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Intervenção ME Luiz G. M. Inacio & Cia LTDA – Paper EDM 22 – UNIASSELVI - Acadêmica 
Sandra Figueiredo( 1367359) Página 1 
 
 
 
 
 
Acadêmica: Sandra Figueiredo 
Professora-Karen Waechter 
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 
Curso (EDM 22) – Seminário Interdisciplinar V – INTERVENÇÃO 
06/12/19 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
1.Introdução ........................................................................................................................................ 2 
Apresentação da Empresa ....................................................................................................................... 3 
2.Resultados do Diagnóstico Empresarial ........................................................................................ 5 
2.1 Pontos Fortes ..................................................................................................................................... 5 
3. Objetivo Geral ...................................................................................................................................6 
3.1 Objetivos Especificos ...................................................................................................................... 6 
4. Fundamentação Teórica ................................................................................................................ 7 
5. Proposta de Intervenção Emprearial .......................................................................................... 9 
5.1 Situação Problemática ................................................................................................................ 10 
6. Materiais e Métodos ...................................................................................................................... 10 
6.1 Análise SWOT .............................................................................................................................. 10 
7. Resultado e Discussão .................................................................................................................. 13 
8. Conclusão ....................................................................................................................................... 14 
 
Referências Bibliográficas .................................................................................................................... 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERVENÇÃO: 
LUIZ G. M. INACIO & CIA LTDA 
 
 
 
 
 
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RESUMO 
 
Este estudo teve como um de seus objetivos identificar, à luz do modelo Ciclo de Vida 
Organizacional (CVO) de Greiner (1972; 1998), em qual estágio de desenvolvimento 
organizacional a empresa Luiz G. M. Inacio & Cia LTDA se encontrava, e apartir dai buscar 
soluções para as problemáticas apresentadas para isso, realizou-se uma pesquisa, com finalidade 
descritiva, por meio de um estudo de caso único, utilizando-se como métodos Analise SWOT, 
contendo entrevistas semiestruturadas com um dos diretores da ME e pesquisa documental para a 
análise dos dados coletados. Quanto à caracterização, a empresa é de caráter familiar e, verificou-
se que sua gestão está sob o comando de membros da família, quanto à caracterização do período 
evolutivo, de acordo com o modelo, verificaram-se algumas situações que enquadraram a 
organização na segunda fase, denominada de “sobrevivência”, como: busca por liderança, 
implantação de estrutura funcional, criação de programas de incentivos e adoção de padrões de 
trabalho. Quanto à caracterização de crises vivenciadas, identificaram-se padrões recorrentes que 
também apontaram para esse segundo estágio, como: centralização dos processos decisórios 
diretores, falta de autonomia e desmotivação dos funcionários. Esta pesquisa, ao atender o objetivo 
proposto, além de contribuir para a melhoria nos processos de gestão da empresa pesquisada, que 
passa a conhecer a fase do CVO na qual e encontra, permite o aprofundamento de trabalhos futuros 
acerca da temática. 
 
 
 
Palavras-chave: Recuperação. Planejamento. Empreendedorismo. Melhorias. Empresa 
Familiar 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O processo atual de globalização e avanços tecnológicos torna os clientes com perfis cada 
vez mais exigentes, sendo necessário que as empresa identifiquem as oportunidades e 
pontos de melhorias para se destacar neste novo mercado. 
O uso de metáforas, embora constitua uma abordagem limitada, é bastante comum quando 
se pretende entender e explicar como as organizações funcionam. Entre as mais utilizadas 
podemos citar a metáfora orgânica, que relaciona semelhanças entre as organizações e 
organismos biológicos (MORGAN, 1996; KATZ; KAHN, 1987). Tratando-se de 
metáforas orgânicas, o termo “ciclo de vida” tem sido aplicado em diversas áreas do 
conhecimento, principalmente, nas ciências sociais, uma vez que se adapta às questões 
 
 
 
