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Gestao educacional e o PPP

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1 
 
 
 
Gestão educacional – concepções e fundamentos do ppp 
Disponíel: https://pt.slideshare.net/susannemessias/gesto-educacional-ii-concepes-e-
fundamentos-do-ppp-76098541 
 
Acessado: 23/10/2019 
1. Profª Esp. Susanne Messias de Farias 
 
 
GESTÃO EDUCACIONAL – CONCEPÇÕES E FUNDAMENTOS DO PPP 
 
2. Ementa: Projeto. Gestão da escola. Democracia e gestão. Gestão 
escolar e projeto pedagógico. O diretor de escola como articulador do 
projeto pedagógico. O desafio de uma gestão democrática. Desafios do 
gestor para a mudança organizacional da escola. O gestor escolar e as 
novas tecnologias. 
 
3. Projeto é algo que impele para frente, para o futuro. Ter um projeto é 
vislumbrar o futuro. •PROJETO Você tem projetos? Como você definiria 
projeto? Projeto vem do latim projectus e significa lançar, arremessar 
para frente. Do sentido etimológico, projeto é algo que impele para 
frente, para o futuro. Ter um projeto é vislumbrar o futuro. Todas as 
pessoas têm projetos. Há pessoas que têm o projeto de fazer um curso: 
superior, de língua estrangeira, de informática, de música, de pintura etc. 
 
 
4. O projeto é, pois, uma antecipação de si mesmo na medida da 
existência, numa vaga antecipação dele, mas uma ‘compreensão’, quer 
dizer, um ‘poder-ser’. O projeto, neste sentido, é inclusive anterior à 
possibilidade, pois só porque há projeto, há possibilidade. (VALLEJO, 
2002, p. 86). Para a nossa vida, certamente, temos muitos projetos. E, 
para a educação, podemos ter um projeto ou projetos? O que 
vislumbramos? Voltemos a pensar na nossa vida. O que buscamos 
quando projetamos viajar, fazer um curso ou adquirir algo? Acredita-se 
que com todos os nossos projetos buscamos a felicidade. Afirma-se que 
todos os seres humanos querem ser felizes. Aristóteles afirma que a 
felicidade é o bem supremo do homem. E a Educação tem uma 
finalidade? Qual? Podemos dizer que essa finalidade pode ser um 
projeto? Primeiro vamos buscar uma resposta para a finalidade da 
educação 
 
5. A discussão e a elaboração do Projeto Pedagógico assumem uma 
grande dimensão: não se trata de definir apenas quais conteúdos, 
https://pt.slideshare.net/susannemessias/gesto-educacional-ii-concepes-e-fundamentos-do-ppp-76098541
https://pt.slideshare.net/susannemessias/gesto-educacional-ii-concepes-e-fundamentos-do-ppp-76098541
2 
 
metodologia ou recursos utilizar, mas definir quais serão os valores que 
os guiarão. • FINS DA EDUCAÇÃO Para que existe a educação? Pode-
se dizer que é para a transmissão e preservação do patrimônio cultural, 
que é transmitido de uma geração a outra. Historicamente, sabemos que 
desde os povos mais antigos a educação consistia na transmissão dos 
valores culturais. Atualmente, essa finalidade parece ser insuficiente ou 
não mais consistir na finalidade primeira da educação, principalmente da 
educação escolar. Então, qual é o fim ou os fins da educação? 
 
6. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  O Projeto Político – Pedagógico 
é construído e vivenciado por todos os envolvidos com o processo 
educativo da escola. 
 
7. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  Político: arte e a ciência de 
governar – prevê e dá uma direção à gestão da escola.  Pedagógico: 
dá sentido e rumo às práticas educativas, contextualizadas 
culturalmente. 
 
8. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  Ação intencional e um 
compromisso definido coletivamente, o qual se relaciona a duas 
dimensões :  1º) POLÍTICA: articula o compromisso sócio- político aos 
interesses da comunidade. 
 
9. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  2º) EDUCATIVA: intenção 
escolar: a formação do cidadão. 
 
10. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  PRINCÍPIOS DO PROJETO 
POLÍTICO- PEDAGÓGICO:  Participação 
 
11. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  Autonomia  Gestão 
Democrática 
 
12. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  Trabalho Coletivo 
 
13. PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA E A LDB – LEI 9.394/96. 
 
14.  3.1 – Na LDB, destacam-se três grandes eixos diretamente 
relacionadas à construção do Projeto Pedagógico. O eixo da 
Flexibilidade – Vincula-se a autonomia, possibilitando à escola organizar 
o seu próprio trabalho pedagógico. 
 
