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GRAMÁTICA TRADICIONAL - MORFOSSINTAXE
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QUESTÃO1 (15 pontos): Escolha 5 (cinco verbos) e analise-os de acordo com a regência apresentada pela gramática tradicional. Em seguida, compare as análises feitas com ocorrências desses mesmos verbos em enunciados da mídia. Para concluir, responda à pergunta: há correspondência total entre o que preconiza a norma gramatical com a realidade encontrada? 
VIAJAR–verbo intransitivo que não exige complemento, pois possuem sentido completo.Expressa uma ideia por completo.
“Conheço um cara que viajou para o Japão depois que a mulher que ele amava o abandonou. Sei de uma moça que mudou de Buenos Aires para São Paulo porque não suportava a proximidade com o homem que não a queria mais. Todo mundo conhece alguém que mudou de cidade, de bairro ou de emprego tentando deixar para trás um grande amor. Acho essa uma saída honrosa para desastres amorosos. Mas será que mudanças geográficas são capazes de alterar os nossos sentimentos?”
Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/viajar-para-fugir.html
“Ah! Vale lembrar que muitas agências de viagens organizam viagens de formatura. Eu fui para Porto Seguro com a Forma Turismo, mas há muitas outras agências e muitos outros destinos. Junte a galera, decida o destino favorito e viável, pesquise o melhor preço… Estar com a sua turma é o mais importante!”
Disponível em: http://capricho.abril.com.br/vida-real/8-motivos-para-voce-fazer-uma-viagem-de-formatura/
ASSISTIR–verbo transitivo que exige um complemento, pois não faz sentido sozinho. Pode vir acompanhado de objeto direto ou indireto.
“O aguardado final de semana finalmente chegou e você só quer curtir ou descansar certo? Se você vai ficar em casa e ainda não sabe o que fazer pra aproveitar o tempo livre, temos uma ótima dica. Que tal chamar suas melhores amigas ou o namorado e assistir5 filmes incríveis? Confira as nossas indicações!”
Disponível em: http://capricho.abril.com.br/famosos/5-filmes-pra-assistir-no-final-de-semana/
“Prepare o coração para acompanhar uma história intensa e emocionante que gira em torno da rivalidade dos gêmeos Omar (Enrico Rocha/Matheus Abreu/Cauã Reymond) e Yaqub (LorenzoRocha/Matheus Abreu/Cauã Reymond)! Da obra de Milton Hatoum, escrita por Maria Camargo e com direção artística de Luiz Fernando Carvalho, Dois Irmãos estreou nesta segunda-feira, 9/1, e para celebrar a obra, elenco, direção, autores e equipe se reuniram na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e assistiram juntos à estreia da minissérie”.
Disponível em: http://gshow.globo.com/Bastidores/noticia/elenco-e-equipe-se-reunem-para-assistir-a-estreia-de-dois-irmaos.ghtml
DORMIR– verbo intransitivo que não exige complemento, pois possuem sentido completo.Expressa uma ideia por completo.
“Adultos (26-64): O ideal é dormir entre 7 e 9 horas, embora muitos não consigam.”
Disponível em:http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/02/150210_sono_idade_lgb
“Dra. Ana indica um kit refrescante para se livrar do calor e dormir melhor. Deixe uma toalha molhada no criado mudo para passar na testa, na nuca, nas axilas e na virilha, regiões onde mais trocamos calor. Um copo com água e gelo refrescam também. Prefira um lençol de algodão e um pijama bem fresco. Ventilador ou umidificador são indispensáveis.”
Disponível em:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/esta-dificil-dormir-por-causa-do-calor-bem-estar-explica-como-amenizar.ghtml
NASCER–verbo intransitivo que não exige complemento, pois possuem sentido completo. Expressa uma ideia por completo.
“Sejamos claros para que o pessoal da Fox News possa entender. Ninguém é “gay” ou nasce “gay”. Em vez disso, pessoas passam por um período de comportamento homossexual. Ninguém “sai do armário”. Em vez disso, elas simplesmente escolhem tornar público o comportamento homossexual. Outra evidência que a homossexualidade não é genética é a fluidez do comportamento homossexual. Mais de um terço dos homossexuais retorna à heterossexualidade, como Kinsey, Masters & Johnson e outros numerosos pesquisadores esquerdistas da sexualidade já reportaram.”
