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ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO

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Prova Online
Disciplina: 100955 - ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO
QUESTÃO 1
I. Atribuímos significados aos objetos e isso passa pelos valores que são construídos durante nossa vida em sociedade. Esse é um tema importante para a antropologia e para a educação porque vivemos na sociedade na qual o ter é mais importante que o ser. Criamos necessidades de consumo que geram um padrão no qual o descarte é regra. Para termos sempre aquilo que é mais novo, mais moderno e mais atual, descartamos bens que ainda poderiam ser úteis, incentivados pelas campanhas publicitárias que agregam valores aos bens de consumo que não estão relacionados apenas ao seu caráter utilitário.
PORQUE
II. O estilo de vida atual está profundamente marcado por essas relações de consumo, cuja lógica também é cultural. Adquirir bens é muito mais do que apenas comprar coisas; implica em ter aquilo que aquela mercadoria, aquele bem, tem de valor, o que ele representa. Esse valor pode ser simbólico, porque a cultura também é feita de símbolos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.				
e)	As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I.
QUESTÃO 2
O Estado, por meio de leis, diretrizes e outros documentos, tem o objetivo de fazer com que os estudantes conheçam e reflitam sobre questões ligadas à pluralidade cultural, à economia, à política, à sexualidade, à saúde, ao meio ambiente, à ética, às inovações tecnológicas, às relações de trabalho e ao consumo dão ao estudante (e de certa forma também a toda a comunidade que faz parte do processo educativo) as condições de compreender o seu papel na sociedade na qual se insere e como posicionar-se no mundo. Trata-se de construir os conhecimentos relativos a temas tão complexos e importantes para o desenvolvimento do espírito crítico e das competências profissionais que hoje o mercado exige.
Estamos falando de:
e )	Temas Transversais.
QUESTÃO 3
Enquanto educadores, em sala de aula, ao entrarmos em contato com um grupo de alunos, muitas vezes bastante diferentes entre si, adotamos vários "filtros" para analisá-los. Levamos para a sala de aula nossa vida pessoal, nossos valores, costumes, hábitos e visão de mundo, mas ainda assim precisamos estar abertos a cada uma dessas realidades e histórias de vida, em geral bem diferentes da nossa. E nesse momento também a criança toma consciência da diferença, uma vez que irá encontrar entre seus colegas crianças de outra cor, com comportamentos, gostos, hábitos e desejos que não são iguais aos seus.
Diante dessa realidade, como deve agir o professor?
b)	O professor deve estar aberto às diferenças e estimular a troca de experiências entre os alunos. Isso é básico quando se pensa na educação, porque a escola é, antes de tudo, um espaço de socialização, e portanto, deve favorecer o intercâmbio e estimular o diálogo e a aprendizagem entre os diferentes.
QUESTÃO 4
Uma das estratégias adotadas pelo Estado para promover ações de combate à exclusão causada pelo preconceito étnico-racial e garantir maior igualdade e justiça social para a população afrodescendente é a implementação de
b )
políticas públicas e ações afirmativas, como as cotas na educação superior.
QUESTÃO 5
As relações étnico-raciais no Brasil têm sido marcadas pela negação, por mitos e por conflitos, sendo muito recente a sua discussão em relação ao processo educativo, em especial no que diz respeito às características que um profissional da educação deve ter para um bom desempenho.
PORQUE
Para que um professor atue de forma efetiva no combate ao preconceito relacionado a essa questão, é fundamental que ele se perceba como um mediador das tensões étnico-raciais que aparecem, atendendo às exigências postas pelas leis e diretrizes que regem a educação no país. Além disso, precisa constantemente rever sua prática pedagógica, com base em um referencial teórico que discuta a alteridade e as relações multiétnicas, assim como escolher metodologias inovadoras que oportunizem a reflexão, a criticidade, a criatividade e que estimulem o protagonismo do aluno. Não se esquecendo, também, de investir em sua formação.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
b )
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
QUESTÃO 6
Ao longo da história da antropologia, a percepção da alteridade começa a ser construída como modelo explicativo, ainda que sob a lógica do Evolucionismo, grande marco teórico deste estudo.
Sobre o Evolucionismo, assinale a alternativa correta.
I. Como via a diversidade a partir da noção de progresso e estágio de desenvolvimento das culturas e sociedades não-europeias (portanto, não-civilizadas), tornou-se o referencial a partir do qual as sociedades seriam comparadas.
II. O primeiro passo dos evolucionistas foi adotar um conceito de cultura que atendesse aos seus objetivos. Na obra A origem das culturas, o antropólogo inglês Edward Tylor elabora uma das definições de cultura mais aceitas ao longo de todo o século XIX, na qual cultura e civilização são quase sinônimos.
III. Essa definição trazia implícita a ideia de que todas as sociedades "primitivas" poderiam chegar à "civilização", mas, mais do que isso, que a sociedade do "eu" (a minha) seria mais importante e superior à sociedade do "outro". E isso foi devastador para vários povos.
IV. É nesse contexto que observamos que há espaço para o etnocentrismo, uma vez que, segundo essa teoria, é preciso combater o relativismo.
Estão corretas as afirmativas:
e )
I, II, III.
QUESTÃO 7
A diversidade que caracteriza grupos, países e sociedades pode ser percebida na pluralidade e originalidade de identidades. Na atualidade essa diversidade assume diversas formas: raça, etnia, orientação sexual ou religiosa, nacionalidade, posicionamento político, hábitos alimentares etc. O conviver se torna um exercício de superação de pré-conceitos e uma luta para desenvolver conexões empáticas com o outro, acolhendo-o, estabelecendo o diálogo e valorizando suas características e pontos de vista, ainda que divergentes dos nossos.
Assinale o conceito relacionado a esse exercício de se colocar no lugar do outro e reconhecer e respeitar a diversidade, básico para a antropologia.
e )
Relativismo cultural
QUESTÃO 8
As escolas brasileiras não têm um único jeito de ensinar sobre gênero e sexualidade; pesquisas evidenciam currículos e práticas pedagógicas e de gestão marcadas pela discriminação. Distinções sexistas nas aulas, na chamada, nas filas de meninos e meninas, nos uniformes, no tratamento e nas expectativas sobre alunos ou alunas, tolerância da violência verbal e até física entre os meninos, representações de homens e mulheres nos materiais didáticos, abordagem quase exclusivamente biológica da sexualidade no livro didático, estigmatização referente à manifestação da sexualidade das adolescentes e a perseguição sofrida por homossexuais, travestis e transexuais, evidenciam o quanto a escola (já) ensina, em diferentes momentos e espaços, sobre masculinidades, feminilidades, sexo, afeto, conjugalidade e família.
Disponível em: <">http://www.spm.gov.br>. Acesso em: 11 jul. 2017. Adaptado.
Nesse contexto, para construir uma prática pedagógica que promova transformações no sentido da igualdade de gênero a partir do respeito às diferenças, espera-se que a escola
b)Incorpore o conceito de gênero nos diferentes componentes do currículo de maneira transversal.

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