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Hematologia: Modelos e Coagulograma

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Aula 02
Hematologia p/ EBSERH (Biomédico)
Professor: Thaiana Cirqueira
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Hematologia 
Teoria e exercícios comentados 
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Hematologia: AULA 03. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Modelos de estudo e avaliação da hemostasia 02 
1.1 Modelo Clássico da Hemostasia 03 
1.2 Modelo Celular da Hemostasia 04 
2. Coagulograma 06 
2.1. Contagem de plaquetas 06 
2.2. Alteração das plaquetas 08 
2.3. Tempo de Sangramento 09 
2.4. Tempo de Coagulação 11 
2.5. Tempo de Protrombina 11 
2.6. Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado 12 
2.7. Tempo de Trombina 13 
2.8. Fragilidade Capilar 14 
3. Anticoagulantes 22 
4. Lista das questões apresentadas 26 
5. Gabarito 31 
6. Referências bibliográficas 31 
 
 
 
Olá, futuros aprovados! 
Espero que estejam bem e firmes nos estudos! 
 
Hoje falaremos sobre coagulograma, contagem de plaquetas, 
alteração das plaquetas, tempo de sangramento, tempo de coagulação, 
fragilidade capilar, tempo de protrombina, tempo de tromboplastina 
parcial ativado e tempo de trombina. 
Então, aos estudos! 
 
 
 
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Teoria e exercícios comentados 
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1. MODELOS DE ESTUDO E AVALIAÇÃO DA 
HEMOSTASIA 
 
Bem, pessoal, nos últimos anos, a compreensão dos mecanismos da 
hemostasia tem mudado bastante, mas as ferramentas laboratoriais 
utilizadas na avaliação de pacientes com doenças hemorrágicas ou 
trombóticas não mudaram significativamente. Durante muito tempo a 
hemostasia foi e ainda é dividida didaticamente em três etapas: 
hemostasia primária, secundária e fibrinólise. Esse é o chamado Modelo 
clássico da hemostasia. Hoje sabemos que essas três etapas ocorrem 
simultaneamente no processo da hemostasia, como veremos mais 
detalhadamente no Modelo celular da hemostasia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Modelo clássico Modelo celular 
Hemostasia 
Primária 
Pl
aq
u
et
a
s 
e 
va
so
s 
sa
n
g
u
ín
eo
s 
Iniciação 
Fi
b
ri
n
ó
lis
e
 Hemostasia 
Secundária 
Amplificação 
Fibrinólise Propagação 
 
 
1.1. MODELO CLÁSSICO DA HEMOSTASIA 
 
De acordo com o modelo clássico, a hemostasia atuaria 
sequencialmente nestas três etapas: primária, secundária e fibrinólise. A 
hemostasia primária consiste na etapa da qual participam as plaquetas, 
os vasos sanguíneos e o Fator Von Willebrand (FVW), onde as plaquetas 
formam uma primeira linha de contenção nos locais de perda da 
integridade da linha endotelial, auxiliadas pelo FVW (receptor para adesão 
plaquetária ao subendotélio). O componente vascular participa na 
resposta vasoconstritora, que auxilia na redução do fluxo para as áreas 
lesadas. A hemostasia secundária representa o processo de formação 
da fibrina, que ocorre pela ativação das vias extrínseca e intrínseca da 
coagulação. Essas vias representam modelos teóricos por meio dos quais 
a ruptura do endotélio levaria à ativação de uma cascata de reações 
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enzimáticas que culmina com a transformação do fibrinogêncio em fibrina. 
De acordo com este modelo, essa ativação se daria por vias ativadas pelo 
contato do plasma com dois elementos normalmente segregados ao 
espaço extravascular: o fator tissular (via extrínseca) ou os fosfolipídeos 
de carga negativa do subendotélio (via intrínseca). Por fim, a fibrinólise 
representa o conjunto de reações que tem como objetivo a eliminação da 
fibrina da circulação no momento em que esta não for mais necessária. 
 
 
1.2. MODELO CELULAR DA HEMOSTASIA 
 
Este modelo tem como base o papel central do fator tissular, uma 
proteína extravascular cujo contato com o plasma sinaliza a necessidade 
de ativação da coagulação e da trombina, proteína que atua como 
reguladora central da hemostasia. Nesse modelo, a coagulação é dividida 
em três fases: 
Iniciação: o fator tissular entra em contato com o plasma, levando 
à formação de pequenas quantidades de trombina; 
Amplificação: a trombina ativa várias reações de feedback 
positivo, que aumentam exponencialmente a geração da trombina; 
Propagação: quando a concentração de trombina ultrapassa um 
valor capaz de converter fibrinogênio em fibrina, levando à formação do 
coágulo propriamente dito. 
Neste modelo, a via intrínseca entra no processo a partir da 
ativação do fator XI pela trombina na fase de amplificação, atuando como 
linha auxiliar para geração de trombina. Outro aspecto importante deste 
modelo é que a chegada e a ativação das plaquetas nos sítios de lesão 
ocorrem concomitantemente à geração de trombina, sendo a trombina 
um importante ativador plaquetário in vivo. Desta forma, hemostasia 
primária, secundária e fibrinólise ocorrem simultaneamente e sob fina 
regulação, para que deficiências ou exageros na resposta do organismo a 
uma lesão não resultem em sangramentos ou tromboses. 
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Antes de descrevermos as técnicas utilizadas para a avaliação da 
hemostasia, vamos elencar quais seriam as características de um método 
ideal de avaliação da hemostasia: 
 
