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Relatório de estágio

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
LETRAS
tatyelle amancio da cruz
relatório do estágio curricular OBRIGATÓRIO i: ENSINO FUNDAMENTAL ii
LONDRINA/PR
2020
tatyelle amancio da cruz
relatório do estágio curricular OBRIGATÓRIO I: ENSINO FUNDAMENTAL II
Relatório apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de estágio curricular obrigatório I: ensino fundamental II do curso de Letras.
londrina/PR
2020
Sumário
1.	Introdução	4
2.	Leituras obrigatórias	5
3.	PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO	5
4.	ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA	7
5.	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPÔRANEOS DA BNCC	8
6.	CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	9
7.	PLANOS DE AULA	11
Considerações finais	16
Referências	17
1. Introdução 
O Estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante vivenciar o que foi aprendido na faculdade, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo acadêmico, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele, o estudante pode perceber as diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação ao mercado de trabalho. O estágio funciona como uma “janela do futuro”, através do qual o aluno antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto com a realidade. O estágio supervisionado tem cumprido de forma eficiente o papel de elo entre os mundos acadêmico e profissional ao possibilitar ao estagiário a oportunidade de conhecimento da administração, das diretrizes e do funcionamento das organizações e suas inter-relações com a comunidade. A realização de estágios será incentivada como forma de aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho, criando oportunidades de exercitar a prática profissional, além de enriquecer e atualizar a formação acadêmica.
Espera-se que os profissionais hoje, além de estimulados e bem preparados sejam atualizados e conscientes de que sua formação é permanente. Sendo assim, é preciso extrapolar a formação tradicional dos professores que se concentra em prepará-los no domínio dos conteúdos, das técnicas e estratégias de ensino. A formação atual prevê um profissional reflexivo, crítico envolvido em sua formação [...] (FREITAS, 2004, p.35)
O estágio supervisionado cumpre eficazmente seu dever ser uma ponte entre a universidade e as instituições que futuramente absorverão os futuros profissionais, permitindo que o estagiário tenha contato com as mais diferentes relações existentes nas instituições de ensino, dessa forma, o estágio se torna uma peça fundamental na formação do professor. Tendo como objetivo proporcionar o entrelaçamento entre teoria e prática ao cotidiano dos educandos, promovendo assim, a vivência no âmbito escolar tem-se um ensino voltado às questões sociais e, por conseguinte mais eficaz. A disciplina promove que todo o trabalho estudado e realizado em sala possa ser efetivamente transportado para a prática escolar, ajustando-se apenas a realidade da escola e dos alunos. Os embasamentos teóricos que assimilamos no curso de letras consistem em sua essência, que questionemos nossas aulas de língua portuguesa e nos encarreguemos de mudar e inovar nossa prática docente.
2. Leituras obrigatórias 
As tecnologias da comunicação e informação ocasionaram uma verdadeira evolução no saber, com a facilidade do acesso à internet entre os jovens, notamos algo diferente na leitura e na escrita dos mesmos. Nota-se que a prática da leitura está quase escassa, as bibliotecas escolares andam vazias, a internet facilita a vida dos jovens que, por sua vez, fazem suas leituras navegando pelo mundo virtual e ouvindo músicas do momento.
Cabe, portanto, aos educadores de Língua Portuguesa questionar-se: será que essa leitura por meio digital é a mesma que fazemos de um livro? Pontes (2010, p. 42), afirma que a leitura de um livro convencional precisa de mais atenção, isolando de várias distrações que enchem as vidas diárias. Um computador conectado faz o oposto, nunca se abre somente a janela de leitura, abrem-se outras páginas a exemplo das redes sociais como orkut, msn, facebook, whatzap etc. Contudo, a partir do momento de conexão, treina-se o cérebro a parar de ser rápido, mas superficial, fazendo leituras rápidas.
Segundo Moran (2000, p. 42), “As pesquisas feitas fazem surgir preocupações com que o jovem lê, de que modo lê”, buscando avaliar inclusive se ele lê melhor ou pior em função das novas tecnologias de comunicação e informação. Esse questionamento coloca em evidencia a necessidade do uso adequado das TICs como ferramenta pedagógica.
De acordo com Freire (1996), desde o momento em que aprendemos ler, entramos no mundo da escrita e subordinamo-nos às leis, reforçando nossa condição social, marcada pela aquisição da linguagem, logo se sei ler, estou pronto para conhecer a lei, não podendo mais desrespeita-lá impunemente. Por outro lado, estou pronto também para me deixar seduzir pelo contexto e pelos mundos que ele configura. Assim a fala de Freire é um convite para um repensar sobre o Ensino de Língua Portuguesa.
