Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 a. Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Metropolitana de Blumenau – FAMEBLU, Blumenau, SC, Brasil, e-mail: amanda.d.haag@gmail.com b. a. Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Metropolitana de Blumenau – FAMEBLU, Blumenau, SC, Brasil, e-mail: camila_luana11@hotmail.com c. Enfermeira, professora do curso de Enfermagem na Faculdade Metropolitana de Blumenau – FAMEBLU, e-mail: monsam.helena@gmail.com CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO DESMAME PRECOCE: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Amanda Daiane Haaga Camila Luana Filippeb Helena Monsan Finatoc 1 RESUMO O presente estudo tem como objetivo retratar o cenário do desmame precoce, ou seja, bebês que não receberam o aleitamento materno exclusivo (AME) até os 06 meses de vida, seja por interrupção da amamentação, ou pela introdução alimentar precoce. Assim como relatar os fatores de riscos que podem levar ao desmame precoce, e descrever quais são os cuidados de enfermagem para a mãe, bebê e família, com a finalidade de esclarecer os principais questionamentos sobre o tema e servir de instrumento de pesquisa para profissionais de enfermagem. Foi utilizado o método de pesquisa por meio da revisão integrativa da literatura, utilizando artigos selecionados das bases de dados SCIELO e LILACS. O estudo ressalta a importância do conhecimento do profissional de enfermagem quanto as consequências que o desmame precoce causa, especialmente para a criança. É necessário instruir as mães desde a fase do pré-natal, ensinando-as sobre os benefícios do aleitamento materno (AM) para os seus filhos e também para elas mesmas. O leite materno é um alimento rico, ideal para a criança, que além de lhe alimentar e nutrir, também a protege de uma série de doenças. Os principais cuidados de enfermagem detectados no estudo foram: o acompanhamento do pré-natal cuidadoso, formação de grupos de gestantes, o próprio alojamento conjunto, onde cria-se um local rico para a troca de informações e a educação acerca do tema, durante a puericultura e na promoção de campanha de incentivo ao aleitamento. Palavras-chave: Desmame precoce; amamentação; enfermagem. mailto:amanda.d.haag@gmail.com mailto:camila_luana11@hotmail.com mailto:monsam.helena@gmail.com 2 2 INTRODUÇÃO O AME é a alimentação ideal para crianças com até seis meses de vida, e é preconizado pelo Ministério da Saúde (MS) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), devido ao leite materno ser de extrema importância para a sobrevivência e crescimento do bebê, pois ele atende a todas as necessidades nutricionais, imunológicas e até mesmo emocionais do recém-nascido, pois proporciona maior afeto e interação entre o binômio mãe-bebê. Além disso, as mães também experimentam vantagens com a amamentação, que incluem aceleração da perda de peso ganho na gravidez, involução uterina pós-parto e menor incidência de câncer de mama e de ovário. O AM também traz benefícios para a família, devido ser uma opção econômica e prática, já que as despesas com outros alimentos não serão necessárias (MOIMAZ et al., 2013). Somente após a criança completar os seus primeiros seis meses de idade, é quando se torna recomendada a introdução adequada de alimentação complementar (SANTOS et al., 2018). Em contrapartida, quando tem-se o cenário oposto, em que a não amamentação e/ou a introdução precoce de outros alimentos acontece antes do período mínimo estabelecido, é associada a um número expressivo de episódios de diarreia, hospitalização por doenças respiratórias e até mesmo risco de desnutrição, pois muitas vezes os alimentos introduzidos tem um valor nutricional inferior ao do leite materno (DE OLIVEIRA et al., 2017). Mesmo com todas as recomendações fornecidas pelo MS, os estudos ainda mostram baixa prevalência de AME no Brasil, e este desmame precoce está associado a diversos fatores sociais que podem desencadear essa ação (BASTIAN et al., 2015). Devido ao cenário apresentado, como profissional que atua na assistência direta às mulheres e crianças no âmbito hospitalar e comunitário, o enfermeiro tem um importante papel na promoção e proteção ao AM, por meio de medidas como o fortalecimento de ações comunitárias, reorientação dos serviços de saúde, orientações às gestantes e puérperas e na formação e articulação de redes de apoio a esta prática. O enfermeiro precisa ter o claro entendimento quanto a importância do AM para a promoção da saúde infantil, e é ele, o profissional de enfermagem, que mais diretamente pode difundir, proteger e apoiar esta prática (MONTESCHIO et al., 2015). É importante o olhar amplo do profissional de enfermagem voltado para à mãe, pode- se aproveitar o cenário do alojamento conjunto ou então na puericultura para verificar se a amamentação está ocorrendo de maneira correta, se a pega do bebê está adequada, se a mãe possui fissuras nos mamilos, assim como questionar para a mãe quais são suas dúvidas e inseguranças, para que ela possa realmente compreender todas as questões que circundam o 3 tema amamentação, e