Características de um método ideal de avaliação da hemostasia 
1. Avaliar a capacidade hemostática global de um paciente, levando em 
conta a participação de todos os componentes da hemostasia. 
2. Discernir alterações tanto na redução quanto no aumento da 
capacidade hemostática (clinicamente indicando riscos de 
hemorragias ou tromboses). 
3. Além de informar uma alteração, também definir ou indicar 
possivelmente qual o elemento da hemostasia é responsável pela 
alteração. 
4. Oferecer parâmetros quantitativos correlacionados à clínica do 
paciente, que permitam a definição da gravidade ou o 
monitoramento da resposta a um tratamento. 
5. Custo aceitável e acesso rápido, já que distúrbios da hemostasia 
apresentam alta prevalência e ocorrem frequentemente em situações 
de urgência. 
6. Robustez satisfatória quanto à reprodutibilidade, sob condições 
relativamente adversas como grandes sangramentos, choque, entre 
outras. 
 
Bem, infelizmente não existe um método que contemple todas 
essas características, mas é por isso, a interação entre o hematologista e 
o profissional do laboratório se faz tão importante, bem como a qualidade 
do laboratório e de seus resultados. 
Apesar de todas essas limitações, é possível obter uma solução com 
o auxílio das ferramentas laboratoriais hoje disponíveis para os problemas 
relacionados à hemostasia. 
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Vamos conhecer agora os testes mais utilizados para a avaliação da 
hemostasia. 
 
 
2. COAGULOGRAMA 
 
O coagulograma é um conjunto de testes que analisa a 
hemostasia e detecta alterações no tempo de coagulaçãodo sangue. 
O conjunto de exames pode ser solicitado como um todo ou 
individualmente. 
Normalmente, os exames mínimos que compõem um coagulograma 
são: 
 Contagem de Plaquetas; 
 Tempo de Protrombina (TP); 
 Tempo de Ativação Parcial da Tromboplastina (TTPA). 
 
Alguns autores e laboratórios incluem também: 
 Tempo de Sangramento; 
 Tempo de Coagulação. 
 
Além de outros testes que podem ser solicitados à parte para 
complementar a análise da coagulação. 
 
 
2.1. CONTAGEM DE PLAQUETAS 
 
A contagem de plaquetas é feita geralmente em amostras de 
sangue total coletadas em tubo com EDTA e utilizando os contadores 
automáticos de células, como já explicado nas aulas anteriores. Esses 
aparelhos são capazes de avaliar também a distribuição do volume 
plaquetário, observando a presença de plaquetas grandes, regenerativas. 
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O aparelho é de alto custo, mas é o método de contagem que obtém os 
resultados mais próximos da realidade. 
 A contagem das plaquetas também pode ser feita em lâmina, onde 
os testes são divididos em métodos diretos e indiretos. No método direto, 
as plaquetas são visualizadas em uma diluição de sangue e contadas na 
câmara de Neaubauer através da microscopia ótica comum para o 
métokdo Rees-Ecker ou de contraste de fase para o método Brecher-
Gronkite. No método indireto, as plaquetas são contadas no esfregaço 
sanguíneo pelo método de Fonio. A contagem de plaquetas em lâmina é 
menos precisa, mas permite analisar a morfologia plaquetária e também 
descartar a falsa trombocitopenia (uma aglutinação plaquetária que 
ocorre in vitro induzida pela presença do EDTA, com a participação de 
proteínas plasmáticas). 
 
Valores de referência: 
Adultos 130 a 450x103/mm3 
Crianças 140 a 500x103/mm3 
 
O aumento das plaquetas, plaquetofilia ou trombocitose 
ocorre em doenças mieloproliferativas (LMC), mielofibrose, policitemia 
vera, febre reumática, artrite reumatóide, colite ulcerativa, doenças 
malignas, carcinomas, doença de Hodgkin e outros linfomas. 
A plaquetopenia ou trombocitopenia ou diminuição do 
número de plaquetas podem ser hereditárias como nas síndromes 
de Wiskott-Aldrich, de Bernard Soulier e de Fanconi ou adquiridas, 
púrpura trombocitopênica idiopática secundária a doenças auto-imunes, 
anemias aplásicas e magaloblásticas, malária, dengue e outras. 
 
 
 
 
 
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2.2. ALTERAÇÕES DAS PLAQUETAS 
 
Plaquetas Gigantes ou Macroplaquetas: Expressam turnover 
(renovação) acelerado de plaquetas. São observadas quando há 
destruição periférica exagerada, como na púrpura trombocitopênica 
idiopática, tromboses extensas e Síndrome de Bernard Soulier. 
 
 
 
Imagem 1. Macroplaquetas 
 
Micromegacariócitos: São encontrados nas síndromes 
mieloproliferativas e mielodisplásicas. 
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Imagem 2. Megacariócitos e Micromegacariócitos 
 
Anisocitose Plaquetária: São as plaquetas de tamanho variado 
(pequenas, normais e grandes) sem predomínio de nenhuma das formas. 
Vista em situações onde existe aceleração do processo de produção de 
plaquetas como nas síndromes mieloproliferativas, mielodisplásicas e 
disfunções plaquetárias. 
Plaquetas Dismórficas: Plaquetas de morfologia incomum como ocorre 
na síndrome de Bernard Soulier e púrpura trombocitopênica idiopática 
crônica. 
 