Para Paulino (2001), pode-se notar que a comunicação é responsável pela difusão das informações, e estes a pretextos necessita ser contextualizados na escola sobretudos, nas aulas de Língua Portuguesa, pela sustentação do sistema produtivo que é gerado pela publicidade, podendo ser utilizada na promoção da cidadania ou como intervenção social, que aliena, massificando as ideias através da linguagem persuasiva. As mensagens transmitidas pela mídia nem sempre comparecem em forma de signos linguísticos há aquelas através de imagens ou sons.
Portanto, as mudanças ocorridas na língua surgem a partir da necessidade de comunicação. Cada época tem tido uma forma própria de comunicar-se: os sons de tambor, o fogo, os sinais com panos ou bandeiras, o bilhetinho, o telefone, o telégrafo, e agora o telefone fixo-móvel, a internet e os celulares. As modificações no ensino da língua no século XXI não fogem à regra de qualquer outra época.
As pessoas que utilizam a internet, em sua maioria, já possuem conhecimento da leitura e da escrita, porém, o que vem preocupando a maioria dos professores são os jovens, que por estarem no processo de aprendizado da gramática normativa (a língua padrão, ensinada na escola), já estão fazendo uso dessa linguagem cibernética em redações. Por outro lado, as escolas estão cada vez mais investindo na área tecnológica. A internet é utilizada como uma atividade interdisciplinar por algumas instituições de ensino, fazendo assim que seus estudantes produzam textos com diferenciados assuntos e "tomem" o gosto pela leitura.
3. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
3.1 O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um instrumento que reflete a proposta educacional da instituição de ensino. Também conhecido apenas como projeto pedagógico, é um documento que deve ser produzido por todas as escolas, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Embora seja amplamente conhecido no meio especializado, muitos diretores pedagógicos e gestores educacionais têm dúvidas sobre o que o documento deve conter, como ele foi criado e de que forma ele deve ser implementado nas escolas.
3.2 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP? 
De acordo com o materialdisponibilizado, as Aprendizagens Essenciais da Base Nacional Comum Curricular- BNCC estão expressas em dez competências gerais. Elas definem a base educacional, norteando os caminhos pedagógicos. Segundo o Ministério da Educação-MEC, as competências gerais são mobilizações de conhecimentos de acordo com os princípios éticos, estéticos e políticos, que visam à formação humana em suas múltiplas dimensões. O objetivo é perpetuar no ensino uma comunicação integral, a mobilização de conhecimentos, atitudes, valores e habilidades para suprir as demandas do cotidiano, a fim de garantir o crescimento do aluno como cidadão e qualificá-lo para mercado de trabalho.
3.3 A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação? 
Objetivando uma avaliação contínua, a criança será constantemente acompanhada, orientada, mediante registros e comunicação quanto ao desenvolvimento do processo educativo. A avaliação considerará o desempenho da criança, a capacidade em solucionar problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades, características inerentes ao processo de aprendizagem.
A avaliação basear-se-á em dois pressupostos:
Observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança;
Reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do(a) educando(a).
Não haverá avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou reprovação, nem para ingresso no Ensino Fundamental. A Coordenação Pedagógica e a Orientação Educacional, juntamente com os professores, definirão os instrumentos de acompanhamento e de registro da aprendizagem do(a) aluno(a), com base nos aspectos cognitivo e psicossocial.
4. ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
4.1 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) começou a ser implementada na Educação Básica recentemente. Esse documento fornece orientações e determina competências, habilidades e componentes essenciais para estudantes de todas as escolas brasileiras, públicas e privadas. Porém, esse não é o único documento que o professor deverá considerar no momento de planejar a sua prática pedagógica. Por que a BNCC não pode ser o único documento orientador do planejamento docente? Quais outros documentos deverão ser considerados? 
Como o próprio nome já diz, a BNCC serve como base para nortear o conteúdo básico a ser trabalhado o que vai garantir que em todo o território nacional o mínimo necessário para a formação do cidadão será ensinado. Pelo fato de que as escolas apresentam suas próprias realidades e necessidades, o que implica na necessidade de orientação de outras visões sob a forma de desenvolvimento de documentos oficiais.
