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Resumo de Doenças em Clínica Médica

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Nome: Thaila Gomes de Souza Turma: 192E Professora: Diego/Juliana
Enfermagem em Clínica Médica
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
É um estado de doença pulmonar no qual o fluxo de ar está obstruído, que pode ser bronquite crônica (inflamação da mucosa brônquica e acúmulo de secreção), enfisema (comprometida troca gasosa) e asma (inflamação das vias aéreas). Os sintomas são dispneia, tosse, aumento no trabalho respiratório, perda de peso, intolerância aos esforços e ruídos adventícios. O tratamento é feito com broncodilatadores, antibióticos, corticosteroides e oxigenoterapia. Os cuidados de enfermagem: monitorar SV, atentar para sinais de infecções, incentivar ingestão de líquidos, evitar ar poluído, umidificar o ambiente, oferecer dieta nutritiva, e orientar o uso de lenços de papel na eliminação de secreções.
RINITE
É a inflamação da mucosa nasal, que pode ser alérgica, que é causada por ácaro, poeira, mofo, pelo e odores, irritativa causada por fumaça de cigarro, perfumes e alimentos ou a infecciosa causada por microrganismos. Normalmente a rinite alérgica vira rinite crônica. Os sintomas são: edema da mucosa oral, obstrução nasal, congestão nasal, prurido nasal, espirros, olhos lagrimejantes, tosse e prurido na garganta. O diagnóstico é feito através de exame físico da mucosa nasal, hemograma completo na elevação de eosinófilos e por rinoscopia e o tratamento é reduzir ou eliminar a exposição aos agentes causadores da alergia e administração de anti-histamínicos, descongestionante nasal e corticosteroides.
SINUSITE
É o processo inflamatório que acomete os seios paranasais e normalmente está associado a rinite alérgica. Pode ser causada por gripes, resfriados e alergias, por bactérias ou por mudança brusca de temperatura. Os sintomas são: congestão nasal, sensação de pressão nos seios da face, presença de sangue ou pus, cefaleia, febre e calafrios, mal estar físico, acúmulo de secreção e drenagem espontânea. O diagnóstico é feito por histórico clínico, exame físico, radiografia e tomografia para ver a extensão da patologia. O tratamento é feito com vaporização para favorecer a drenagem, lavagem das narinas com SF para diminuir a congestão nasal, descongestionante, anti-histamínicos e corticosteroides tópicos, antibióticos, e orientar aumento da ingestão hídrica para fluidificar as secreções.
PNEUMONIA
É uma doença infecciosa e inflamatória que acomete as vias aéreas terminais, espaços alveolares e interstício. Pode ser de duas origens: comunitária que é adquirida na comunidade até 48h ou nasocomial adquirida no hospital após 48h de internação. Possui também dois tipos: a lobar que acomete apenas parte de um ou mais lobos e a broncopneumonia que é forma macular originada em uma ou mais áreas dentro dos brônquios e pode se estender para o parênquima pulmonar adjacente. Os sintomas são: calafrio, febre alta, dor torácica, taquipneia, roncos respiratórios, dispneia, cefaleia, pulso rápido e cheio, face ruborizada com lábios cianóticos, escarro purulento, náuseas e vômitos. O tratamento é feito com antibióticos, analgésicos, repouso e oxigenoterapia. Os cuidados de enfermagem são: encorajar ingestão de líquidos, encorajar atividade física, orientar a tosse eficaz e apoiar o tórax do paciente durante a tosse, realizar ausculta pulmonar, observar SV, e cuidados com a oxigenoterapia.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA (IR)
Ocorre quando o organismo não realiza adequadamente a troca gasosa, causando hipóxia. Há dois tipos o agudo e o crônica que dura meses ou anos. O diagnóstico é feito por SV, exames laboratoriais e gasometria. Os sintomas são: Aumento da FC e FR, hipóxia, desorientação, sudorese e uso da musculação acessória. O tratamento é feito por oxigenoterapia. Os cuidados de enfermagem são os cuidados com a oxigenoterapia.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO (EAP)
É um aumento na pressão dos capilares pulmonares que leva ao extravasamento de liquido para os alvéolos, causando dispneia e incapacidade de bombeamento do VE que gera acúmulo de liquido nos pulmões. As manifestações clinicas são dispneia, tosse, taquicardia, pele cianótica, fria e úmida e inquietação e ansiedade. O tratamento é feito com morfina, diuréticos, digitálicos e oxigenoterapia. E os cuidados de enfermagem são: Elevar a cama em 45º, monitorar SV e fluxo urinário, e administração de oxigenoterapia e medicações. 
