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Projeto industrial para uma fábrica de sorvetes e picolés veganos na região do Cariri Razão Social: Indústria de Sorvetes e picolés veganos NATVEGAN LTDA; Nome Fantasia: NATVEGAN - Sorvetes e Picolés veganos; CNAE: A classificação nacional de atividade econômicas para a fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis é 1053-8/00. Dentro dessa subclasse, se enquadram a fabricação de sorvetes, picolés, bolos e tortas gelados e também a fabricação de bases líquidas ou pastosas para a elaboração de sorvetes; Endereço: Avenida Leão Sampaio - 63180000 – Barbalha/CE; Objetivos Sociais: Fazer a implantação de uma indústria de sorvetes e picolés veganos com o intuito de atender a um nicho de mercado que se encontra em constante expansão, o mercado vegano. Tendo a preocupação e o cuidado com a manipulação dos produtos, os clientes internos, meio ambiente e cliente final; Registro junta comercial: Empresa de pequeno porte (EPP) – Sociedade Limitada. Para abertura, registro e legalização é necessário registro na Junta Comercial ou Registro no Cartório de Pessoas Jurídicas e, em função da natureza das atividades constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal, Secretaria de Fazenda do Estado e Prefeitura Municipal. O Empresário poderá se enquadrar Empresa de Pequeno Porte (EPP), desde que atenda aos requisitos da Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006; Prazo (duração): Indeterminado; Representantes legais: Levi Nogueira de Souza; Ana Beatriz Oliveira Contatos: contato@natveganempresa.com.br/ (88) 3512 0000 Valor do investimento proposto: R$ 8.307.776,36 - Valor referente ao ano de 2020 Objetivos proposto: Demonstrar os passos essenciais para a implantação de uma fábrica de sorvetes, desde a pesquisa de mercado, até a sua instalação de fato. 1. Introdução Com o avanço da sociedade, as pessoas estão se preocupando mais com a saúde e a alimentação e consequentemente buscando uma melhor qualidade nos produtos, além de um consumo consciente visando uma melhoria na qualidade de vida. A procura por alimentos mais nutritivos e saudáveis tem impulsionado o desenvolvimento de alimentos enriquecidos e que ofereçam benefícios à saúde ou funcionalidade (FUCHS et al., 2005). Para Lorenzi et al. (2011), a produção de alimentos com valorização do valor nutricional, tem substituído alimentos com apelos apenas de sabor e outras características sensoriais. Devido a uma procura mais consciente, sem a adição de ingredientes de origens animal, o ramo que oferece produtos de origem natural, está em crescimento constante e acelerado. É esperado atingir com o ramo de sorvetes veganos todas aquelas pessoas que buscam um produto que é livre de lactose e quaisquer conservantes derivados de animais. No Brasil um estudo demonstrou que 27 milhões de habitantes possuem intolerância a lactose, em sua maioria por determinação genética (GASPARIN, et al., 2010). Contudo, uma grande dificuldade para estes consumidores é encontrar locais que vendam produtos que sejam adequados para seu consumo, ou seja, aqueles produtos que possuem a menor interferência industrial possível, se assimilando a própria forma de fabricação caseira, mas com a comodidade de encontrá-lo pronto. Porém, existem poucas opções para este tipo de público e que não atendem diretamente esse mercado. Uma vez que, em sua maioria o sorvete deriva de fontes de origem animal. É de suma importância o desenvolvimento de novos produtos que têm como diferencial a substituição de leite e componentes artificiais a fim de atender essa nova demanda de mercado. Com o conhecimento sobre o ramo de produtos veganos e especialmente os sorvetes, o presente trabalho tem por objetivo propor a implantação de uma indústria que possui como principal fonte e especialidade a produção de sorvetes e picolés de origem vegana. 2. Mercado O sorvete é uma excelente fonte de energia pois possui carboidrato, gordura e proteína em sua formulação (SABATIN, 2011). De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvete (ABIS), nos últimos anos o consumo de sorvete cresceu 67%, o que demonstra que as indústrias deste setor possuem espaço para produzirem produtos inovadores e que atendam a demanda dos consumidores. No ano de 2015 o mercado mundial de alimentos sem lactose cresceu 8% em relação ao ano anterior, atingindo US $ 6,7 bilhões em 2016. Acredita-se que esses produtos crescerão a uma taxa de 6%, atingindo US $ 8,8 bilhões até 2020 (BAROKE, 2016). A fabricação se dá a partir de uma emulsão estabilizada, também conhecido como calda pasteurizada, que se dá através de um processo de congelamento sob agitação contínua, conhecido dentro da fábrica como batimento, e incorporação de ar produzindo uma substância cremosa, refrescante, suave e agradável ao paladar. Esta emulsão é composta de produtos lácteos ou não, água, gordura, açúcar, estabilizante, emulsificante, podendo conter corante e aromatizante (SOUZA, 2010). Segundo a Resolução RDC n°266, de 22 de setembro de 2005 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), gelados comestíveis são definidos como: ‘’Produtos alimentícios obtidos a partir de uma emulsão de gorduras e proteínas, com ou sem a adição de outros ingredientes e substâncias, ou de uma mistura de água, açúcares e outros ingredientes bem como substâncias que tenham sido submetidas ao congelamento em condições que garantam a conservação do produto no estado congelado ou parcialmente congelado, durante o armazenamento, o transporte, a comercialização e a entrega ao consumo”. A seleção dos ingredientes e a manipulação adequada são fatores bem importantes no processo de qualquer alimento, garantindo-lhe sabor limpo, fresco e palatabilidade adequada. Os diferentes componentes utilizados na elaboração dos sorvetes são os