 
2.3. TEMPO DE SANGRAMENTO 
 
O tempo de sangramento é a medida da função plaquetária in vivo. 
Consiste na realização de um perfuração com cerca de 1 mm de 
profundidade, de modo a lesar apenas pequenos vasos, onde atuam os 
processos envolvidos na hemostasia primária. 
O tempo de sangramento de Duke é realizado preferencialmente 
no lóbulo da orelha, onde a polpa digital é mais sujeita a variações 
determinadas pelo tônus vascular. É um teste pouco sensível, sendo 
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prolongado em alterações importantes da função plaquetária ou em 
trombocitopenias graves. 
A técnica de Ivy foi desenvolvida para melhorar a sensibilidade do 
tempo de sangramento. Ela é feita no antebraço, com o manguito do 
esfigmomanômetro insuflado a 40 mm de mercúrio, realizando um corte 
padronizado com lâmina especial. O objetivo foi tornar o método mais 
sensível e útil nos estudos de alteração da função plaquetária como 
trombopatias e doença de von Willebrand. 
 O tempo de sangramento estará prolongado em casos de 
trombocitopenia (diminuição da quantidade de plaquetas). 
Habitualmente, esse prolongamento é proporcional à redução do número 
de plaquetas. 
 
 
 
Em pacientes com trombocitopenia autoimune, o tempo de 
sangramento é desproporcionalmente curto devido à função exacerbada 
das plaquetas jovens em circulação. 
 
 
O tempo de sangramento também é utilizado em pré-operatórios, 
lembrando que o método de Duke é pouco sensível, podendo ser normal 
por deixar de detectar alterações da hemostasia primária, capazes de 
provocar sangramento intraoperatório. Nesses casos, o tempo de 
sangramento de Ivy é o mais indicado. 
 
 
 
 
 
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2.4. TEMPO DE COAGULAÇÃO (MÉTODO LEE-WHITE) 
 
O tempo de coagulação é o tempo gasto para o sangue coagular, 
quando registrado no organismo. É um teste sujeito a numerosas 
variáveis e que atualmente deve ser substituído pelo tempo de 
tromboplastina parcial. 
A técnica consiste em se coletar o sangue com seringa. Deve-se 
marcar o tempo no cronômetro assim que o sangue aparecer na seringa. 
Dispor 1 ml de sangue em dois tubos e coloca-los em banho-maria à 37ºC 
por 5 minutos. Após esse tempo, verificar se houve formação de coágulo 
inclinando o tubo à 90º. Se não houver coagulado, verificar a cada minuto 
até a sua formação. Marcar o tempo da formação do coágulo como tempo 
de coagulação do sangue total. 
 
Valor normal: de 5 a 11 minutos. 
 
 
2.5. TEMPO DE PROTROMBINA (TP) 
 
O tempo de protrombina (TP) ou tempo de ativação da 
protrombina (TAP) consiste em determinar o tempo de formação do 
coágulo de fibrina após a adição de tromboplastina tecidual (fator III) e 
de cálcio, o que promove a ativação do fator VII, seguida da ativação do 
fator X, iniciando a via comum da coagulação. Dessa forma, o TP mede os 
fatores envolvidos na via extrínseca e na via comum, sendo 
independente da via intrínseca. O TP depende do nível dos fatores 
vitamina K dependentes (II, VII e X), sendo o teste usado no controle de 
pacientes em uso de anticoagulantes orais. 
A técnica se resume em adicionar um excesso de tromboplastina ao 
plasma descalcificado pelo citrato. Considerando que a protrombina é 
convertida em trombina num tempo uniforme, a recalcificação com 
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quantidade conhecida de cloreto de cálcio produz a coagulação do plasma. 
O tempo em segundos, desde a recalcificação até a coagulação é o tempo 
de protrombina. 
O TP é expresso em segundos e também em Atividade de 
Protrombina (AP). O TP pode ser expresso em INR (International 
Normalized Ratio), que é a relação entre o tempo obtido com o plasma do 
doente e o tempo de um pool de plasmas de indivíduos normais. 
 
Valores de referência: 
TEMPO 10 a 14s 
ATIVIDADE 70 a 110% 
INR 0,89 a 1,28 
 
O TP avalia a atividade dos fatores II, VII, X e do 
fibrinogênio. Auxilia no diagnóstico da coagulação intravascular 
disseminada, no controle de terapêutica heparínica e fibrinolítica. O TP 
está prolongado em pacientes em uso de heparina, depleção do 
fibrinogênio, doenças hepáticas, paraproteínas e 
disfibrinogenemias. 
 
 
2.6. TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO (TTPA) 
 
O Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA) visa 
determinar o tempo de coagulação também após a recalcificação do 
plasma, como no TP, mas agora com a adição de cefalina. A cefalina é 
uma lipoproteína que funciona como substituto das plaquetas. Portanto, o 
TTPA é um teste sensível ao nível dos fatores da via intrínseca e da via 
comum e é muito sensível à presença da heparina, sendo o teste 
indicado para sua monitorização. 
 O resultado deve ser expresso pela relação entre o tempo obtido 
para o doente e o tempo do plasma controle. Os valores em segundos 
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variam com o ativador e a cefalina utilizados, de modo que a expressão 
dos resultados em segundos não é recomendada. 
 