sentir-se mais preparada para exercer o ato. Com a condução correta, sendo realizadas instruções adequadas logo no início da amamentação, as chances de que essa mãe tenha sucesso no AM e alimente de forma correta o seu filho são altas, e sente-se preparada para exercer a amamentação de maneira saudável. Diante do exposto, o presente estudo pretende caracterizar o cenário do desmame precoce, informando quais são as consequências desse ato, e responder quais são as condutas adequadas e necessárias para exercer uma boa orientação à mãe e aos familiares, afim de reverter o cenário e proporcionar a alimentação adequada e recomendada para as crianças menores de 06 meses de idade, que seria o AME. 3 MÉTODO O processo metodológico seguiu cinco etapas: elaboração da pergunta norteadora; definição dos critérios de inclusão e exclusão; identificação e seleção dos estudos; avaliação dos estudos; síntese dos estudos. A coleta dos dados dos estudos foi realizada por dois pesquisadores guiados pela pergunta de pesquisa: quais são os cuidados e recomendações adequadas do profissional de enfermagem para diminuir o nível de desmame precoce no Brasil? A busca inicial ocorreu nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Os termos utilizados como descritores foram: Desmame precoce; Amamentação; Enfermagem. Na primeira etapa de busca foram encontrados 35 artigos científicos nas duas bases de dados. Na qual foram separados por descritor e base de dados. Foram incluídos artigos científicos publicados no período de 2010 a 2020, no idioma português. Na base de dados SciELO foram encontrados 15 artigos que passaram para a etapa de seleção, após a seleção 12 artigos passaram para a leitura do resumo foram selecionados 9 artigos para leitura completa, 5 artigos foram selecionados para compor esta pesquisa. Já na base de dados LILACS foram encontrados 20 artigos que passaram para a etapa de seleção, após a seleção 16 artigos passaram para a leitura do resumo, foram selecionados 08 artigos para leitura completa, todos foram selecionados. 4 DESENVOLVIMENTO O AM é recomendado pelo MS e pela OMS pois fornece uma série de benefícios para a mãe e para o bebê. Além de nutrir a criança, a amamentação também promove uma interação 4 entre mãe e filho, criando desde o nascimento um laço de aproximação entre ambos. Amamentar faz bem à saúde do bebê, da mãe e do planeta. (ANDRADE et al., 2018). O leite materno é tão rico e importante para a criança, que é recomendado como alimento exclusivo até os seis primeiros meses de vida. Depois dos seis meses, a criança ainda deve continuar com a amamentação até pelo menos os dois anos de idade, porém o leite materno não se torna mais a alimentação exclusiva dessa criança. Nesta fase deve-se começar,juntamente, a receber alimentação complementar segura e nutricionalmente adequada (MOIMAZ et al., 2013). Seguindo tais recomendações, a amamentação é eficaz no crescimento e desenvolvimento da criança, pois o leite materno é um alimento ideal, completo, isento de contaminação, adaptado ao metabolismo da criança e rico em nutrientes que ajudam na proteção de doenças (VIEIRA et al., 2019). Já quanto as contribuições da amamentação na vida da mãe, cita-se como benefícios o fortalecimento do vínculo afetivo com o filho, a proteção contra o câncer de mama, redução do risco de diabetes, recuperação do útero pós parto, o que diminui o risco de hemorragias, aceleração da perda de peso ganho na gravidez e, ainda, a redução dos custos financeiros com outros alimentos (OLIVEIRA et al., 2017). O que, consequentemente, favorece positivamente para o meio ambiente, com a redução de descartes de embalagens plásticas e materiais que não são biodegradáveis ao planeta. No Brasil, os estudos publicados demonstram que a prevalência da amamentação, tanto exclusiva quanto complementar, cresceram nas últimas décadas. No entanto, apesar desse crescimento, a prevalência do desmame precoce ainda é alta e está fora do que é preconizado pela OMS (NERI et. al., 2019). Para que o AM seja uma prática frequente, é preciso entender e avaliar o que as mães pensam em relação ao período da amamentação, e também quais são os motivos para que a mesma seja interrompida (MOIMAZ et al., 2013). Cita-se como principais causas que levam ao desmame precoce o nível de escolaridade da mãe, o trabalho materno, a renda familiar, a presença/ausência do pai, influências culturais dos familiares, condições habituais de vida (DA SILVA et. al, 2017), e também por motivos fisiológicos, como ingurgitamento mamário, dor/trauma mamilar, infecção mamilar, candidíase, bloqueio de ductos lactíferos, mastite, abscesso mamário, e pode ocorrer também em poucos casos, devido a produção insuficiente de leite (ALVARENGA et al., 2016). 