EMBOLIA PULMONAR
É uma obstrução de uma ou mais artérias pulmonares por um trombo e está associada a idade avançada, pós-operatório e imobilidade prolongada, gordura, ar, coagulo de sangue, células cancerosas. Os sintomas são: dor torácica, dispneia, febre, taquicardia, tosse e síncope. O diagnóstico é feito com: raio X do tórax, USG, TC, RM e angiografia e ECG. Pode ocorrer complicações como: hipertensão pulmonar, desgaste do coração e trombose crônica. O tratamento é feito com medicações anticoagulantes, trombolíticas e intervenção cirúrgica (embolectomia). Os cuidados de enfermagem são: realizar oxigenoterapia, monitorização por ECG, instalar CVD, observar sinais de hemorragia e atentar para melena.
ABSCESSO PULMONAR
É uma lesão necrótica localizada no parênquima pulmonar, contendo material purulento. A lesão colaba e forma uma cavidade. São causados por aspiração de material infectado do trato respiratório superior, obstrução brônquica, tuberculose, e traumatismos torácicos. Os sintomas são tosse produtiva com odor fétido, febre baixa, mal-estar geral e dor pleurítica. O tratamento é feito com antibióticoterapia, drenagem postural e fisioterapia respiratória e aspiração broncoscopia.
ATELECTASIA
É a expansão incompleta dos pulmões, pelo colabamento dos brônquios, impedindo a troca gasosa. Causada por acúmulo de secreções brônquicas nas vias aéreas inferiores, pneumotórax, hemotórax, derrame pleural e tumor intratorácico. Os sintomas são: dispneia intensa, cianose, dor torácica e prostração. O tratamento é feito com broncoscopia e remoção da causa, realizar oxigenoterapia e mudança de decúbito.
DERRAME PLEURAL
É uma coleção de líquido no espaço pleural que pode gerar pus é derivada de outras doenças, como tuberculose, pneumonia, ICC, infecções pulmonares virais e tumores neoplásicos. Os sintomas são febre, calafrios, dor torácica, dispneia, tosse, diminuição dos sons respiratórios. O diagnóstico por radiografia, ultrassonografia e exame físico. O tratamento é feito com administração de antibióticos, toracocentese e dreno torácico.
ARTERIOESCLEROSE
É uma patologia que acomete as artérias e se caracteriza por endurecimento, perda da elasticidade, espessamento e envelhecimento das paredes arteriais. As causas pode ser predisposição hereditária, os fatores de risco tensão emocional, hipertensão, obesidade, DM e fumo, também idade, sexo e raça, pois acomete mais homens brancos entre 35 e 44 anos. Os sintomas depende do órgão atingido e pode causar doenças cardíacas e cerebrovascular. O tratamento é será feito no local que ocorrer a afecção principal, e diminuir os fatores de risco.
ATEROSCLEROSE CORONARIANA
É caracterizada por uma obstrução de placa de ateroma ou trombos que diminuem o fluxo sanguíneo para o miocárdio. Existem duas classificações: Angina do Peito (Angina pectoris): é uma síndrome clínica caracterizada por uma diminuição temporária de oxigênio. Causada por distúrbios circulatórios e sanguíneos. Os sintomas são a sensação de aperto ou esmagamento, intensidade, localização, irradiação e duração, palidez, dispneia, sudorese, tonturas, palpitações e distúrbios digestivos. O diagnóstico é feito por anamnese, teste de esforço, ECG, angiografia coronariana. Os tipos são instável (a qualquer momento), estável (esforço físico) e intratável. O tratamento é medicamentos como nitroglicerina e isordil, bloqueadores beta adrenérgicos e de cálcio, dieta adequada, evitar esforços e cirurgia de revascularização do miocárdio (RVM). Infarto Agudo do Miocárdio (IAM): É conhecido como ataque cardíaco, é diminuição abrupta do fluxo sanguíneo, causada pelo estreitamento da artéria coronária e obstruçãoda artéria coronária por um trombo. Os sintomas são dor torácica constritiva, aumento da FR, palidez, sudorese, tonteira e confusão mental, e o diagnóstico é feito pro ECG e teste enzimático LDH e CK. O tratamento é realizado com medicamento trombolítico e monitoramento por ECG. Os cuidados de enfermagem são: proporcionar ambiente adequado para repouso em semi-fowler, fornecer oxigenoterapia, observar SV e fazer anamnese, oferecer dieta hipossódica e hipocalórica, atentar para sinais de edema e realizar balanço hídrico.
