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Epilepsia e Anticonvulsivantes

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Viol
Anticonvulsivante 
Convulsão = Disritmia paroxístico bilateral síncrone
O termo crise epilética refere-se à alteração transitória do comportamento decorrente de 
deflagrações rítmicas, sincrónicas e desordenadas da população de neurônios cerebrais, sendo 
a epilepsia a ocorrência periódica e imprevisível dessas crises. As deflagrações ocorrem por uma 
alteração na excitabilidade de um grupo de neurônios, em geral envolvendo os canais de Na e 
Ca, ou nos mecanismos inibitórios (GABA)
Tipos de epilepsia 
Parcial: um hemisfério 
 - Simples: sem perda de consciência
 - Complexa: com perda de consciência
Generalizada: dois hemisférios
 - Pequeno mal: de ausência; lapsos de perda de consciência por segundos; paciente parece se 
desligar do mundo, olhos com movimentos circulares, como sintomas psicomotores automáticos.
 - Grande Mal: tônico-clônica; há a fase tônica há perda de consciência, o paciente cai, corpo se 
contrai e enrijece; na fase crônica o paciente contrai e contorce as extremidades do corpo 
perdendo a consciência que após a crise é recobrada gradativamente.
No Grande Mal há 5 fases: a) Aura; b) “Grito”; c) Tônica; d) Clônica; e) Estado pós-ictal.
Mecanismo de Ação 
1) Redução das deflagrações repetitivas e persistentes dos neurônios, um efeito mediado pela 
promoção do estado inativo dos canais de Na+ ativados por voltagem
2) Aumento da inibição sináptica mediada pelo GABA, um efeito a nível pré e pós sináptico (↑ 
responsividade do receptor, ↓ metabolismo, ↓ recepção)
3) Inibição dos canais de cálcio ativados por voltagem, que são responsáveis pelas correntes de 
cálcio tipo T. As correntes do tipo T, presentes nos neurônios talâmicos, possuem baixo limiar. 
Em função disso são mais facilmente atingidos por deflagração de pontas evidenciadas nas 
crises de ausência, sendo responsáveis por propagar o estímulo para o córtex.
Viol
Fármacos 
São lipossolúveis → afinidade por tecido adiposo (compartimentalizar) → a dosagem do remédio 
tem que saturar o tecido adiposo e somente após, quando houver forma livre, o efeito irá ocorrer.
São metabolizamos no fígado pela CYP (alvo de interação medicamentosa)
1) Fenitoina 

Uso: parciais e tônico-clônico

Inativação dos canais de sódio

Efeitos adversos: hiperplasia gengival, hirsutismo.

2) Fenobarbital

Uso: tônico-clônico e parcial

Atua nos receptores GABA

Efeito adverso: sedação, nistagmo, ataxia

3) Carbamazepina

Uso: tônico-clônico

Inativação dos canais de sódio

Intoxicação: estupor ou coma, irritabilidade, convulsões e depressão respiratória

Efeitos adversos: sonolência, vertigem, ataxia, diplopia, retenção hídrica.

4) Acido Valproico

Uso: parcial, tônico-clônico e de ausência

Limita o disparo repetitivo, redução das correntes T, estimula a síntese do GABA

Efeitos adversos: sintomas GI transitórios (anorexia, náuseas e vômitos), raro sedação, 
exantema, hepatite, pancreatite.

ATRAVESSA BARREIRA PLACENTÁRIA

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