5 Muitas destas causas têm ligação direta ao nível de conhecimento que a nutriz possui acerca do tema aleitamento, e o desmame precoce acontece justamente porque a mesma desconhece das vantagens da amamentação, tanto para o bebê quanto para ela própria. Tão pouco tem o conhecimento de que o desmame precoce pode ser considerado violência contra a criança, uma vez que a deixa exposta ao risco de adoecer e morrer por doenças relacionadas à desnutrição (DA SILVA et. al, 2017). Um fator que necessita de extrema atenção em tempos atuais, pois pode levar ao desmame precoce, é o fato de a mãe ter que retornar para a sua jornada profissional. As mulheres que trabalham fora e que não possuem outro meio de sobrevivência para o sustento do bebê, necessitam de condições favoráveis para a manutenção do AM no horário e local de trabalho. Porém nem sempre esse cenário condiz com a realidade. Mesmo sendo protegidas por lei, que garante à mulher durante sua a jornada de trabalho o direito a dois descansos especiais, de meia hora cada um, para amamentar o próprio filho até que o mesmo complete seis meses de idade, grande parte das instituições empregatícias não executam tais obrigações, ao menos não em sua totalidade (ARAÚJO et al, 2013). O que muitas vezes leva a mãe a introduzir outros tipos de alimentação para o seu bebê, como leites artificiais, leite de vaca, e até mesmo a introdução alimentar precoce. Algumas pesquisas avaliam também, como fator de risco, que as mães adolescentes reiteradamente obtêm um índice menor de amamentação, o que representa um risco 2,2 vezes maior de desmamarem precocemente seus filhos. A explicação para isso possivelmente dá-se devido as mães jovens aliarem muitas vezes insegurança e ausência de confiança em si mesmas, além de imaturidade e dificuldades com a autoimagem, o que atrapalha ainda mais o estabelecimento da lactação (ALVARENGA et al., 2016). São muitas as consequências e riscos que se obtém devido ao desmame precoce. Segundo Fialho et al (2014), a exposição precoce ao leite de vaca (antes dos quatro meses) pode aumentar o risco do aparecimento da Diabetes Mellitus tipo 1 em 50%. Estima-se que 30% dos casos poderiam ser prevenidos se 90% das crianças de até três meses não recebessem leite de vaca tão precocemente. Os estudos apontam que outro fator associado ao desmame precoce seria à obesidade. A grande maioria destes estudos que avaliaram a relação entre obesidade em crianças maiores de três anos e o tipo de alimentação no início da vida, constatou menor frequência de sobrepeso/obesidade em crianças que haviam sido amamentadas corretamente, ou seja, 6 seguindo as recomendações da OMS. Os indivíduos amamentados teriam uma chance 22% menor de vir a apresentar sobrepeso/obesidade (Fialho et al, 2014). Ainda sobre as consequências danosas provocadas pelo desmame precoce, Da Silva et al. (2017) cita a exposição precoce do bebê a agentes infecciosos, o que leva ao adoecimento desse bebê, o contato com proteínas estranhas e danos ao processo de digestão. Além disso, o desmame precoce está fortemente relacionado a problemas respiratórios que o lactente pode vir a desenvolver futuramente. Os autores Da Silva et al. (2017), explicam o porquê: A respiração nasal está associada a funções normais de mastigação, deglutição, postura da língua e lábios, além de proporcionar ação muscular correta que estimula o adequado crescimento facial e o desenvolvimento ósseo, porém com o desmame precoce a postura de lábios entreabertos torna-se mais comum, favorecendo a respiração oral, causando, assim, problemas respiratórios (DA SILVA et. al, p. 07, 2017). A prática do AM envolve uma complexa interação de fatores socioeconômicos, culturais e psicológicos, e é de competência do profissional de enfermagem o importante trabalho de incentivo ao AM, apoiando e instruindo a nutriz através da implementação de ações como o acompanhamento do pré-natal cuidadoso, formação de grupos de gestantes, o próprio alojamento conjunto, onde cria-se um local rico para a troca de informações e a educação acerca do tema, durante a puericultura e na promoção de campanha de incentivo ao aleitamento (MOIMAZ et al., 2013). O Brasil possui índices baixos quanto ao AM eficaz, se comparado com o que é preconizado pela OMS. Sabendo da importância da amamentação correta, o enfermeiro e os profissionais da saúde têm um papel primordial para a reversão desse quadro e aumento nas taxas de AM (MONTESCHIO et al., 2015). É preciso promover, proteger e dar apoio o AM, para tal, cabe ao profissional de enfermagem ter o olhar amplo e atenção voltada na mulher, entender quais são as dúvidas, medos e até mesmo compreender os tabus que circundam os conhecimentos da nutriz. Conforme relatado, uma das causas que levam ao desmame precoce é o retorno ao trabalho da mãe. É possível continuar com o AM exclusivo mesmo nessas condições, e cabe ao enfermeiro repassar as orientações adequadas para a nutriz. O profissional deve apoiá-las nesse processo de transição e prepará-las para manter o AM da forma mais tranquila e prazerosa possível. As recomendações a serem repassadas para a mãe nesse caso, são que ela amamente 7 com frequência quando estiver em casa, especialmente à noite, que evite usar mamadeiras e chupetas, oferecendo o leite materno por meio de copo, xícara ou colher, e pratique a ordenha durante as horas de trabalho (MONTESCHIO et al., 2015). Além disso, os autores MONTESCHIO et