produtos lácteos ou extratos vegetais, açúcar, estabilizante, emulsificante, gordura vegetal e saborizante que exercem funções relativas à qualidade do produto, como corpo, textura, cremosidade, cor, aroma e sabor (SILVEIRA, 2009). A proposta da empresa é produzir sorvetes e picolés completamente veganos para poder suprir uma demanda que nos últimos tempos vem crescendo e se tornando mais notória. Esta pequena população que tem intolerância a lactose ou alergias ao leite ou seus derivados vem encontrando dificuldades de saborear sorvetes e picolés em restaurantes, em carrinhos na rua, em quiosques, em lanchonetes e até nas próprias sorveterias devido aos poucos produtos no mercado destinado a esse público. Com este conhecimento, a proposta de produção da empresa é produzir picolés e sorvetes da linha vegana com um mix contendo frutas refrescantes. Logo, existe a intenção de produzir em torno de 4.000 picolés, 28.800 unidades contendo 2 litros e 63.984 unidades de 450 ml ao mês com um preço acessível ao consumidor. Para que este produto seja distribuído e comercializado deve-se atentar a uma frota de veículos refrigerados para atender toda a região. A segmentação do mercado vegano no Brasil ainda possui poucas empresas que se destinam apenas à produção de sorvetes veganos. Porém, há algumas multinacionais que já começaram a se dedicar a esse ramo, como a Kibom, a Bem and Jerry, Stuzz, Alfredo e a própria produção caseira. Voltando para a região do Cariri encontramos a empresa Kibom e a fábrica de picolés Pardal como exemplos de empresas que possuem picolés veganos em seu mix. E por fim, a produção caseira para próprio consumo. O sindicato da indústria de sorvete do Ceará (Sindsorvetes) vem atuando na área para que tenha uma colaboração dos produtores de sorvetes e as vendas alavanquem. Com essa ideia o sindicato criou a Exposorvetes Ceará que já possui 3 edições. Fora essa atuação existem o programa Distrito Empreendedor que é uma parceria do Governo do estado com o Sebrae e o Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico que vai fomentar pequenos empreendimento e microempresas instaladas em galpões do estado em distritos industriais além de aproximar e facilitar créditos perante os bancos parceiro. De janeiro de 2012 a julho de 2016 o volume de buscas pelo termo ‘vegano’ cresceu 1000% (mil por cento) no Brasil, como mostra a Figura 1 (SVB, 2017), e este crescimento vem ganhando notoriedade em todas as empresas do ramo alimentício. Figura 1. Crescimento do volume de buscas no Google pelo termo vegano no Brasil Fonte: Sociedade Vegetariana Brasileira, 2017 O cuidado com o meio ambiente também é um dos motivos que movem as pessoas para o veganismo, as dietas baseadas em vegetais são mais sustentáveis do ponto de vista ambiental do que as dietas ricas em produtos animais porque usam menos recursos naturais e estão associadas a danos ambientais consideravelmente menores (SVB, 2018). Por ser um produto que possui demanda que não sofre grandes variações em todo o país, é possível enxergar uma grande probabilidade de sucesso ao optar por entrar nesse segmento. A última estatística apresentada pela ABIS mostra que entre os períodos de 2003 e 2019, mesmo em tempos de crise, o consumo do sorvete se mantém estável e sem apresentar grandes variações, como mostra o gráfico de consumo abaixo. Figura 2. Consumo de sorvetes no Brasil Fonte: Associação Brasileira das indústrias do setor de sorvetes. Os sorvetes caseiros tradicionais, com creme de leite e outros ingredientes de origem animal, são muito gordurosos. E os industrializados, mais ainda, por geralmente terem como base a gordura animal, além de fazerem parte de sua composição uma série de aditivos químicos. Então, é pretendido alcançar esse mercado com os sorvetes industrializados, mas sem adição de componentes animais. Para a realização do estudo é necessário que seja entendido como acontece todo o processo de desenvolvimento do produto em questão. Tendo em vista que a fabricação terá duas variações de gelados, sorvetes e picolés, é necessário que o espaço seja suficientemente adequado à todas as etapas dos processos que serão realizados nos diferentes tipos de linha. Com a preocupação e análise da linha de produção como um todo, é indispensável que se tenha conhecimento acerca dos cuidados que devem ser tomados com os diferentes tipos de matéria-prima, assim como todas as outras variáveis envolvidas no processo de fabricação do sorvete, tais como funcionários e localização geográfica da indústria. Quanto à utilização da matéria-prima, é importante salientar que eles são em sua maioria produtos que exigem um cuidado extra, por apresentarem uma vida útil menor, já que possuem origem natural. 3. Viabilidade econômica Para um estudo de viabilidade econômica, é necessário que a empresa identifique se seu projeto será alcançável ou não. Com o estudo dessa viabilidade a organização deve demonstrar como poderá se comportar diante os diferentes cenários de mercado. Para isso, é utilizada uma ferramenta conhecida como DRE que irá realizar essa demonstração. 