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MELHORAMENTO E ESCOLHA DE RAÇA DE GADO DE CORTE - ADAPTABILIDADE AO CLIMA BRASILEIRO

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Sociedade Cultural e Educacional de Garça 
Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral – FAEF 
XXII Simpósio de Ciências Aplicadas e I Simpósio 
Internacional da FAEF 
 
 
1Discente do curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral - FAEF 
E-mail: renanassisdias@gmail.com 
²Docente do curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral - FAEF 
E-mail: rmbotelho88@gmail.com 
MELHORAMENTO E ESCOLHA DE RAÇA DE GADO DE CORTE: 
ADAPTABILIDADE AO CLIMA BRASILEIRO – REVISÃO DE LITERATURA 
DIAS, Renan de Assis¹, 
ROCHA, Gabriel Zimermann da¹, 
GARCIA, Antonio Guilherme¹, 
BOTELHO, Renan de Mattos². 
RESUMO 
O objetivo da presente revisão literária foi realizar levantamento sobre o melhoramento genético e seleção 
de raças de bovinos de corte para produção em clima tropical. Essencialmente, o Brasil é um país de clima 
tropical, logo os animais em seu território devem ser adaptados ao ambiente, principalmente animais de 
produção, para que assim possam atingir o máximo de produção. A evolução dos bovinos, suas matrizes, é 
continua. O resultado do cruzamento entre raças taurinas e zebuínas é um animal de boa produção e 
adaptabilidades ao clima tropical, dessa forma, será mostrado como essas raças são influenciadas pelo 
clima. 
 
Palavras-chave: Adaptabilidade. Bos. Clima. Melhoramento. Seleção. 
 
ABSTRACT 
The objective of the present literary revision was accomplish survey about the genetic improvement and 
selection of beef cattle breeds for production in tropical climate. Essentially the Brazil is a country of 
tropical climate, ergo the animals in your territory must are adapted to ambiente, principally the production 
animals, for what so can reach maximum production, already what animals not adapted don't demonstrate 
your best performance. The evolution of the bovines, your matrices, is continuous. The resulted of the 
crossing in between breed taurines and zebuins is an animal of good production and adaptability so tropical 
climate, therefore, it will be shown as how do these races are influenced by the climate. 
 
Keywords: Adaptability. Bos. Climate. Improvement. Selection. 
 
1. INTRODUÇÃO 
Os bovinos, são utilizados desde a colonização dos portugueses durante a 
colonização do futuro território brasileiro, sendo utilizados nas mais diversas funções, 
que com o passar das gerações refinaram a utilização de tais animais, que no processo 
histórico acabou por se tornar (QUEIROZ, 2012) uma área de enorme importância para 
a economia brasileira que continua em uma constante evolução, mas que ainda não atingiu 
seu auge (FILHO, 2000). 
 A bovinocultura de corte no Brasil é efetivada em sua grande maioria através da 
monocultura, utilizando apenas uma raça de bovino no lote a pasto (BARBOSA et al, 
2014), e tornou-se um grande empreendimento, que para continuar em seu processo de 
evolução, é necessário que os investimentos em técnicas de produção, como a melhoria 
da genética animal, para que o retorno econômico e social seja deste modo maximizado 
(QUEIROZ, 2012). 
O melhoramento animal é ciência que, por meio da seleção de animais 
geneticamente superiores e a proliferação destes no rebanho, é a ferramenta que auxilia 
mailto:renanassisdias@gmail.com
Sociedade Cultural e Educacional de Garça 
Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral – FAEF 
XXII Simpósio de Ciências Aplicadas e I Simpósio 
Internacional da FAEF 
 