al. (2015), citam que para o MS, os profissionais da saúde devem desencorajar a utilização de bicos e mamadeiras, devido aos mesmos serem protagonistas do desmame precoce, doenças diarreicas e problemas na dentição e na fala. Todas essas ações são tomadas com o propósito de melhorar a qualidade de vida das crianças e contribuir para a redução da mortalidade infantil pela manutençãodo AM. O enfermeiro pode atuar neste sentido porque é o profissional que mais está junto da mãe. Contudo, tem-se o conhecimento dos tabus e influencias culturais negativas que são empregadas na nutriz sobre ao AM. É comum a nutriz queixar-se sobre o seu leite, apontando que o mesmo é fraco, que não sustenta o seu bebê de forma eficiente, e que o mesmo acaba acordando diversas vezes pois está com fome. Com isso, as mães acreditam na qualidade do leite artificial, pois associam o sono da criança com a satisfação alimentar. Novamente os autores MONTESCHIO et al. (2015) explicam porque o entendimento das mães nesse quesito é incorreto: Quando a criança recebe leite apenas do peito, elas tendem a não ficarem satisfeitas, reduzindo o intervalo entre as mamadas. O que ocorre é que o leite materno demora mais para ser ejetado, pois depende da estimulação e da pega adequada da criança ao seio materno. Portanto, o lactente necessitará de mais tempo para mamar no seio materno, e se o período da amamentação for insuficiente, ela vai necessitar mamar novamente com menor intervalo entre uma mamada e outra. Por sua vez, na mamadeira o leite flui mais rapidamente do recipiente para o trato gastrointestinal da criança por não apresentar nenhuma barreira. Isto pode saciar a criança mais rapidamente (MONTESCHIO et al., p. 6, 2015) Sobre os cuidados com o manejo da amamentação, é fundamental que os profissionais de saúde, especialmente os enfermeiros, estejam preparados para detectar e propor intervenções adequadas e eficazes para os principais problemas relacionados a essa questão, que geralmente estão associados às dificuldades na técnica da amamentação. A rápida intervenção pode restabelecer uma produção adequada do leite, minimizar a intranquilidade materna e estimular as pessoas mais próximas da família para apoiar a nutriz nos momentos de angústias e dúvidas na prática da amamentação (MONTESCHIO et al., 2015). 8 Diante disto, destaca-se a importância do profissional de enfermagem na construção de valores a respeito do AM, junto à mãe e a sua família, valorizando a sua rede de apoio e incluindo-a nos programas de educação em saúde sobre o aleitamento materno (MONTESCHIO et al., 2015). Esta pesquisa teve como objetivo definir quais são as preconizações do AME, conceituar o que é desmame precoce, entender os seus fatores de risco e caracterizar os principais cuidados de enfermagem prestados à nutriz para o encorajamento ao AM, respondendo à pergunta orientadora do trabalho em questão: “quais são os cuidados e recomendações adequadas do profissional de enfermagem para diminuir o nível de desmame precoce no Brasil?”. 5 RESULTADOS Referente a base de dados, a maioria dos artigos foram encontrados na base de dados LILACS com 57,14% dos estudos, seguidos da SciELO com 42,9% dos estudos. Quanto ao ano das publicações, são publicações bem atuais. 100% dos artigos foram encontrados e selecionados no idioma português. Quanto ao tipo de estudo houve um predomínio no na pesquisa descritiva exploratória, seguida da revisão bibliográfica, estudo transversal e por último o estudo longitudinal totalizando 13 artigos. Na tabela abaixo, estão descritos os autores, seus objetivos e principais resultados referentes aos artigos selecionados, que serviram de base para a elaboração deste trabalho. TABELA 01 – ARTIGOS SEGUNDO AUTORES, TÍTULOS, OBJETICOS E PRINCIPAIS RESULTADOS. Autor Título Ano de Publicaçã o Objetivos Principais Resultados Dayane Pereira da Silva Pablo Soares Marcos Vinicius Macedo Aleitamento materno: causas e consequências do desmame Precoce. 2017 Destacar, através de uma revisão bibliográfica, a importância da prática do aleitamento materno adequado e as causas e consequências do desmame precoce. Observou-se que um dos principais fatores que levam a mãe a abandonar precocemente o aleitamento, origina-se da pouca informação que possui sobre a 9 amamentação e as consequências refletidas na vida adulta de seu filho. Verbena Santos Araújo; Ana Paula Dantas Silva Medeiros; Anna Deborah Chaves Barros; Luanna Silva Braga; JanaínaVon Söhsten Trigueiro; Maria Djair Dias Desmame precoce: aspetos da realidade de trabalhadoras informais 2013 Verificar a realidade das trabalhadoras informais em relação à amamentação na cidade de João Pessoa - PB. O problema do desmame precoce entre as trabalhadoras informais que participaram deste estudo não condiz com a realidade de muitas mulheres brasileiras, uma vez que a maioria das mulheres não desmamou precocemente seus filhos. Flávia Andrade Fialho, Amanda Martins Lopes, Iêda Maria Ávila Vargas Dias, Marli Salvador Fatores associados ao desmame precoce do aleitamento materno 2014 Conhecer a importância do enfermeiro