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- Aula O Poder dos Símbolos

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O Poder dos símbolos 
Victor Turner 
(1920 – 1983) 
Pierre Bourdieu 
(1930-2002) 
Clifford Geertz 
(1920 – 1983) 
 Turner Bourdieu Geertz 
ASPECTOS 
GERAIS DA 
OBRA 
Análise simbólica e 
abordagem 
processualista. 
Estruturalismo construtivista 
– Análise das estruturas 
objetivas de ação e 
representação + estruturas 
socialmente construídas. 
 
Como os agentes 
incorporam e produzem a 
estrutura? 
 
Campo / Habitus / Capital 
Análise interpretativa 
(analisar a cultura por 
sobre os ombros do 
nativo). 
 Turner Bourdieu Geertz 
DIMENSÃO 
ONTOLÓGICA 
DOS 
SÍMBOLOS 
Função transformadora 
da experiência. 
Tem o poder de construir 
uma realidade (uma 
concepção homogênea 
do tempo, do espaço, do 
número, da causa... uma 
concordância entre 
inteligências); 
 
Função “alienadora” dos 
símbolos. 
São como modelos dos 
modos de pensar, viver, 
sentir; 
 
Dimensão interpretativa 
(compreensiva) da 
cultura. 
 Turner Bourdieu Geertz 
SÍMBOLOS Operadores do processo 
social (deslocam atores de 
um status ao outro); 
 
Ritualizam as transições sociais 
(morte, útero, escuridão, 
invisibilidade...); 
 
Modelos e metáforas que os 
atores carregam em suas 
cabeças; 
 
São polissêmicos e 
multivocais; 
 
São semanticamente abertos. 
Mundo Social “in becoming” 
X “in being” (modelos 
estáticos só existem na 
cabeça dos indivíduos) 
 
Podem ser de estrutura ou de 
anti-estrutura 
(mito, comédia, tragédia X 
artes, contracultura; ciência 
moderna) 
Sistemas simbólicos são como 
estruturas estruturantes que 
agem produzindo consciência/
inconsciência; 
 
Dimensão invisível, ignorada 
(reconhecida como arbitrária) 
da vida social; 
 
Instrumentos de conhecimento 
e de construção do mundo dos 
objetos; 
 
Esquemas de ação e de 
pensamento. 
Veículos da cultura (meios 
para a construção de 
significados); 
 
Símbolos são dados aos 
indivíduos particulares (que 
nascem e morrem com 
eles). São utilizados na 
construção dos 
acontecimentos através dos 
quais ele vive, para orientar-
se “no curso corrente das 
coisas experimentadas”. 
 
Meios pelos quais os 
membros de uma 
sociedade comunicam sua 
visão de mundo; 
 
Os símbolos modelam os 
modos como os atores 
sociais veem, sentem, 
pensam sobre o mundo 
(mecanismos de controle do 
pensamento). 
 
São a base da cultura e da 
especificidade da existência 
humana. 
 Turner Bourdieu Geertz 
A DIMENSÃO 
SUBJETIVA DOS 
SÍMBOLOS 
Símbolos condensam 
várias referências em um 
único campo afetivo e 
cognitivo (percepção, 
sentimento, experiência, 
performance). 
Os símbolos produzem um 
(falsa) consciência; 
 
Se impõe como uma 
forma de dominação e 
violência (violência 
simbólica). 
 
Os símbolos expressam 
as dimensões afetivas e 
estilísticas da cultura, 
conformando o seu 
“ethos”; 
 
 Turner Bourdieu Geertz 
O LUGAR (OU 
A “FUNÇÃO”) 
DOS SÍMBOLOS 
São instigadores e 
produtos dos processos 
sociais; 
 
Possuem uma função 
política integrativa; 
(induzem as pessoas a 
querer fazer o que é 
preciso); 
 
São articuladores das 
percepções e das 
classificações; 
 
Funcionam como laços 
que ligam o sujeito à 
experiência; 
 
São a origem e o 
sustentáculo da 
mudança social (por 
meio da produção de 
novas metáforas e 
paradigmas). 
Os símbolos são 
manuseados com a 
função política de impor e 
legitimar o poder (a 
dominação) | A 
produção simbólica é um 
instrumento de 
dominação; 
 
Os símbolos constroem o 
dado pela enunciação 
(têm o poder mágico de 
ver e fazer crer). 
 