 
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referentes ao desenvolvimento das civilizações, culturas, línguas, entre outras, desta 
maneira, identificam uma lógica evolutiva e relacionam mudanças e atributos específicos 
que caracterizam determinada unidade de análise em um determinado momento 
(FREITAS; COSTA; BARROSO, 2002). Segundo Bridges (1998) as organizações, assim 
como os organismos vivos, a partir da sua criação, são predestinados à determinado 
período de vida ou de duração. Esse período se denomina Ciclo de Vida Organizacional 
(CVO), sendo que começa com sua concepção e termina na velhice com a sua morte, dessa 
maneira, pode ser caracterizado como um processo evolutivo de uma organização, desde 
sua criação até se tornar efetivamente consolidada, porém com uma série de etapas que 
devem ser superadas (LEZANA; GRAPEGIA, 2006; LIMA, 2001). 
Já para Lima (2001), embora essa comparação permita conceber modelos teóricos 
consistentes, deve-se atentar para uma limitação fundamental: A de que os seres vivos estão 
permanentemente presos a características básicas herdadas geneticamente e, por mais hábeis 
que sejam, não podem alterá-las e, as organizações não estão presas a essas características 
herdadas, podendo mudar indefinidamente. De acordo com Borinelli (1998), um motivo para 
se estudar o CVO é a questão da transição da organização de uma fase para outra. Para se 
desenvolver, a organização tende a passar para outra fase e, com sabedoria, nessa transição 
não enfrentará uma crise. Assim sendo, é possível que entre em um novo estágio de vida 
fortalecida e amadurecida, caso contrário poderá iniciar esse novo estágio com problemas de 
gestão e continuidade. Estudos empíricos têm, ainda, revelado que as empresas são submetidas 
a um processo contínuo de adaptação ao ambiente, que pode ser representado por fases de 
desenvolvimento e para cada um desses estágios são recomendadas estratégias diferentes o 
que tem tornado as análises de ciclo de vida bastante úteis, pois cada etapa devem ser 
superadas até a empresa se transformar em uma instituição concretamente consolidada 
(LEZANA, 1996). 
 
1.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 
 
A empresa foi idealizada e fundada em 2002 por um, então técnico de Eletrônica 
Industrial, Luiz G. M. Inacio, que já atuava na área de automação e manutenção de 
empresas e indústrias a mais de 05 anos no município de Esteio, bem como, em 
 
 
 
 
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outras regiões do país, juntamente com sua sócia e também companheira, Sandra 
Figueiredo, eles tinham o objetivo de desenvolver seu próprio negócio com isso 
montaram um escritório sede onde o atendimento ao cliente fosse eficaz e 
satisfatório sendo assim pretendendo aumentara clientela e o crescimento. 
Começaram a atuar com serviços de concerto e manutenção para clientes de 
pequeno, médio e grande porte dando consultoria e buscando atende-los sempre da 
forma mais eficaz. Após passarem por uma forte crise, precisaram se readaptar. 
Atualmente, a empresa conta com 05 funcionários (terceirizados) e atende 04 
Clientes empresariais diretos, através dos quais presta manutenção para outros 
clientes externos, sendo que é realizada além do serviço de manutenção, também a 
montagem de painéis de controle, desenho de circuito e projeto e ainda prestação de 
serviços de consultoria. Caracterização da organização: 
a) Razão Social: Luiz G.M. Inacio & Cia Ltda; 
b) Nome Fantasia: LGI Digital; 
c) Natureza: Sociedade Ltda; 
d) Propriedade do capital: Nacional; 
e) Setor de atividade e descrição sumária: Industrial. Atua na montagem e fabricação de 
máquinas e equipamentos, manutenção, automação, comércio de peças e acessórios; 
f) Porte: Colaboradores 3 fixos e demais terceirizados 
g) Localização: Centro de Esteio / RS 
Tem como missão fornecer serviços de alto nível, com informação precisa e eficaz aos 
clientes que necessitam de atendimento diferenciado, permitindo- lhe não só se ajustarem ás 
exigências do mercado, como também, atingirem seus objetivos. 
Sua visão é ser reconhecida nacional e internacionalmente como símbolo de ética e 
eficiência profissional e à qualidade de vida no trabalho. 
E seus valores: Ética, Eficácia, responsabilidade e coerência. 
O faturamento aproximado em 2018 é de R$ 20.000 e tem apresentado um crescimento 
sensível ao longo dos meses, ainda estão em processo de recuperação 
 