no estabelecimento e manutenção do aleitamento materno e discutir os fatores que desencadeiam o desmame precoce. A análise dos dados resultou em três categorias temáticas: A prevalência do aleitamento materno no Brasil; os fatores que levam ao desmame precoce; e a promoção do aleitamento materno pelos profissionais de saúde, 10 em especial o enfermeiro. Sandra Cristina Alvarenga Denise Silveira de Castro Franciéle Marabotti Costa Leite Marcos Antônio Gomes Brandã Eliana Zandonade Cândida Caniçali Primo Fatores que influenciam o desmame precoce 2016 identificar na literatura científica os principais fatores associados ao desmame precoce. identificaram-se 1.481 artigos e 39 atenderam aos critérios de inclusão. Entre os principais fatores que influenciam o desmame precoce, verificou-se trabalho materno (33,3 %); uso de chupeta (30,8 %); leite fraco (17,9 %); trauma e dor mamilar (17,9 %); introdução de outros tipos de leites (15,4 %) e escolaridade da mãe/pai (15,4 %). Caroline Aparecida Coutinho MonteschioI, Maria Apareci da Munhoz GaívaI, Mayrene Dias de Sousa MoreiraI O enfermeiro frente ao desmame precoce na consulta de enfermagem à criança 2015 Analisar a atuação do enfermeiro frente ao desmame precoce em crianças menores de 6 meses de idade Os enfermeiros, na maioria das vezes, utilizaram estratégias apropriadas para o manejo dos problemas mais comuns na amamentação, apesar de algumas condutas não terem, ainda, evidência científica 11 comprovada, quanto aos benefícios e/ou prejuízos à sua prática. Carolina Sampaio de Oliveira Fátima Aparecida Iocca Mona Lisa Rezende Carrijo Rodrine de Almeida Teixeira Mattos Garcia Amamentação e as intercorrências que contribuem para o desmame precoce 2015 Conhecer a vivência de mães em relação à amamentação e as intercorrências que contribuem para o desmame precoce. Os dados apontaram que ao término dos 6 meses das crianças, somente 19,1%, continuavam em Aleitamento Materno Exclusivo e as principais alegações para sua ocorrência foram: Déficit de conhecimentos inexperiência/inseguranç a; Banalização das angústias maternas; Intercorrências da mama puerperal; Interferências familiares; Leite fraco/insuficiente; trabalho materno. Priscila Veras Santos Maria do Carmo de Carvalho e Martins Fabricio Ibiapina Tapety Desmame precoce em crianças atendidas na Estratégia Saúde da Família 2018 Avaliar a prevalência de desmame precoce e fatores associados em crianças atendidas na Estratégia Saúde da Família. A prevalência de desmame precoce foi de 58,51%. Maiores proporções de desmame precoce ocorreram em crianças com idade entre um e três meses. 12 Adriana de Azevedo Paiva Fernandina Maria Neiva Santos Fonseca AnaKarolinne da Silva Brito Suzely Adas Saliba MOIMAZ, Orlando SALIBA, Heloisa Carvalho BORGES, Najara Barbosa da ROCHA, Nemre Adas SALIBA Desmame Precoce: Falta de Conhecimento ou de Acompanhame nto? 2013 Verificar conhecimentos de mulheres e orientações recebidas por elas sobre aleitamento materno, durante a gestação e após o nascimento dos bebês, e as influências destes sobre a prática da amamentação. No primeiro mês de vida, 94,3% (82) dos bebês foram amamentados, destes, apenas 49,4% (43) receberam leite materno exclusivamente. Ao final do sexto mês, 43,7% (38) dos bebês já tinham sido desmamados. Nenhuma mãe amamentava exclusivamente seu bebê ao sexto mês de vida. Durante a gravidez, 60,7% (51) das mães não receberam orientações sobre o aleitamento, e 83,4% (70) das mães receberam orientações sobre aleitamento após o nascimento das 13 crianças. A maioria das mães (76,2%) tinha conhecimento do período ideal de amamentação. Um total de 73 (86,9%) mães acreditava que o aleitamento era benéfico ao bebê, mas somente 41 (48,8%) destas amamentaram. Somente 11 (13,1%) mulheres do estudo foram acompanhadas pela equipe do sistema público de saúde durante a lactação. Heuler Souza Andrade Raquel Aparecida Pessoa Lívia Cristina Vasconcelos Donizete Fatores relacionados ao desmame precoce do aleitamento materno 2018 Investigar os fatores relacionados ao desmame precoce antes dos seis meses de vida. Apontaram mães jovens, casadas, primíparas, inseguras, com gravidez não planejada, realização das consultas de pré-natal periodicamente, desmame do AME entre o quarto e quinto mês de vida da criança Francilene de Sousa Vieira; Ederson dos Santos Costa; Gleciane Costa de Sousa; Tatyanne Influência do Parto Sobre o Desmame no Puerpério 2019 Analisar a influência do parto sobre o desmame no puerpério A maioria das puérperas eram multíparas, que atingiram o número de consultas recomendadas pelo 14 Maria Pereira de Oliveira; Maria de Jesus Lopes Mousinho Neiva Ministério da Saúde durante pré-natal, pouco mais da metade (55,9%) tiveram parto vaginal e a grande maioria (71,0%) realizaram a amamentação na primeira hora pós- parto, o que tem favorecido a adesão ao AME refletindo positivamente sobre a saúde da mulher e da criança. Ailkyanne Karelly Pereira de Oliveira Rosana Alves de Melo Luciana Pessoa Maciel Ana Karoline Tavares Alexsandra Rodrigues Amando Carla Rebeca da Silva Sena Práticas e