Valores de referência: 
TEMPO 25 a 36 s 
Relação TTPA paciente / TTPA controle Até 1,26 
 
 É o teste mais indicado nas triagens de defeitos de coagulação na 
via intrínseca, o tempo estará prolongado nas deficiências de um ou 
mais fatores (I, II, V, VII, IX, XI e XII), no uso terapêutico de 
heparina ou na presença de anticoagulantes circulantes. 
 
 
2.7. TEMPO DE TROMBINA 
 
O tempo de trombina (TT) mede a velocidade de formação de um 
coágulo quando se adiciona uma quantidade padrão de trombina bovina a 
uma amostra de plasma do paciente e uma amostra controle normal de 
plasma. Após a adição da trombina, o tempo de coagulação para cada 
amostra é registrado e comparado. É uma estimativa rápida, porém 
imprecisa, dos níveis de fibrinogênio do plasma. 
 
Valores de referência: 
TEMPO 9 a 15 s 
 
Um tempo de trombina prolongado pode indicar uso terapêutico 
de heparina, doença hepática, coagulação intravascular 
disseminada, hipofibrinogenemia ou disfibrinogenemia. 
 
 
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Distinção entre presença de inibidor da coagulação e deficiência 
de fator 
Se um teste de coagulação apresentar resultado prolongado, deve-se 
repetir o teste em questão (TP,TTPA ou TT) usando-se uma mistura em 
partes iguais do plasma do paciente doente com plasma normal. O 
prolongamento do tempo de coagulação causado pela presença do 
inibidor não será corrigido pela adição desse plasma normal. Já na 
deficiência de fator, o prolongamento será corrigido pela adição de 
plasma normal (pela presença dos fatores da amostra normal). 
No caso de deficiência de fator, o tempo de coagulação da mistura deve 
ser totalmente corrigido, caindo para um valor dentro da faixa normal 
para o teste. Na presença de um inibidor ou anticoagulante circulante, o 
tempo de coagulação da mistura permanecerá prolongado, fora da faixa 
normal. 
 
 
 
2.8. FRAGILIDADE CAPILAR 
 
O teste de Fragilidade Capilar ou Prova de Resistência Capilar 
ou Prova do Laço (Rumpel-Leed) avalia alterações na permeabilidade 
capilar, quando estes permitem a passagem das células do sangue para 
os tecidos. Essa permeabilidade é evidenciada pela formação de petéquias 
na pele. O número e o tamanho das petéquias dependem da estrutura do 
endotélio capilar e número de plaquetas por microlitro de sangue. 
O método consiste em colocar o manguito do aparelho de pressão 
no braço do paciente, determinar sua pressão diastólica e calcular o valor 
médio pela fórmula (PAS + PAD)/2. Insuflar novamente o manguito até o 
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valor médio e manter durante cinco minutos nos adultos e três minutos 
em crianças. Desinsuflar rapidamente e desenhar um quadrado com 2,5 
cm no local de maior concentração de petéquias. Contar o número de 
petéquias no quadrado. 
Resultados: 
Negativo 
Nenhuma ou no máximo seis petéquias puntiformes no 
limite onde foi colocado o manguito. 
Positivo + 
De 6 a 50 petéquias puntiformes isoladas localizadas na 
região da fossa antecubital. 
Positivo ++ 
Inúmeras petéquias puntiformes isoladas e localizadas na 
fossa antecubital, antebraço e raras na mão. 
Positivo 
+++ 
Petéquias de dois a quatro milímetros com a mesma 
localização anterior e confluente (junção) em algumas 
áreas. 
Positivo 
++++ 
Petéquias maiores que as anteriores localizadas em toda a 
área de estase, confluentes em alguns pontos, dando ao 
membro coloração violácea. 
 
 
 
 
01) (2015/CONSULPLAN/HOB/Farmacêutico). Sobre os principais 
exames hematológicos, assinale a afirmativa INCORRETA: 
a) A contagem de plaquetas não compreende o exame de coagulograma. 
b) Apesar de não fazer parte do hemograma, a contagem de reticulócitos 
também pode auxiliar em sua avaliação e interpretação. 
c)Os principais exames hematológicos compreendem o hemograma, o 
leucograma e o coagulograma, conjunto de exames capazes de avaliar as 
três linhagens de células sanguíneas, em número e funcionalidade. 
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d) Fazem parte do hemograma os parâmetros de contagem de hemácias, 
dosagem de hemoglobina, determinação do hematócrito, índices 
hematimétricos, leucometria global e específica e exame microscópio do 
esfregaço de sangue corado. 
 
Comentário: A contagem de plaquetas faz parte do coagulograma. As 
outras alternativas estão corretas. RESPOSTA: Letra A. 
 
02) (2015/CCV/UFC) Paciente compareceu ao posto de saúde com 
sinais clínicos de petéquias e púrpuras. Foi solicitado um hemograma que 
apresentou diminuição no número de plaquetas. A alteração laboratorial é 
denominada de: 
a) Plaquetopenia. 
b) Trombocitose. 
c) Leucocitose. 
d) Leucopenia. 
e) Plaquetose. 
 
