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Carmela Maria Polito Braga, DELT/EE-UFMG Hugo César Coelho Michel, DELT/EE-UFMG Aula 07 Simbologia. Terminologia Utilizada em Instrumentação e Diagramas P&I - ISA 5.1. DOCUMENTAÇÃO EM PROJETOS DE ENGENHARIA. DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO PELA NORMA ISA-S5.1 PROJETOS DE ENGENHARIA: DEFINIÇÕES • Segundo o Project Management Institute – PMI`®, uma das maiores organizações de profissionais de gerenciamento de projetos do mundo: • Projeto é um empreendimento temporário realizado de forma progressiva para criar um produto ou serviço único. • Por serem temporários, os projetos têm, obrigatoriamente, início e término definidos, diferenciando-se de operações contínuas. Essa característica não indica, necessariamente, que sejam curtos ou longos, mas apenas que são iniciados, evoluem e, por fim, são finalizados. 2 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Ciclo de Vida Genérico de um Projeto (PMBOK, 2004) PROJETOS DE ENGENHARIA: DEFINIÇÕES • Projeto: • Conjunto de atividades e serviços, integrante do processo de produção, responsável pelo desenvolvimento, organização, registro e transmissão das características físicas e tecnológicas para uma obra, a serem consideradas na fase de execução (Melhado, S.B., 2002). 3 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Ciclo de vida representativo de um Projeto de Construção Civil, segundo Morris. (PMBook, 2000) PROJETOS DE ENGENHARIA: DEFINIÇÕES • Obras de Engenharia e Arquitetura: • Trabalho, segundo as determinações do projeto e as normas adequadas, destinado a modificar, adaptar, recuperar ou criar um "bem" ou que tenha como resultado qualquer transformação, preservação ou recuperação do ambiente natural • NBR - 5679 –ABNT - Elaboração de projetos de engenharia e arquitetura. • Serviços de Engenharia e Arquitetura: • Trabalhos profissionais inclusive interdisciplinares, que fundamentam e assistem um empreendimento de engenharia ou arquitetura ou deles decorrem, neles compreendido o planejamento, estudo, projetos, assistência técnica, bem como vistorias, perícias, avaliações, inspeções, pareceres técnicos, controles de execução, fiscalização e supervisão técnica e administrativa (NBR - 5679 -ABNT). 4 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG PROJETOS DE ENGENHARIA: DEFINIÇÕES • Projeto Básico, segundo a Lei 8.666/93 (normas gerais de licitações e contratos) é: • "Conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnico preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo considerar principalmente os requisitos de segurança, funcionalidade e adequação ao interesse público, economia na execução, conservação e operação, ......” • Um projeto básico é composto de elementos técnicos (desenhos, planilhas orçamentárias, memorial descritivo, descritivo funcional e especificações técnicas), detalhando cada fase da obra, definindo desta forma a execução da futura obra. 5 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG PROJETOS DE ENGENHARIA: DEFINIÇÕES • Projeto Executivo ou Detalhado: • O projeto executivo deverá conter todas as informações e orientações necessárias à execução completa da obra ou do serviço, de acordo com as normas da ABNT e outras normas técnicas adequadas a espécie, determinada pela administração. • A norma jurídica - Lei 8.666/93, Art. 6º , Inciso X, torna obrigatória a observância das normas técnicas da ABNT, as quais variarão segundo o objeto do contrato futuro. • Estas regras a que nos referimos devem vir expressas sob a forma de especificações técnicas. • Em síntese, o projeto executivo, consoante recomendações dos estudos de viabilidade, deverá se constituir num detalhamento do projeto básico, observando-se a importância, o significado e o vulto da obra e deverá conter, no grau que lhe for adequado, todos os elementos e projetos específicos requeridos para a execução da obra. 6 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG PROJETOS DE SISTEMAS DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO ETAPAS E DOCUMENTAÇÃO1 1. Fase de Concepção: estudo de viabilidade, definição de requisitos, especificação e planejamento do projeto. [PLAN] 2. Projeto Básico: fase de especificação. • Descritivo Funcional do Processo: detalha as características funcionais do sistema. • Fluxograma de Engenharia: desenho do processo com detalhes de tubulações e as malhas de