3.1. Receita Operacional Bruta Receita Operacional Bruta é tudo aquilo que remete à venda de produtos e/ou serviços prestados durante um período de tempo. É o valor bruto, tudo aquilo que entra na organização, sem que haja interferência de custos ou despesas, apenas seu faturamento total. Então a partir desse controle, é possível notar o dinheiro que se tem em caixa. Por base de cálculo, há a seguinte fórmula: 𝐹𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑋 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎 à vista + 𝐼𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠 3.2. Impostos Faturados São aqueles que guardam proporcionalidade com o preço da venda, mesmo que integrem a base de cálculo do tributo, sendo ainda conhecidos como tributos incidentes sobre as vendas. ★ ICMS - o Imposto sobre a circulação de mercadorias é cobrado de forma indireta, já que sua taxa é adicionada no produto acabado que será comercializado. A regulamentação deste imposto é de competência de cada Estado e do Distrito Federal, que determinam a porcentagem cobrada e suas regiões de atuação. ★ IPI - O imposto sobre produtos industrializados aquele que incide sobre os produtos que são fabricados em caráter nacional e internacional. A indústria de sorvetes até 2016, juntamente com a de chocolate e o fumo, eram as únicas que ainda eram taxadas por unidades de medida. O sorvete era taxado a cada dois litros. Mas após o Decreto nº 8.656/2016 passaram a ser tributados da mesma forma que os demais produtos sujeitos à tributação de impostos. Hoje, a alíquota de 5% incide diretamente sobre o preço de venda do produto. ★ PIS (Programas de Interação Social) - Segundo a Caixa Econômica Federal, por meio da Lei Complementar n° 7/1970, foi criado o Programa de Integração Social (PIS). O programa buscava a integração do empregado do setor privado com o desenvolvimento da empresa. O Canal Tributário (2017), diz que é aplicável a receita de venda de sorvetes à base de leite a redução a zero da alíquota da Contribuição para o PIS/Pasep prevista no inciso XI do art. 1º da Lei nº 10.925, de 2004. ★ COFINS - é a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Ainda é encontrado no Canal Tributário (2017) que não é aplicável à receita de venda de sorvetes à base de leite a redução a zero da alíquota da Cofins prevista no inciso XI do art. 1º da Lei nº 10.925, de 2004. 3.3. Custos Seguindo algumas projeções de Brito (2006), tem-se as seguintes definições para as principais fontes de custos dentro de uma indústria, sendo complementada com informações acerca do ramo industrial escolhido para projeto. ★ Matéria-prima - Encontrar as principais matérias-primas do produto e multiplicar cada uma delas pela quantidade utilizada, para encontrar a receita anual a partir de seu preço unitário. Para a produção de sorvetes veganos foram selecionadas as suas matérias-primas e feito o cálculo sem a inserção da taxa de ICMS. ★ Material Secundário - Acontece o mesmo processo que ocorre nas matérias-primas principais, excluindo sempre a taxa de ICMS para ter ideia do valor de receita. ★ Mão-de-obra Industrial - Envolve a parte humana da indústria. E para ser calculada, deve ser multiplicado o salário disposto para cada funcionário pela quantidade de pessoas e novamente multiplicado pelos 12 meses do ano. ★ Encargos Sociais - Os Encargos Sociais são os tributos que oferecem um benefício indireto ou a longo prazo para o funcionário. Deve-se calcular a mão-de-obra por 0,60. ★ Depreciação - É onde se há perdas que não podem ser reembolsadas e que não irão trazer nenhum tipo de benefício para a empresa e deverá vir sempre ligada às normas do imposto de renda. Podem ser classificados em: Edificações - 4% ao ano; Equipamentos - 10% ao ano; Móveis e utensílios - 10% ao ano; Veículos - 20% ao ano. ★ Outros custos industriais - são os custos que envolvem energia, água e manutenção, considerando o nível de produção durante o ano. 3.4. Despesas Operacionais Despesas operacionais são os custos da empresa que não estão relacionados à produção de um produto. Essas despesas incluem itens como folha de pagamento, aluguel, material de escritório, serviços públicos, marketing, seguros e impostos, ou seja, as despesas operacionais são os custos para manter o negócio funcionando. Quanto mais as despesas operacionais existem, menos dinheiro o negócio mantém. Assim essas despesas são divididas em comerciais e administrativa. 3.4.1. Despesas Comerciais As Despesas comerciais referem-se aos gastos com comissão, propaganda, comissão para vendedores, brindes, fretes, transportes para visitação de clientes além de ter uma estimativa para devedores duvidosos, entre outros. Para: ➢ Comissões - multiplicar o número de pessoas por seus respectivos salários mensais pelo ano todo; ➢ Propaganda - Provisão de devedores duvidosos - multiplicar perdas (em %), pelas vendas a prazo. 3.4.2. Despesas Administrativas As despesas administrativas são os pagamentos de impostos, salários, encargos sociais, entre outros, tais como pró-labore, amortização ou mesmo admitir uma verba correspondente aos custos administrativos. 3.5. Despesas Financeiras Trata-se principalmente, do valor de encargos e juros que a empresa deve pagar a credores em empréstimos e financiamentos contraídos. É fundamental para compreender o nível de endividamento e o grau de alavancagem financeira de uma empresa. 3.6. Provisão para Contribuição Social Consultar instruções junto à Receita Federal 3.7. Provisão para Imposto de Renda Aplicar 30% sobre o lucro antes do Imposto de Renda. 3.8. Capital de Giro Capital de giro é uma parte do investimento que compõe uma reserva de recursos que serão utilizados para suprir as necessidades financeiras da empresa ao longo do tempo. Esses recursos ficam nos estoques, nas contas a receber, no caixa, no banco, etc. É o conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus negócios acontecerem. ➢ Caixa Mínimo - R$ 1.624.498,82; ➢ Financiamento – A empresa não fará uso do financiamento; ➢ Estoque – R$ 130.896,72 ➢ Matéria prima - R$ 325.614,79; ➢ Material Secundário - R$ 697.263,90; ➢ Produtos em Processos - R$ 1.624.498,82; ➢ Produtos Acabados - R$ 1.624.498,82; Capital de Giro do Projeto = RS 6.120.288,87 3.9. VPL e TIR O valor Presente líquido (VPL), representa a diferença entre os recebimentos e os pagamentos de um projeto de investimento em valores monetários atuais. Somatório do valor presente das entradas de caixa e o valor presente das saídas de caixa. Ou seja, esse método desconta os fluxos de caixa do projeto que está sendo avaliado a uma determinada taxa. O TIR, calcula a taxa de desconto que deve ter um fluxo de caixa para que seu valor presente líquido (VPL) seja igual a zero. TIR - A Taxa Interna de Retorno (TIR) é definida como a taxa de desconto que iguala o valor atual líquido dos fluxos de caixa de um projeto a zero. Em outras palavras, a TIR é a taxa de desconto que anula o VPL. Para a TIR, foi encontrado o valor de 201% referente ao projeto. Durante o período de 10 anos, o VPL será de R$ 147.526.534,27 e o retorno vai ser de 5 meses. VPL: R$ 147.526.534,27; TIR: 200%; Taxa de Lucratividade: 19,36; Payback: 5 meses. 