Comentário: A denominação para a queda do número de plaquetas é 
chamada plaquetopenia ou trombocitopenia; o aumento é chamado de 
plaquetofilia ou trombocitose. RESPOSTA: Letra A. 
 
03) (2014/COSEAC/UFF/Enfermeiro). Um paciente com tempo de 
protrombina (TP) ou tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) 
maiores que onormal corre risco pós-operatório de: 
a) anemia. 
b) infecção. 
c) sangramento. 
d) hipertensão. 
e) disritmia. 
 
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Comentário: Essa é super fácil, né!? TP e TTPA aumentados indicam 
risco de sangramento pós operatório. RESPOSTA: Letra C. 
 
04) (2014/IADES/SES-DF) A vitamina lipossolúvel que é 
indispensável no fígado, pois participa da síntese da protrombina e de 
várias proteínas relacionadas com a coagulação do sangue é a: 
a) A. 
b) B. 
c) K. 
d) D. 
e) E. 
 
Comentário: A vitamina K, lipossolúvel é indispensável para o sistema de 
coagulação sanguínea. RESPOSTA: Letra C. 
 
05) (2015/FGV/TJ-BA/Analista Judiciário - Medicina) Para avaliar 
a fase plaquetária da coagulação sanguínea, é mais adequado o 
seguinte exame laboratorial: 
a) plaquetometria; 
b) tempo de sangramento; 
c) tempo de coagulação; 
d) tempo de tromboplastina parcial; 
e) tempo de atividade de protrombina. 
 
Comentário: Para avaliar a fase plaquetária da coagulação sanguínea, ou 
seja, avaliar o funcionamento das plaquetas, o melhor teste é o Tempo de 
Sangramento, pois ele avalia a hemostasia primária, que envolve a 
interação das plaquetas com os componentes do endotélio vascular e 
proteínas plasmáticas. A contagem de plaquetas avalia a quantidade e a 
forma das plaquetas, não a sua função. RESPOSTA: Letra B. 
 
 
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06) (2013/CONSULPLAN/TRE-MG/Analista Judiciário - 
Odontologia) “O exame conhecido como 
__________________________ é usado para analisar as vias 
extrínseca e comum da coagulação, avaliar a função hepática e 
monitorar a resposta à terapêutica anticoagulante. É um ‘tempo de 
coagulação’ em condições especiais". (Silveira et al, 2005.) 
Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior. 
a) prova do laço 
b) tempo de sangria 
c) tempo de protrombina 
d) contagem de plaquetas 
e) tempo de tromboplastina parcial ativada 
 
Comentário: O teste que avalia a via extrínseca e comum da 
coagulação é o TP – Teste de Protrombina. O TTPA avalia a via 
intrínseca e comum da coagulação. RESPOSTA: Letra C. 
 
07) (2010/CESPE/INCA) Considerando os aspectos relacionados a 
hemostasia e coagulação, julgue o item subsequente. 
As análises de tempo parcial de tromboplastina ativada (TTPA) e de 
tempo de protrombina (TP) referem-se à hemostasia primária. 
 
Comentário: TP e TTPA são testes que avaliam principalmente a 
hemostasia secundária da coagulação. RESPOSTA: Errado. 
 
08) (2012/PR-4Concursos/UFRJ) Um dos testes de triagem para 
avaliação de defeitos da coagulação é o tempo de protrombina ou 
tempo de Quick. O tempo desse teste pode apresentar-se prolongado 
em plasma de pacientes com: 
a) Deficiência do fator IX; 
b) Hiperfibrinogenemia; 
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c) Deficiência do fator XII; 
d) Deficiência do fator VIII; 
e) Hipofibrinogenemia. 
 
Comentário: O teste de TP mede a taxa de conversão de fibrinogênio em 
fibrina no último passo da via final comum. O TP estará prolongado nos 
casos de hipofibrinogenemia (baixa nos índices de fibrinogênio). O TP 
também avalia a atividade dos fatores II, VII, X. Como esses fatores não 
estão disponíveis em nenhuma das alternativas, só nos sobrou o 
fibrinogênio. Se o TP está prolongado, então temos pouco ou muito 
fibrinogênio? Pouco! Não é mesmo, pessoal? RESPOSTA: Letra E. 
 
09) (2014/COSEAC/UFF/Enfermeiro) A prova do laço é importante 
para a triagem do paciente suspeito de dengue, portanto deve ser 
realizada obrigatoriamente. Em crianças, a prova do laço é positiva 
quando: 
a) estando o manguito insuflado na pressão máxima, durante 5 minutos, 
surgem petéquias em todo o antebraço da criança. 
b) após garroteamento de um dos membros superiores, for visualizada 
presença de equimose. 
c) o valor médio da pressão sístole e diastólica for menor que 60. 
d) em área de aproximadamente 2,5 cm x 2,5 cm no antebraço da 
criança, contarem-se 10 petéquias. 
e) após o desaparecimento da febre, houver queda abrupta de plaquetas. 
 