15. 4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO 
3 
 
16.  “I. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;  II. 
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o 
pensamento, a arte e o saber;  III. Pluralismo de idéias e concepções 
pedagógicas;  IV. Respeito a liberdade e apreço a tolerância; 
 
17.  V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;  VI. 
Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;  
VII.Valorização do profissional da educação escolar; 
 
18. 6. DIMENSÕES DO PROJETO PEDAGÓGICO. 
 
19.  6.1 – Pedagógica – Diz respeito ao trabalho da escola como um todo 
em sua finalidade primeira e a todas as atividades, inclusive à forma de 
gestão, à abordagem curricular e à relação escola – comunidade.  6.2 
– Administrativa – Refere-se àqueles aspectos gerais de organização da 
escola como: gerenciamento do quadro de pessoal, registro sobre a vida 
da escola etc. 
 
20.  6.3 – Financeira – relaciona-se às questões gerais de captação e 
aplicação de recursos financeiros.  6.4 – Jurídica – Retrata a legalidade 
das ações e a relação da escola com outras instancias do sistema de 
ensino – Municipais, Estadual e Federal. 
 
21. Trabalho de Classe Fazer um mapa conceitual sobre : A concepções e 
fundamentos do PPP 
 
22. • RESUMO Todo Projeto Pedagógico estabelece valores/fins que 
justificam as escolhas curriculares, desde o conteúdo, passando pela 
metodologia e formas de avaliação. Por meio do projeto Pedagógico a 
escola define suas características, ou melhor, sua identidade. Para que 
os objetivos e as metas estabelecidos no Projeto sejam alcançados, a 
participação de todos os segmentos que atuam na escola é muito 
valiosa. Por isso, o gestor tem papel de destaque na organização do 
Projeto, facilitando a participação e propiciando condições para que 
todos tenham espaços nas decisões e nos encaminhamentos da escola. 
Saiba que não é tarefa fácil, nem passível de ser garantida por lei. 
Demanda esforço e construção conjunta . 
 
23.  Administração Escolar X Gestão Escolar;  O princípio da Gestão 
Democrática – Constituição Federal de 1988; “De forma incontestável,a 
promulgação da Constituição Federal de 1988 representou um marco na 
trajetória de luta por direitos civis, políticos e sociais. Conhecida também 
como a Constituição Cidadã, ela estabeleceu a universalização de vários 
direitos, a destacar a educação e a saúde, bem como determinou uma 
inédita configuração federativa, consubstanciada pela descentralização 
político-administrativa, a desconcentração dos recursos com partilha 
4 
 
mais equânime da arrecadação em favor dos Estados e municípios e, 
algo primordial: a participação da comunidade na gestão das políticas 
públicas”.(LIMA,2009)  Gestão Escolar e autonomia: Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação nº 9.324/96; Prever formas de organização que 
permitam atender as peculiaridades regionais e locais, às diferentes 
clientelas e necessidades do processo de ensino/aprendizagem 
(BRASIL,1996). 
 
24.  Mecanismos de efetivação da Gestão Democrática: Conselho Escolar, 
Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, Associação de Pais e Mestre, 
Eleição Direta dos Diretores e o Projeto Político Pedagógico;  Políticas 
Publicas que incentivam a participação da comunidade escolar nos 
processos decisório da instituição e na execução de atividades; FNDE 
(Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) PDDE (Programa 
Dinheiro Direto na Escola) PNA, .... PDE (Programa de Desenvolvimento 
da educação) Educação Integral Mais Educação Funcionamento das 
Escolas nos Finais de Semana Escola Aberta 
 