crenças populares associadas ao desmame precoce 2017 Compreender a interferência das práticas e crenças populares no desmame precoce em puérperas assistidas na Estratégia Saúde da Família. As mulheres compreendem a importância da amamentação exclusiva, porém o retorno ao trabalho e estudo e algumas crenças e tabus como, por exemplo, acreditar que o leite é fraco, dificuldade de pega, e alterações estéticas das mamas, levam ao desmame ou a inclusão de outros alimentos antes dos seis meses 15 de vida da criança. A maioria não recebeu orientação profissional durante o pré-natal sobre amamentação e, as que receberam, reportaram a figura do enfermeiro como agente facilitador. Vitor Frazão Neri, Anna Letícia Lira Alves, Lucas Costa Guimarães. Prevalência de desmame precoce e fatores relacionados em crianças do Distrito Federal e entorno 2019 Verificar a prevalência de desmame precoce em crianças menores de um ano de idade e identificar fatores sociais correlacionados com essa prática. A prevalência de desmame precoce foi de 52,4% (p < 0,01), os principais motivos alegados pelas mães para o desmame precoce foram “retorno ao trabalho” com 20,3% (p < 0,01) e “leite fraco/não sustenta” com 13,3% (p < 0,01). Os dados foram analisados considerando 5% de significância estatística e intervalo de confiança de 95%. Doris Powaczruk Bastian, Ana Carolina Terrazzan Tempo de aleitamento materno e os fatores de risco 2015 Verificar o tempo de aleitamento materno e os fatores de risco para o desmame precoce em crianças prevalência de Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no sexto mês de vida foi de 1,8%. A mediana 16 para o desmame precoce frequentadoras de escolas particulares de educação infantil. de Aleitamento Materno foi 180 dias e a mediana de aleitamento materno exclusivo foi 90 dias. Houve associação positiva entre desmame e introdução da chupeta nos primeiros dias (RP 2,30 IC95% [1,02 a 4,91] p= 0,030). Receber orientação sobre aleitamento durante a gestação foi fator importante para prevenir o desmame precoce (RP 0,60 IC95% [0,37 a 0,94] p=0,032). 6 DISCUSSÃO Quanto ao número de publicações sobre o tema desmame precoce, com base aos artigos encontrados, verificou-se que o tema é bastante discutido, e tem diferentes abordagens. O que mostra a importância da amamentação e quais são os fatores de risco para o desmame precoce. Referente aos assuntos mais abordados dentro da temática, existem os fatores de risco e os fatores associados, nos quais foram discutidos em grande parte dos artigos que foram selecionados para esta pesquisa. Os artigos 5, 6, 8, 10 e 13 apresentam os fatores de risco. Com base na leitura desses artigos, foi verificado que o maior fator de risco para o desmame precoce é o uso da chupeta. Com isso, destaca-se o artigo 13: Alguns autores que vêm estudando sobre aleitamento sugerem que o uso de chupeta pode reduzir o número de mamadas, levando à diminuição do estímulo para manutenção 17 da produção de leite. Levando em consideração essa teoria, vale pensar na hipótese de que as crianças que recebem chupetas deixam de ser amamentadas em livre demanda, e consequentemente, deixam de estimular a mama, interferindo na produção de leite. (BASTIAN, DORIS POWACZRUK, TERRAZZAN ANA CAROLINA, 2015). Outro fator muito citado dentro dos artigos e evidenciado no artigo 1, é o desmame precoce ocasionado pela volta ao trabalho. É garantido por lei que durante a jornada de trabalho a mulher tem direito a dois períodos de meia hora cada um, reservados para amamentação até que seu filho complete 06 meses, porém essa realidade não atinge a todas as trabalhadoras, principalmente as informais. O artigo de Araujo traz o relato das mães, exemplificando como era a realidade da volta ao trabalho. Nos relatos, as mães contam que deixavam as crianças em casa para trabalhar, só mamavam antes do trabalho, deixavam mamadeiras de leite, e só voltavam amamentar após o trabalho, mais de 12 horas. Outras relataram que no começo levavam as crianças para o trabalho, mas que após um período não houve mais efetividade e elas ficavam com familiares, e acabavam se acostumando com mingau. Alguns fatores como a má interpretação do choro do bebê, mitos como “leite fraco” e o retorno às atividades de trabalho foram apontados nos artigos 2, 9 e 12 como fatores associados ao desmame precoce. Fatores esses que podem ser trabalhados com a mãe desde o início da gestação, com as orientações corretas pode-se fazer a promoção do aleitamento materno evitando o desmame precoce. [...] O profissional de saúde, juntamente à classe empregadora, pode elaborar estratégias e ações educativas, priorizando ainda mais a importância do AM e ter maior resolutividade quanto aos fatores destacados. Por ser uma questão ampla, o profissional não deve apenas priorizar os fatores biológicos, mas também buscar melhoria no vínculo com a gestante, valorizar questões de cunho psicológico e social, apoiando e orientando ainda mais a nutriz (ANDRADEet al. 2018), O desmame precoce pode causar consequências tanto para o bebê quanto para a mãe, como é evidenciado no artigo 