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de sua morte, apenas a vontade do líder de ser cremado. Suas cinzas percorrerão 13 das 15 províncias da ilha em uma caravana de cerca de mil quilômetros, que se estenderá por quatro dias e terminará com seu sepulta- mento, daqui a uma semana, na cidade de Santiago de Cuba, a 960 km de Havana. O comandante já não mandava, pelo menos não diretamente. Foi seu irmão, Raúl, o grande responsável pelas mudanças recentes no país, após a histórica rea- proximação com os Estados Unidos, em 2014. Mas sua presença pairava de um extremo a outro da ilha, após mais de meio século de um governo controverso – ama- do por uns e odiado por outros. A aproximação diplomática entre Cuba e os Estados Unidos O dia 17 de dezembro de 2014 marcou mais um capí- tulo na história das relações de Cuba com os Estados Unidos, na ocasião, o presidente Barack Obama, reali- zou um pronunciamento em rede nacional que acena- va para o início da retomada diplomática do país com Cuba e o possível fim do embargo econômico que vigo- ra desde a década de 1960. A condição para a retomada diplomática estava na troca de presos políticos acusados de espionagem, tanto Cuba como Estados Unidos deveriam liberar seus presos para seus respectivos países. Feito isso, os ame- ricanos se comprometeriam em reabrir a embaixada cubana nos estados unidos. A reabertura da embaixada cubana em solo es- tadunidense, marcou o início da aproximação entre os dois países. Sobre o assunto, o presidente Raúl Castro declarou: "Acertamos o reestabelecimento das relações diplomáticas. Isto não quer dizer que o principal tenha sido resolvido: o bloqueio econômico" . O futuro Incerto das relações entre Cuba e Estados Unidos 6 Se durante o governo de Barack Obama a aproximação com a ilha cubana parecia possível, no atual governo de Donald Trump, eleito em 6 de novembro de 2016, o futuro é incerto. As primeiras declarações do controverso presidente americano apontavam para um eventual rompimento nas relações da aproximação entre os países, contudo, a tática do novo presidente parece ser a de dificultar o turismo estadunidense, o que deve gerar um grande impacto na economia cubana. O certo é que as relações entre Cuba e Estados Unidos ainda estão sendo traçadas pela nova gestão do país. bibliografia Oglobo.globo.com Istoe.com.br redelatinamerica.cartacapital.com Brasil.elpais.com