consumo efetivo inicial iq diahabL ./ 2.5.2 Consumo efetivo final fq diahabL ./ Continuação da Tabela 3.3 (a) 3. Áreas e comprimentos Notação Unidade 3.1 Área esgotada inicial para um trecho da rede ia ha 3.2 Área esgotada final para um trecho da rede fa ha 3.3 Comprimento de ruas L Km 3.4 Área edificada inicial Aei 2m 3.5 Área edificada final Aef 2m 4. Contribuições e vazões Notação Unidade 4.1 Contribuição de infiltração I L/s 4.2 Contribuição média inicial de esgoto doméstico iQ L/s Critérios de projetos – Rede coletora de Esgoto 22 4.3 Contribuição média final de esgoto doméstico f Q L/s 4.4 Contribuição singular inicial ciQ L/s 4.5 Contribuição singular final cfQ L/s 4.6 Vazão inicial de um trecho de rede: 4.6.1 Inexistindo medições de vazão utilizáveis no projeto, Qi = cif QIQk ).( 2 (não inclui 1k ) Qi L/s 4.6.2 Existindo hidrogramas utilizáveis no projeto, Qi= cimáx QQi ( máxQi = vazão máxima do hidrograma, composto com ordenadas proporcionais às do hidrograma medido) Qi L/s 4.7 Vazão final de um trecho de rede: 4.7.1 Inexistindo medições de vazão utilizáveis no projeto, cfff QIQkkQ )..( 21 Qf L/s 4.7.2 Existindo hidrogramas utilizáveis no projeto, cfmáxf QQfQ . ( máxQf = vazão máxima do hidrograma, composto com ordenadas proporcionais ao hidrograma medido) Qf L/s 5. Taxas de cálculo Notação Unidade 5.1 Taxa de contribuição inicial de superfície esgotada a QQi T ci ai Tai L/s.ha 5.2 Taxa de contribuição final por superfície esgotada f cf af a QQf T Taf L/s.ha 5.3 Taxa de contribuição linear inicial para uma área esgotada de ocupação homogênea L QQi T ci xi Txi L/s.km 5.4 Taxa de contribuição linear final para uma área esgotada de ocupação homogênea L QQf T cf xf Txf L/s.km 5.5 Taxa de contribuição de infiltração TI L/s.km Continuação da Tabela 3.3 (a) 6. Grandezas geométricas da seção Notação Unidade 6.1 Diâmetro do m 6.2 Área molhada de escoamento, inicial Ai 2m 6.3 Área molhada de escoamento, final Af 2m 6.4 Perímetro molhado P m 7. Grandezas utilizadasno dimensionamento hidráulico Notação Unidade 7.1 Raio hidráulico HR M 7.2 Declividade oI m/m 7.3 Altura da lâmina de água inicial yi m 7.4 Altura da lâmina de água final yf M Critérios de projetos – Rede coletora de Esgoto 23 7.5 Declividade mínima admissível minIo m/m 7.6 Declividade máxima admissível máxIo m/m 7.7 Velocidade inicial i i i A Q v vi m/s 7.8 Velocidade final f f f A Q v vf m/s 7.9 Tensão trativa média oHt IR .. , sendo = peso específico da água = 104 N/m3 t Pa 8. Valores de coeficientes e grandezas Notação Unidade Inexistindo dados locais comprovados oriundos de pesquisas, podem ser adotados os seguintes: 8.1 C, coeficiente de retorno 0,8 8.2 1k , coeficiente de máxima vazão diária 1,2 8.2 2k , coeficiente de máxima vazão horária 1,5 8.3 3k , coeficiente de mínima vazão horária 0,5 8.4 TI, taxa de contribuição de infiltração; depende de condições locais tais como: NA do lençol freático, natureza do subsolo, qualidade da execução da rede, material da tubulação e tipo de junta utilizada. O valor adotado deve ser justificado 0,05 a 1,0 L/s.km 4. Rede coletora. Traçado A planta topográfica em escala convencional (1:2000, por exemplo) deve indicar ao menos o arruamento, as curvas de nível, as cotas de pontos característicos (cruzamento de ruas), os talvegues, a rede existente eventual, os cursos d’água ou outros locais de descarga do esgoto coletado e as interferências ao caminhamento dos coletores, porventura existentes (adutoras, galerias, etc.). Sobre essa planta devem ser indicadas a área a ser esgotada e as áreas de expansão futura, identificando os pontos dessas futuras contribuições, bem como os pontos de contribuições singulares significativas (indústrias ou hospitais). Seguindo o traçado das ruas e as declividades naturais do terreno, indicam-se os trechos de coletores e seu sentido de escoamento, limitando-os com os órgãos acessórios (PV’s PI’s ou Tl’s) adequados a cada situação, respeitando a distância máxima entre eles (100 m, por exemplo). Em cada PV ou PI representado, indicam-se as canaletas de fundo necessárias para o escoamento, podendo ter várias entradas, mas uma única saída. Essa indicação das canaletas é que define o traçado decidido do projeto. Em seguida devem ser identificados os coletores e seus respectivos trechos, recebendo o número 1 o coletor principal, o de maior extensão da bacia. Os outros coletores recebem números seqüenciais na mesma ordem em que chegam ao coletor principal. Dessa forma ter- se-á sempre números maiores contribuindo para números menores. Os trechos dos coletores também recebem numeração seqüencial crescente de montante para jusante. Entre os tipos de traçados, releva-se o tipo distrital ou radial, específico para regiões planas (litorâneas), que divide a área em distritos de coleta onde, para evitar aprofundamento, se concentra o esgoto em um único ponto e daí afasta-se-o por uma elevatória.
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