 
 
 
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2. RESULTADOS DO DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL: 
 
Com o diagnóstico realizado, chegou-se ao entendimento de que a LUIZ G. 
M. NACIO & CIA LTDA tem possibilidades de se destacar no mercado, 
principalmente na cidade de Esteio, que é uma cidade pequena porém, está em 
constante crescimento e por esse motivo existem vastas possibilidades de expansão. 
Uma delas é prestar serviços a outros ramos de atividade que atualmente o número 
de cliente é menor, como por exemplo, industrias e empresas formalizadas, entre 
outros, diversificando este leque o que consequentemente proporciona o 
crescimento do negócio, prospectando novos clientes não só na área industrial mais 
também em outros setores, sendo assim uma chance para abertura de novo clientes e 
aumento na demanda. 
 
2.1 PONTOS FORTES 
 
Os pontos fortes da LUIZ G. M. NACIO & CIA LTDA, estão ligados a 
fatores internos dentre os quais está a, administração qualificada que permite 
controle de documentos e dos serviços prestados, qualidade no serviço com rapidez 
e eficácia, possui um escritório contábil externo. É referência no mercado por ser 
uma empresa pequena mas bem conhecida e recomendada, é flexível e atende seus 
clientes e seus fornecedores com conforto e personalização. Preocupa-se com 
parcerias e tecnologia sofisticada com um sistema sempre atualizado e dentro dos 
padrões exigidos pela lei. Com isso oferece serviços diferenciados mostrando 
um excelente resultado perante as empresas contratantes tendo o controle de atos, 
fatos e a capacidade de entender o funcionamento de todo o processo. O mercado 
da automação é extremamente acirrado e concorrido, e por isto, precisa de 
profissionais altamente capacitados e atentos para as atualizações tecnológicas do 
mercado nacional e internacional, para injetar qualidade em praticamente todas as 
áreas envolvidas neste mercado. E apesar de já ter uma série de carreiras 
 
 
 
 
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importantes, o mercado da automação se mostra ainda capaz de abrir muitas 
perspectivas para o futuro, com mais condições de crescimento e com novas 
carreiras surgindo. 
 
3 OBJETIVO GERAL 
 
3.1 OBJETIVOS ESPECIFICOS. 
. 
 
O objetivo deste trabalho é realizar de forma eficaz, um diagnostico empresarial na empresa LUIZ 
G. M. INACIO & CIA LTDA, baseado no modelo CVO de Greiner ( 1972; 1998) para isso, foi 
realizada uma analise de swot que identificou possíveis ações de melhoria, o foco da ação foi 
direcionado para minimizar a concentração do faturamento em poucos clientes, o que resulta em 
dependência. 
Esse é um problema comum na maioria das micro e pequenas empresas, o que é muito 
impactante, segundo (KOTLER, 2000, p.42) as empresas têm maiores chances de se 
saírem bem quando escolhem seus mercados-alvo com cuidado e preparam programas de 
marketing personalizados. 
A proposição apresentada foi prospectar novos clientes e diversificar a oferta de produtos, 
assim, pulverizando o faturamento da empresa. Como sugestão foram elaborados alguns 
planos de ação como, por exemplo, agregar mais visibilidade proporcionando e 
participando de workshops com assuntos voltados para avanços tecnológicos, e 
automação industrial, que é o maior ramo de atividade dos clientes atualmente, com temas 
e conteúdos que abordem atualização do mercado sobre ciência e tecnologia, 
modernização do mercado e mão de obra industrial, automação e robótica, manutenção 
de máquinas e equipamentos entre outros pontos importantes para o crescimento das 
empresas nicho de atuação. 
A LUIZ G. M. INACIO & CIA LTDA, por ser uma micro empresa familiar 
apresenta algumas especificidades, um dos objetivos deste estudo foi conseguir identificar 
as necessidades do cliente e da organização para que a mesma possa se destacar e se 
manter atuante na região metropolitana da Capital do Estado do RS. Com o intuito de 
 
 
 
 
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levantar os processos, planejamentos, necessidades, oportunidades para que assim 
possamos sugerir planos de ação, levando uma visão de crescimento de mercado para 
dentro da empresa. 
 
