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Complicações no POI em Cirurgias Cardíacas ALUNAS: Karoline Alves dos Santos -201610054 Natália Felicio Ramos - 201810093 Pós-operatório imediato (POI) Compreende as primeiras 12 ou 24 horas após o término da cirurgia. Sua real duração depende do porte ou gravidade da cirurgia e do estado em que se encontra o paciente ao seu término. POI CARDÍACO Atualmente se observa mudança em relação ao perfil de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca devido à melhora dos procedimentos diagnósticos e ao aperfeiçoamento do tratamento clínico. Ocorre, então, conseqüente aumento do período de espera até ser indicado o procedimento cirúrgico Há certo consenso de que um controle pré-operatório rigoroso e esforços intensos para garantir estabilidade intraoperatória podem assegurar ao paciente uma boa evolução pós-operatória, mesmo em pacientes mais debilitados. Entretanto, a má preparação pré-operatória associada a fatores de risco agregados à historia do paciente e períodos de instabilidade hemodinâmica intraoperatória pioram sobremaneira o prognóstico e podem determinar e/ ou desencadear complicações pós-operatórias graves . PRINCIPAIS FATORES DE RISCO Idade do paciente História médica prévia (doenças de base existentes) Tipo de medicação utilizada no préoperatório Fatores de risco intraoperatório COMPLICAÇÕES CARDÍACAS As cirurgias cardíacas apresentam algumas complicações típicas, sendo algumas mais prevalentes do que outras: Infarto agudo do miocárdio Insuficiência cardíaca congestiva Hipertensão arterial pulmonar Doenças cerebrovasculares Complicações neurológicas,infecciosas e renais. Ao surgirem alterações no pós-operatório, estas devem ser identificadas e corrigidas o mais brevemente possível, a fim de garantir o sucesso do ato cirúrgico. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA CARDÍACA EM HOSPITAL DE ENSINO Objetivos: Caracterizar os pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, identificar os tipos de cirurgia e as principais complicações nos primeiros 30 dias pós-cirurgia. Resultados: Foram avaliados 2.648 pacientes, 61% do sexo masculino e 39% do feminino, com idade entre 49 a 66. As principais complicações pós-operatórias foram : Lesão renal (32%), Disfunção de ventrículo esquerdo moderada/grave (20%), Reintubação por complicações pulmonares (11%), Fibrilação atrial (8,6%) Lesão neurológica (4,3%). Conclusões: A maioria submeteu-se à revascularização do miocárdio; 65% desenvolveram lesão renal aguda e 44% foram reintubados por complicações pulmonares e associação significativa com óbito.
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