controle, bem como instrumentos de medida e atuadores [PFD], [P&IDs]. • Especificação dos Instrumentos de Medição (Folhas de dados) [FD]: folhas de dados de termorresistências, turbinas de vazão, etc. • Especificação dos Instrumentos de Atuação (Folhas de dados): folhas de dados de válvulas de controle, inversores de frequência, etc. • Desenhos da configuração (arquitetura) do sistema de controle e automação. • Documento de relação de Entradas/Saídas para o CLP ou SDCD, etc. • Diagramas de malhas de controle [DM]. • Lista de Instrumentos [LI]. • Especificação dos equipamentos de controle. • Projeto do QDE, Quadro de Distribuição de Energia e Quadro de Distribuição de Tensão de Controle - QDTC. 7 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG 1 Típica, não necessariamente padrão, podendo haver variações de tipos, inclusão ou ausência de documentos. PROJETOS DE SISTEMAS DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO ETAPAS E DOCUMENTAÇÃO 3. Projeto Executivo: fase de detalhamento. • Diagramas de interligação (de instrumentos, equipamentos e fontes) [DI]. • Diagramas lógicos [DL]. • Programação dos equipamentos de controle (CLP, SDCD...); • Configuração do sistema de operação e supervisão do processo: configuração do software de operação e supervisão [IHM – SCADA] • Configuração dos softwares dos níveis hierárquicos superiores de automação [MES, PIMS e ERP]. • Detalhamento das instalações do processo: detalhes hidráulicos de instalação dos equipamentos, instrumentos, fixação, etc [DT]. 8 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES (DOCUMENTOS) 9 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG [EtapasB] FLUXOGRAMA DE PROCESSO (PFD) 10 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG [EtapasE][EtapasB] FLUXOGRAMA DE ENGENHARIA (P&ID) PROCESS AND INSTRUMENTATION DIAGRAM 11 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG [EtapasB] FOLHA DE DADOS DE INSTRUMENTOS 12 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG [EtapasB] LISTA DE INSTRUMENTOS 13 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG [EtapasB] DIAGRAMA DE MALHAS 14 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG [EtapasB] DIAGRAMA DE INTERLIGAÇÃO 15 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG [EtapasE] DIAGRAMA LÓGICO ANSI/ISA S5.2 • Lógica para procedimentos sequenciais de automação 16 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG [EtapasE] DETALHES TÍPICOS DE INSTALAÇÃO 17 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG [EtapasE] PARA DESENVOLVER OS DOCUMENTOS DE UM PROJETO…. • Precisamos de critérios para representação dos instrumentos, equipamentos, malhas de controle: • Simbologia • Identificação • As normas de instrumentação estabelecem símbolos gráficos e codificações para: • Identificação alfanumérica de instrumentos ou de funções programadas,que deverão ser utilizadas nos diagramas e malhas de controle de projetos de instrumentação. 18 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA • As normas internacionais de referência são publicadas pela ISA (The International Society of Automation): • ANSI/ISA S5.1 (1984 – r1992 – r2009): Instrumentation Symbols and Identification. • ISA S5.2 (1976 – r1981): Binary Logical Diagrams and Process Operations. • ISA S5.3 (1983): Graphic Symbols for Distributed Control/Shared Display Instrumentation, Logic and Computer Systems. • ABNT NBR 8190:1983 - Simbologia de Instrumentação • Estabelece os símbolos gráficos para identificação dos instrumentos e dos sistemas de instrumentação usados para medição e controle, apresentando um sistema de designação que inclui código de identificação. 19 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG ANSI = American National Standards Institute (ANSI) CLASSIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS (ISA) 20 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Função Sensores Transdutores Transmissores Controladores Elementos Finais Conversores Integradores Registradores Indicadores Local de Instalação Campo Painel Interação com Operador Cegos Não cegos Dedicados Compartilhados Funcionamento Pneumáticos Eletrônicos Analógicos Eletrônicos Digitais P&ID – REPRESENTAÇÃO DOS INSTRUMENTOS 21 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 • Identificação ISA: 22 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Primeiro Grupo de Letras Segundo Grupo de Letras Variável Medida