os produtores na obtenção de carne e derivados de melhor qualidade, e de forma mais 
eficiente, tudo isso é fundamentado por dois pilares importantes: animal+ ambiente, 
sendo o animal o produto da interação de sua constituição genética sob as condições em 
que é criado, o que forma o fenótipo (PAULA e SILVA, 2015) 
Tal melhoramento é adaptado de acordo com as necessidades, objetivos e a região 
do criador, levando em consideração principalmente o clima da região em que o gado será 
inserido (MARTIN, 1999), já que o bovino pode acabar não demostrando todo o seu 
potencial genético se em condições ou ambientes não propícios ao tipo do animal, um 
exemplo prático disto é se um bovino taurino estiver em local com temperaturas quentes 
terá seu desempenho afetado (ALLENCAR, 2004). 
Por esse motivo a seleção dos animais que irão compor seu rebanho é de suma 
importância, tendo em vista que se estes animais não se adaptarem não ganharão a 
pesagem esperada (MARTIN, 1999), já que o clima influência sobre o porte e ainda na 
economia dos animais (TORRES, 1981). 
 Portanto a seleção dos animais deverá ser feita observando o vigor, sanidade, se 
possui pelagem lisa, pele fina, solta, e se o animal possui a morfologia semelhante a uma 
“caixa” (característica de bovinos de corte) (MARTIN, 1999), não sendo esquecida a 
avaliação da rusticidade e adaptabilidade do animal (QUEIROZ, 2012). 
Logo o melhoramento eficiente do gado é semelhante a um jogo de adaptações, 
do criador com os animais como dos animais com à região, sendo que os animais nunca 
serão 100% adaptados, cabendo pecuarista fornecer condições para que os bovinos se 
ajustem da melhor maneira, fornecendo-lhe abrigo, alimentação e cuidados (TORRES, 
1981). 
Dessa forma, o objetivo da presente revisão literária foi realizar levantamento 
sobre o melhoramento genético e seleção de raças de bovinos de corte para produção em 
clima tropical. 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
2.1. Seleção do Bovino 
A seleção é um método muito utilizado por pecuaristas que criam raças puras pela 
escolha, melhorando as qualidades zootécnicas do rebanho, conseguindo assim retirar os 
animais com baixo valor zootécnico e conservando os que possuem um valor mais alto, 
possuidores de caracteres econômicos (MARQUES, 1981). 
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XXII Simpósio de Ciências Aplicadas e I Simpósio 
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Para efetuar bom acasalamento, serão selecionadas as melhores matrizes 
reprodutoras do rebanho, procurando sempre beneficiar seus custos. Na escolha funcional 
conseguiram as notáveis evoluções nas raças que foram utilizadas, desempenhando 
importantes papeis para a evolução do gado de corte (MARQUES, 1981). 
Um aspecto que merece atenção é em relação ao sexo do animal utilizado, já que 
é de conhecimento que os machos possuem conversão alimentar mais eficiente do que as 
fêmeas, os levando a se desenvolver mais rapidamente, isto é uma regra em relação aos 
animais domesticados, por tal motivo os machos possuem maior valor monetário na 
engorda, já que um animal vale pela sua capacidade de crescer, engordar e reproduzir-se 
(ROLIM, 2014). 
 
2.1. Bovino Zebu – Bos taurus indicus 
O tipo bovino que melhor se adaptou ao clima brasileiro foram as raças naturais 
domésticas, o gado nativo, que foram trazido pelos portugueses e desenvolveram-se no 
Brasil e (TORRES, 1981), o Bos taurus indicus (Zebu, Indiano) sofreu várias adaptações, 
que trouxeram boas condições de criação ao país, e foi largamente utilizado em 
cruzamentos absorventes com gado crioulo (SILVA et al., 2002) se tornando a base 
genética do rebanho brasileiro contribuindo para a melhoria genética do nosso rebanho 
(GOMES, 2017), trazido da Índia, que por possuir um sistema imunológico forte e ser 
resistente a ecto e endoparasitas (principalmente carrapatos e bernes), levando em 
consideração também que estes animais não tem como característica se abrigar em 
sombras (principais pontos se infestação) e principalmente a sua grande tolerância ao 
calor, provavelmente pelo excelente desenvolvimento de suas glândulas sudoríparas 
(MARQUES et al, 1981). 
Entre as raças zebuínas mais comercializadas no País se encontram o Gir, Nelore, 
Guzerá, Sindi, Brahma, Indubrasil e Tabapuã. 
 