Comentário: A Prova do Laço ou teste de Fragilidade Capilar é 
considerado positivo com o aparecimento acima de 6 petéquias, variando 
o resultado em cruzes, de acordo com a intensidade. RESPOSTA: Letra 
D. 
 
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10) (2015/FGV/TJ-PI/Analista Judiciário - Médico) Nos casos 
suspeitos de Dengue, deve-se proceder à prova do laço, para a 
pesquisa das formas graves, principalmente a forma hemorrágica. 
A prova do laço consiste de: 
a) inflar o manguito do esfigmomanômetro até 120mmHg, desenhar um 
quadrado de 4cm de lado, e contar o número de petéquias. Será positivo 
caso apresente mais de 10 petéquias no final de 3 minutos nos adultos; 
b) inflar o manguito do esfigmomanômetro até 80mmHg, desenhar um 
quadrado de 5cm de lado, e contar o número de petéquias. Será positivo 
caso apresente mais de 10 petéquias no final de 3 minutos nos adultos; 
c) inflar o manguito do esfigmomanômetro até 140mmHg, desenhar um 
quadrado de 4cm de lado, e contar o número de petéquias. Será positivo 
caso apresente mais de 15 petéquias no final de 3 minutos nos adultos; 
d) inflar o manguito do esfigmomanômetro até 120mmHg, desenhar um 
quadrado de 2,5cm de lado, e contar o número de petéquias. Será 
positivo caso apresente mais de 10 petéquias no final de 3 minutos nos 
adultos; 
e) inflar o manguito do esfigmomanômetro até a pressão arterial média, 
desenhar um quadrado de 2,5cm de lado, e contar o número de 
petéquias. Será positivo caso apresente mais de 20 petéquias no final de 
5 minutos nos adultos. 
 
Comentário: O método consiste colocar o manguito do aparelho de 
pressão ao braço do paciente, determinar sua pressão diastólica e calcular 
o valor médio pela fórmula (PAS + PAD)/2. Insuflar novamente o 
manguito até o valor médio e manter durante cinco minutos nos adultos 
e três minutos em crianças. Desinsuflar rapidamente e desenhar um 
quadrado com 2,5 cm no local de maior concentração de petéquias. 
Contar o número de petéquias no quadrado. RESPOSTA: Letra E. 
 
 
 
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11) (2014/COSEAC/UFF) Segundo o Ministério da Saúde (MS), a 
prova do laço deverá ser realizada obrigatoriamente em todos os casos 
suspeitos de dengue durante o exame físico. Para fazer a prova do laço 
é preciso usar um(a): 
a) aparelho de aferir pressão. 
b) seringa de 5 mI e agulha hipodérmica 
c) espirômetro. 
d) dispositivo venoso de acordo com o tamanho da veia. 
e) estetoscópio. 
 
Comentário: Para a Prova do laço é necessário um esfigmomanômetro 
ou aparelho de aferir pressão. RESPOSTA: Letra A. 
 
12) (2014/IADES/SES-DF). Vários testes laboratoriais são utilizados 
para a análise e o diagnósticoclínico de patologias relacionadas à 
coagulação sanguínea. Com relação a esse tema, assinale a alternativa 
que corresponde ao teste adequado para a monitorização do uso de 
heparina não fracionada e o diagnóstico de coagulopatias congênitas. 
a) Tromboelastografia. 
b) Degradação da fibrina. 
c) Dosagem de fibrinogênio. 
d) Tempo de tromboplastina parcial ativada. 
e) Contagem de plaquetas. 
 
Comentário: O TTPA é bastante sensível à presença de heparina, sendo 
o teste de escolha para sua monitorização. RESPOSTA: Letra D. 
 
 
 
 
 
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3. Anticoagulantes: 
 
Os anticoagulantes são aditivos usados para prevenir a formação 
de coágulos. O sangue fora das veias sofre o processo de coagulação, tal 
processo é importante para cessar sangramentos in vivo. Porém se 
ocorrer in vitro, ou seja, dentro dos tubos de ensaio para análises 
laboratoriais, acarreta na impossibilidade de realização de diversos 
exames cujos elementos figurados do sangue são importantes. Temos 
anticoagulantes de heparina e seus derivados, citratos, oxalatos, EDTA e 
fluoretos, e são utilizados em tubos de ensaios para coleta de sangue 
para realização de exames laboratoriais. 
Vamos estudar um pouco os mais importantes anticoagulantes: 
 
 EDTA (ácido etileno–diamino-tetra-acético). 
 
É o anticoagulante mais usado na hematologia. O EDTA é usado na 
concentração de 1 a 2 mg/mL de sangue. O frasco contém 5 mg de 
EDTA e geralmente colhe-se 3 mL de sangue. O EDTA age na 
sequência de coagulação sobre o cálcio, forma com o cálcio um sal 
insolúvel bloqueando a formação de protrombina, e consequentemente 
o resto da coagulação. 
 
 Heparina 
 
Considerada o anticoagulante ”natural” devido à sua presença no 
sangue. extraído originalmente do fígado, produzida por basófilos e 
mastócitos, descoberta em 1916. Em quantidade inferior à necessária 
para evitar coagulação do sangue recém colhido. Utilizado 1 gota de 
heparina na concentração de 5000U.I.mL para cada 5 mL de sangue. A 
heparina age na inibição do fator IX e a ação da trombina, impedindo a 
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transformação do fibrinogênio em fibrina. Inibe a aglutinação de 
plaquetas. 
Anticoagulante indicado para o exame de fragilidade de hemácias. 
Porém possui as suas limitações: inibe a fosfatase ácida, a desidrogenase 
hidroxibutírica e a muramidase. 
 