Inicializada Modificador da Variável Função Passiva/ Leitura Função Ativa/Saída Modificador da Função C Usuário - - Controle Fechado D Usuário Diferencial - - Desvio I Corrente Elétrica - Indicar - - P Pressão - Ponta de Prova - - S Velocidade, Frequência Segurança - Chave Parar T Temperatura - - Transmitir - V Vibração, Análise Mecânica - - Válvula, claraboia, amortecedor Z Posição Eixo Z, Sistema Instrumentado Segurança Driver, Atuador, Elemento final Não- Classificado I S A T A B L E ISA Table_2009_PTBR.pdf IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 • Esquema genérico de identificação: 1ª. Letra) Qual é a variável a ser medida pelo instrumento? 2ª. Letra) A variável medida contém alguma modificação? 3ª. Letra) Qual é a função de leitura/passiva do instrumento? 4ª. Letra) Qual é a função de saída/ativa do instrumento? 5ª. Letra) Existe modificação da função para o instrumento? 23 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG 1ª. Letra 2ª. Letra 3ª. Letra 4ª. Letra 5ª. Letra FIT 101 1ª. Não sendo utilizada, a letra será suprimida... 3ª. 4ª. Conexão com o processo Número do Instrumento. Pode envolver área, unidade, malha de controle, etc. Transmissor Indicador de Vazão IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 • Ex. 01: Controlador de Temperatura com Indicação (Não-cego) • Qual é a variável a ser medida pelo instrumento? • A variável medida contém alguma modificação? • Qual é a função de leitura/passiva do instrumento? • Qual é a função de saída/ativa do instrumento? • Existe modificação da função para o instrumento? 24 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG TIC 103 Identificação do instrumento ou TAG. T... Variável Medida: Temperatura ...I... Função: Indicador (Passiva/Leitura) ...C Função: Controlador (Ativa/Saída) 103 Número da malha + unidade, ou setor, etc. IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 • Ex. 02: Transmissor de Pressão Diferencial com Indicação (Não-cego) • Qual é a variável a ser medida pelo instrumento? • A variável medida contém alguma modificação? • Qual é a função de leitura/passiva do instrumento? • Qual é a função de saída/ativa do instrumento? • Existe modificação da função para o instrumento? 25 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG PDIT 302 Identificação do instrumento ou TAG. P... Variável Medida: Pressão ...D... Modificação da Variável: Diferencial ...I... Função Passiva/Leitura: Indicador ...T Função Ativa/Saída: Transmissor 302 Número da malha + unidade, ou setor, etc. IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 • Ex. 03: Sensor Discreto de Posição Alta • Qual é a variável a ser medida pelo instrumento? • A variável medida contém alguma modificação? • Qual é a função de leitura/passiva do instrumento? • Qual é a função de saída/ativa do instrumento? • Existe modificação da função para o instrumento? 26 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG ZSH 202 Identificação do instrumento ou TAG. Z... Variável Medida: Posição ...S... Função Ativa/Saída: Chave ...H Modificador da Função: Alta 202 Número da malha + unidade, ou setor, etc. IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 • Ex. 04: Válvula de Segurança de Pressão • Qual é a variável a ser medida pelo instrumento? • A variável medida contém alguma modificação? • Qual é a função de leitura/passiva do instrumento? • Qual é a função de saída/ativa do instrumento? • Existe modificação da função para o instrumento? 27 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG PSV 101 Identificação do instrumento ou TAG. P... Variável Medida: Pressão ...S... Modificação da Variável: Segurança ...V Função Ativa/Saída: Válvula 101 Número da malha + unidade, ou setor, etc. IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 • Reorganizando a Tabela ISA 5.1: 28 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Modificador da Variável Dispositivo de Alarme Dispositivo de Comando D if e re n c ia l F ra ç ã o \ R a zã o V a rr e d u ra Ta x a d e V a ri a ç ã o To ta liz a ç ã o S e g u ra n ç a E ix o X E ix o Y E ix o Z A la rm e A la rm e A lt o A la rm e B a ix o C h a v e d e C o m a n d o A lt o C h a v e d e C o m a n d o B a ix o D F J K Q S X Y Z A AH AL SH SL IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 • Reorganizando a Tabela ISA 5.1: 29 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Dispositivo de Segurança Instrumento de