3.10. Conclusão de análise econômica Em anexo seguem tabelas explicando passo a passo de todas as decisões que que foram tomadas no decorrer do projeto. O intuito do estudo, seria analisar a possibilidade de fazer a implantação de uma indústria de sorvetes veganos no município de Barbalha, na região do Cariri. Após calcular o TIR, VPL e Payback foi possível perceber que o negócio é de fato viável dentro dos parâmetros pré- estabelecidos. O lucro líquido esperado ao fim do primeiro ano é de R$ 16.073.969,50. Como o valor de investimento inicial foi no valor de R$ 8.307.776,36 é esperado que se tenha um retorno a partir de 5 meses. 4. Viabilidade Ambiental A identificação dos tipos de efluentes gerados pela indústria é primordial para conhecimento da carga orgânica presente nos seus resíduos. E assim pode-se fazer um planejamento para dimensionar uma estação de tratamento de efluentes e reaproveitar determinados resíduos e água utilizada durante o processo, conferindo então uma economia sustentável para empresa atentando para a preservação do meio ambiente. Vale destacar que a gestão ambiental desse projeto não visa dimensionar os parâmetros de projeto de uma estação de tratamento de efluentes, mas sim nortear a empresa sobre o que deve ser observado e estudado sobre o impacto ambiental gerado por ela. 4.1. Efluentes líquidos Os efluentes líquidos são constituídos pelos despejos líquidos originários de diversas atividades desenvolvidas na indústria. Identificamos as seguintes matérias diluídas em água de lavagem de equipamentos, tubulações, pisos e demais instalações da indústria. Os esgotos sanitários, lavatórios, refeitórios, cozinha, dentre outros utilizados pelos funcionários da indústria, possuem tubulações independentes. Há também o esgoto industrial já previamente tratado para então ser enviado à estação de tratamento de esgoto do município. Abaixo foi listado algumas das mais comuns formas de resíduos encontrados na indústria: • Detergentes e desinfetantes usados nas operações de lavagens e sanitização; • Areia e poeira removidas nas operações de lavagem de pisos e equipamentos; • Lubrificantes empregados na manutenção de equipamentos; • Açúcar, essências diversas ou diversos condimentos; • Transbordamento de tanques, equipamentos e utensílios diversos. 4.2. Potencial poluidor de efluentes O DBO5 é o parâmetro padrão usado para avaliar o potencial poluidor de efluentes líquidos onde é predominante a matéria orgânica biodegradável. Este é também um parâmetro fundamental para definição de qual o tipo de tratamento mais adequado para este tipo de efluente (Machado et. al., 2002). DBO5 é a quantidade de oxigênio necessária para oxidar biologicamente a matéria orgânica, degradada em 5 dias, sob condições padrão (T = 20ºC) Assumindo oxidação de 100% da matéria orgânica (DBOu = DBO total) Outro parâmetro utilizado é DQO. Ele mede a quantidade de oxigênio necessária para oxidar quimicamente toda a matéria orgânica, levando-a a CO2 e H2O. Através da determinação da quantidade de reagentes químicos necessários para promover esta reação de oxidação podemos indiretamente determinar a quantidade de matéria orgânica em uma amostra. O CONAMA deixa livre para os órgãos estaduais definirem a concentração que deve ser exigida no lançamento dos efluentes. Geralmente neste quesito os órgãos estaduais exigem uma concentração de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5) de 60 mg de O2/L, ou reduzir pelo menos 80% da concentração inicial de matéria orgânica. A redução de 80% para alguns efluentes industriais pode ainda significar concentrações elevadíssimas, ficando a critério do órgão controlador a decisão de permitir o lançamento do efluente em função do manancial. As possibilidades de processos para o tratamento de efluentes são várias e dependerá muito da experiência prévia com a água em questão. Devido às particularidades não só da produção, mas das práticas cotidianas da fábrica. A composição de uma planta de tratamento de águas residuárias é complexa e depende de uma série de decisões, podendo variar muito de um projetista para outro. (SOARES, 2007). Os parâmetros iniciais para dimensionamento de uma estação de tratamento de efluentes são conhecer as vazões e carga orgânica dos efluentes gerados pela indústria. A figura abaixo ilustra os principais componentes de uma estação de tratamento de efluentes: Figura: Fluxograma Tratamento de Efluentes industriais (Fonte: SOARES 2007) 4.3 Resíduos Sólidos Os resíduos sólidos gerados pela indústria podem ser direcionados para 3 destinos de acordo com sua composição: reciclagem, compostagem e aterro sanitário. O ideal para que essa separação seja eficiente é a elaboração de programas de conscientização dos funcionários e colocar cestos (setores) dispostos em locais estratégicos para facilidade do descarte nas áreas da empresa para separação dos resíduos. Resíduos para reciclagem englobam matérias que podem ser reaproveitadas (embalagens, papéis etc.). Logo em todos os setores da empresa pode-se ter cestos para esse descarte seletivo. A compostagem é processo biológico para decomposição orgânica do lixo. Logo no setor do refeitório, temos os restos de comida