ANEURISMA AÓRTICO
É uma dilatação em uma artéria provocada por: aterosclerose, traumatismo, infecção, entre outros. A três tipos: Aneurisma de aorta torácica: Os sintomas são dores constantes e incomoda, dispneia, tosse, rouquidão, disfagia, veias dilatadas e cianose. O diagnóstico é feito por fluoroscopia e raio X, e o tratamento é cirúrgico. Aneurisma de aorta abdominal: Os sintomas são batimentos pulsáteis no abdômen, dor abdominal e na parte inferior das costas, o diagnóstico é feito através de USG abdominal e raio X de abdômen e o tratamento é cirúrgico. Aneurisma dissecante da aorta: Os sintomas são rompimento da camada íntima da artéria, dor intensa, palidez, sudorese e taquicardia. O diagnóstico é feito através de TC, RM, USG e angiografia. O tratamento também é cirúrgico.
FLEBITE
É a inflamação das veias superficiais. Causadas por lesões diretas, infecção por acesso venoso por mais de 72 horas no mesmo local. Os sintomas são dor, calor, rubor e edema. O tratamento é feito com analgésicos e antinflamatórios e antibióticos. Os cuidados de enfermagem são: manter paciente em repouso no leito, aplicar compressas mornas, garantir que o paciente use meias de compressão. 
DISTÚRBIOS VENOSOS
É caracterizado por uma obstrução das veias que pode acarretar em tromboflebite que é formação de trombo por causa da inflamação, flebotrombose e trombose. As manifestações clinicas são os sinais flogísticos e o diagnóstico são feitos através de USG, doppler e cintilografia. O tratamento preventivo é feito com uso de meias de compressão e repouso, e o corrente é o uso de anticoagulantes, trombolíticos e cirurgia. Os cuidados de enfermagem são: elevar MMII, estimular repouso, orientar sobre a importância do uso de meias e atentar para administração de medicamentos.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC)
É a incapacidade de bombeamento do coração. É causada por outras doenças cardíacas como IAM e tamponamento pericárdico e outros fatores sistêmicos como acidose respiratória. As manifestações clínicas são: aumento do volume intravascular, diminuição do débito cardíaco, tonteiras, confusão mental, fadiga, intolerância ao esforço e baixa temperatura. ICC esquerda- acarreta problemas pulmonares. ICC direita- acarreta problemas de membros inferiores. O diagnóstico é feito por SV, radiografia torácica, ecocardiografia e eletrocardiograma. Já o tratamento é feito com digitálicos, diuréticos, vasodilatadores e orientação dietética hipossódica. Os cuidados de enfermagem são: estimular repouso, e mudança de decúbito e elevação da cabeceira, monitorar com ECG, realizar oxigenoterapia e balanço hídrico e avaliar e anotar edemas e alterações de funcionamento intestinal.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
É um distúrbio anormal da pressão nas artérias. A hipertensão não apresenta sintomas durante muitos anos e é caracterizada e diagnosticada quando está acima de 140x90mmHg. Há duas classificações: primária que é uma lenta progressão na elevação da PA ao longo dos anos causadas por hereditariedade, meio ambiente, obesidade, DM, alcoolismo e tabagismo e a secundária que decorre de outros fatores de origem endócrina, renal, vascular ou neurogênicas. O tratamento é feito com alterações dietéticas, pratica de exercícios e medicamentos. Os cuidados de enfermagem são: avaliação da PA a cada 30 min, cuidados com dieta, observar sinais de ICC e observar sintomas de efeitos colaterais de medicamentos.
PERICARDITE
É uma condição inflamatória do pericárdio, ou seja, o saco membranoso que envolve o coração. As causas são por infecção bacteriana, viral, micótica associadas de doenças renais, ou de reações imunológicas e medicamentosas. Os sintomas são: dor precordial que pode se irradiar para a clavícula e o pescoço, atrito pericárdico, ruído de fricção audível no estetoscópio, dispneia e febre. O tratamento é repouso, observar sinais de tamponamento cardíaco, e administração de analgésicos, sedativos, e corticosteroides, além do antibiótico (quando a causa for bacteriana). 
MIOCARDITE
É uma condição inflamatória do miocárdio, ou seja, do comprometimento das fibras musculares do coração. As causas são por infecção bacteriana, viral, micótica ou protozoária e reações de hipersensibilidade como na febre reumática. A miocardite pode gerar lesões degenerativas, e cardiomegalia, o sinais e sintomas podem ser inexistente, discretos ou o paciente pode se queixar de fadiga, dispneia e palpitação. O tratamento e os cuidados são administração de antibióticos e anti-histamínicos. 