Controle Instrumento de Medição Tr a n sm is so r E le m e n tr o P ri m á ri o V is o r P o ç o O ri fí c io V á lv u la d e S e g u ra n ç a D is c o d e R u p tu ra C o n tr o la d o r C e g o C o n tr o la d o r c o m In d ic a d o r C o n tr o la d o r c o m R e g is tr a d o r V á lv u la d e C o n tr o le In d ic a d o r R e g is tr a d o r SV SD C IC RC CV I R T E G W O IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 • Cada instrumento ou função de instrumento é representado por um circulo caracterizado pelo tipo e localização deste: 30 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG TIPO LOCALIZAÇÃO SALA DE CONTROLE LOCAL AUXILIAR CAMPO ACESSÍVEL AO OPERADOR NÃO ACESSÍVEL AO OPERADOR ACESSÍVEL AO OPERADOR NÃO ACESSÍVEL AO OPERADOR MONTADO NO CAMPO INSTRUMENTO DEDICADO INSTRUMENTO COMPARTILHADO IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 31 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG TIPO LOCALIZAÇÃO SALA DE CONTROLE LOCAL AUXILIAR CAMPO ACESSÍVEL AO OPERADOR NÃO ACESSÍVEL AO OPERADOR ACESSÍVEL AO OPERADOR NÃO ACESSÍVEL AO OPERADOR MONTADO NO CAMPO COMPUTADOR DE PROCESSO CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 32 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Instrumento de Função Múltipla Montagem Local Instrumento de Função Única IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 33 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMGMontagem Painel Instrumento de Função Única Painel I Instrumento de Função Única Montado Atrás do Painel I Instrumento de Função Única Painel II IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 34 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Montagem Painel Instrumento de Função Dupla Painel I Instrumento de Função Dupla Montado Atrás do Painel I Instrumento de Função Dupla Painel II IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 35 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Montagem Sala de Controle IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 36 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Sinal indefinido Sinal pneumático Sinal hidráulico Sinal elétrico Sinal de comunicação entre dispositivos e funções (PLC – Sensor) Sinal de comunicação entre dispositivos microprocessados diferentes (DCS – PLC) Processo IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 37 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Sinal eletromagnético não guiado Sinal wireless Tubo capilar Conexão mecânica Sinal de comunicação entre dispositivos do tipo “smart” (dispositivo e dispositivo de ajuste/calibração remota) Sinal de comunicação entre dispositivos do tipo “intelligent” (barramento Fieldbus) Sinal eletromagnético guiado Sinal sonoro ou radioativo IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 • Representação de elementos sensores: 38 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG FE TE PT LT Placa de Orifício (Sensor de Vazão) Sensor de Temperatura Transmissor de Pressão Transmissor de Nível IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA - ISA 5.1 • Representação de elementos atuadores: 39 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Solenóide de duas vias Solenóide de três vias Motorizada Acionada Pneumaticamente S MS EXEMPLOS DE MALHAS DE CONTROLE • Controle de Pressão: 40 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG P&ID Simplificado P&ID Detalhado EXEMPLOS DE MALHAS DE CONTROLE • Esta malha de controle e indicação de pressão (PIC) é controlada por um sistema de controle distribuído compartilhado (DCS). • O setpoint desse controlador é recebido de um computador acima de uma linha de dados compartilhada que provém do software de vínculo entre o computador e o sistema DCS. A malha de controle tem um único número de identificação que é 211, o qual indica que este é o 11º. instrumento no diagrama de fluxo número 2. • A transmissão do sinal de pressão é feito através de sinal eletrônico (4 a 20 mA), que é conectado ao processo por um tubo de 0,5 in. O range é de 0 a 300 psi. 41 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG EXEMPLOS DE MALHAS DE CONTROLE • O sinal de saída do transmissor é recebido e identificado no multiplexo do sistema DCS como entrada analógica número 17 (AI-17). • O controlador (PIC-211) está no painel número 2 (C-2) do sistema DCS e é acionado com um algoritmo proporcional e integral (PI). • O sistema DCS também aciona a