e na área de produção descarte de algumas matérias-primas que podem ser utilizadas para posterior compostagem, evitando o descarte desnecessário nos aterros sanitários além de gerar o reaproveitamento do produto como condicionador de solo. Assim, o descarte em aterro sanitário somente será necessário se os resíduos não se enquadrarem nos destinos anteriores. Nos aterros sanitários a disposição do lixo no solo segue normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais. 4.1. Cálculo da Viabilidade ambiental 4.4.1. Identificação e avaliação dos impactos ambientais Para o cálculo de viabilidade ambiental, é preciso identificar quais são os impactos que irão surgir diante de diferentes fases da implantação da empresa, desde o planejamento até a última etapa, a instalação em si. Para isso, são considerados os impactos ambientais, que se dividem em fatores físicos, bióticos e sociais. Para saber o grau de impacto, cada item terá um valor a fim de identificar caráter, que pode ser benéfico ou adverso; sua magnitude, que pode ser considerada pequena, média ou grande e por fim sua duração, que é classificada como curta, média ou longa. Abaixo segue tabela identificando e definindo cada atributo, parâmetro e símbolo equivalente ao método utilizado. Quadro 1 – Tabela de impactos ambientais ATRIBUTOS PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO SÍMBOLO CARÁTER Expressa a alteração ou modificação gerada por uma ação do empreendimento sobre um dado componente ou fator ambiental por ele afetado. Benefício Quando o efeito gerado for positivo para o fator ambiental considerado. + Adverso _ Quando o efeito gerado for negativo para o fator ambiental considerado. MAGNITUDE Expressa a extensão do impacto na medida em que atribui uma valoração gradual as variações que as ações poderão produzir num dado componente ou fator ambiental por ela afetado. Pequena Quando a variação no valor dos indicadores for inexpressiva, inalterado o fator ambiental considerado. P Média Quando a variação no valor dos indicadores for expressiva, porém sem alcance para descaracterizar o fator ambiental considerado. M Grande Quando a variação no valor dos indicadores for de tal ordem que possa levar a descaracterização do fator ambiental considerado. G DURAÇÃO É o registro de tempo e permanência do impacto depois de concluída a ação que o gerou. Curta Existe a possibilidade de reversão das condições ambientais anteriores a ação, num breve período de tempo, ou seja, que imediatamente após a conclusão da ação, haja a neutralização do impacto por ela gerado. 1 Média É necessário decorrer certo período de tempo para que o impacto gerado pela ação seja neutralizado. 2 Longa Registra-se um longo período de tempo para a permanência do impacto, após a conclusão da ação que o gerou. Neste grau, serão também incluídos aqueles impactos cujo tempo de permanência, após a conclusão da ação geradora, assume um caráter definitivo. 3 No quadro abaixo, foram descritos os impactos ambientais que irão influenciar a área do projeto em questão e seus impactos. Tendo como base os atributos, parâmetros e símbolos descritos anteriormente, para se obter uma valoração. Quadro 2 – Identificação de impactos ambientais da fábrica Planejamento e Licenciamento Ambiental Impactos Meio Valoração Uso e ocupação do solo Físico G3+ Levantamento das potencialidades Ambientais Biótico P1+ Levantamento das potencialidades econômicas Social G3+ Valorização Imobiliária Social G3+ Implantação Impactos Meio Valoração Emissão atmosférica Físico M1- Emissão de ruído Físico M1- Vibração Físico P1- Desmatamento Biótico M1- Risco de Erosão Biótico P1- Consumo de Recursos Naturais Biótico P1- Compactação do solo Físico P3+ Valorização imobiliária Social G3+ Perturbação da fauna Biótico P1- Valorização da área Social M3+ Incremento ao comércio Social M2+ Risco de Acidente Social M2- Operação Impactos Meio Valoração Valorização da área Social G3+ Valorização Imobiliária Social G3+ Diminuição da infiltração do solo Físico P1- Economia local Social G3+ Incremento ao comércio Social G3+ Alteração de permeabilidade Físico P1- Geração de ruído Físico P3- Geração de resíduos sólidos Físico M3+ Oportunidade de emprego para locais Social M3+ Risco de Acidente Social M2- Efluentes Físico M2+ Emissão atmosférica Físico M3- Fonte: Elaborada pelos autores O intuito do estudo, seria analisar a possibilidade de fazer a implantação de uma indústria de sorvetes veganos no município de Barbalha, na região do Cariri. Após calcular os impactos ambientais foi possível perceber que o negócio é de fato viável dentro dos parâmetros pré-estabelecidos. Foram identificados ao fim 28 impactos ambientais na região, dentre os quais, 53,75% de caráter benéfico. Ou seja, é possível ter um projeto que é viável ambientalmente, como será visto logo em seguida no quadro 03. E para os 46,43% de caráter adverso, é preciso implementar ações para que estes impactos negativos venham a ser minimizados. Uma das alternativas é a futura implementação de uma estação de tratamento da água utilizada no processo de produção para ser reutilizada em banheiro e jardins. Além disso, ainda um programa específico para a utilização consciente dos resíduos sólidos. Quadro 3 – Conclusão de análise ambiental Fonte: Elaborado pelos autores 5. Dados de engenharia 5.5. Memorial descritivo de processo É importante entender que o processo no início é o mesmo para os três tipos de produtos, por se tratar da produção da massa do sorvete. O processo se inicia com a recepção e estocagem de matérias-primas. Logo após serão separadas e levadas para pesagem com o intuito de dimensionar as quantidades exatas de cada componente que irá fazer parte do processo. Cálculo Caráter Magnitude Duração Benéfico Adverso Grande 28,57% 0,00% LONGA 53,57% 46,43% 28,6% 0,00% Médio 