ENDOCARDITE
É uma condição inflamatória do endocárdio, ou seja, da mucosa, que reveste as cavidades do coração e recobre os folhetos e suas válvulas. As causas são infecção bacteriana e micótica ou complicação da febre reumática. Os sintomas são febre, mal estar, anorexia, artralgia e sopros cardíacas. O tratamento é feito com antibióticoterapia e controlar a temperatura. 
INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA
Ocorre porque a dose terapêutica é muito próxima a dose tóxica, e a taxa de mortalidade por esse distúrbio é muito alta. O digitálico é uma medicação que aumenta a força de contração do miocárdio. Os sintomas são anorexia, vômitos, náuseas, bradicardia ou taquicardia, diarreia, cefaleia, alterações comportamentais, diminuição do débito urinário, e arritmias. Os cuidados na administração dos digitálicos são: controlar o pulso antes e 15 minutos após a administração, atentar aos sinais de intoxicação e avisar prontamente o médico se esses sintomas aparecerem. 
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
É a parada súbita e inesperada dos batimentos cardíacos, da circulação eficaz e da respiração que pode ser causada por causas cardíacas, asfixia, superdosagem medicamentosa, choque elétrico, obstrução das vias aéreas, cirurgias e reação anafilática. Os sinais são perda imediata da consciência, ausência do pulso carotídeo, ausência de sons cardíacos e respiratórios, cor da pele cinza pálido, dilatação das pupilas e pode ocorrer também convulsão. 
CHOQUE
É a condição ou estado caracterizado pela impossibilidade do organismo de levar oxigênio e nutrientes aos tecidos, podendo levar o indivíduo a morte. Há quatro tipos de choque: Hipovolêmico causado pela redução crítica do fluxo sanguíneo. Cardiogênico causado pela redução crítica do fluxo sanguíneo nos tecidos em decorrência de alterações cardíacas. Séptico causado pela redução crítica do fluxo sanguíneo nos tecidos devida a infecções graves. Neurogênico causado pela redução crítica do fluxo sanguíneo nos tecidos provocada por bloqueio circulatório do sistema nervoso. Os sintomas são hipotensão arterial, vasoconstrição cutânea, confusão mental, agitação, sonolência, coma, respiração rápida e superficial, taquicardia com pulso fino, hipotermia e sudorese fria. As complicações podem ser insuficiência renal, arritmias cardíacas graves e pode levar a óbito. O tratamento é feito com transfusão sanguínea em casos de hemorragias, soluções hidroeletrolíticas, plasma e substitutos em caso de perda excessiva de proteínas, antibióticos, vasopressores e corticosteroides, que controlam a ação das toxinas e o processo inflamatório do organismo. Os cuidados são manter o paciente em repouso e aquecido no leito, aliviar a dor e a ansiedade do paciente, manter veia calibrosa para infusão de volume e medicamentos, mensurar a PVC, monitorar e administrar medicamentos e sangue, instalar oxigenoterapia, verificar os sinais vitais e observar e avaliar as alterações no nível de consciência.
HÉRNIA DE HIATO
É a posição anômala do estômago (projeção para regiãotorácica). Tipo I- Deslizamento o estômago e junção são deslocadas e os sintomas são pirose e disfagia, e tipo II-Rolante só estômago se desloca e causa sensação de saciedade, hemorragia, obstrução e estrangulamento, risco de necrose. O tratamento é feito com pequenas refeições, e cirurgia em 15% dos casos. Os cuidados de enfermagem são: estimular refeições pequenas e frequentes com alimentos leves, orientar a possibilidade de cirurgia, evitar alimentos muito frios, muito quentes e com muito condimentos e elevar cabeceira.
GASTRITE
É a inflamação da mucosa gástrica. Possui duas classificações: aguda que é causada por alimentação, fatores emocionais, radioterapia, fármacos e a crônica que é causada por microrganismos e alimentação. E possui dois tipos: o A que não apresenta sintomas e o B que apresenta anorexia, azia, náuseas e vômitos. Os cuidados de enfermagem são: Realizar NPT, atentar para sinais flogísticos, anotar aspecto do vômito, atentar para sinais de desidratação, estimular pequenas refeições e realizar balanço hídrico.
ÚLCERA
É uma ferida no estômago que dependendo da localização se dá nomes diferentes: duodenal, estomacal ou esofagiana. Causada pelo aumento da pepsina ou pela diminuição da mucosa. Os sintomas são dor, pirose, vômito, constipação e pode ocorrer sangramentos. Os cuidados de enfermagem são: administração de antiácidos, avaliar volume e aspecto do vômito e ofertar alimentos não irritantes.