2.2. Bovino Taurino - Bos taurus taurus 
Os animais pertencentes à categoria Bos taurus taurus (Taurino, Europeu) não são 
tão compatíveisao calor tropical, preferindo temperaturas mais amenas, o que não é o 
caso do Brasil já que seu território se encontra em uma faixa tropical (MARQUES et al, 
1981), e por possuírem couro e pelos mais densos, além de produzirem grande calor 
metabólico (FILHO, 2015), constantemente procuram sombras para que possam se 
refrescar, já que muitas vezes é notada leve taquicardia e taquipnéia além de elevação da 
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sua temperatura corporal, ficando mais suscetíveis a serem infectados por ectoparasitas 
(MARQUES et al, 1981). 
 Embora as raças taurinas não se adaptem tão bem ao clima, o seu potencial 
produtivo para o corte, possui maior destaque que o do gado zebuíno (FILHO, 1997) que 
possuem maior habilidade materna e resistência ao calor e não costumam procurar 
ambientes sombreados, (MARQUES, 1981), já que os zebus mesmo em condições 
adequadas podem não conseguir superar um taurino em produção (SANTOS, 2004). 
 Todo touro possui um limite em a relação a concretização de coberturas, ou seja, 
o limite de coberturas que ele realizará ou a quantidade de fêmeas que ele será submetido. 
Embora isto esteja relacionado também a idade, genética, frequência de montas e estado 
de saúde e nutrição (ROLIM, 2014), os bovinos não adaptados, europeus, podem 
apresentar uma vida reprodutiva muito mais curta por conta da sua maior sensibilidade 
ao calor (FERRAZ e ELER, 2000). 
Embora a raça zebuína tenha se adaptado bem na região tropical, ele é menos 
produtivo que o gado de raça europeia, sob as condições favoráveis de ambiente, sob 
baixa infestações parasitarias e boas condições nutritivas (ALENCAR, 2019) 
O Aberdeem e Red Angus, Blonde D´Aquitaine, Charolês, Chianina, Limousin, 
Marchigiana, Pardo Suíço Corte, Curraleiro, Shorthorn, Normando e Simental, são 
exemplares destas raças taurinas. 
 
2.3. Bovinos Híbridos 
Hoje cerca 80% do rebanho bovino brasileiro é caracterizado pelo gado zebuíno 
ou de animais com algumas mestiçagens de raça zebu (SILVA et al., 2002) embora não 
haja possibilidades de se criar raças de origem europeia em sistemas de produção no pais, 
começaram a fazer cruzamentos entre as raças zebuínas x taurinas, gerando assim 
algumas raças que se adaptaram as condições climáticas, com produtividade semelhante 
às dos animais de pura origem (P.O), (ALLENCAR, 2019) gerando assim raças mistas 
como a Santa Gertrudis, Braford, Canchim, Brangus, Simbrasil, Bosmara, Senepol e 
Blonel . 
Ainda, pela diversidade de raças existentes, a atividade pode hoje aproveitar seus 
melhores atributos por meio do cruzamento entre elas, conseguindo ganhos em 
rusticidade, desempenho, eficiência e qualidade. Dessa maneira passamos de importador 
de bovinos para exportador de genética superior (GOMES, 2017). 
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Com isto em mente, deve-se ter em vista a escolha das genéticas presentes em 
cada tipo de raça e tipo de bovino no momento que se planeja os cruzamentos 
(BARBOSA, 1999), buscando assim no novilho uma resistência hibrida, que resultara em 
uma maneira econômica eficiente (FERRAZ e ELER, 2000), para que haja 
melhoramento nos animais criados no Brasil com a complementaridade entre as raças 
disponíveis, explorando as características desejáveis de adaptação e produção, levando a 
melhoramento na pecuária brasileira (BARBOSA, 1999). 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Bovinos taurinos são animais que possuem grande capacidade de engorda, porém 
são animais de clima ameno, por conta do seu local de desenvolvimento e evolução, e sua 
falta de adaptabilidade ao clima brasileiro faz com estes animais não demonstrem todo o 
seu potencial resultando em ganho de peso abaixo do esperado, podendo acarretar em 
prejuízos ao produtor já que este consome maior quantidade de alimento, além de ser 
mais propenso a parasitas. 
Por outro lado, o gado zebu embora não possua uma propensão para ganho de 
peso tão acentuada quanto a dos taurinos, este possui grande adaptabilidade ao clima, o 
levando a sofrer menos e demonstrar todo o seu potencial genético. 
Levando em consideração estes fatos, a melhor forma de fazer os taurinos 
expressarem suas características fora do seu local de origem é adaptando eles ao ambiente 
tropical, realizando cruzamentos entre as raças Bos taurus taurus x Bos taurus indicus, 
buscando a rusticidade dos zebuínos e a qualidade dos taurinos em um único genótipo, 
casando a heterose do rebanho brasileiro, que possuirá alto ganho de peso do gado 
europeu e a capacidade de expressar toda esta predisposição mesmo nas temperaturas 
tropicais graças ao gado zebu, resultando em um animal de produção melhor e adaptado 
ao meio. 
 