 
 Citrato 
São utilizados na concentração de 5g/mL. Os citratos agem sobre o 
cálcio, impedindo a coagulação. São utilizados nos testes de 
coagulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Estes são os tubos utilizados na rotina de 
exames de Análises Clínicas. Tubo roxo contendo EDTA 
para exames hematológicos. Tubo cinza com Fluoreto 
para provas de glicêmicas. Tubo azul com citrato para 
exames de coagulação. Tubo vermelho sem gel para 
exames sorológicos e de bioquímica, também são 
chamados de tudo seco ou podem conter gel separador 
(apresentam-se com tampa amarela). 
 Ainda há tubo com tampa verde contendo 
heparina para exames de bioquímica com amostra de 
plasma ou gasometria. 
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13) (2012/PR-4 Concursos/UFRJ adaptada) Quais os tubos de vácuo 
para coleta que devem ser utilizados para a realização da contagem de 
plaquetas e para o teste de tempo de protrombina, respectivamente? 
a) Citrato de sódio, EDTA; 
b) Fluoreto de sódio, citrato de sódio; 
c) EDTA, citrato de sódio; 
d) Fluoreto de sódio, EDTA; 
e) Tubo seco, EDTA. 
 
Comentário: Para contagem de plaquetas – tubo EDTA; para o teste de 
tempo de protrombina – tubo com citrato de sódio. RESPOSTA: Letra C. 
 
 
14) (2009/COSEAC/HUAP-UFF) Entre os anticoagulantes abaixo, 
assinale aquele que é comumente usado para a realização da 
determinação do Tempo de Protrombina. 
a) heparina 
b) EDTA 
c) fluoreto de sódio 
d) citrato de sódio 
e) Sequestrene 
 
Comentário: O citrato de sódio é o anticoagulante usado nos testes de 
TP – Tempo de Protrombina, TTPA – Tempo de Tromboplastina Parcial 
Ativado e TT – Tempo de Trombina. RESPOSTA: Letra D. 
 
 
 
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4. Lista de Questões Apresentadas. 
 
01) (2015/CONSULPLAN/HOB/Farmacêutico). Sobre os principais 
exames hematológicos, assinale a afirmativa INCORRETA: 
a) A contagem de plaquetas não compreende o exame de coagulograma. 
b) Apesar de não fazer parte do hemograma, a contagem de reticulócitos 
também pode auxiliar em sua avaliação e interpretação. 
c) Os principais exames hematológicos compreendem o hemograma, o 
leucograma e o coagulograma, conjunto de exames capazes de avaliar as 
três linhagens de células sanguíneas, em número e funcionalidade. 
d) Fazem parte do hemograma os parâmetros de contagem de hemácias, 
dosagem de hemoglobina, determinação do hematócrito, índices 
hematimétricos, leucometria global e específica e exame microscópio do 
esfregaço de sangue corado. 
 
02) (2015/CCV/UFC) Paciente compareceu ao posto de saúde com 
sinais clínicos de petéquias e púrpuras. Foi solicitado um hemograma que 
apresentou diminuição no número de plaquetas. A alteração laboratorial é 
denominada de: 
a) Plaquetopenia. 
b) Trombocitose. 
c) Leucocitose. 
d) Leucopenia. 
e) Plaquetose. 
 
 
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03) (2014/COSEAC/UFF/Enfermeiro) Um paciente com tempo de 
protrombina (TP) ou tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) 
maiores que o normal corre risco pós-operatório de: 
a) anemia. 
b) infecção. 
c) sangramento. 
d) hipertensão. 
e) disritmia. 
 
04) (2014/IADES/SES-DF) A vitamina lipossolúvel que é 
indispensável no fígado, pois participa da síntese da protrombina e de 
várias proteínas relacionadas com a coagulação do sangue é a: 
a) A. 
b) B. 
c) K. 
d) D. 
e) E. 
 
05) (2015/FGV/TJ-BA/Analista Judiciário - Medicina) Para avaliar 
a fase plaquetária da coagulação sanguínea, é mais adequado o 
seguinte exame laboratorial: 
a) plaquetometria; 
b) tempo de sangramento; 
c) tempo de coagulação; 
d) tempo de tromboplastina parcial; 
e) tempo de atividade de protrombina. 
 
06) (2013/CONSULPLAN/TRE-MG/Analista Judiciário - 
Odontologia) “O exame conhecido como 
__________________________ é usado para analisar as vias 
extrínseca e comum da coagulação, avaliar a função hepática e 
monitorar a resposta à terapêutica anticoagulante. É um ‘tempode 
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coagulação’ em condições especiais". (Silveira et al, 2005.) 
Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior. 
a) prova do laço 
b) tempo de sangria 
c) tempo de protrombina 
d) contagem de plaquetas 
e) tempo de tromboplastina parcial ativada 
 
07) (2010/CESPE/INCA) Considerando os aspectos relacionados a 
hemostasia e coagulação, julgue o item subsequente. 
As análises de tempo parcial de tromboplastina ativada (TTPA) e de 
tempo de protrombina (TP) referem-se à hemostasia primária. 
 