APENDICITE
É a inflamação do apêndice. Os sintomas são: dor abdominal, febre, náuseas e vômito. O diagnóstico é feito através dos sinais de Psoas, Rousing e Mc Burney e o tratamento é cirurgia de emergência. Os cuidados de enfermagem são: Avaliação da dor, sinais vitais e temperatura e débito urinário, realizar exames físicos e manter a posição de Fowler.
DISTÚRBIOS DIVERTICULARES
Divertículo: Herniação da mucosa intestinal.
Divertículose: Divertículo sem inflamação.
Divertículite: Divertículo inflamado. -> Abcesso/ peritonite. Os sintomas são: constipação, fezes filiformes e dor abdominal. O tratamento é cirúrgico, antibióticoterapia e dieta rica em fibras.
PERITONITE
É inflamação na membrana que reveste as vísceras (peritônio). Causada por apendicite, divertículite e perfuração intestinal. Os sintomas são: dor abdominal difusa, náuseas e vômitos, febre. O tratamento é feito com SNG, cirúrgico se precisar de ostomia, oxigenoterapia, antibióticoterapia.
HEMORROIDAS
É uma hiperplasia da região anal. Há dois tipos interna e externa. É causada por constipação, vermes e esforços. As manifestações são dores e sangramento. O tratamento é feito com boa higiene, dieta rica em fibras, pomadas e supositórios, analgésicos para dor, e em último caso cirurgia. Os cuidados de enfermagem são: estímulo e orientação a boa higiene, estimular dieta rica em fibras e administração de medicamentos.
HEMORRAGIA DIGESTIVA
É uma perda de sangue rápida. Há três tipos de sangramento do estômago, sangramento do trato digestivo baixo, sangramentos diversos. Os siais e sintomas são: dor epigástrica, náuseas e vômitos, ascite, hematêmese e melena, taquicardia, dispneia, hipotensão, pele fria e choque hipovolêmico. O diagnóstico é através de endoscopia e o tratamento é cirúrgico. Os cuidados de enfermagem são: avaliar quantidade de perda de sangue, realizar lavagem gástrica, administração de medicamentos e monitorar sinais vitais.
ESTOMATITE
É uma inflamação da mucosa oral. Os sinais e sintomas são: queimação, halitose, disfagia e febre. O diagnóstico é feito por anamnese e o tratamento é feito com antibióticos e antifúngicos. Os cuidados de enfermagem são: administração de medicamentos, fazer higiene oral, observar sinais flogísticos e oferecer dietas leve e pastosa. 
ESOFAGITE
É uma inflamação da mucosa do esôfago. Os sinais e sintomas são: refluxo, azia, disfagia, odinofagia e sialorreia. O diagnóstico é feito por anamnese, raio X de esôfago com contrate e endoscopia de esôfago. O tratamento é através de administração de antiácidos, dieta leve, cirurgia. Os cuidados de enfermagem são: atentar para sinais flogísticos e cuidados pré-operatórios.
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO (ITU)
Pode ser causadas por microrganismos: E coli e
Enterobacter, e também baixa imunidade e outros motivos. Os sintomas são: febre, dor lombar e pélvica. O diagnóstico é feito através de EAS, urocultura e antibiograma. Os cuidados de enfermagem: orientação de limpeza e higiene e lavagem das mãos. 
CISTITE
É uma inflamação da bexiga. Os sintomas são urgência miccional e dor pélvica intensa, o tratamento é realizado com antibioticoterapia e os cuidados de enfermagem são: cuidados com antibióticos, realização de balanço hídrico e avaliação da dor.
GLOMERULONEFRITE
É a inflamação do glomérulo. Há dois tipos o aguda que a causada por um processo inflamatório anterior que causa dor a palpação retroperitonial e elevação da PA, e o crônica causada por formação de tecido fibroso e múltiplas infecções que causa edema de MMII e elevação da PA. Os cuidados de enfermagem são: cuidados com antibioticotepapia, monitoração de SV, elevação dos MMII, realizar balanço hídrico, atentar aos eletrólitos e cuidado com o potássio.
INSUFICIÊNCIA RENAL
É a perda da capacidade dos rins. Há dois tipos: aguda que causa anemia e diminuição do volume urinário e a crônica que apresenta deterioração irreversível da função renal, retenção de sódio e água que gera edema, anemia, baixa na eritropoietina, fraqueza geral e acidose metabólica (respiração de Kussmaul). O diagnóstico é feito através de USG, TC e RM. Já o tratamento é feito por hemodiálise e transplante (em casos crônicos). Os cuidados de enfermagem são: administração de bicarbonato para diminuir o edema e o pH, cuidados com oxigenoterapia e diálise.
