Grecia e roma

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Grécia e Roma 
As civilizações clássicas que compõem a Antiguidade Ocidental – Roma e Grécia 
– formaram a base de nossa civilização, ou seja, as sociedades ocidentais 
modernas. 
Se da Grécia Antiga adotamos os conceitos políticos como monarquia, tirania, 
democracia, hegemonia e conceitos filosóficos como antropocentrismo, 
idealismo e racionalismo, da Roma Antiga adotamos o conceito de cidadania e 
justiça, a língua latina e suas derivações e o cristianismo. 
Roma antiga 
cidade de Roma, situada entre colinas e em local estratégico para a 
comunicação, foi o berço da civilização romana. 
Com o tempo, os romanos iniciaram sua expansão por todo o Mediterrâneo, que 
chamaram de mare nostrum (“mar nosso’’). 
 
Origem de Roma 
Por volta do II milênio a.C., a península Itálica, situada no sul da Europa e 
avançando pelo mar Mediterrâneo, começou a ser habitada por diferentes povos, 
dentre eles os latinos. 
Esses povos ocuparam uma planície próxima ao rio Tibre, onde fundaram 
aldeias e à qual deram o nome de Lácio. 
Os romanos dominaram territórios situados nos três continentes banhados por 
esse mar – Europa, Ásia e África -, construindo um poderoso império. 
Divisão da história de Roma 
• Monarquia Romana: período que durou até 509 a.C., quando ocorreu a 
expulsão dos etruscos; 
• República Romana: até o ano 27 a.C; 
• Império Romano: que terminou em 476 d.C. 
Sociedade Romana 
Sociedade Romana Os descendentes dos primeiros habitantes da península 
itálica eram os senhores das terras e ficaram conhecidos como patrícios. 
Por último, chegaram outros grupos não tão bem recebidos, mas que poderiam 
ficar para trabalhar nas terras dos patrícios, sem, contudo, terem terras próprias 
para seu sustento. 
Contudo, a maior parte do trabalho, na monarquia, não era escravo, pois era 
desempenhado pelos homens livres e pobres, os plebeus. 
O latim 
O latim Sem dúvida alguma, a língua romana foi uma peça importante de seu 
imperialismo. 
Adiante, com as invasões bárbaras, o latim permaneceu como referência de 
língua sagrada, adotado pela Igreja Católica, e também misturado às línguas 
germânicas dos grupos invasores. 
O resultado foi a formação de línguas chamadas de neolatinas faladas até hoje, 
como o português, o espanhol, o francês e o italiano moderno. 
Literatura, religião e arquitetura 
literatura romana foi muito desenvolvida, com a produção de textos poéticos e 
em prosa, mas os discursos políticos são os mais impressionantes desse 
universo literário. 
Tito Lívio, Ovídio, Virgílio, Horácio, Cícero, Sêneca, o imperador Marco Aurélio 
são alguns dos nomes importantes do mundo intelectual romano. 
Religião No campo religioso, antes da adoção do monoteísmo cristão, os 
romanos eram politeístas e seus deuses foram tomados dos gregos, latinizando-
se os nomes. 
Entretanto, o espírito prático dos romanos destacou-se na construção de 
estradas, esgotos, aquedutos, estádios, colunas e arcos do triunfo. 
Grécia antiga 
A sociedade grega se fixou na península Balcânica, região que apresenta um 
relevo montanhoso, o que favoreceu a formação de comunidades independentes 
umas das outras nos aspectos político, militar e econômico. 
A confraternização geral entre os gregos era realizada nas festividades 
religiosas, que também envolviam competições esportivas e literárias. 
 
Origem 
 Os primeiros habitantes da Grécia foram os pelágios, ou pelasgos, que 
ocupavam o litoral e estavam organizados em comunidades. 
Eles acabaram assimilados por povos indo-europeus que invadiram a península 
Balcânica a partir de 2000 a.C, episódio que originou a formação do povo grego. 
Divisão de Roma 
• Período Pré-Homérico: Do século XX ao século XII a.C. – Civilização 
creto-micênica 
• Período Homérico: Do século XII ao século VIII a.C. – Sistema gentílico 
• Período Arcaico: Do século VIII ao século V a.C. – Surgimento das 
Cidades-Estado como Esparta e Atenas. 
• Período Clássico: Do século V ao século IV a. C. – Guerras de hegemonia 
• Período Helenístico: Do século IV ao século III a. C. – Domínio 
macedônico e intensos contatos com o Oriente 
Sociedade 
A sociedade grega estava dividida em cidadãos e não-cidadãos. 
Os cidadãos, entre os quais havia pessoas muito ricas e outras mais humildes, 
desfrutavam de todos os direitos políticos, participavam da vida pública e eram 
obrigados a pagar impostos. A maioria da população da Grécia Antiga, 
entretanto, era de não-cidadãos, que não gozavam de direitos políticos, a 
exemplo das mulheres, dos escravos e dos estrangeiros (metecos). Os escravos 
eram propriedade de uma família, constituindo importante força de trabalho no 
serviço doméstico e na agricultura. 
Religião, arquitetura e filosofia 
Religião Os gregos eram politeístas e adeptos do antropomorfismo, isto é, seus 
deuses eram representados sob a forma humana em sua absoluta perfeição. 
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trindade máxima era composta por Zeus, senhor da Terra e do céu, Poseidon, 
senhor dos mares e dos ventos, e Hades, senhor do mundo inferior e dos mortos. 
Arquitetura O estilo arquitetônico grego, pela sua harmonia, composição 
simétrica e elegância, tem servido de modelo e de inspiração, atravessando 
tempo e distâncias. Estilo dórico se caracterizou por apresentar colunas simples 
e sóbrias com capitel liso. 
Filosofia No início, os mitos explicavam a origem do mundo e a realidade à sua 
volta, portanto tudo era consequência da vontade e do capricho dos deuses. 
Com o tempo, os gregos passaram a buscar explicações racionais para esses 
acontecimentos na tentativa de compreender e explicar as coisas ao seu redor, 
nascendo, assim, a filosofia, isto é, o “amor ao saber”. 
Escultura, pintura e teatro 
Escultura Os gregos alcançaram a perfeição, demonstrando grande 
conhecimento da anatomia humana e animal. Fídias, amigo de Péricles, foi o 
escultor mais famoso, responsável pelas obras da Acrópole ateniense. 
Pintura 
Foi muito utilizada para ilustrar cerâmicas e descrevia cenas religiosas, desporti
vas, militares e cotidianas. 
Teatro Os teatros eram auditórios ao ar livre e o público se sentava em bancos 
de pedra. 
Ela esmiuçava a natureza do mal, das contradições humanas, enfatizava as 
paixões humanas, mostrando o homem como joguete nas mãos dos deuses. 
Personagens divinos e humanos faziam parte das peças, mostrando suas 
preferências e suas contradições. 
As peças eram encenadas por atores que utilizavam máscaras que identificavam 
o personagem como velho ou moço, homem ou mulher, feliz ou triste.