10,71% 3,57% LONGA 17,86% 21,43% 7,14% 7,14% MÉDIA 0,00% 10,71% CURTA Pequeno 3,57% 3,57% LONGA 7% 25% 3,57% 21,43% CURTA Em sequência, será realizada a parte de mistura e pasteurização dos insumos e passa por no mínimo oito horas de maturação até que adquira a consistência ideal para então ser levada até o setor de saborização, onde a massa finalmente obtém o sabor final. A partir dessa parte do processo, a produção segue por caminhos diferentes. Para a produção de sorvetes: A massa saborizada fica por cerca de uma hora na incorporadora de ar, para que a massa adquira volume e se torne mais pastosa, assim como a textura do sorvete. E então segue para produtora de sorvete, depois para embalagem, passa pelo setor de qualidade e controle, após finalizado vai para estoque e enfim expedição. Para a produção dos picolés: A massa saborizada vai direto para a paliteira, onde é feita a inserção dos palitos, logo em seguida, a máquina de picolés irá inserir a massa nos moldes de picolés de 60 gramas. Após serem preenchidas, passam por um banho maria para serem desenformadas, na extratora, seguem para embalagem, qualidade e controle, estoque e por fim expedição. A seguir foi desenvolvido um fluxograma de processo, onde é mostrada cada etapa em sequência de produção. Fluxograma 1- Fluxograma de processos Fonte- Elaborado pelos autores 6. Equipamentos A empresa fará o investimento de aproximadamente de R$ 389.000,00 para aquisição de máquinas e equipamentos. Portanto, entrando em contato com algumas empresas, foi possível encontrar as melhores oportunidades para a aquisição das máquinas, que estão listadas logo abaixo. Misturadora e pasteurizador: Máquina conhecida industrialmente como planta pasteurizador de caldas 200 ou PP200 Temperatura de operação: temperatura máxima de 120 °C; Capacidade de produção: 300 Litros; Instalação elétrica: Trifásico, 220V-380V, 60Hz; Consumo elétrico: 12,7 Kw/H; Condensação: Água; Medidas: 4750x1340x1860mm; Tempo de operação: 2 horas e 30 minutos; Preço: R$ 48.400,00 Tina de maturação: Máquina conhecida como tina de maturação Capacidade de produção: 100 Litros; Instalação elétrica: Trifásico, 220V-380V, 60Hz; Consumo elétrico: 1,5 Kw/H; Condensação: sistema isotérmico; Medidas: 1200x660x1500 mm; Tempo de operação: mínimo 6 horas máximo 12 horas; Preço R$ 18.600,00 Máquina de saborização: Máquina conhecida como Saborização Capacidade de produção: 400 Litros; Instalação elétrica: Monofásica-Bifásica, 220V, 60Hz; Consumo elétrico: 0,9 – 1,2 Kw/H; Medidas: 1650x1230x1410 mm; Tempo de operação: 1 horas; Preço: R$ 12.200,00 Incorporadora de ar: Máquina conhecida como Incorporadora de ar Capacidade de produção: 600 Litros; Instalação elétrica: Monofásica-Bifásica, 220V, 60Hz; Consumo elétrico: 950 w/H; Medidas: 600x800x1130 mm; Tempo de operação: 1 horas; Preço: R$ 24.900,00 Produtora de sorvete: Máquina conhecida como Produtora de sorvete Capacidade de produção: 400 Litros; Instalação elétrica: Trifásico, 220V-380V, 60Hz; Consumo elétrico: 14 Kw/H; Medidas: 700x900x1500 mm; Tempo de operação: 1 hora; Preço: R$ 60.700,00 Máquina de picolé: Máquina picoleteira que contém as formas de picolé, o local para banho maria e a produtora de picolé Capacidade de produção: 250 Picolés/Hora; Instalação elétrica: 110/220 V, monofásica, 50-60 Hz; Consumo elétrico: 2 Kw/H; Tempo de operação: 1 horas; Preço: R$ 26.200,00 Tina de Resfriamento: Máquina conhecida como tina de resfriamento e auxilia a PP200 Instalação elétrica: Trifásico, 220V ou 380V, monofásico ou trifásico; Consumo elétrico: 0,8 Kw/H; Medidas: 2050x850x850 mm; Preço: R$ 7.600,00 Máquina de embalagem: Máquina seladora e datadora de embalagens Temperatura de operação: temperatura máxima de 300 °C; Capacidade de produção: contínuo; Instalação elétrica: Trifásico, 220V, 50 - 60Hz; Consumo elétrico: 6007 w/H; Medidas: 859x420x360 mm; Espessura da selagem: 10 mm; Preço: R$ 20.000,00 7. Dimensionamento de máquinas: Segundo a NR12, referente a segurança do trabalho em máquinas e equipamentos: - 12.6. Onde se encontram as máquinas e os equipamentos, devem haver demarcações nos locais onde são permitidos a movimentação, para evitar acidentes; -12.6.2. Nos locais onde são permitidos a movimentação, não pode existir trânsito de pessoas e nem equipamentos; - 12.7. Tudo que for utilizado na produção deve possuir marcação por cor e ser alocado no lugar correto de armazenagem; - 12.8. Todo o entorno das máquinas deve ser devidamente organizado de forma ergonômica para evitar acidentes; - 12.8.1. A distância entre máquinas deve ser o suficiente para que os funcionários possuam segurança durante o manuseio da máquina e realização do trabalho, seja operacional ou de manutenção; - 12.8.2. Dimensionar o local das máquinas a fim de garantir uma movimentação segura para os colaboradores; - 12.9. Deve-se manter uma segurança em relação ao piso do ambiente fabril, ou seja, ele deve estar sempre limpo, sem que se tenha à vista peças ou equipamentos soltos, ser adaptado para que não ocorram acidentes e também possuir capacidade para suportar o peso dos equipamentos, máquinas e pessoas; - 12.10. Peças e acessórios utilizados na produção devem possuir local de armazenagem fixo; - 12.11. É preciso garantir que não haja deslocamento de máquinas durante seu funcionamento, seja por vibração, ou alguma força aplicada sobre ela; - 12.12. Máquinas que podem ser realocadas devem possuir travas; - 12.13. Evitar ao máximo que o transporte de materiais seja realizado por meios de elevação; - 12.13.1. E por fim, caso seja necessário o transporte de materiais por elevação, é preciso garantir que não haja trabalhadores no percurso. Então, sabido que as máquinas dever ser proporcionais não só em capacidade, mas também ergonomicamente. Por isso, abaixo foi feito o dimensionamento de cada máquina