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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAM JOÃO VICTOR RIBEIRO COSTA RA: 155095 ADULTEZ EMERGENTE São Paulo 2020 ADULTEZ EMERGENTE A adultez emergente é uma etapa da vida das pessoas que estão entre 18 a 24 anos, nesta fase da vida, existe muita reflexão referente a exploração de sua personalidade, exploração de identidade, autofocos, pela vivência do sentimento ‘’in-between’’. Grandes profissionais estudaram essa lacuna aonde não havia sido preenchida e descobriram coisas fascinantes. O pioneiro desse estudo é chamado de Erikson (1950), Erikson conduziu seu estudo não como adultez, mas ele esclarecia com outro termo chamado de adolescência prolongada nesta adolescia prolongada, muito típica em sociedades industrializadas, o jovem experencia o inicio dos compromissos e de responsabilidades que são característicos do adulto, e faz com isso uma experimentação de papeis. Já Levinson (1978) conduziu seu trabalho com homens de meia idade, e coletou suas descrições e informações igualmente a respeito de idade inferiores. E com isso chegou a conclusão que a fase de 17 aos 33 é um estagio principiante de desenvolvimento, durante este processo o jovem experencia mudanças e instabilidades ao mesmo tempo que aparecem diversas opções para sua vida profissional. Muito deste profissionais foram absorvidos para a construção de um novo esquema de idade, e a teoria que melhor fez a ligação entre os temas abordados foi a de Keniston (1965, 1971) aonde ele conceitualizou a juventude, como uma fase aonde o jovem experimenta papeis, situado entre a adolescência e a adultez. Nesta época algumas sociedades do continente europeu estavam em protesto conduzidos por jovens acerca da introdução dos Estados Unidos em entrada para a guerra do Vietnã, todos esses grandes teóricos contribuíram de forma imensa para está questão. Devemos levar em conta que o período aonde se passaram estes estudos é totalmente diferente ao atual. Esta alteração no cenário ocorridas nas últimas décadas tornam adultez emergente um período típico de sociedades industrializadas. Exploração da identidade Neste período o jovem experencia diversas possibilidades em áreas distintas, tanto em sua vida profissional quanto afetiva, nela o adulto jovem classifica suas relações já que por sua vez estão mais distantes dos pais, mas não são capazes de assumirem grandes compromissos da vida adulta, pois não se sentem preparados. Instabilidade Com essa exploração da identidade tornam este período mais estimulantes, mas também excepcionalmente instável, esta instabilidade é decorrente da transição residencial, da entrada para o ensino superior, pela falta em emprego e por alargamento da escolaridade, aonde a pessoa necessita de mais especializações para continuar no mercado de trabalho. Autofocus O autofocus é o momento que o jovem consegue focar mais em si já que por sua vez não tem grande responsabilidades neste período e permite uma melhor autonomia na gestão de suas vidas. Sentimento ‘’In-Between’’ Um dos grandes motivos por quais o jovem não sente dentro da faixa adulta já que por sua não experimentaram fortes vivencias desse período e por isso sente neste meio termo entre adolescência e o mundo adulto. Possibilidades A adultez emergente é também a idade das possibilidades, aonde o jovem adulto tem mais otimismo e a esperança no futuro, neste período ele idealiza suas metas e vê seus sonhos muito lúcidos. Este período representa uma oportunidade para os jovens estabelecerem uma identidade independente e a tomarem decisões acerca do tipo de pessoa que querem ser nada vida; O que você entende pela frase: Hoje os 30 são os novos 20. Com grandes mudanças na sociedade desde o século 19 até o nosso século fez com quem muitas pessoas retardassem a sua entrada para vida adulta, e essas pessoas que já estão na faixa de 30 anos se sente como pessoas mais jovens, esses paradigmas podem ter sido expostos após uma grande relação de mudança com o ambiente e a entrada de novas tecnológicas. Ao contrário de antigamente aonde muito se preservava por estabilidade econômica, relações afetivas e aos hábitos de vida. A relação da estabilidade econômica no passados é de que muitas pessoas trabalhavam com intuito de construir suas próprias casa e gerar sua família, onde tudo ocorria mais cedo, muitos antes dos 30 já tinha sua própria casa seu