 
 
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
O propósito das organizações como um todo é vender um bem ou um serviço. O que as 
diferencia, e a maneira como realizam tal procedimento. Para se manter no mercado, em meio 
as constantes mudanças tecnológicas, inovações, e flutuações do mercado econômico,precisam 
aperfeiçoar constantemente seus métodos e ações. 
Mudanças, ocorridas da era de processos artesanais de produção para uma era de 
industrialização e tecnologia de ponta, levaram anos, cada descoberta nova gerava um 
pensamento sobre como gerir, melhorar os processos e as relações entre as pessoas, diretamente 
envolvidas pelo processo. E é através de alguns destes pensamentos que se baseiam as teorias 
fundamentais para uma boa administração de empresas e, ou organizações. 
A Teoria da Administração Cientifica de Taylor e a Teoria Clássica de Fayol, foram as 
primeiras a serem empregadas e a partir delas surgiram melhorias que nos levam hoje em dia a 
lidarmos com diferentes contextos de organizações. tornando possível unir produtividade 
primando a qualidade . 
Segundo Roesch (2006), “a revisão da literatura permite entre outros propósitos 
levantar soluções alternativas para tratar de uma problemática”. Logo, podemos, elencar 
alguns pensamentos e opiniões acerca da administração. A teoria de Chiavenato (2000), tido 
como o pai da administração moderna, nos esclarece: 
A administração trata do planejamento, da organização (estruturação), da direção e do controle 
que ocorram dentro da organização. Assim, a administração é imprescindível para existência, 
sobrevivência e sucesso das organizações. Sem a administração as organizações jamais teriam 
condições de existir e de crescer. 
Para poder realizar tarefas de uma forma eficaz, é crucial que os trabalhadores da 
organização bem como os parceirosde negócios, conheçam e colaborem com o crescimento 
 
 
 
 
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da mesma. Silva (1997), afirma que “administração é a arte de realizar coisas com e por meio 
de pessoas em grupos formalmente organizados”. Então, colaboradores comprometidos com os 
objetivos da empresa são essenciais. 
Para Kwasnicka (2010), administrar é “um processo integrativo da atividade organizacional que 
permeia nossa vida diariamente”. Conforme a autora, esse processo não depende apenas da 
produção, mas também, de um conjunto de pessoas dispostas a manter e criar uma organização, 
portanto, sem pessoas nenhum projeto terá êxito nem poderá ser executado. 
Os administradores de empresas ou projetos, devem levar em consideração todo o 
contexto apresentado, e estipular regras e atitudes que gerem um envolvimento do todo. Ficar 
atento a mudanças internas e externas e ter um plano de ação para controla-las quando 
necessário. Sobre essa afirrmação, Galbraith (1993), alega o seguinte: 
 
