Buscar

Ventilação mecanica por Prof. Eliana S. P. Marinho

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

VENTILAÇÃO MECÂNICA
Profª Eliana S. P. Marinho
Enfrmeira Especialista
VENTILAÇÃO
X
RESPIRAÇÃO
COMO DESVENDAR MITOS,
RECONHECER ALARMES
FUNCIONAMENTO
Ventilação Mecânica Não Invasiva
 Forma Não Invasiva: por meio de máscaras faciais, (CPAP, BIPAP).
Modos
CPAP: (continuous positive airway pressure), pressão
positiva contínua em vias aéreas. Mais utilizado
paciente com IRpA- EAP.
 BIPAP: (bilivel positive airway pressure), ventilação não
invasiva com dois níveis de pressão, mais utilizada em
DPOC.
IPAP - Pressão inspiratória positiva constante.
EPAP - Pressão expiratória positiva constante.
CPAP
 Mantém a VA e os alvéolos abertos ao final da expiração (PEEP);
 Mantém VA pérvias; 
 Aumenta área de trocas gasosas (abre alvéolos); 
 Corrige hipoxemia 
BIPAP
 Dois níveis de pressão
 EPAP: Mantém VA pérvias e aumenta área de trocas
gasosas, permitindo correção da hipoxemia.
 IPAP: Auxilia a inspiração e aumenta Vt, permitindo a
correção da hipercapnia (lavagem CO2).
 Diminui o esforço inspiratório/ promove conforto
respiratório.
IRpA tipo II (hipercápnica) 
DPOC/asma (CO2) 
Doenças neuromusculares 
Cuidados com VNI
 Explicar o procedimento ao paciente.
 Manter cabeceira à 45°.
 Escolha da interface.
 Proteger a face nas áreas de maior pressão.
 Ajustar a máscara (vazamento).
 Regular válvula de PEEP.
 CUIDADO COM PROTESES OU PONTES!!!!!
Complicações da VNI
 Necrose da pele em áreas de contato.
 Distensão abdominal (aerofagia).
 Ressecamento nasal, oral e de conjuntivas.
 Aspiração de conteúdo gástrico.
Falência da VNI
 Queda pH e/ou aumento PaCO2
 Aumento da frequência respiratória ou persistência acima de 
35 ipm.
 Diminuição do nível de consciência ou agitação.
 Instabilidade hemodinâmica.
 Necessidade de FIO2 maior 60%.
 Distensão abdominal severa.
 Intolerância à máscara.
Sistema Respiratório
A principal função do Sistema Respiratório
é permitir que o oxigênio passe do ar ao
sangue venoso e que o dióxido de
carbono passe do sangue venoso ao ar.
 Permitir troca gasosa adequada (correção da hipoxemia e
da acidose respiratória associada a hipercapnia)
 Aliviar trabalho musculatura respiratória (reverter ou aliviar
fadiga mm respiratórios)
 Diminuir consumo de O2 reduzindo o desconforto
respiratório
 Permitir a aplicação de terapêuticas específicas.
SRC
CICLO VENTILATÓRIO
Fase inspiratória 
Ciclagem 
Fase expiratória 
Disparo 
NOÇÕES BÁSICAS
Umidificadores Ventilador
FILTROS ARTIFICIAIS
Modalidades Ventilatórias Convencionais 
CONTROLADO 
Disparo e ciclagem 
pelo aparelho 
ASSISTO-
CONTROLADO 
Disparo pelo 
paciente, ciclagem 
pelo aparelho 
SIMV 
Ciclos 
controlados 
+ 
Ciclos assistidos 
+ 
Ciclos 
espontâneos 
ESPONTÂNEO 
Disparo e 
ciclagem pelo 
paciente 
MODO CONTROLADO A PRESSÃO 
Parâmetros ajustáveis: 
• Pressão inspiratória 
• Tempo inspiratório (TI) 
• Frequência respiratória (f) 
• Limite de pressão (PC) 
• PEEP 
• FiO2 
• Alarmes 
Parâmetros resultantes: 
•Volume corrente (Vt); 
• Relação I:E 
Monitorização: 
• Pressão de pico 
• Curvas. 