4: “Observa-se que a ausência de amamentação ou sua interrupção precoce e a introdução de outros tipos de alimentos na dieta da criança têm sido frequentes, com consequências potencialmente danosas à saúde do bebê, tais como a exposição precoce a agentes infecciosos, contato com proteínas estranhas e prejuízos ao processo de digestão.” (CARRASCOZA, 2005 apud DA SILVA et al, 2017) 18 “Com o desmame precoce, a mãe perde a proteção natural contra a contracepção e o câncer da mama e do ovário.” (ICHISATO 2002, apud DA SILVA et al 2017). Existem muitas crenças, mitos e práticas relacionadas ao aleitamento materno e elas contribuem muito ao desmame precoce, a maior delas é o “leite fraco”, muitas mães deixam de amamentar, pois acreditam que seu leite é fraco, que não possui nutrientes capazes de suprir as necessidades e saciar a fome de seus filhos, e introduzem alimentos, leites comercializados, o que favorece o desmame precoce. O artigo de Oliveira traz alguns relatos sobre esta temática, as mães relatavam que amamentando os peitos iam cair muito, que só o leite materno não sustentava, que era fraco, se o leite pingasse no chão o peito iria secar. Davam chá de coentro ou cebola pois a criança tinha muita cólica, ou maisena, chás, e outros leites para sustentar a criança. Observa-se a falta de orientação profissional, em relação à introdução de alimentos antes do período indicado, e essas “orientações” geralmente são de pessoas do convívio como familiares e amigos. O artigo 7 traz uma pesquisa para demostrar a prevalência do desmame precoce e os fatores associados em crianças atendidas na Estratégia de Saúde da Família. A pesquisa foi realizada com 241 crianças, na qual evidenciou um número de desmame precoce alto, a prevalência foi de 58,51%. Evidenciou-se que a falta de orientação sobre amamentação no pré- natal foi um dos maiores motivos para uma prevalência tão alta. “Qualquer que seja o fator que possa contribuir para a ocorrência de desmame precoce deve ser analisado. É importante procurar tornar o AM um ato de prazer e dedicação e não uma obrigação, de forma a contribuir para a qualidade de vida da mãe e seu filho. Assim, para reduzir o desmame precoce, cabe ao profissional de saúde incentivar o aleitamento materno, apoiando e instruindo a gestante e a nutriz, através do acompanhamento pré-natal cuidadoso, com formação de grupos de gestantes, onde o interesse das mães em participar seja continuamente estimulado.” (SANTOS et al. 2018). Diante da pesquisa norteadora desta pesquisa, o artigo 3 analisa a atuação do enfermeiro frente o desmame precoce. O enfermeiro e a equipe de enfermagem têm um papel muito importante na promoção da AME. Os profissionais da saúde devem estar preparados para orientar a gestante desde o inicio da gravidez em suas consultas pré-natais. O papel do enfermeiro não está em somente orientar a pratica da amamentação e as técnicas para tal, mas sim em orientar nas dificuldades que a nutriz poderá enfrentar. Encoraja- 19 la a amamentar, promovendo a autoconfiança. É importante orientar a nutriz em como realizar a ordenha, bem como os cuidados com o armazenamento do leite. O enfermeiro deve orientar a mãe quanto aos riscos da introdução de chupetas e mamadeiras, devido à alta prevalência de desmame precoce, problemas na dentição, doenças estomacais e distúrbios na fala. Mostrar como é possível introduzir o leite ordenhado em copinhos, para que o bebê não confunda a sucção da mamadeira com a sucção no seio materno, não causando danos ao AM. Como já citado nesta pesquisa, há muitos mitos acerca da amamentação, e é papel do enfermeiro orientar a nutriz, orientar quanto ao leite materno, que é rico em nutrientes e é um alimento completo e exclusivo para o bebê até seus 6 meses de idade, que não existe leite fraco. O enfermeiro é um profissional qualificado para a assistência das gestantes e nutrizes. Inúmeras são as atuações do enfermeiro no combate ao desmame precoce. O enfermeiro é um grande orientador, e para as mães é muito importante receber essas orientações para garantir o AME. 7 CONCLUSÃO O desmame precoce é um ato que desencadeia diversas consequências danosas para a saúde do bebê e também para a mãe, e faz-se necessária a orientação adequada por parte do profissional de enfermagem quanto os benefícios do AM, bem como ensinar a técnica correta para que a amamentação seja um ato tranquilo e prazeroso. É de responsabilidade do profissional de enfermagem, também, esclarecer e desmistificar todos os tabus e desinformações que circundam a temática amamentação. Muitas mães sentem-se inseguras para exercer o AME, pois são empregadas à elas informações incorretas vindo de amigos e familiares, como a ilusão de que o leite da nutriz é fraco, de que a criança sente sede e precisa ser introduzido água e chás, ou então informações direcionadas à estética da mãe, como por exemplo, que os seios vão cair caso a mesma amamente o seu filho, que amamentar em público é um ato imprudente, dentre demais informações que infelizmente ainda estão fortemente impregnadas na cultura brasileira. O enfermeiro