Disponível em:http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/8220-ninguem-nasce-8216-gay-8217-nem-8216-sai-do-armario-8221-8211-os-perigos-da-propaganda-homossexual-na-midia-conservadora/
“Às oito da noite do último sábado, 31 de Dezembro, Gisele Junia Pereira Santiago, moradora de Sete Lagoas, deu entrada na Maternidade do HNSG com a certeza de que passaria a virada do ano em trabalho de parto. “Eu ainda pensei que ele ia nascer na virada do ano, porque minha bolsa já tinha rompido e eu já estava perdendo líquido”, relembra Gisele. No primeiro exame médico, realizado assim que ela chegou à unidade de saúde, já se constatou quatro centímetros de dilatação.”
Disponível em:http://teclemidia.com/index.php/2017/01/02/primeiro-bebe-nascer-em-sete-lagoas-em-2017-e-um-menino/
LEMBRAR – verbo transitivo que exige um complemento, pois não faz sentido sozinho.Pode vir acompanhado de objeto direto ou indireto.
“Ele também lembrou que, este ano, a propaganda para prefeito será feita em blocos de dez minutos, divididos para cada partido, e para vereador, será apenas em inserções durante a programação das emissoras de rádio e televisão.”
Disponível em:http://www.tambau247.com.br/noticia/politica/juiz-da-propaganda-eleitoral-de-midia-diz-que-reuniao-serviu-para-lembrar-regras-do-guia.html
“Para saber se os participantes poderiam reviver aquelas lembranças mais tarde, os pesquisadores usaram uma técnica de estimulação magnética transcraniana (TMS), um método não invasivo que usa campos magnéticos em rápida mudança para fornecer um pulso de corrente elétrica para o cérebro. A estimulação reativou os neurônios e fez os participantes se lembrarem das palavras e rostos que eles julgavam ter esquecido.”
Disponível em:http://www.midianews.com.br/equilibrio/nao-consegue-lembrar-cientistas-descobrem-como-recuperar-a-memoria/283011
Ao longo do estudo observo que o emprego que a mídia faz dos verbos analisados estão de acordo com a gramática. Os verbos viajar, dormir e nascer que não precisam de complemento, nos exemplos demonstrados fazem sentido por se só; e os verbos assistir e lembrar apresentam o seu complemento para fazerem sentido no texto.
ATENÇÃO: Você deve indicar as fontes dos exemplos analisados.
QUESTÃO 2 (15 pontos): Escolha dois autores (um tradicional e outro não) e compare como é tratada a distinção entre os termos Adjunto Adnominal e Complemento Nominal. Em seguida, posicione-se sobre a distinção, apresentando seus argumentos. 
Para Bechara(2009), o adjunto adnominal é um determinante nominal, que acrescenta uma ideia complementar ao significado do substantivo nuclear (não altera a sua relação gramatical). O adjunto adnominal pode ocorrer de varias formas, como à esquerda (pré-determinante, palavras de caráter quantificador) ou à direita (pós-determinante, que pode ser pronome possessivo e numeral) do substantivo mais adjetivo.São representados por adjetivos, artigos e pronomes demonstrativos.Grupo sintagmático nominal. No complemento nominal também não há alteração da relação gramatical do núcleo, ele é semanticamente mais coeso ao núcleo, apresenta nominalização (substantivo, adjetivo ou adverbio de base nominal) primaria subjetiva e primaria objetiva, não admite apagamento.Trás uma relação com os verbos que admitem complemento.
Para Cunha e Cintra (2006), o adjunto adnominal especifica ou delimita o significado de um substantivo, tendo ele qualquer função.É representado por adjetivo, locução adjetiva, artigo, pronome adjetivo, numeral e oração adjetiva. O complemento nominal é ligado por preposição ao substantivo, adjetivo ou adverbio cujo sentido agrega ou restringe. É representado por substantivo, pronome, numeral, palavra ou expressa substantivaou oração completiva nominal.
As duas abordagens tem mais pontos de igualdade do que desigualdade, porem acho que Cunha e Cintra colocam o adjunto adnominal e o complemento nominal de forma mais concisa para o entendimento do leitor, mas Bechara faz uma explanação mais completa sobre os assuntos, observo que os dois podem vir a se complementar.
BECHARA, Evanildo, 1928-Moderna gramática portuguesa /Evanildo Bechara. – 37. ed. rev.,ampl. e atual. conforme o novoAcordo Ortográfico. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
Disponivel em: https://docs.google.com/file/d/0B7hMF-wiDdldLUM0T1U2MkJ5NXM/edit
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Breve Gramática do Português Contemporâneo. 2ª ed. 45ª reimpressão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/4029486/celso-cunha-e-lindley-cintra-nova-gramatica-do-portugues-contemporaneo
ATENÇÃO: Você deve indicar as fontes consultadas.