função de alarme de alta pressão e alarme de alta taxa de aumento de pressão. No lado de saída, o sinal analógico que parte do multiplexo é identificado como AO-21, um sinal de 4 a 20 mA, o qual é recebido por um conversor (PY-211) que está ligado à válvula de controle (PCV-211). • A válvula por si só é linear, falha fecha (Fail-Closed), e é ligada a um posicionador. Tanto o posicionador quanto o conversor I/P requerem alimentação de ar. 42 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG EXEMPLOS DE MALHAS DE CONTROLE • Controle de Temperatura: 43 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG P&ID Simplificado P&ID Detalhado EXEMPLOS DE MALHAS DE CONTROLE • O fluxo registrado é obtido pelo uso de uma placa de orifício, transmissor de vazão, extrator de raiz quadrada montado atrás do painel, e um registrador de duas penas montado no painel. • A entrada do registrador de pressão é proveniente do transmissor de pressão que recebe a leitura do lado de baixo fluxo da placa de orifício. O sinal é pneumático. • A leitura de temperatura do fluido na saída é feita por meio de um instrumento tipo resistência, conectado a um controlador registrador de temperatura. 44 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG EXEMPLOS DE MALHAS DE CONTROLE • A saída do instrumento é eletrônica e modula uma válvula de controle tipo esfera, tendo um atuador cilíndrico e, por consequência, com conversão interna de sinal eletrônico para hidráulico. Existe um alarme para baixa temperatura. • A malha simplificada representa um gás que é aquecido e sua temperatura é controlada por um controlador montado no painel. O fluido de aquecimento é controlado por uma válvula de controle, e registrado para o gás a vazão, pressão e temperatura de saída, e existe um alarme de baixa temperatura. 45 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG EXEMPLOS DE INOVAÇÕES ISA 5.1 R2009 • A revisão 2009 da norma ISA 5.1, trouxe inúmeras inovações, dentre as elas, destacam-se o contemplação de novos sinais de transmissão: 1. Transmissão wireless entre instrumentos. 2. Transmissão com barramento para calibração e diagnóstico. Instrumentos “Smart” (ex.: protocolo HART) 46 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG EXEMPLO DE INOVAÇÕES ISA 5.1 R2009 3. Comunicação entre instrumentos em barramentos de campo (fieldbus) e estações remotas de controle e operação em barramentos de controle (comunicação inter-bus). 47 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Posicionador de válvula e transmissor de vazão em rede de campo. (Instrumentos “Intelligent”) Comunicação entre barramentos de campo e de controle. Comunicação entre estações de controle e operação. EXEMPLO DE INOVAÇÕES ISA 5.1 R2009 4. Comunicação entre instrumentos em barramentos de campo (Instrumentos “Intelligent”), ex.: protocolo Fieldbus Foudation. 5. Instrumento inteligente integral (transmissor, controlador e posicionador). 48 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG EXERCÍCIO 01 49 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG EXERCÍCIO 1. Identifique todos os instrumentos. 2. Quais a medições efetuadas no Tanque 01? 3. Quais a medições efetuadas no Tanque 02? 4. Quantas malhas de controle você pode observar? 50 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG Classe de Equipamento TAG’s Bombas Válvulas de controle Válvula solenoide Placas de orifício Medidores de vazão Válvula manual Termopares Transmissores de temperatura Transmissores de nível Indicadores de Nível Controladores PID Malhas de Controle Aquecedores BIBLIOGRAFIA • ANSI/ISA. Norma ANSI/ISA S5.1 e S5.2. • Trevatan, V.L. A Guide to the Automation Body of Knowledge. 2nd Edition. ISA. 2006. • McAVINEW, T; MULLEY, R. Control System Documentation, Applying Symbols and Identification, 2nd Edition, ISA, 2004. • RIBEIRO, M. A. Instrumentação. 9ª. Edição. Tek Treinamento e Consultoria LTDA. 2002. • BEGA, E. A. et. Al. Instrumentação Industrial. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. • POLITO-BRAGA, C.M., MICHEL, H.C.C., SILVA, D.H.J., BRAGA, A.R. Aspectos Metodológicos para o Ensino de Projetos de Controle e Automação. Congresso Brasileiro de Automática, Campina Grande, 2012. • Notas de aulas de Informática Industrial, Prof. Constantino Seixas. 51 Profs. Hugo César Coelho Michel e Carmela Maria Polito Braga - DELT/EE-UFMG
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