Uma empresa nasce com um indivíduo, com o crescimento do volume de tarefas, advindas do 
crescimento da organização, novos indivíduos são contratados e agrupados em grupos de 
trabalho, com o crescimento da empresa, tais grupos passam a ser agrupados em funções, como, 
marketing, produção, vendas, etc. Ao longo do tempo, com o crescimento da empresa tais 
grupos passa agrupada em função e divisões que se relacionam entre si, acompanhando o 
processo de verticalização vigente. 
Precisamos lembrar também da Teoria das Necessidades de Maslow, que nos revela que 
cada ser humano pode encontrar-se em diferentes fases da vida, com diferentes 
necessidades naquele momento, posto isto, é importantíssimo dentro de uma organização 
encontrar o ponto de equilíbrio entre esses níveis, respeitar a individualidade. Essas diferenças 
deverão ser niveladas levando em consideração não somente o lado material e financeiro, mas, é 
imprescindível que o psicológico e o emocional sejam também considerados. A qualidade de 
vida dentro de uma organização é crucial para o bom resultado de qualquer projeto para que a 
evolução e o crescimento dos funcionários aconteçam. 
Sobre isso, a literatura aponta pra vários modelos de CVO, dentre eles o modelo seminal proposto 
por Greiner (1972) no qual o autor utiliza elementos, como foco gerencial, estrutura organizacional, 
formalização, estilo da alta administração e sistemas de controle e de recompensas para enquadrar as 
empresas em cinco fases de desenvolvimento organizacional: 1) início; 2) sobrevivência; 3) 
sucesso/decolagem; 4) expansão; e 5) maturidade. Seguindo essa lógica, vários outros autores 
desenvolveram modelos de CVO (ADIZES, 1999; BOBO, 1997; CHURCHILL; LEWIS, 1983; 
 
 
 
 
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DOWNS, 1967; FLAMHOLTZ; RANDLE, 2000; GALBRAITH, 1982; GREINER, 1972; 1998; 
KAZANJIAN, 1988; KATZ; KAHN, 1987; KIMBERLY, 1987; LIPPITT; SCHMIDT, 1967; 
LYDEN, 1975; MILLER; FRIESEN, 1984; QUINN; CAMERON, 1983), apresentando em comum 
nesses modelos os estágios da organização distribuídos por fases do seu nascimento até a 
maturidade incluindo no conjunto as crises relacionadas a cada uma dessas fases. Tratando-se de 
empresas familiares, estas, ao longo da sua existência, se institucionalizam a partir de uma soma de 
eventos que constituem o seu ciclo de vida organizacional (TRES et al., 2014). As empresas 
familiares, segundo Gersick (1997), são fundamentais à economia e impactam diretamente nos 
aspectos sociais do país por serem predominante em todo o mundo. Diante do apresentado, 
precisamos compreender em qual estágio de desenvolvimento organizacional a referida empresa se 
encontra. Acredita-se que isso poderá auxiliar seus gestores sobre o desenvolvimento da organização 
em seu estágio atual, contribuindo para o aperfeiçoamento de sua gestão, aumentando sua 
longevidade. A escolha dessa empresa se justifica por ela apresentar elementos que a caracterizam 
como empresa familiar como: ter sido iniciada por membros da família e estes participarem da 
propriedade ou direção; controle da propriedade pertencer a um mesmo indivíduo ou membros de 
uma mesma família; há valores institucionais ligados à família e a sucessão está vinculada a essa 
família (LEONE, 1992). Como justificativa empírica, esta pesquisa, que utiliza como parâmetro o 
ciclo de vida organizacional, através da análise SWOT o que colabora com informações úteis para 
que os gestores direcionem os rumos de sua organização. 
 
5. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO EMPRESARIAL: 
 
A LGI Digital atua no mercado desde 2002, são 17 anos adquirindo experiência, 
conquistando clientes com credibilidade e qualidade, deste modo com os 
conhecimentos adquiridos tem capacidade de ampliar sua carteira de clientes 
conquistando novos setores, como por exemplo: restaurante, bares, e pequenos 
estabelecimentos na prestação de serviços básicos na área de elétrica, eletrônica e 
automações. 
Para driblar a concorrência é necessária a contratação de um numero maior de 
profissionais qualificados, terceiros para prestar serviços que a empresa ainda não 
oferece, eliminando assim, possíveis perdas de novos contratos, aumentando a 
carteira e a desconcentralização do faturamento em apenas dois clientes, dando 
suporte para os mesmos no que for necessário. 
 