que será arranjada dentro da empresa a fim de entender como será disposta no ambiente, seguindo as especificações da NR 12, que diz respeito justamente à disposição de máquinas e equipamentos no ambiente fabril. Dimensionamento da Pasteurizadora: Dimensionamento da Maturação: Dimensionamento Saborização: Dimensionamento Produtora de Sorvete e Incorporadora de ar Dimensionamento Picoleteira: Dimensionamento Desenformadora: Dimensionamento Datadora e seladora: 8. Layout de empresa A empresa foi dimensionada para ocupar o espaço de 28mx22m, assim como o ambiente real onde será implantada, então, no layout a seguir, foi feita a alocação de máquinas, pessoas e setores de forma que não fuja do propósito da produção puxada, buscando o mínimo de desperdício, seja ele qual for. Além de ser um ambiente visualmente limpo e fluido. Terréo 1º andar 9. Fluxograma de Engenharia e Balanços: No fluxograma de engenharia abaixo, foi feita a identificação de todas as operações unitárias encontradas no processo para então saber como funciona cada etapa de forma mais precisa. Fluxograma 2 – Fluxograma de engenharia Fonte: Elaborado pelos autores Com a precisão de entradas e saídas disponibilizadas pelo fluxograma de engenharia, foi possível então fazer um balanço de massa e energia encontrados no sistema, para saber a quantidade exata de insumos entram e quantidade de produto acabado e resíduos. Fluxograma 3 – Balanço de massa Fonte: Elaborado pelos autores Referências ABIS – Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes. Produção e consumo de Sorvetes no Brasil. Disponível em: <http://www.abis.com.br/estatistica_producaoeconsumodesorvetesnobrasil.html > Acesso em: 21 fevereiro. 2018. BRASIL. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Regulamento técnico para gelados comestíveis e preparados para gelados comestíveis. Resolução RDC nº 266, de 22 de setembro de 2005. D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 23 de setembro de 2005. BAROKE, S., Lactose free dairy have a future. Euromonitor International, 2016. Disponivel em: <http://blog.euromonitor.com/2016/04/does-lactose-free-dairy- haveafuture.html>. Acesso em: 29 fevereiro 2020. FUCHS, R. H. B., et al., “Iogurte” de soja suplementado com oligo frutose e inulina. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 25, n. 1, 2005. GASPARIN, F. S. R., et al, Alergia à proteína do leite de vaca versus intolerância à lactose: as diferenças e semelhanças. Revista Saúde e Pesquisa, v. 3, n. 1, p. 107-114, janeiro/abril 2010. LORENZI, B. C., et al., Avaliação da aceitabilidade de sorvete enriquecido com probióticos e semente de linhaça. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 15, n. 4, 2011 SABATIN, R. et al. Composição centesimal e mineral da alfarroba em pó e sua utilização na elaboração e aceitabilidade em sorvete. Revista Alimentos e Nutrição, v. 22, n. 1, p. 129-136, 2011 SOUZA, B. C.J. et al., Sorvete: composição, processamento e viabilidade da adição de probiótico. Alimentos e Nutrição. Araraquara v.21, n.1, p. 155-165, jan./mar. 2010 SILVEIRA, H. G. et al. Avaliação da qualidade físico-química e microbiológica de sorvetes do tipo tapioca. Revista Ciência e Agronomia., v. 40, n. 1, p. 60-65, 2009 SVB-Sociedade Vegana Brasileira. Mercado vegetariano. 2017. Disponível em: <https://www.svb.org.br/vegetarianismo1/mercado-vegetariano>. Acesso em: 20 fevereiro 2020. SINDSORVETES – Sindicato da Indústria de Sorvete do Ceará. Produção e consumo de Sorvetes no Ceará. Disponível em: < https://www.sindsorvete.com.br/ > Acesso em: 02 março. 2020. Benefícios do trabalhador – PIS. Caixa Econômica. Disponível em: <http://www.caixa.gov.br/beneficios- trabalhador/pis/Paginas/default.aspx>Acesso em: 27 de Março de 2020. Alterada Tributação do IPI sobre Chocolates e Sorvetes. FECOMERCIOSP. 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Disponível em: <https://tributario.com.br/a/cofins- https://www.sindsorvete.com.br/ https://www.sindsorvete.com.br/ https://www.sindsorvete.com.br/ https://www.sindsorvete.com.br/ http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/pis/Paginas/default.aspx http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/pis/Paginas/default.aspx http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/pis/Paginas/default.aspx http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/pis/Paginas/default.aspx https://www.fecomercio.com.br/noticia/alterada-tributacao-do-ipi-sobre-chocolates-e-sorvetes https://www.fecomercio.com.br/noticia/alterada-tributacao-do-ipi-sobre-chocolates-e-sorvetes https://www.fecomercio.com.br/noticia/alterada-tributacao-do-ipi-sobre-chocolates-e-sorvetes https://tributario.com.br/a/cofins-pispasep-sorvetes-base-de-leite-inaplicabilidade-da-reducao-da-aliquota-zero/ pispasep-sorvetesbase-de-leite-inaplicabilidade-da-reducao-da-aliquota-zero/>. Acesso em: 27 de março de 2020. SOARES, Hugo. Apostila Tratamento de Efluentes. Departamento de Eng. Química de Alimentos da UFSC, 2007. SILVEIRA, H. G. et al. Avaliação da qualidade físico-química e microbiológica de sorvetes do tipo tapioca. Revista Ciência e Agronomia., v. 40, n. 1, p. 60-65, 2009. Anexos Memória de cálculo Sabor Picolé* de 60g Unid.** Receita $ Pote de 2L* Unid.