deve esclarecer para a nutriz, desde o início da sua gestação, de que a amamentação é um ato de amor. O leite materno é produzido para saciar exatamente as necessidades do bebê, além de alimenta-lo também o protege de uma série de doenças, e ainda 20 fortalece o afeto e interação entre a mãe e a criança. É importante que a nutriz entenda e possa compreender na prática o quanto o AM é uma interação importante e especial, e o quanto esse momento é valioso para a saúde do seu filho. Devido ao apresentado, conclui-se que é extremamente importante que o profissional de enfermagem elabore estratégias e ações educativas. O profissional não deve apenas focar nos fatores biológicos da amamentação, mas também buscar melhoria no vínculo com a gestante, valorizar questões de cunho psicológico e social, apoiando e orientando ainda mais a nutriz. Dessa forma, com uma rápida intervenção e orientação qualificada, é possível reestabelecer o AM e garantir que a criança esteja adequadamente nutrida, causando bem estar físico e emocional para o bebê e para a mãe. 8 REFERÊNCIAS. ALVARENGA, Sandra Cristina; DE CASTRO, Denise Silveira; LEITE, Franciéle Marabotti Costa; BRANDÃO, Marcos Antônio Gomes; ZANDONADE, Eliana; PRIMO, Cândida Caniçali. Fatores Que Influenciam o Desmame Precoce. Aquichan, 2017, v.17 n.1. Disponível em < https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-887272>. ANDRADE, Heuler Souza; PESSOA, Raquel Aparecida; DONIZETE, Lívia Cristina Vasconcelos. Fatores Relacionados ao Desmame Precoce do Aleitamento Materno. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2018; 13(40):1-11. Disponível em <http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1698>. ARAÚJO, Verbena Santos; MEDEIROS, Ana Paula Dantas Silva; BARROS, Anna Deborah Chaves; BRAGA, Luanna Silva; TRIGUEIRO, Janaína Von Söhsten; DIAS, Maria Djair. Desmame precoce: aspetos da realidade de trabalhadoras informais. Revista de Enfermagem Referência, 2013, v. 3 n.10. Disponível em < http://dx.doi.org/10.12707/RIII1277>. BASTIAN, Doris Powaczruk; TERRAZZAN, Ana Carolina. Tempo de Aleitamento Materno e os Fatores de Risco Para o Desmame Precoce. Nutrire. 2015; 40(3):278-286. Disponível em <http://dx.doi.org/10.4322/2316-7874.49914>. 21 DA SILVA, Dayane Pereira; SOARES, Pablo; MACEDO, Marcos Vinicius. Aleitamento Materno: Causas e Consequências do Desmame Precoce. Revista Unimontes Científica, 2017, v. 19, n.2. Disponível em < http://www.ruc.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/489/454>. DE OLIVEIRA, Ailkyanne Karelly Pereira; DE MELO, Rosana Alves; MACIEL, Luciana Pessoa; TAVARES, AnaKaroline; AMANDO, Alexsandra Rodrigues; SENA, Carla Rebeca da Silva. Práticas e Crenças Populares Associadas ao Desmame Precoce. Av Enferm. 2017; 35(3):303-312. Disponível em <http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0121- 45002017000300303&lng=en&nrm=iso>. DE OLIVEIRA, Carolina Sampaio; IOCCA, Fátima Aparecida; CARRIJO, Mona Lisa Rezende; GARCIA, Rodrine de Almeida Teixeira Mattos. Amamentação e as Intercorrências Que Contribuem Para o Desmame Precoce. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2015, v.16 n.23. Disponível em < http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2015.esp.56766>. FIALHO, Flávia Andrade; LOPES, Amanda Martins; DIAS, Iêda Maria Ávila Vargas; SALVADOR, Marli. Fatores Associados ao Desmame Precoce do Aleitamento Materno. Revista Cuidarte, 2014, v.5. n.1. Disponível em < https://revistacuidarte.udes.edu.co/index.php/cuidarte/article/view/105>. MOIMAZ, Suzely Adas Saliba; SALIBA, Orlando; BORGES, Heloisa Carvalho; DA ROCHA, Najara Barbosa; SALIBA, Nemre Adas. Desmame Precoce: Falta de Conhecimento ou de Acompanhamento? Pesq Bras Odontoped Clin Integr, 2013, 13(1):53-59. Disponível em < https://repositorio.unesp.br/handle/11449/75995?show=full>. MONTESCHIO, Caroline Aparecida Coutinho; GAÍVA, Maria Apareci da Munhoz; MOREIRA, Mayrene Dias de Sousa. O Enfermeiro Frente ao Desmame Precoce na Consulta de Enfermagem à Criança. Revista Brasileira de Enfermagem, 2015, v.68 n.5. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2015680515i>. 22 NERI, Vitor Frazão; ALVES, Anna Letícia Lira; GUIMARÃES, Lucas Costa. Prevalência de Desmame Precoce e Fatores Relacionados em Crianças do Distrito Federal e Entorno. REVISA. 2019; 8(4): 451-9. Disponível em <https://doi.org/10.36239/revisa.v8.n4.p451a459>. SANTOS, Priscila Veras; E MARTINS, Maria do Carmo de Carvalho; TAPETY, Fabricio Ibiapina; PAIVA, Adriana de Azevedo; FONSECA, Fernandina Maria Neiva Santos; BRITO, Ana Karolinne da Silva. Desmame Precoce em Crianças Atendidas na Estratégia Saúde da Família. Rev. Eletr. Enf. [Internet], 2018, v.20 n.5. Disponível em <http://doi.org/10.5216/ree.v20.43690>. VIEIRA, Francilene de Sousa; COSTA, Ederson dos Santos; DE SOUSA, Gleciane Costa; DE OLIVEIRA, Tatyanne Maria Pereira; NEIVA, Maria de Jesus Lopes Mousinho. Influência do Parto Sobre o Desmame no Puerpério. Rev Fund Care Online, 2019, (n. esp):425-431. Disponível em <http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i2.425-431>.
Compartilhar