4. REFERÊNCIAS 
ALLENCAR, Maurício Mello de. Perspectiva para o Melhoramento Genético de 
Bovinos de Corte no Brasil. EMBRAPA. 2004. 
 
BARBOSA, Franklin. Cruzamentos para a Produção Bovina no Brasil. In: PEIXOTO, 
Aristeu Mendes; MOURA, José Carlos de; FARIA, Vidal Pedroso de. Bovinocultura de 
Corte: Fundamentos da Exploração Racional. 3. ed. Piracicaba: FEALQ, 1999. 
 
Sociedade Cultural e Educacional de Garça 
Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral – FAEF 
XXII Simpósio de Ciências Aplicadas e I Simpósio 
Internacional da FAEF 
 
BARBOSA, Marco Aurélio Alves de Freitas et al. Produção de Carne Bovina a Pasto. In: 
OLIVEIRA, Ronaldo Lopes; BARBOSA, Marco Aurélio Alves de Freitas (Orgs.). 
Bovinocultura de Corte: desafios e tecnologias. 2. ed. Salvador: EDUFBA, 2014. 
 
FERRAZ, José Bento Sterman; ELER, Joanir Pereira. Desenvolvimento de Bovino de 
Corte Compostos no Brasil: O Desafio do Projeto Montana Tropical. Pirassununga: 
USP-FZEA, 2000. 
 
FILHO, Kepler Euclides. O Melhoramento Genético e os Cruzamentos Em Bovino 
De Corte. Campo Grande: EMBRAPA, 1997. 
 
FILHO, Kepler Euclides. Produção De Bovinos De Corte e o Trinômio Genótipo-
Ambiente-Mercado. Campo Grande: EMBRAPA, 2000. 
 
GOMES, Rodrigo da Costa; FEIJÓ, Gelson Luiz Dias; CHIARI, Lucimara. Evolução e 
Qualidade da Pecuária Brasileira. Campo Grande: 24 mar. 2017. 
 
MARQUES, Dorcimar da Costa (ed); JÚNIOR, Antônio de Pinho Marques; FERREIRA, 
Paulo Marcos; FONSECA, Vicente Otávio da. Criação de Bovinos. 4. ed. Belo 
Horizonte: Dorcimar, 1981. 
 
MARTIN, Luiz Carlos Tayarol. Confinamento de Bovinos de Corte. 3. ed. São Paulo: 
Nobel, 1999. 
 
MEZZADRI, Fábio Peixoto. Cenário Atual da Pecuária de Corte: Aspectos do Brasil 
com Foco no Estado do Paraná - Ano 2007. Curitiba: SEAB/DERAL/DCA. 2007. 
 
PAULA, Edson Junior Heitor de; SILVA, Merik Rocha. Melhoramento Genético em 
Bovinos de Corte. In: FILHO, Amado de Oliveira (org). Produção e Manejo de Bovinos 
de Corte. Cuiabá: KCM Editora. 2015. 
 
QUEIROZ, Sandra Aidar de (coord.). Introdução ao Melhoramento Genético de 
Bovinos de Corte. Guaíba: Agrolivros: 2012. 
 
ROLIM, Antonio Francisco Martin. Produção Animal: Bases da Reprodução, Manejo e 
Saúde. São Paulo: Érica, 2014. 
 
SANTOS, Flávio Augusto Portela; MOURA, José Carlos de; FARIA, Vidal Pedroso de 
(ed). Pecuária De Corte Intensiva Nos Trópicos. Piracicaba: FEALQ, 2004. 
 
SILVA, L. O. C.; GONDO, A.; NOBRE, P. R. C.; EUCLLIDES FILHO, K.; ROSA A. 
N.; JOSAHKIAN, L. A.; FIGUERED, G. R. Genetic trends in nelore breed in brazil. In: 
World Congress of Genetics Applied to Livestock Prodution. 7., 2002, Montpellier, 
França. Proceedings... Montipellier, 2002. 
 
TORRES, Alcides Di Paravicini. Melhoramento dos Rebanhos. São Paulo: Nobel, 
1981.

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