RETENÇÃO URINÁRIA
É a perda da capacidade total de esvaziamento da bexiga geralmente causada em pacientes com lesão sacral e hiperdistensão da bexiga. O tratamento é estimular a diurese com ingestão de diuréticos. Os cuidados de enfermagem são: realização do balanço hídrico, cuidados com diuréticos e fisioterapia (exercício de Kegel).
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
É a perda do controle da micção é tratada com procedimento cirúrgico e CV de alívio. Os cuidados de enfermagem: monitoração dos SV e realização de balanço hídrico.
UROLITÍASE
São cálculos em alguma região do trato urinário causados por ingestão excessiva de vitaminas e cálcio e também infecção urinária. Os sintomas são dor, hematúria, náuseas e vômito. O cálculo na vesícula causa 
também enjoo e emagrecimento. O diagnóstico é feito através de raio X e EAS. O tratamento é feito com dieta e com cirurgia. Já os cuidados de enfermagem são com o pós-operatório.
ARTRITE REUMATOIDE (AR)
É uma doença crônica, progressiva e de etiologia desconhecida, caracterizada por inflamação do revestimento articular, resultando em alterações destrutivas das articulações. É bastante comum atingir várias articulações ao mesmo tempo. Os sintomas são fadiga, mal estar, inflamação das articulações, nódulos subcutâneos, hipertrofia dos gânglios linfáticos, febre, emagrecimento, deformidades, atrofia dos músculos e parestesias. O diagnóstico é feito com exame físico, histórico familiar e anamnese, exames laboratoriais como teste de proteína C-reativa (PCR) e radiografias. O tratamento é feito administrar analgésicos, corticosteroides, miorrelaxantes e salicílicos, indicar fisioterapias, fazer massagens, auxiliar e promover o autocuidado e oferecer apoio psicológico ao paciente.
FEBRE REUMÁTICA
É uma doença aguda determinada por uma sequela de infecção causada por estreptococos nas vias respiratórias superiores. Os sintomas são miocardite, pericardite, nódulos subcutâneos, astenia, febre, artralgia, perda de peso, cansaço fácil, sudorese, palidez, dores abdominais, cefaleia, lesão das válvulas cardíacas, epsitaxe e cardiomegalia. O diagnóstico exame físico, anamnese, cultura de material da garganta, ECG, exame laboratoriais como elevação da proteína C e hemossedimentação e radiografia do tórax. O tratamento é feito com antibióticos, corticoesteroidese analgésicos. Os cuidados de enfermagem são manter o paciente de repouso na fase aguda, observar as queixas e controlar os sinais vitais.
GOTA
É um distúrbio do metabolismo que possui como característica a deposição de cristais em algumas estruturas devido à elevação de ácido úrico. Geralmente acomete mais os homens que as mulheres entre 30 e 60 anos. Os sintomas são dor intensa da articulação, calor, rubor, edema, derrame sinovial, nódulos subcutâneos, febre, calafrios e cálculos renais. O diagnóstico é feito com exame físico, avaliação de níveis de ácido úrico no sangue ou na urina, avaliação do líquido sinovial ou radiografia de articulação.
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES)
É uma doença crônica inflamatória autoimune que acomete vários sistemas orgânicos e atinge mais mulheres jovens entre 20 e 40 anos. As causas mais comuns de mortalidade são complicações neurológicas, insuficiência renal e infecções. Os sintomas são fraqueza, mal estar, perda de peso, hipertermia, dores articulares e musculares, edema, anorexia, aumento de gânglios, comprometimento cardíaco, renal e do SNC, alopecia, vasculite, púrpura, erupção cutânea, fotosensibilidade e alteração psicológicas. O diagnóstico é feito através de exame físico e anamnese e pesquisa de autoanticorpos. O tratamento é feito com corticoesteroides, imunossupressores, analgésicos e antitérmicos. Os cuidados de enfermagem são orientar o paciente para evitar exposição ao sol e sobre o uso de protetor solar, controlar os sinais vitais, a diurese e o peso diariamente, orientar quanto à dieta hipossódica em caso de edema, cortar e limpar as unhas, orientar para não coçar a pele, observar e anotar aparecimento de descamação e prurido na pele, evitar obesidade, gravidez, fumo e álcool, ofertar apoio emocional e estimular participação em grupos de orientação da doença.
FIBROMIALGIA
Doença crônica, cujo aspecto principal é a dor generalizada que atinge o sistema músculo-esquelético. É comum a presença de rigidez e fadiga e sensibilidade muscular que é facilmente percebido pela sensibilidade ao toque. Não possui causa aparente, também não se percebe nenhuma alteração no músculo que justifique seu aparecimento. Acomete adultos, em especial as mulheres. Os sintomas são: dor muscular, sensibilidade muscular, alteração do sono, fadiga, ansiedade. O diagnóstico é feito através do exame físico e avaliação dos pontos dolorosos e hemograma. Não há tratamento mas pode usar antinflamatórios e analgésicos e realizar massagem e compressa quente.