Diante disso, um outro documento que pode atuar como regulador destes casos seria o Referencial Curricular Nacional para a Educação (RCN), o Projeto Político Pedagógico, além de considerar a flexibilização curricular de acordo com cada escola.
4.2 Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular. 
Auxiliar os professores que tenha dificuldade no desenvolvimento do plano aula. Estabelecer o que e como se ensina, as formas de avaliação da aprendizagem, a organização do tempo e o uso do espaço na escola, entre outros pontos. Realizar formação pedagógicas de acordo com a necessidade que o grupo apresenta.
4.3 No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar. 
A direção e parte pedagógica de uma escola, para que apresentem eficiência em seus trabalhos, requer um grande alinhamento entre as propostas, norteadas pelo Projeto Político Pedagógico.
Diante disso, é fundamental que ambas as partes estejam em conformidade, no sentido de gerar melhores experiências aos próprios alunos, através de atividades pedagógicas mais significativas, levando a melhores desempenhos.
5. ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPÔRANEOS DA BNCC
5.1 Como podemos entender o termo Transversalidade? 
Transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadores da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
5.2 Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola? 
Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera -se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo de relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão.
5.3 Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação? 
Os temas transversais dos novos parâmetros curriculares incluem Ética, Meio ambiente, Saúde, Pluralidade cultural e Orientação sexual. Eles expressam conceitos e valores fundamentais à democracia e à cidadania e correspondem a questões importantes e urgentes para a sociedade brasileira de hoje, presentes sob várias formas na vida cotidiana. São amplos o bastante para traduzir preocupações de todo País, são questões em debate na sociedade através dos quais, o dissenso, o confronto de opiniões se coloca.
5.4 O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia. 
Problematização da realidade e das situações de aprendizagem
Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica
Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas
Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva.
Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
6. CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
O ensino baseado em metodologias ativas é um ensino centrado no aluno, em sua formação em competências típicas do conhecimento da disciplina. Essas estratégias concebem a aprendizagem como um processo construtivo e não receptivo.
As metodologias ativas potencializam a aprendizagem através do pensamento crítico, usando as tecnologias digitais, podem ajudar na construção do conhecimento.
O atual contexto sociocultural exige o desenvolvimento da competência digital de ensino, em um ambiente em que o professor deve contribuir para gerar uma atmosfera de colaboração sustentável para a implementação urgente de metodologias ativas emergentes com o uso de tecnologias digitais adaptadas ao contexto do centro educacional.
As estratégias metodológicas a serem utilizadas no planejamento das aulas são recursos importantes ao estimularem a reflexão sobre outras questões essenciais, como a relevância da utilização das tecnologias digitais para favorecer o engajamento dos alunos e as possibilidades de personalização na educação. É certo que as pessoas não aprendem da mesma forma, no mesmo ritmo e ao mesmo tempo. O ensino considerado “tradicional” muitas vezes torna todo o grupo homogêneo e supõe que o tempo, o ritmo e a forma de aprender são iguais para todos. Ao utilizar diferentes estratégias de condução da aula, aliadascom propostas on-line, as metas de aprendizagem dos alunos podem ser mais facilmente atingidas e momentos de personalização do ensino podem ser identificados.
A utilização de metodologias ativas de forma integrada ao currículo requer uma reflexão sobre alguns componentes fundamentais desse processo: o papel do professor e dos estudantes em uma proposta de condução da atividade didática que se distancia do modelo considerado tradicional; o papel formativo da avaliação e a contribuição das tecnologias digitais; a organização do espaço, que requer uma nova configuração para o uso colaborativo e integrado das tecnologias digitais; o papel da gestão escolar e a influência da cultura escolar nesse processo. O papel desempenhado pelo professor e pelos alunos sofre alterações em relação à proposta de ensino tradicional e as configurações das aulas favorecem momentos de interação, colaboração e envolvimento com as tecnologias digitais.
7. PLANOS DE AULA
	Plano de Aula
	Identificação 
	Disciplina 
	Língua Portuguesa
	