primeiro filho, hoje em dia , isso passou à década dos 30, em alguns casos devido à crise econômica, ao excesso de profissionais com excelente formação e sua super proteção dos pais, faz com que demoramos muito mais para encontrar um trabalho em nossa área e mais ainda para encontrar esta estabilidade. É evidente que décadas passadas tiveram momentos perturbadores, mas depois que este momentos passavam, muitos sentavam a cabeça, vestiam um terno e montavam sua própria família, hoje boa parte dos jovens adultos decidem encontrar a pessoa definitiva mais que gerações passadas, cada vez mais existem novas formas de amar, novas formas de encontrar e formar a família, pois isso grande parte dos jovens adultos não se sente preparados para esse momento e preferem estar o momento certo. Cada vez mais a geração dos 30 está curtindo e aproveitando a vida social, cada vez mais aberto para conhecer novas pessoas e vivencias experiencias diferentes, diferentemente de décadas passadas, aonde este tempo de ‘’curtição’’ era relativamente menor Que críticas(positivas/negativas) você teria a essa nova fase desenvolvimental proposta por Arnett. Ela se manifesta no Brasil? De que forma? Muitos jovens estão focando mais em suas carreiras e deixando a parentalidade e o casamento de lado, esta percepção atual é composta por muitas fusões de ideias que muitos tempo referente a esses aspectos, muitos acham que ter uma família pode prejudicar em sua vida profissional causando atrasos nas conquistas e o mesmo acontece com relações amorosas aonde a pessoas acha que ter um parceiro pode fazer com que ela mude seu rumo diante ao sucesso, está fase desenvolvimental proposta por Ernett ajuda a esclarecer este contexto em nossas sociedade e a explicar por quais motivos menos famílias estão sendo formadas e tem muito mais gente focada em seus estudos. No brasil isso ocorre muito pois é evidente que jovens adultos não estão mais se importando tanto ao fato de querer ter uma família, mas sim ter sua própria família solo (solteiro) e conquistar seus objetivos de uma certa maneira ‘’sozinhos’’. Fatores psicológicos contribuem para a adultez? Sim, os fatores psicológicos contribuem muito para o desenvolvimento da adutez, os fatores psicológicos que mais contribuem para adultez é a consolidação da identidade pessoal e social o jovem adulto começa ter uma percepção maior de qual a sua relação com o ambiente e não se vê tão preparado para ter sua próprias relações a descoberta de sua identidade faz com que tenha novas ideias referentes ao futuro e possa agir de uma forma autônoma, não levando em conta mais o seus pais e começando a enfrentar o mundo de uma forma mais rígida, a identidade também faz parte dos conceitos morais que o sujeito tem de si, escolher qual pessoa quer ser para seu futuro e qual forma pode agregar para conquistar objetivos e lidar melhor com todos seus afazeres, é a fase aonde o jovem descobre sua própria vocação e entende melhor de si mesmo. Sobre a pesquisa realizada :ANÁLISE DOS MARCADORES DE ADULTEZ EM JOVENS BRASILEIROS quais foram os resultados? Você observou algum(s) viés nessa pesquisa? Quais? Oque se observa nesta pesquisa é que o brasil ficou um pouco atrás em relação a entrada dos jovens para o ensino superior, ficando atrás de países da américa latina, como por exemplo Argentina e Chile que estavam na lista dos países pesquisados, Já a faixa de desemprego emnosso pais de pessoas com idade entre 15 a 24 anos é relativamente semelhante à de outros países da américa latina, e especialmente a argentina e chile é menor que em outros países da Europa, De modo geral o brasil está tendo grande sucesso e levar os adultos emergentes para o trabalho por volta dos 20 anos. E em relação a idade com que as meninas ficam gravidas o brasil está muito abaixo dos outros países a média de mulheres que tem seu primeiro filho no brasil é de menos de 22 anos em comparação a outros países, que a média é 30 anos, conseguimos ver essa diferença brutal nos dados, onde países mais desenvolvidos conseguem ter uma taxa de natalidade mais controlada em relação a idade do que países menos desenvolvidos socioeconomicamente, O viés que notei é que na análise das pesquisas eles poderiam ter explorado mais o campo da adultez e não só buscar os assuntos chaves, de uma certa maneira ser mais profundos em relação a ela. .
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