ARTROSE
Um conjunto de fatores que alteram as articulações sinoviais. Normalmente existe o desaparecimento de cartilagem articular com crescimento aumentado e remodelamento do osso subjacente. Estima-se que ao menos 10% dos adultos sofram da doença em todo o planeta. A enfermidade atinge as articulações periféricas e coluna vertebral. A ciência não sabe exatamente identificar as causas e definir tratamento específico satisfatório. Normalmente se aplica tratamento paliativo.
ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL
É a inflamação crônica nas articulações, olhos e coração das crianças. Os principais sintomas são dor e inchaço nas articulações. Não se sabe exatamente a causa da doença. Existe a suspeita de fator genético para desenvolvimento do quadro problemático. O tratamento da artrite deve ser individualizado. Normalmente o paciente necessita de cuidados multidisciplinares com reumatologista, fisioterapeuta, psicoterapeuta e ortopedista. O tratamento é iniciado para recuperar a normalidade dos movimentos e diminuir a dor. Os tratamento é feito com antinflamatórios.
OSTEOPOROSE
É uma doença generalizada do esqueleto que se caracteriza por uma diminuição da densidade mineral óssea (DMO) e alterações da qualidade do tecido ósseo, conduzindo a um aumento da fragilidade óssea e consequentemente, a um risco elevado de fratura. O diagnóstico é feito por densitometria óssea. Como a osteoporose pode ter diferentes causas, deve se determinar qual, antes de propor o tratamento, que deve ter por objetivo evitar fraturas, diminuir a dor, quando existe, e manter a função. O tratamento é feito com hormônios sexuais, os bisfosfanatos, os modeladores de receptores de estrogênio e a calcitonina de salmão. 
OSTEOMIELITE
É uma inflamação dos ossos que pode surgir através de contato infeccioso com bactéria ou fungo. Essa doença pode ser localizada ou pode se espalhar por várias partes do corpo, atingindo a medula. Os sintomas são febre, dor e inchaço na parte atingida. A doença pode ser crônica. O tratamento é feito com uso de antibióticos. Em casos avançados é necessária intervenção cirúrgica para drenagem ou amputação do membro. Os cuidados de enfermagem são: administração de medicamentos e cuidados pré e pós operatório.
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
As espondilartrites são um grupo de doenças inflamatórias crônicas, que têm em comum um conjunto de características clínicas e genéticas. Trata‐se de doenças que resultam de uma desregulação do sistema imunológico do organismo, sendo que os fatores genéticos têm um papel preponderante. Os principais sintomas dor na coluna lombar, vermelhidão, inchaço, calor ou dificuldade para movimentar as articulações. O tratamento é feito com anti-inflamatórios, analgésicos, corticosteroides e antirreumáticos, além da utilização de práticas integrativas e complementares, exercícios e terapia física.
DOENÇA DE PAGET
Trata-se de um problema sistêmico e benigno no osso. Esse distúrbio altera o metabolismo dos ossos, gerando a destruição da estrutura esquelética de forma gradativa. A principal suspeita é de que a origem da doença seja genética ela muitas vezes é assintomática. O diagnóstico é feito por radiografia. Quando existem os sintomas são perda auditiva e fraturas em todo o corpo, além de muita dor. O tratamento é feito com uso de bifosfonatos.
CEFALEIA
Caracterizada pela dor de cabeça, podendo variar de intensidade de acordo com sua etiologia. Cefaleia tensional: ocorre devido a tensão muscular da cabeça ou dos músculos responsáveis por sua sustentação, ocorre por tensão do dia-a-dia ou imobilidade da cabeça. Cefaleia associada a outras afecções: aneurismas, AVE, sinusite e rinites. Causas secundárias: causada por alimentos, álcool ou hormônios. O diagnóstico é feito por avaliação clínica, TC, e RX da face. O tratamento é feito com analgésicos, descongestionantes, orientar repouso, redução de alimentos estimulantes da dor e evitar ambiente com excesso de luz.
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO (TCE)
Os traumatismos cranioencefálicos envolvem lesões no couro cabeludo e no encéfalo. Encontra-se entre os mais frequentes e mais graves distúrbios neurológicos. O principal risco para os pacientes que apresentam TCE e lesão do encéfalo, resultando e sangramento ou edema em resposta ao trauma, é uma consequência do aumento da PIC. Causado por acidentes domésticos e de trabalho e ainda acidentes automobilísticos. Os sintomas várias com o local atingido, mas os principais são: dor, hemorragia nasal ou otorragia, hematoma na região das conjuntivas e perda de LCR. 