	Série 
	6º ano
	
	Turma 
	A
	
	Período 
	Matutino
	Conteúdo
	· Frase nominal ou oração
	Objetivos
	Objetivo geral 
· Perceber a diferença entre frase nominal e oração
Objetivos específicos 
· Fazer sintaxe 
	Metodologia
	· Apresente aos alunos a proposta de leitura das imagens. Diga que eles deverão pensar em frases curtas que poderiam ser ditas a respeito dessas imagens.
· Registre no quadro as sugestões dos alunos. Essa atividade deve ser feita coletivamente, com estímulo à participação de todos.
· Após o momento de sugestões, apresente ao grupo as frases do slide e peça que associem as imagens apresentadas a essas frases.
· Depois da leitura das imagens, apresente o slide com as sugestões de frases.
· Peça que eles encontrem as frases que se encaixam nas imagens apresentadas e que, junto com elas, constroem um sentido completo. São elas: Quanto tempo; Que raiva!; Fogo!; Quanta chuva!
· Pergunte aos alunos: “Em qual imagem se encaixa essa frase?”, “Que imagem pode ser associada a essa frase para que possamos construir um sentido completo?” ou “Que imagem constrói sentido com essa frase?”
· Leve os alunos a identificarem as diferenças estruturais existentes entre as duas frases, dando ênfase ao uso do verbo. Você pode perguntar: “As duas frases trazem a mesma informação? O que muda?” Em qual das frases aparece um verbo?
· Apresente o conceito de frase nominal e oração (frase verbal) a partir das respostas dadas pelos alunos. Por exemplo: o que diferencia uma frase nominal de uma oração (frase verbal) é a existência de um verbo. A frase nominal não é constituída por verbo. Já na oração (frase verbal) há a presença do verbo. Tanto a frase como a oração são dotadas de sentido.
	Recursos
	· Projetor para exibição das imagens e das frases
· Quadro para o registro das frases criadas pelos alunos, após a socialização dos resultados; pode-se adaptar este plano fazendo uso de outras imagens e frases, desde que haja relação de semelhança entre elas.
	Avaliação
	· Nos dez minutos restantes da aula será feito um debate com os alunos dispostos em círculos para avaliar o quanto foi absorvido do conteúdo.
	Referências
	CONRADO, Rosana. Frase Nominal ou Oração? Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3139/frase-nominal-ou-oracao/sobre?utm_expid=.Cn30nJ5UQ8WzYtCQz7uawQ.0&utm _referrer=https%3A%2F%2Fnovaescola.org.br%2Fplano-de-aula%2F3139%2 Ffrase-nominal-ou-oracao
 
 
 Acesso em: 28 jun. 2020. 
	Plano de Aula
	Identificação 
	Disciplina 
	Língua Portuguesa
	