Se colocam como 
imposição sobre as 
definições do mundo 
social. 
 
 
Meios utilizados para 
comunicar uma forma 
de ordenar, interpretar e 
atuar no mundo social 
(um “ethos”); 
 
Pensar: atribuir um 
significado à 
experiência é produzir 
símbolos significantes. 
 
 
Tem a função de 
marcar o centro de 
poder, com os sinais 
rituais de dominação 
(viajem, cortejos, 
ocupação). 
 
Um mundo 
desmitificado é um 
mundo despolitizado. Os 
símbolos sacralizam o 
poder. 
 
 
 Turner Bourdieu Geertz 
OS SÍMBOLOS 
E O PODER 
Os símbolos podem ser 
utilizados para simbolizar 
a estrutura e a anti-
estrutura, garantindo a 
manutenção do status e 
do poder ou 
subvertendo-o por seu 
poder mobilizador e 
transformador; 
 
Poder está vinculado à 
manipulação dos 
símbolos rituais, da 
imersão do “chefe” nos 
símbolos dos rituais que o 
consagram (e atestam a 
sua humildade); 
 
O símbolos liminares 
podem ameaçar o poder 
e o sistema de posições 
sociais. 
Produção simbólica como 
instrumento de dominação; 
 
Os símbolos são instrumentos 
estruturados e estruturantes 
de comunicação e de 
conhecimento, que tem 
uma função política: a 
imposição / legitimação da 
dominação; 
 
As Funções políticas dos 
“sistemas simbólicos” estão 
relacionadas aos interesses 
das classes dominantes (a 
que servem os especialistas 
que as formulam + interesses 
específicos daqueles que a 
produzem); 
 
Os especialistas lutam pelo 
monopólio da violência 
simbólica legítima (afastam 
os laicos dos instrumentos de 
produção simbólica e 
impõem princípios de DI-
VISÃO do mundo social). 
Os símbolos SÃO o 
 poder. 
 
Poder está nos símbolos que 
ele produz, que marcam a 
distinção entre o seu centro 
e os lugares onde ele se 
exerce; 
 
Aspectos simbólicos do 
poder se manifestam no rito 
e nas imagens que 
expressam a universalidade 
dos desejos do “rei” (ou das 
figuras de poder) e justificam 
que ele governe: estórias, 
cerimônias, formalidades, 
parábolas (territórios onde as 
crenças são visíveis). 
 
Os símbolos escondem as 
marcas de sua construção 
(e por isso garantem a 
manutenção de uma certa 
forma de interpretação 
sobre o mundo). 
 
São ficções que mantém a 
ordem social e política. 
 Turner Bourdieu Geertz 
COMO 
ANALISAR OS 
SÍMBOLOS? 
Símbolos são as unidades 
dos rituais (analisar 
pragmaticamente a 
eficácia dos símbolos); 
 
Análise simbólica (Dramas 
Sociais e rituais): 
 
1.  Descrição dos 
símbolos em sua 
materialidade e 
concretude; 
2.  Descrição da 
exegese nativa; 
3.  Análise do símbolo 
em ação no ritual e 
na relação com 
outros símbolos 
(análise 
antropológica) 
Análise da produção 
simbólica de um “campo” 
onde se forjam as relações 
e os símbolos do poder; 
 
Tomar por objeto o 
trabalho social de 
construção simbólica. 
 
1.  Olhar objetivamente 
para as estruturas do 
campo e as relações do 
espaço social; 
2.  análise subjetiva das 
disposições de agir dos 
agentes sociais, suas 
categorias de 
percepção e 
compreensão que 
resultam de seu habitar 
no campo. 
Modelos abstratos de 
interpretação dos 
símbolos formulados a 
partir das interpretações 
nativas (sistemas 
abstratos); 
 
Pensar a História 
etnograficamente. 
 
Extrair proposições 
gerais a partir de 
fenômenos particulares.

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