** Receita $ Sorvete de 450Ml* Unid. ** Receita $ Uva 48000 R$144000,00 345600 R$2.073600,00 767808 R$3.071.232,00 Morango 48000 R$144000,00 345600 R$2.073600,00 767808 R$3.071.232,00 Manga 48000 R$144000,00 345600 R$2.073600,00 767808 R$3.071.232,00 Limão 48000 R$144000,00 345600 R$2.073600,00 767808 R$3.071.232,00 Coco 48000 R$144000,00 345600 R$2.073600,00 767808 R$3.071.232,00 Cajá 48000 R$144000,00 345600 R$2.073600,00 767808 R$3.071.232,00 Abacaxi 48000 R$144000,00 345600 R$2.073600,00 767808 R$3.071.232,00 Graviola 48000 R$144000,00 345600 R$2.073600,00 767808 R$3.071.232,00 * O preço de venda do picolé é R$ 3.00; O pote de 2L é R$ 6,00; O pote de 450Ml é R$ 4,00. ** Unidades em anos Projeção de resultados/ Capacidade de Pagamento 1- Receita Operacional Bruta (ROB) __________________ R$ 44.426.188,80 Faturamento Bruto ________________________________R$ 42.310.656,00 + 5% IPI ________________________________________ R$ 2.115.532,80 2- Impostos Faturados ___________________________ R$10.852.682,26 IPI - 5% Sobre R$ 42.310.656,00______________________ R$ 2.115.532,80 ICMS – 18% Sobre R$ 42.310.656,00__________________ R$ 7.615.918,08 https://tributario.com.br/a/cofins-pispasep-sorvetes-base-de-leite-inaplicabilidade-da-reducao-da-aliquota-zero/ https://tributario.com.br/a/cofins-pispasep-sorvetes-base-de-leite-inaplicabilidade-da-reducao-da-aliquota-zero/ Finsocial – 2% Sobre R$ 42.310.656,00_________________ R$ 846.213,12 PIS – 0,65% Sobre R$ 42.310.656,00__________________ R$ 275.019,26 1- Receita Operacional Líquida ____________________ R$ 33.573.505,54 ROB – Impostos Faturados __________________________ R$ 33.573.505,54 2- Custo do Produto Vendido 4.1- Matéria Prima Material Quantidade Necessária valor Água 1.047 M³ R$ 17.239,88 Sacarose 19 T R$ 1.773,76 Glicose 4.781 Kg R$ 8.605,23 Xarope de Glucose 4.781 Kg R$ 14.558,92 Extrato de Arroz 29 T R$ 14.558,92 Gordura vegetal 24.134 Kg R$ 152.804,21 Batata doce 30.733 kg R$ 46.099,44 Emulsificante 2.049 kg R$ 20.783,67 Estabilizante (Liga Neutra) 4.781 kg R$ 85.335,18 Saborizante 3.415 kg R$ 61.465,91 Fruta (Cada Sabor) 0.4465 T R$ 178,59 Custo Anual ________________________________________ R$ 441.498,25 4.2 - Material Secundário Material Quantidade valor Palito 10000 unidades R$ 7.289,88 Saquinhos para Picolé 500 unidades R$ 42.240,00 Pote para 2L 200 unidades R$ 110.600,00 pote para 450 ML 200 unidades R$ 245.700,00 Caixa para Picolé (1 caixa suporte 39 picolés) 100 unidades R$ 2.500,00 Caixa para sorvete (1 caixa suporta 20 Litros) 20 unidades R$ 10.425,00 R$ 10.425,00 Cinta Para Pote de Sorvete 500 unidades R$ 442.400,00 Custo Anual _____________________________________ R$ 871.579,88 Mão-de-obra Industrial e Encargos Funcionários Quantidade Valor total Controle do Almoxarifado e câmara fria 2 R$ 66.199,87 Fabricação Sorvete/Picolé 10 R$ 330.999,35 Embalagem 2 R$ 66.199,87 Supervisor e auxiliar 2 R$ 66.199,87 4.4 – Encargos __________________________________ R$ 19.272,16 4.5 – Depreciação _______________________________ R$ 170.400,00 Objeto Depreciação anual Edificação R$ 1.000.000,00 Equipamentos R$ 389.000,00 Moveis R$ 10.000,00 Utensílios R$ 5.000,00 Veículos R$ 450.000,00 4.6 – Outros Custos Industriais __________________________ R$ 648.568,35 Custos Valor Final Energia R$ 57.748,13 Manutenção R$ 60.000,00 Internet e Telefone R$ 6.000,00 5 - Despesas Operacionais_____________________________ R$ 1.793.066,87 5.3 – Despesas Financeira A empresa não tem Despesas Financeiras 5.4 – Provisão para Contribuição Social __________________ R$ 5.331.142,66 5.5 – Provisão para Imposto de Renda ___________________ R$ 8.369.376,38 Capital De Giro – Memória de Cálculo 1- Necessidades 1.1 – Caixa Mínimo Caixa Mínimo Custo Total R$ 2.235.503,29 Depreciação R$ 170.400,00 Dias Trabalhados 288 Valor R$ 1.652.082,63 1.2 Matérias-Primas Matéria Prima Custo da Matéria Prima R$ 441.498,25 N° de Dias Para Est. Mínimo 288 Valor R$ 353.198,60 1.2.1 Materiais Secundário Matéria Secundários Custo do Material Secundário R$ 871.579,88 N° de Dias Para Est. Mínimo 288 Valor R$ 697.263,90 1.2.2 Produtos em Processos Produtos em Processos Custo Total R$ 2.235.503,29 Depreciação R$ 170.400,00 Dias Trabalhados 288 Valor R$ 1.652.082,63 1.2.3 Produtos Acabados Produtos Acabados Custo Total R$ 2.235.503,29 Depreciação R$ 170.400,00 Dias Trabalhados 288 Valor R$ 1.652.082,63 1.2.4. Estoque TOTAL DE CAPITAL DE GIRO - Caixa Mínimo _____________________________________ R$ 1.652.082,63 - Estoque de Matéria-prima _____________________________ R$ 353.198,60 - Materiais Secundário ________________________________ R$ 697.263,90 - Produtos em Processos _____________________________ R$ 1.652.082,63 - Produtos Acabados _________________________________ R$ 1.652.082,63 - Estoque ___________________________________________ R$ 133.578,48 ______________________________________________________________ Total _____________________________________________ R$ 6.140.288,87 Imposto __________________________________________________ R$ 0,00 Capital de Giro Próprio __________________________________ R$ 20.000,00 ______________________________________________________________ Capital de giro Adicional ______________________________ RS 6.120.288,87 Estoque Matéria Prima R$ 17.169,38 Matéria Secundaria R$ 33.894,77 Produto em Processo R$ 12.105,28 Produtos Acabados R$ 70.409,06 Total R$ 133.578,48 Anexo 2 VPL, TIR, PAYBACK Investimento: R$ 8.033.615,26 Taxa de Desconto 0,60% Ano Fluxo de Caixa Valor Presente VP Acumulado 0 -R$ 8.033.615,26 -R$ 8.033.615,26 -R$ 8.033.615,26 1 R$ 16.073.969,50 R$ 15.978.100,89 R$ 7.944.485,63 2 R$ 16.073.969,50 R$ 15.882.804,07 R$ 23.827.289,70 3 R$ 16.073.969,50 R$ 15.788.075,62 R$ 39.615.365,32 4 R$ 16.073.969,50 R$ 15.693.912,14 R$ 55.309.277,47 5 R$ 16.073.969,50 R$ 15.600.310,28 R$ 70.909.587,75 6 R$ 16.073.969,50 R$ 15.507.266,68 R$ 86.416.854,43 7 R$ 16.073.969,50 R$ 15.414.778,01 R$ 101.831.632,44 8 R$ 16.073.969,50 R$ 15.322.840,97 R$ 117.154.473,41 9 R$ 16.073.969,50 R$ 15.231.452,25 R$ 132.385.925,67 10 R$ 16.073.969,50 R$ 15.140.608,60 R$ 147.526.534,27 Soma dos VPs (1 ao 10) R$ 155.560.149,53 VPL do Projeto R$ 147.526.534,27 TIR 200% Taxa de lucratividade 19,36365441 Tempo Payback 0,502789118 Anexo 3 Fluxo de caixa Fonte: Elaborada pelos autores Anexo 4 LOGOMARCA DA EMPRESA Fonte: Elaborado pelos autores
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