MODO CONTROLADO A VOLUME 
Parâmetros ajustáveis: 
• Frequência respiratória (f) 
• Fluxo inspiratório 
• Volume corrente (Vt) 
• PEEP 
• FiO2 
• Onda de Fluxo 
• Alarmes 
Parâmetros resultantes: 
• Pressão de pico 
• Tempo inspiratório (TI)/ 
Relação I:E 
Monitorização: 
• Curvas 
MODO ASSISTO CONTROLADO
Controlado a: 
 Pressão (Pressão Controlada); 
 Volume (Volume Controlado); 
PERMITE DISPARO PELO PACIENTE 
 Parâmetros iguais;
 Ajuste da sensibilidade (fluxo ou pressão);
Caso paciente não atinja a sensibilidade de disparo, o
ventilador entre na f programada.
MODO ESPONTÂNEO 
 Pressão de Suporte: 
 Auxilia a ventilação espontânea 
Modo de desmame 
 Disparo: Pressão ou fluxo 
Ciclagem: % pico fluxo 
SIMV- VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA,
MANDATÓRIA E INTERMITENTE
 Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV);
Ciclos controlados, assistidos e espontâneos;
 Janela de tempo fixa (f predeterminada);
Parâmetros ajustáveis: 
Modo Controlado/ Assisto-Controlado: 
 Pressão ou 
 Volume 
Modo Espontâneo: 
 Sensibilidade (Pressão ou fluxo); 
 *Com Pressão de Suporte 
Disparo
Pressão
Fluxo
Tempo
SRC
PRESSÃO
VOLUME
FLUXO
TEMPO
SRC
MODOS 
VENTILATÓRIOS
VENTILADORES 
MECÂNICOS
FLUXO 
(L/min)
TEMPO (seg)
VOLUME (ml)
PRESSÃO
(cmH2O)
SRC
PARÂMETROS
Dependem do paciente! 
NÃO EXISTE RECEITA DE BOLO! 
A - MODO VENTILATÓRIO
O modo ventilatório mais usado para iniciar a assistência ventilatória
tem sido a ventilação Assistida/Controlada ou SIMV.
B - VOLUME CORRENTE
As taxas de volume corrente aceitas na atualidade podem variar de
6 a 8 ml/kg do peso corporal do paciente. No ventilador ciclado a
pressão, o volume corrente é obtido através da pressão inspiratória.
SRC
C - FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
A frequência ideal para inicio da assistência
ventilatória deve estar entre 12 e 20 ciclos
respiratórios por minuto.
D - FLUXO INSPIRATÓRIO
Está relacionada com a freqüência
respiratória e com volume corrente, o valor ideal
inicial pode ficar entre 40 a 50 litros por minuto.
Obs. : Fluxos acima de 60 litros podem produzir
as seguintes alterações:
A - Diminuição do tempo Inspiratório;
B - Turbulência nas vias aéreas;
C - Aumento da resistência.
SRC
E - RELAÇÃO I:E
O valor inicial recomendado é de 1:2 em um paciente
normal, podendo variar este valor de acordo com a
patologia.
F - LIMITES MÁXIMOS E MÍNIMOS DE PRESSÃO
Os limites são ajustados apenas nos ventiladores
ciclados a volume constante, sendo o valor máximo
de 45 cmH2O e mínimo de 10 cmH2O.
G - FRAÇÃO INSPIRADA DE OXIGÊNIO
Geralmente, começamos com uma FIO2 inicial de 100%, como
primeiro passo, diminui gradativamente após alguns minutos a
partir da oximetria ou de uma gasometria arterial de controle.
H - A ESCOLHA DO PEEP INICIAL
O PEEP inicial deve ser o mais próximo fisiológico, que costuma
ficar em torno de 3 cmH2O para crianças e 5 cmH2O para
adultos.
SRC
I - SENSIBILIDADE
Traduz o esforço inspiratório que o paciente deve
fazer para desencadear o ciclo respiratório.
Os valores da sensibilidade são dados em
centímetros de H2O, e gira em torno de 1 a 20
cmH2O.
SRC
1 Geralmente começamos a ventilação
mecânica com uma FIO2 inicial de 100%,
como primeiro passo, diminuir
gradativamente, após alguns minutos a
partir da oximentria ou de uma
gasometria arterial de controle.