25. Conceitos  Gestão educacional corresponde ao processo de gerir a 
dinâmica do sistema de ensino como um todo e de coordenação das 
escolas em específico, afinado com asdiretrizes e políticas educacionais 
públicas, para a implementação das políticas educacionais, e projetos 
pedagógicos das escolas, 
26. Cont.  compromissado com os princípios da democracia e com 
métodos que organizem e criem condições para um ambiente 
educacional autônomo (soluções próprias no âmbito de suas 
competências), de participação e compartilhamento (tomada conjunta de 
decisões e efetivação de resultados), autocontrole (acompanhamento e 
avaliação com retorno de informações) e transparência (demonstração 
pública de seus projetos e resultados) (LUCK, 2006, p. 36). 
27. Cont.  A gestão, portanto, é que permite superar a limitação da 
fragmentação e da descontextualização e construir, pela óptica 
abrangente e interativa, a visão e orientação de conjunto, a partir da qual 
se desenvolvem ações articuladas e mais consistentes. 
Necessariamente, portanto, constitui ação conjunta de trabalho 
participativo em equipe (LUCK, 2006, p. 43). 
28. Temáticas  A concepção predominante da administração na área de 
estudos educacionais.  Gestão e administração: há diferenças entre as 
duas?  Planejamento dinâmico e participativo: é possível realizá-lo e 
implementá-lo? 
29. Administração x gestão  O termo administração na educação foi 
associado às formas antidemocráticas de trabalho, ao individualismo, à 
hierarquia e à centralização das decisões; ao segundo designou-se a 
possibilidade de horizontalidade das relações, da coletividade, da 
participação e da descentralização das ações no sistema educacional e 
nas unidades escolares (MAIA, 2008, p. 40). 
30. Administração x qualidade  Neste período também foi contemplada a 
relação entre educação/administração/qualidade, sendo criticado o 
5 
 
sentido de qualidade estabelecido pelo modelo político neoliberal e 
destacada a importância de se buscar a especificidade da qualidade da 
educação (MAIA, 2008, p. 40). 
31. Administração x Planejamento  Não separaram a atividade de 
planejamento da atividade política, detectaram que a prática tradicional 
do planejamento tem secundarizado o papel dos atores sociais 
responsáveis pela condução da educação e das ações nas escolas e, 
por fim, sinalizaram na direção do planejamento participativo. 
32. Administração x gestão  O termo administração na educação foi 
associado às formas antidemocráticas de trabalho, ao individualismo, à 
hierarquia e à centralização das decisões; ao segundo designou-se a 
possibilidade de horizontalidade das relações, da coletividade, da 
participação e da descentralização das ações no sistema educacional e 
nas unidades escolares (MAIA, 2008, p. 40). 
33. Administração x qualidade  Neste período também foi contemplada a 
relação entre educação/administração/qualidade, sendo criticado o 
sentido de qualidade estabelecido pelo modelo político neoliberal e 
destacada a importância de se buscar a especificidade da qualidade da 
educação (MAIA, 2008, p. 40). 
34. Administração x Planejamento  Não separaram a atividade de 
planejamento da atividade política, detectaram que a prática tradicional 
do planejamento tem secundarizado o papel dos atores sociais 
responsáveis pela condução da educação e das ações nas escolas e, 
por fim, sinalizaram na direção do planejamento participativo. 
35. Especificidade da organização escolar  “Neste sentido, os autores 
valorizaram a especificidade das organizações escolares, a importância 
delas serem consideradas como construções humanas ... 
36. Especificidade  ... a necessidade de se estabelecerem processos 
informais de participação e, principalmente, a adoção do princípio da 
diversidade de práticas de gestão escolar, em função das características 
dos estabelecimentos de ensino e de suas comunidades” (MAIA, 2008, 
p. 42). 
37. Escola  Entendida como instituição social, tem sua lógica organizativa 
e suas finalidades demarcadas pelos fins político-pedagógicos que 
extrapolam o horizonte custo-benefício;  Natureza das instituições 
educativas e suas finalidades;  Prioridades;  Processos de 
participação e decisão; 
38. Tanto na administração ou gestão de alguma coisa, são necessários o 
planejamento, a organização e a avaliação. • GESTÃO DA ESCOLA 
Caro(a) aluno(a), recentemente, o termo administração foi substituído 
por gestão. 
39. • DEMOCRACIA E GESTÃO Você já deve ter ouvido afirmações 
indicando que a participação é uma garantia para a democratização da 
gestão da escola pública. A participação da população na escola é vista 
como um mecanismo para impedir que o Diretor de Escola aja contra os 
interesses dela. Segundo Paro (2003, p. 24), “a natureza de seu cargo, 
que é o que o tem levado a agir necessariamente contra os interesses 
da população.” A gestão democrática de uma escola implica o 
envolvimento e a participação de todos os seus segmentos. A partir de 
uma concepção de que a gestão da escola é necessariamente 
6 
 
