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Oxigenoterapia - Consiste na administração de oxigênio, como forma terapêutica, numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera, para corrigir e aumentar a deficiência de oxigênio ou hipóxia. Aplicada tanto em situações clínicas agudas quanto crônicas. - Quando o oxigênio é utilizado em fluxos elevados (acimade4L/min), deve ser umidificado, a fim de prevenir o ressecamento das membranas mucosas do sistema respiratório. Aumentar a quantidade de oxigênio carregado pelo sangue nos tecidos É uma condição médica na qual níveis baixos de oxigênio ocorrem no sangue por todo o corpo. Cateter nasal – Sistema de baixo fluxo, oferta fração inspirada de O2 irregulares e pouco acima de 21%, mesmo com o aumento do fluxo de O2. – Fluxo deve ser ajustado entre 0,5 e 5L/min INDICAÇÕES: – Pacientes com respiração espontânea adequada, mecanismo de proteção de via aérea eficaz e volume respiratório eficiente; – Casos em que há hipoxemia leve, ou naqueles em que o processo fisiopatológico exige baixos fluxos de O2 (por exemplo, DPOC); – Pacientes que não toleram máscara facial. DESVANTAGEM: – Possibilidade de causar ressecamento na mucosa nasal e faríngea do paciente. Máscara facial simples – Permite fluxo mais alto de O2, com aportes mais elevados e constante da FiO2 (fração inspirada de oxigênio). Máscaras faciais simples adm. fluxo baixo de O2 – FiO2 real da máscara depende que ela se ajuste de maneira adequada. Fluxo mínimo é 5L/min DESVANTAGENS: – Precisa ser removida para se alimentar – Dificulta a fala Máscara facial com reservatório – Um constante fluxo de oxigênio entra e se fixa no reservatório, e a válvulas direcionais de cada lado da máscara, que permite a saída do volume corrente expirado e inspirado a inspiração de ar ambiente. – Oferece de 95 a 100% de oxigênio com fluxo de 10 a 15L/min. INDICAÇÕES: – pacientes que necessitam de alto fluxo de oxigênio, mas que estejam com respiração espontânea e adequado volume respiratório – pacientes em que a IOT pode ser evitada se a medida inicial do tratamento produzir em rápidas melhoras do estado clínico. DESVANTAGENS: – Impossibilita o paciente de receber dieta via oral ou por sonda. Máscara de Venturi Oferece fio2 mais real e controlada por isso a indicação é de pacientes que retém CO2 (por exemplo pacientes com DPOC em que a SatO2 deve ser mantida entre 88 e 92%) As válvulas da máscara de Venturi permitem regular a oferta de acordo com o fluxo especificado no próprio equipamento, entre 25 e 50%. Deve sempre optar pela que proporcionar SatO2 adequada com menor nível de FiO2. DISPOSITIVO BOLSA-VALVA-MÁSCARA (AMBU®) – Consiste em uma bolsa de insuflação e uma valva não reinalante – A máscaras devem ser acopladas adequadamente ao rosto, cobrindo boca e nariz – Utilizado para administrar altas concentrações de O2 em pacientes que não respiram, por isso, é a opção de suporte ventilatório nos pacientes em PCR – Também utiliza se para realizar hiperventilação pré IOT – Uso adequado bolsa e 1 a 2 L deve ser utilizada, a fim de administrar um volume de cerca de 600 ml – Efetividade da ventilação deve ser verificada pela expansão do tórax e SatO2 adequada – Para acoplar adequadamente o dispositivo ao rosto, deve se manter a cabeça inclinada, utilizar o polegar e indicador – Para formar um “C pressionar a máscara na face do paciente. – Dedos restantes devem ser utilizados para levantar o ângulo da mandíbula, com abertura da VA, formando um “E com os dedos. – suporte ventilatório mecânico sob pressão positiva sem os riscos inerentes à IOT, a fim de reduzir o esforço respiratório e melhorar as trocas gasosas – Qualquer forma de suporte ventilatório sem via aérea artificial cânula endotraqueal (COT) máscara laríngea (ML) traqueostomia (TQT). – Aparelho de VNI consiste em fonte de ar ou oxigênio (ventilador ou gerador de fluxo) e interface com o paciente – VNI com pressão positiva: máscara nasal, facial ou facial total “full face”. Foco da VNI Melhorar a oxigenação e/ou reduzir a retenção de CO 2 e otimizar o trabalho respiratório sem métodos invasivos. VANTAGENS - Não invasiva - Pode evitar IOT DESVANTAGENS - Necessita colaboração do paciente - Correção mais lenta dos parâmetros gasométricos CPAP (continuous positive airway pressure) – É o mais conhecido por oferecer um fluxo de ar constante em períodos noturnos para evitar que o paciente pare de respirar enquanto dorme – Também é usado para pacientes com doenças neuromusculares e problemas respiratórios BIPAP (bilevel positive airway pressure) – É uma máquina de ventilação não invasiva aqui na qual oferece 2 níveis de pressão – Uma sobre a inspiração IPAP e outra sobre a inspiração EPAP. está sempre mais baixa para facilitar ao máximo a expiração, ou seja, o esforço para relaxar é menor nos dispositivos biníveis INDICAÇÕES – Exacerbação de DPOC – Insuficiência respiratória aguda IRpA – EAP cardiogênico – Desmame de VM – Crises de asma grave – Insuficiência respiratória pós extubação – Fibrose cística e transplante pulmonar – Doenças neuromusculares – Pacientes em cuidados paliativos CONTRAINDICAÇÕES – Insuficiência respiratória hipoxemia; – Sonolência; – Não aceitação/adaptação do paciente; – Rebaixamento do nível de consciência; – Dificuldade de manter permeabilidade de vias aéreas/ tosse ineficaz; – Náuseas/vômitos; – Sangramento digestivo alto; – Pós-operatório recente de cirurgia de face, via aérea superior ou esôfago; – Sinusites/otites agudas; – Sangramento nasal (epistaxe); – Instabilidade hemodinâmica com necessidade de droga vasotensora, choque, arritmias complexas, infarto agudo do miocárdio; ATENÇÃO DURANTE A VNI – Assincronia entre ventilador e paciente – Dispnéia – Cianose – Frequência cardíaca e presença de arritmias – Pressão arterial – Nível de consciência – Respiração oral – Adaptação à interface – Fixação da interface – Náuseas e vômitos
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