08) (2012/PR-4Concursos/UFRJ) Um dos testes de triagem para 
avaliação de defeitos da coagulação é o tempo de protrombina ou 
tempo de Quick. O tempo desse teste pode apresentar-se prolongado 
em plasma de pacientes com: 
a) Deficiência do fator IX; 
b) Hiperfibrinogenemia; 
c) Deficiência do fator XII; 
d) Deficiência do fator VIII; 
e) Hipofibrinogenemia. 
 
09) (2014/COSEAC/UFF/Enfermeiro) A prova do laço é importante 
para a triagem do paciente suspeito de dengue, portanto deve ser 
realizada obrigatoriamente. Em crianças, a prova do laço é positiva 
quando: 
a) estando o manguito insuflado na pressão máxima, durante 5 minutos, 
surgem petéquias em todo o antebraço da criança. 
b) após garroteamento de um dos membros superiores, for visualizada 
presença de equimose. 
c) o valor médio da pressão sístole e diastólica for menor que 60. 
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d) em área de aproximadamente 2,5 cm x 2,5 cm no antebraço da 
criança, contarem-se 10 petéquias. 
e) após o desaparecimento da febre, houver queda abrupta de plaquetas. 
 
10) (2015/FGV/TJ-PI/Analista Judiciário - Médico) Nos casos 
suspeitos de Dengue, deve-se proceder à prova do laço, para a 
pesquisa das formas graves, principalmente a forma hemorrágica. 
A prova do laço consiste de: 
a) inflar o manguito do esfigmomanômetro até 120mmHg, desenhar um 
quadrado de 4cm de lado, e contar o número de petéquias. Será positivo 
caso apresente mais de 10 petéquias no final de 3 minutos nos adultos; 
b) inflar o manguito do esfigmomanômetro até 80mmHg, desenhar um 
quadrado de 5cm de lado, e contar o número de petéquias. Será positivo 
caso apresente mais de 10 petéquias no final de 3 minutos nos adultos; 
c) inflar o manguito do esfigmomanômetro até 140mmHg, desenhar um 
quadrado de 4cm de lado, e contar o número de petéquias. Será positivo 
caso apresente mais de 15 petéquias no final de 3 minutos nos adultos; 
d) inflar o manguito do esfigmomanômetro até 120mmHg, desenhar um 
quadrado de 2,5cm de lado, e contar o número de petéquias. Será 
positivo caso apresente mais de 10 petéquias no final de 3 minutos nos 
adultos; 
e) inflar o manguito do esfigmomanômetro até a pressão arterial média, 
desenhar um quadrado de 2,5cm de lado, e contar o número de 
petéquias. Será positivo caso apresente mais de 20 petéquias no final de 
5 minutos nos adultos. 
 
11) (2014/COSEAC/UFF) Segundo o Ministério da Saúde (MS), a 
prova do laço deverá ser realizada obrigatoriamente em todos os casos 
suspeitos de dengue durante o exame físico. Para fazer a prova do laço 
é preciso usar um(a): 
a) aparelho de aferir pressão. 
b) seringa de 5 mI e agulha hipodérmica 
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c) espirômetro. 
d) dispositivo venoso de acordo com o tamanho da veia. 
e) estetoscópio. 
 
12) (2014/IADES/SES-DF). Vários testes laboratoriais são utilizados 
para a análise e o diagnóstico clínico de patologias relacionadas à 
coagulação sanguínea. Com relação a esse tema, assinale a alternativa 
que corresponde ao teste adequado para a monitorização do uso de 
heparina não fracionada e o diagnóstico de coagulopatias congênitas. 
a) Tromboelastografia. 
b) Degradação da fibrina. 
c) Dosagem de fibrinogênio. 
d) Tempo de tromboplastina parcial ativada. 
e) Contagem de plaquetas. 
 
13) (2012/PR-4 Concursos/UFRJ adaptada) Quais os tubos de vácuo 
para coleta que devem ser utilizados para a realização da contagem de 
plaquetas e para o teste de tempo de protrombina, respectivamente? 
a) Citrato de sódio, EDTA; 
b) Fluoreto de sódio, citrato de sódio; 
c) EDTA, citrato de sódio; 
d) Fluoreto de sódio, EDTA; 
e) Tubo seco, EDTA. 
 
14) (2009/COSEAC/HUAP-UFF) Entre os anticoagulantes abaixo, 
assinale aquele que é comumente usado para a realização da 
determinação do Tempo de Protrombina. 
a) heparina 
b) EDTA 
c) fluoreto de sódio 
d) citrato de sódio 
e) Sequestrene 
 
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5. Gabarito: 
 
 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
A A C C B C Errada E D E 
 
 
11 12 13 14 
A D C D 
 
 
 
6. Referências Bibliográficas 
 
 
DENGUE: DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO: ADULTO E CRIANÇA. 
Ministério da Saúde. 5ª ed., 2016 
 
VIVAS, W. L. P. MANUAL DE HEMATOLOGIA. 
 
ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI. TRATADO DE HEMATOLOGIA. 
Ed. Atheneu, 2013. 
 
26274965572
26274965572 - roger mendonça

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