 
 
 
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A empresa possui como ponto forte uma administração qualificada que permite 
controle de todo o processo e dos serviços prestados, qualidade no serviço com 
rapidez e eficácia. A LGI Digital tem como oportunidade o crescimento de mercado 
pois tem visão de futuro para prospectar mais clientes, o que se transforma também 
em um ponto forte pois há flexibilidade, qualidade no serviço e a uma forte 
referência no mercado. 
Para que haja bom aproveitamento das oportunidades a empresa precisa melhorar 
suas fraquezas, como por exemplo que 70% de seu faturamento depende de dois de 
seus maiores clientes sendo assim a saída de um desses clientes a deixaria em uma 
situação de risco. Há também a ameaça de prestadores de serviço autônomos e 
concorrentes com serviços exclusivos, mas em contra partida apresenta qualidade 
no serviço prestado e uma administração qualificada, podendo assim prospectar 
clientes em outro ramo de atividade e oferecer seus serviços de forma a melhorar 
suas fraquezas. 
5.1 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA 
A partir do Diagnóstico Situacional foram identificados diferentes aspectos na 
instituição analisada. Um problema que a empresa vem enfrentando que é 
considerado um dos mais importantes é o fato que 70% do faturamento está em 2 
clientes, isto significa que havendo um rompimento de contrato em uma das partes, 
pode ocorrer um desfalque financeiro resultando em redução de gastos custos 
 
 
6. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
6.1 ANÁLISE SWOT 
O quadro abaixo demonstra os pontos relevantes identificados no diagnóstico 
interno e externo 
Quadro 1: Análise SWOT 
 
 
 
 
 
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Fonte: Elaborado pela autora. 
 POTENCIALIDADES FRAQUEZAS 
 I 
 Administração qualificada  Ausencia de funcionários contratados N 
 Qualidade no serviço  Falta de análise no mercado T 
 Referência no mercado  Funcionários sobrecarregados E 
 Flexibilidade
 Falta de comunicação entre chefes e 
colaboradores R 
· Mão de Obra qualificada  Falta de treinamento continuo, em todas as áreas N Parcerias e Tecnologia Sofisticada  70% do faturamento com dois grandes clientes O 
 
OPORTIDADE AMEAÇAS 
 E 
• Crescimento no mercado 
• Tecnologia; Automatização - Mercado que mais cresce 
 Concorrentes com serviços ecom maior potencial 
economico para investimento;
X 
  Crise no mercado; T 
  Prestadores de serviço autônomos;
E 
 · Queda na importação - setor industrial; R 
  Altamente dependente do Setor industrial; N 
  Setor com muitas alterações nas leis EPI. O 
 
 
 
 
 
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O mercado na área tecnológica, é um setor que está em crescimento e exigindo 
profissionais e serviços cada vez mais qualificados, verifica-se que a empresa atende este 
quesito, visto que, possui uma relação qualificada com seus clientes, entregando sempre no 
prazo os serviços solicitados. Ao fazer isso a empresa busca aproveitar esse cenário para 
expandir e crescer. Este setor sofre alterações constantes de sistemas de segurança 
conforme determina a lei. A empresa possui parcerias e tecnologias sempre atualizadas, 
com manutenções frequentes conforme a demanda para melhor atender seus clientes. 
Mesmo com a entrada de novos prestadores autônomos a L.G.I Digital consegue se 
destacar no mercado, pois devido a seu amplo conhecimento e experiência a empresa é 
referência na cidade. 
Na região onde atua possui concorrentes com serviços exclusivos como: serviços de 
transporte e coleta de equipamentos , serviços esses que a empresa não oferece, também 
possui 70% do seu faturamento concentrado em dois grandes clientes, sendo um risco 
para a empresa, pois na ausência de algum deles poderia causar uma crise, mas como o 
mercado está em crescimento este cenário poderá ser revertido com ampliação e 
prospecção de novos clientes, e contratação fixa de uma empresa de marketing e serviços 
de divulgação. 
Outro fator que afeta a empresa é a queda em setores de importação, pois o faturamento 
dos principais clientes depende diretamente deste setor para a produção de suas industrias, 
caso haja uma queda, imediatamente reflete na linha produtiva causando queda na 
produtividade que afetará financeiramente a estrutura da empresa, obrigando a mesma 
tomar medidas drásticas para manter se no mercado, que pode vir a ser a diminuição das 
empresas prestadoras de serviço. 
É preciso estar atento às oportunidades e mostrar que a LGI Digital 
é pioneira em sua área de atuação. Com isso a empresa será reconhecida pelo empenho 
neste setor, o que à ajudará a ser mais procurada entre outras empresas deste segmento. 
O modelo das cinco forças criado pelo professor da Harvad Businness School, Michel 
Eugene Porter, compreende a interação das cinco forças competitivas que dirigem a 
concorrência, que são: ameaça de novos entrantes, ameaça de produtos substitutos, poder 
de barganha dos fornecedores, poder de barganha dos clientes e a intensidade da 
concorrência. 
 