FIO²
SRC
2 As taxas de VOLUME CORRENTE aceitas na atualidade podem
variar de 6 a 10 ml/kg
Ex: indivíduo com aproximadamente 85 kg
85 X 6 = volume corrente 510 ml
85 X 8 = volume corrente 680 ml
85 X 10 = volume corrente 850 ml
340 ML
SRC
Entretanto não sabemos de sua elasticidade
(complacência/histerese), entretanto seguindo o III consenso de
Ventilação Mecânica .
 VC inicial = 500 ml, após 5 minutos acerta-se os parâmetros,
veja a média do volume corrente 6 cm á 10 cm, é 340 ml; essa
diferença pode proporcionar um barotrauma no paciente.
Observação:
 No caso de ser um indivíduo obeso, ele pode ser grande por
fora e ter caixa torácica pequena, portanto para indivíduos
acima de 100 kg VC será de 500 ml.
SRC
SRC
magro gordo
CONHECENDO AS MODALIDADES
A escolha baseia-se nas considerações fisiológicas e
na experiência profissional.
É consenso utilizaro de VOLUME quando a
mecânica pulmonar é instável e o de PRESSÃO
quando a sincronia entre o paciente e o ventilador
é um problema .
Os modos podem ser tanto a VOLUME quanto
PRESSÃO. (A/CMV – SIMV – ESPONTÂNEO)
CICLOS VENTILATÓRIOS
CONTROLADOS
ASSISTIDOS
ESPONTÂNEOS
SRC
entrada 4 dias opós ext.
SRC
SRC
Causas:
Entubação seletiva
Rolhas de Secreção
Hipoventilação Alveolar
Ateletcasia em base 
.
ESTENOSE SUB GLÓTEA
Paralisia da prega vocal esquerda
inspiração fonação 
Glanuloma pós intubação 
Traqueíte 
ALARMES
 RECONHECER, IDENTIFICAR E SOLUCIONAR OS PROBLEMAS
 alarme de pressão de vias aéreas
 alarme de volume
 alarme de fi02
 alarme de freqüência respiratória
 alarme de bateria fraca
 alarme de ventilador inoperante.
SRC
ALARME DE VIAS AÉREAS
 A pressão máxima não deve ultrapassar 25-45 cmH20
 Causas de aumento da pressão das vias aéreas:
- mau funcionamento das válvulas;
- conexão errada das traquéias;
- obstrução do circuito;
- Entubação seletiva;
- pneumotórax espontâneo;
- Rolha de secreção etc
ALARME DE VOLUME
 Causas de diminuição de volume:
escape por conexões do circuito;
cuff não inflado adequadamente;
barotrauma;
aumento da resistência à passagem de fluxo;
Causas de aumento de volume:
correlacionar com aumento da complacência ou 
diminuição da resistência à passagem do fluxo
SRC
ALARME DE 
BATERIA FRACA
 02 horas de bateria , manter sempre carregando.
ALARME DE VENTILADOR INOPERANTE
SRC
RESUMINDO...
Pré-ajustes: Paciente desconhecido. 
MODO CONTROLADO 
Pressão Controlada Volume Controlado 
PC → Vt= 6-8 ml/kg Vt= 6-8 ml/kg 
TI: 1 ou I:E= 1:2 Fluxo ~ 60 L/min 
PEEP= 5 (fisiológico) 
FiO2= 100% 
f ~ 16 rpm (nl= 12 a 20) 
VM EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
TCE 
Modo assisto-controlado (sedação) 
 FiO2 para PaO2= 80 – 120mmHg 
 Baixas pressões (PIC < 20 mmHg) 
PEEP = 5 cmH²O
Pressão para Vt= 6- 8 ml/kg 
 RELAÇÃO RISCO- BENEFÍCIO 
TCE 
 PaCO2 ↑ = Vasodilatação 
 PaCO2 ↓ = Vasoconstrição 
 Normoventilação para PaCO2= 35 – 45mmHg 
 (Volume minuto= 6 – 8 L/min; f= 10 – 12 rpm) 
 Hiperventilação somente em HIC refratária (manobra 
de resgate). 
DPOC 
Modo assisto- controlado (repouso muscular respiratório)
Minimizar a hiperinsuflação: 
Redução do volume minuto 
Vt = 6 – 8 ml/kg 
 f= 10 – 12 rpm 
 Redução do tempo inspiratório 
 ↑ Fluxo = 40 – 80 L/min (TI), onda quadrada 
 I:E < 1:3

Outros materiais