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Estudo dirigido - Proteína P53

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FACULDADE ESTÁCIO DE JUAZEIRO-BA 
 
GRUPO A: 
ANNA JULIA OLIVEIRA FERNANDES 
BIANCA ANTUNES DE OLIVEIRA LOIOLA 
DANIELY SARAIVA PIMENTEL 
EZEQUIEL HARISSON DE SOUSA BEZERRA 
GISELE PIRES 
INGRED GABRIELLE MENDONÇA DE SOUSA 
JORGE LEVI ALENCAR DE CARVALHO 
LOHAN CORTEZ MOREIRA GOMES 
MARIA LUISA QUEIROZ DE SÁ 
MARIA LUIZA COSTA DE BRITO 
THAMYRES SKARLETH RODRIGUES SANTOS MOURA 
VILMA VICTORIA DE SOUZA OLIVEIRA 
 
 
PROTEÍNA P53 
 
Professor(a): Denise Castro Parente 
 
Juazeiro/BA - 2020 
1 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO – PROTEÍNA P53 
 
1-Qual a relação existente entre a proteína p53 e o surgimento do câncer e porque ele é 
considerado o “guardião do genoma”? 
A interação da p53 com a proteína viral E6 do HPV (Papiloma Vírus Humano) resulta na sua 
rápida degradação e perda da função. A relação entre a proteína p53 e a carcinogênese tem 
sido amplamente comprovada através do elevado índice de mutações encontradas em 
tumores malignos de diferentes tecidos. 
O termo “guardião do genoma” foi atribuído a proteína p53, decorrente da sua função de 
preservação da integridade do genoma. Atua como um sensor de danos no DNA e auxilia o 
sistema de reparo, utilizando os momentos de checkpoints para paralisar o ciclo celular ou 
induzir a apoptose, prevenindo, assim, que ocorra a proliferação de células com o DNA 
mutado. 
 
2- Comente sobre a relação existente entra as proteínas p53 e p21. 
A proteína p21 é uma reguladora da transição da fase G1 para S no ciclo celular, que é 
codificada com informação do cromossomo 6. Esta transição, é importante no estudo de 
células cancerígenas, porque é na fase S que se dá a replicação do DNA, uma das fases onde 
existe maior probabilidade de ocorrerem mutações genéticas provocadas por uma perda da 
integridade do genoma. É da competência da proteína p53 a regulação da expressão de p21 
existente. Esta proteína liga-se às ciclinas D e E, inibindo a cinases dependentes destas ciclinas 
(cdk 2 e cdk 4) necessárias para a progressão do ciclo celular. Devido à sua função e 
intercooperação com a proteína p53, a p21 é considerada uma proteína supressora de 
tumores. 
 
3- Em que situação a p53 ativa o mecanismo de apoptose celular? 
A proteína P53 utiliza os momentos de checkpoints para paralizar o ciclo celular ou induzir a 
apoptose, prevenindo, assim, que ocorra a proliferação de células com o DNA mutado. O 
mecanismo de apoptose celular ocorrerá se a lesão no DNA for extensa. Diante disso, a P53 
ativa os genes envolvidos na apoptose, suprimindo a ação de genes com ação antiapoptótica. 
 
4- A perda da função da proteína p53 pode ocorrer em que situações? 
A perda da função da proteína p53 pode ocorrer pelas seguintes situações: 
 Por alteração genética, que poderá ser: mutação pontual, deleção gênica de um ou 
dois alelos do gene P53 e inserção de nucleotídeos na sequência de DNA. 
 Por interação da proteína p53 com proteínas virais; 
 Por interação da proteína p53 com outras proteínas regulatórias do ciclo celular. 
 
5- Quais as consequências de uma mutação no gene p53? 
Uma mutação na p53, você não conseguiria fazer a p21 e as cinases estarão sempre ativas, 
onde a célula vai se replicar mesmo com esse erro. Logo, falhas na p 53 podem levar a 
formação de células filhas cancerígenas. Assim, a célula replicará o DNA danificado e 
introduzirá a mutações nas células filhas quando essas células se dividirem e, dividindo-se 
sempre. 
2 
 
 
 
Diante disso, como demonstrado no artigo essas células geneticamente instáveis tendem a 
acumular mutações e rearranjos cromossômicos adicionais, levando a uma rápida proliferação 
de clones de células com DNA mutado e transformação neoplásica. 
 
6- Caracterize a síndrome de Li-Fraumeni? 
Essa síndrome ela é rara e caracteriza-se como uma síndrome autossômica dominante, por 
meio de mutação que ocorreram na linhagem germinativa do gene p53, e também por um 
fenótipo clinico de múltiplas neoplasias primárias. 
Desse modo, indivíduos que apresentem essa síndrome terão predisposição de possuir câncer 
e os portadores maiores chances de terem tumores malignos, uma vez que o gene p53 
funciona como uma proteína supressora. 
 
7- O que é Splicing alternativo? 
O splicing alternativo é um processo pelo qual os exons de um transcrito primário são ligados 
de diferentes maneiras durante o processamento do RNA, levando à síntese de proteínas 
distintas. Compreende um importante mecanismo na expressão gênica de eucariotos, 
responsável pelo aumento da diversidade proteômica e, portanto, da capacidade codificante 
do genoma. 
 
8- Cite dois polimorfismos que acontece no gene p53 e que está relacionado a algum tipo de 
câncer. 
No polimorfismo do gene p53, no códon 72 do éxon 4, pode ocorrer uma prolina ou uma 
arginina. A degradação da proteína p53 mediada pela proteína viral E6 é considerada como 
fator de risco para o desenvolvimento de câncer, principalmente cervical, associado ao HPV. 
Análises in vitro indicam que a proteína E6 de HPVs de alto risco causa a rápida degradação da 
p53, ao contrário dos HPVs de baixo risco, e que possuam o alelo arginina, são mais 
susceptíveis ao desenvolvimento de carcinomas cervicais invasivos.

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