 
 
 
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Sobre o poder de barganha dos clientes, de acordo com Porter (1979) é 
definido pela intenção que os mesmo possuem em relação aos produtos ou 
serviços da empresa. Na maioria dos casos, está força e situada pelo preço 
praticado. É de extrema relevância analisar quais clientes representa o maior 
percentual de faturamento da empresa. Quanto menor a concentração de 
faturamento em determinados clientes, menor será o poder de barganha destes. 
Atualmente devido ao avanço tecnológico, os consumidores estão cada vez mais 
preparados para uma mesa de negociação, comparando soluções e dando 
ênfase aos pontos mais importantes. Por isso, é necessário que a empresa busque 
formas de não depender de poucos clientes. É preciso analisar e considerar qual a 
probabilidade do cliente migrar para a concorrência, analisando informações 
sobre preços e disponibilidade de produtos concorrentes. O diferencial está no 
atendimento de excelência ao seu cliente. A questão é que a chave para um 
atendimento de excelência depende da forma como a empresa cativa e encanta os 
seus clientes. Um dos pontos cruciais para um bom desempenho no atendimento é 
trabalhar com o valor do seu serviço e não do seu custo. O objetivo só é 
alcançado na somatória das variáveis como eficiência, experiência do cliente com 
o atendimento e o engajamento dos colaboradores. A experiência do cliente 
engloba todos os pontos de contato com a sua empresa, antes e depois da 
contratação. 
 
7. RESULTADO E DISCUSSÃO 
Para resolver este problema entende-se que é necessário prospectar novos clientes, 
pulverizando o faturamento em mais empresas. Como sugestão foram elaborados alguns 
planos de ação, por exemplo agregar mais visibilidade para empresa através da aquisição 
de serviços de marketing. 
Outra sugestão é proporcionar cursos profissionalizantes para os funcionários da 
empresa agregando conhecimento, aos que já estão na empresa, e a terceiros. 
Abranger a carteira de clientes para outros segmentos, aumentando assim as possibilidades de 
prospecção. Contratar ou formar parceria com um advogado para prestar assessoria especifica para a 
empresa, atendendo os clientes sempre que necessário. Fornecer serviço de consultoria, apresentando 
os resultados das empresas, sugerindo melhorias para crescimento e desenvolvimento dos clientes. 
 
 
 
 
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8. CONCLUSÃO 
 
A elaboração deste trabalho proporcionou a possibilidade de melhoria no CVO da ME Luiz G. M. 
Inacio & Cia Ltda , podendo colocar em prática a teoria estudada. Criou a possibilidade real de uma 
modificação na estrutura organizacional da mesma, levando em consideração as especificidades de uma 
ME de categoria familiar que atua no livre mercado do ramo tecnológico. 
De modo geral, obteve-se um resultado positivo pois através deste estudo a Luíz G. M. Inacio & Cia Ltda 
terá a oportunidade de abrir outros nichos de mercado e ampliar sua cartilha de clientes criando uma maior 
longevidade e potencializa sua recuperação em meio a crise vivenciada, possibilitando sanar problemas 
internos de forma permanente.
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – 
Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 
São Paulo: Ed. Pearson, 2006. 
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Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EDM 22) – Prática do Módulo I – 06/12/19.