autoritária, foram implantados os conselhos de escola visando a garantir 
a democracia no interior das unidades escolares. Nas palavras de Paro 
(1987, p. 160). 
40. • Com essas informações podemos entender que a centralização da e 
funcionamento da escola? Não há regras ou uma legislação para isso? 
Pode o Diretor organizar a escola de maneira diferenciada do que 
estabelece a legislação? • Onde está o âmago da escola? Na sua 
organização ou no trabalho educacional que desenvolve com os alunos? 
A organização escolar determina como será realizado esse trabalho? 
Certamente que a organização da escola influencia o trabalho 
desenvolvido, contudo não a determina. • A História da Educação não 
tem demonstrado muitos acontecimentos que subverteram as ações 
escolares à revelia de sua organização controladora? A ideia de certa 
passividade dos professores ante a “autoridade” do diretor parece-nos 
pouco verossímil diante da realidade atual. É possível uma 
transformação social sem a mudança das pessoas? Verificamos, nas 
últimas décadas do século passado, o que se chamou de processo de 
redemocratização do País. Implantaram-se mudanças nas instituições 
políticas visando à sua democratização. 
41. Em uma gestão democrática, o diretor deve contar com órgãos 
colegiados que o auxiliem no desenvolvimento dos projetos. São 
exemplos os Conselhos de Escola e Grêmios Estudantis. 
42. • DESAFIOS DO GESTOR PARA A MUDANÇA ORGANIZACIONAL DA 
ESCOLA As constantes mudanças sociais, econômicas e políticas 
ocorridas no mundo requerem que a escola atenda às exigências 
impostas pelo novo modelo de sociedade: a Sociedade do 
Conhecimento. Na atualidade, as organizações escolares estão 
passando por vários desafios e mudanças, já que a nova sociedade 
incita essas transformações, tornando relevantes aspectos como 
inovação, competitividade e produtividade. Nesse contexto, urge a 
importância de refletir sobre os desafios do gestor escolar, para gerar 
um processo de mudança nas organizações escolares que buscam se 
adequar aos novos padrões da sociedade atual, por meio da inovação e 
da prática de gestão participativa. Deste modo, é preciso investir na 
transformação da atitude dos profissionais da escola, no sentido de 
orientar suas práticas pedagógicas e administrativas para a garantia de 
uma educação formal contínua e de qualidade . 
43. • TRANSFORMAÇÃO DA ATITUDE DAS PESSOAS Na análise de Kisil 
(1998, p. 1) “um dos grandes marcos do mundo contemporâneo é o 
fenômeno da mudança”. Sabendo disso, a escola e seus profissionais 
devem cada vez mais investir em conhecimento e socializá-lo para que a 
organização escolar aumente sua capacidade de criar e de inovar, já 
que “mudar é confrontar a organização com novas perspectivas, 
iniciativas e modelos mentais (paradigmas); usar o pensamento 
sistêmico e desenvolver o aprendizado colaborativo entre pessoas de 
capacidade equivalente”. (SENGE,1998 citado por MOTTA, 2001, p. 
137). Porém, qualquer mudança gera resistência. Assim, cabe ao gestor 
da organização escolar fazer com que essa resistência seja vencida de 
maneira construtiva, nãoimpondo o novo modelo, mas gerando 
comprometimento para que seja adotado e cultivado . 
7 
 
 
44. •IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE MUDANÇA Um modelo de gestão 
não pode ser analisado de forma estagnada, desvinculado de seu 
contexto, pois perde o seu sentido se considerado fora da realidade em 
que surgiu. De acordo com Glatter (1992, p. 146) o processo de 
mudança é dividido em três fases: •Iniciação: introduzir novas idéias e 
práticas e procurar o apoio institucional. •Implementação: 
operacionalizar as ideias. •Institucionalização: constituí-las em normas e 
rotinas, para que se tornem parte integrante do cotidiano escolar. Nesse 
sentido, Santos (2002) diz que para implantar um processo de mudança 
na instituição o gestor precisa elaborar um planejamento para que a 
escola consiga atender a aspectos como: •Responder às transformações 
impostas pela sociedade; compreender que a comunidade escolar é o 
foco dessas mudanças; •Motivar os profissionais a encararem a 
mudança como um desafio pessoal. 
 
 
45. • GESTÃO INOVADORA DA ESCOLA As mudanças necessárias, 
visando à eficácia da educação na sociedade atual implicam numa nova 
organização da escola, no que se refere à melhoria da qualidade do 
ensino e da aprendizagem, das estruturas físicas e dos equipamentos, 
uma vez que “as organizações são sempre focos de mudanças, pela 
utilização de tecnologia ou pelas transformações impostas pela 
sociedade”. (SANTOS, 2002, p. 29). 
 