	Série 
	6º ano
	
	Turma 
	A
	
	Período 
	Matutino
	Conteúdo
	· Os termos da oração
	Objetivos
	Objetivo geral 
· Reconhecer os termos da oração
Objetivos específicos 
· Localizar, associar, e inferir as relações de dependência existentes entre os termos da oração.
	Metodologia
	· Apresente o slide aos alunos e peça que eles leiam as frases entre aspas. Elas fazem parte do texto que virá a seguir. A atividade pretende recuperar os conhecimentos dos alunos sobre os conceitos de frase nominal e de oração, para que eles possam identificar o verbo e outros elementos constituintes.
· Pergunte aos alunos sobre os sentidos dessas frases, isoladas de um texto. A partir das respostas dadas, recupere a importância do contexto para a compreensão do que está dito. Além disso, é importante recuperar também o conceito de verbo como núcleo da oração.
· Apresente o trecho da crônica “O melhor amigo”, de Fernando Sabino, com algumas palavras suprimidas (o sujeito e o objeto das orações foram substituídos por espaços vazios).
· Oriente a leitura compartilhada do trecho e questione os alunos sobre a possibilidade de compreensão dos sentidos, mesmo com a ausência de algumas palavras.
· Proponha um desafio inicial, levando-os a completar a primeira frase do texto “A _____ estava na sala, costurando.” É importante que eles percebam que há elementos na frase que auxiliam na reconstrução dos sentidos, como o artigo “a”, o verbo “costurando”, o ambiente “sala”. Anote no quadro algumas sugestões dos alunos.
· Reproduza os dois trechos da crônica e desenvolva uma atividade de identificação dos termos da oração que estão vinculados aos verbos. Esses termos, sujeito e objeto, não precisam ser nomeados, mas é importante que os alunos reconheçam a relação de dependência existente entre eles para a construção dos sentidos.
· Construa perguntas direcionadoras, por exemplo: “Quem fez?” e “O que foi feito?”, como as que aparecem no slide.
· Apresente o segundo trecho e oriente a construção das duas respostas que levarão os alunos a identificar o sujeito de cada oração. Nesse caso, o sujeito será reconhecido por meio do texto, já que não está explícito na frase. Dessa forma, é importante que os alunos sejam orientados a buscar soluções para o desafio, a fim de que não fiquem presos ao exercício apenas e possam retomar a leitura do texto, caso seja necessário.
· Peça que reflitam sobre como foi possível encontrar as respostas da atividade 2. É importante que eles percebam que os termos não precisam ser repetidos no texto se já tiverem sido citados, a fim de evitar um uso desnecessário. Essa recuperação só é possível quando sabemos de quem se fala, ou seja, quando identificamos o sujeito que se relaciona com o verbo, por meio da leitura de todo o texto.
	Recursos
	· Computador 
· Datashow
	Avaliação
	· Nos dez minutos restantes da aula será feito um debate com os alunos dispostos em círculos para avaliar o quanto foi absorvido do conteúdo.
	Referências
	CONRADO, Rosana. Os termos da oração. Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3140/os-termos-da-oracao/sobre?utm_expid=.Cn30nJ5UQ8WzYtCQz7uawQ.0&utm _referrer=https%3A%2F%2Fnovaescola.org.br%2Fplano-de-aula%2F3140%2Fos-termos-da-oracao Acesso em: 28 jun. 2020. 
Considerações finais
Entender toda a complexidade que circunda, transpassa e ultrapassa o processo de formação inicial não é tarefa simples, ordinária. Podemos, porém, imaginar que a superação dessa situação pode ocorrer a partir do compartilhamento de ideias, discutidas por todos os envolvidos na elaboração e execução do plano de curso e, até mesmo, dos sujeitos participantes nessa/dessa formação (estagiários, supervisores e orientadores), os quais podem trazer à tona as várias realidades que se mostram no cotidiano do estágio.
Embora ciente de todas as questões que se relacionam com o campo de formação e de atuação, despertadas pelas narrativas dos sujeitos, não podemos atribuir ao estágio supervisionado obrigatório o status de grande entrave desse processo, mas, da mesma forma, não podemos negligenciar que ele é fator importante na fundamentação e elucidação do mesmo. Portanto, faz-se necessário valorizar as práticas de estágio de modo que elas vislumbrem nos futuros professores outras possibilidades de inserção e influência no contexto escolar, para que tenham compromisso com o outro e com as várias realidades que se apresentam nesse cotidiano, no qual, não raramente, é preciso lutar contra adversidades incomensuráveis.Acredito, enfim, que o estágio supervisionado não pode ser encarado como se fosse um mero ingrediente que se acrescenta à receita do bolo, mas que seja parte integrante da massa, que dá consistência e que é importante para o sucesso dessa produção: a formação docente.
Assim, fica a torcida para que os futuros professores sejam tocados efetivamente pela experiência, da mesma maneira que eu fora, quando em meu período de estágio, e, juntamente com todas as vivências acadêmicas, singulares e valiosas para a formação profissional e para a relação interdisciplinar, possam consolidar um aprendizado com qualidade e, principalmente, prenhe de entusiasmo para se atuar como professor, mesmo sabendo que, frequentemente, terá de matar um leão por dia.
Referências
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. 31 ª ed. 1996
MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógicas/ Marco T.Masseto, Marilda Aparecida Behrens.-Campinas, SP: Papirus, 2000
PAULINO, Graça; WALTY, Ivete; CURY, M. Zilda. Intertextualidades: teoria e prática. Belo Horizonte: Lê, 2001
PONTES, Felipe; MALI, Thiago; AFFARO, Victor. A internet está deixando você mais burro? Revista Galileu. São Paulo, Nº. 229, p. 38-47 2010

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