46. • GESTÃO INOVADORA DA ESCOLA As mudanças necessárias, 
visando à eficácia da educação na sociedade atual implicam numa nova 
organização da escola, no que se refere à melhoria da qualidade do 
ensino e da aprendizagem, das estruturas físicas e dos equipamentos, 
uma vez que “as organizações são sempre focos de mudanças, pela 
utilização de tecnologia ou pelas transformações impostas pela 
sociedade”. (SANTOS, 2002, p. 29). Deste modo, a escola deve oferecer 
uma estrutura com espaços diversificados para facilitar a aprendizagem, 
como bibliotecas com acervos atualizados, laboratórios de informática 
com acesso à Internet, entre outros. Porém, “as novas tecnologias 
colocam desafios organizacionais na escola [...] Essas mudanças não 
são fáceis”. (DOWBOR, 2001, p. 53). No entanto, as escolas, mesmo as 
que tenham carência de recursos financeiros, precisam inovar utilizando 
as tecnologias possíveis. 
 
 
47. • O GESTOR ESCOLAR E AS NOVAS TECNOLOGIAS O uso de novas 
tecnologias na mediação escolar é cada vez mais um fator 
preponderante para que o processo de ensino e aprendizagem seja 
contextualizado e contemporâneo. O presente trabalho visa apresentar 
qual deve ser o papel do gestor educacional frente às novas tecnologias 
educacionais e como contribuirá para que estes recursos sejam 
incorporados à prática pedagógica do professor. As condições de 
gerenciamento de muitas das escolas públicas são precárias. 
8 
 
Infraestrutura deficiente, professores mal preparados, classes 
barulhentas. É difícil falar em gestão inovadora nessas condições. 
Mesmo reconhecendo essa dificuldade estrutural, a competência de um 
diretor de escola pode suprir boa parte das deficiências . 
 
48. • O PAPEL DO GESTOR EDUCACIONAL FRENTE ÀS NOVAS 
TECNOLOGIAS Quando falamos em tecnologias costumamos pensar 
imediatamente em computadores, vídeo, softwares e Internet. Sem 
dúvida são as mais visíveis e que influenciam profundamente os rumos 
da educação. Mas, antes, é bom lembrar que o conceito de tecnologia é 
muito mais abrangente. Tecnologias são os meios, os apoios, as 
ferramentas que utilizamos para que os alunos aprendam. A forma como 
os organizamos em grupos, em salas, em outros espaços isso também é 
tecnologia. 
 
 
49. • PROGRAMAS INTEGRADOS DE GESTÃO ADMINISTRATIVO- 
PEDAGÓGICA O gestor escolar e a sua equipe têm nas tecnologias, 
hoje, um apoio indispensável ao gerenciamento das atividades 
administrativas e pedagógicas. O computador começou a ser utilizado 
primeiro na secretaria para depois chegar à sala de aula. Neste 
momento há um esforço grande para que esteja em todos os ambientes 
e de forma cada vez mais integrada, por entender que na escola não se 
deve separar o administrativo e o pedagógico: ambos são necessários. 
 
50. SEMINÁRIO GRUPO I:A GESTÃO AFASTANDO-SE DO ESCOLAR; 
GRUPO II:GESTÃO ESCOLAR E PROJETO PEDAGÓGICO; GRUPO III 
:O DIRETOR DE ESCOLA COMO ARTICULADOR DO PROJETO 
PEDAGÓGICO; GRUPO IV :O DESAFIO DE UMA GESTÃO 
DEMOCRÁTICA. DATA: 23/05/2017 
 
 
51. REFERÊNCIAS 
CHAUÍ, M. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1982. 
COLOMBO, S. S. et al. Gestão educacional uma nova visão. Porto Alegre: 
Artmed, 2004. 
CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento. São Paulo: Cortez, 2000. 
FREIRE, P. Conscientização. São Paulo: Cortez & Moraes, 1980. 
GANDIN, D.; GANDIN, L. A. Temas para um projeto político- pedagógico. 
Petrópolis: Vozes, 2003. 
OLIVEIRA, R. P.; ADRIÃO, T. (Orgs.). Gestão, financiamento e direito à 
educação. São Paulo: Xamã, 2002. 
OYAFUSO, A.; MAIA, E. Plano escolar: caminho para a autonomia. São 
Paulo: Biruta, 2004. 
PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 
1987. 
RANGEL, M. (Org.). Supervisão pedagógica. Campinas: Papirus, 2002. 
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	Disponíel: https://pt.slideshare.net/susannemessias/gesto-educacional-ii-concepes-e-fundamentos-do-ppp-76098541
	Acessado: 23/10/2019

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