LESÕES NO COURO CABELUDO
São resultantes de escoriações, contusões, entre outros, e podem ocasionar sangramento abundante, já que a região é bastante vascularizada. É importante que a área lesada seja devidamente limpa e tratada, pois feridas no couro cabeludo são portas de entrada para infecções intracranianas.
FRATURAS DE CRÂNIO
Podem ser classificadas em abertas que ocorre a ruptura da dura-máter onde ocorre o afundamento de áreas de caixa craniana, é necessário fazer tricotomia e cirurgia, precisa ser lavada com SF 0,9% para remoção de fragmentos ósseos. Na cranioplastia é o reparo de defeitos no crânio que utiliza placas plásticas ou metálicas, já as fechadas não ocorre a ruptura da dura-máter, normalmente não precisa de cirurgia, mas é preciso observar atentamente o paciente e se necessário drenar o sangue.
ESCLEROSE MÚLTIPLA
É uma doença causada por uma inflamação crônica, autoimune que agride a bainha de mielina comprometendo a função do sistema nervoso. Acomete pessoas entre20 e 30 anos, principalmente mulheres. Os sintomas são transitórios e duram menos de uma semana. O tratamento é o uso de corticosteroides e imunossupressores. Os cuidados de enfermagem são: orientar a prática de exercícios físicos, orientar e encaminhar para a realização de fisioterapia e em crises agudas manter o paciente em repouso.
ANEURISMA CEREBRAL
É uma dilatação que se forma na parede de uma artéria que possui risco de ruptura, hemorragia ou compressão de outras áreas e ocorre por conta da pressão alta sem tratamento. Acomete a partir dos 50 anos e afeta mais as mulheres. Os fatores de risco são: predisposição familiar, hipertensão, dislipidemia, diabetes, cigarro e excesso de álcool. Os sintomas são: dor de cabeça súbita, náuseas, vômito, e perda de consciência. O diagnóstico é feito através angiotomografia e angiorresonância e o tratamento é cirúrgico. Os cuidados de enfermagem são: atentar sinais de hemorragia e cuidados do pré e pós operatório.
COMA
Alteração ou perda parcial ou completa as consciência, da motricidade voluntária e das funções neurovegetativas. Existem vários tipos de como, que variam de acordo com o grau de resposta aos estímulos dados. As principais causas são: tóxicas: resultantes de infecções virais, bacterianas e por protozoários, metabólicas: provocadas por diabetes, problemas hepáticos, urêmicos, neurológicas: decorrentes de distúrbios do SNC, traumas de crânio, intoxicação exógena: causada por ingestão ou inalação de substâncias que deprimem o SNC. Há quatro tipos: grau I: Caracterizado por sonolência, torpor, semicoma, o paciente mantém-se dormindo se não for estimulado, o paciente responde à estimulação verbal, reflexo tatomotor positivo, deglutição conservada, funções neurovegetativas conservadas. Grau lI ou coma superficial: paciente não responde a estimulação verbal, o paciente responde a estímulo doloroso superficial (defesa), reflexo fotomotor deprimido, controle esfincteriano abolido; tônus muscular diminuído e funções neurovegetativas intactas. Grau Ill ou coma profundo: abolição completa da consciência, o paciente não reage ou reage pouco ao estímulo doloroso profundo, reflexo fotomotor abolido (relaxamento), distúrbios na esfera neurovegetativa, hipersecreção brônquica (distúrbio vagal). Coma vegetativo ou dépassé: igual ao coma de grau II, ECG isoelétrico indicando hipo ou inaturidade cerebral, apneia, como paciente necessitando de uso do respirador artificial, alteração de batimentos cardíacos com necessidade de drogas vasoativas ou marcapasso, hipotermia, anúria ou oligúria (débito urinário interior a 1 ml/kg/h), pode ser necessária a investigação para morte encefálica de acordo com protocolo. Os cuidados de enfermagem são: prestar cuidados de higiene corporal e oral, manter via aérea permeável, controlar os sinais vitais e efetuar os controles em geral, manter as córneas umidificadas para evitar lesões, fazer mudança de decúbito para prevenção de UPP, prestar cuidados com sonda nasogástrica e sonda vesical, prevenir problemas pulmonares, fornecer cuidados constantes ao paciente no sentido de evitar complicações e buscar sinais e sintomas que indiquem sua melhora e não esquecer que nem sempre ocorre abolição da consciência e que o paciente, mesmo em coma, pode ouvir o meio à sua volta por isso, sempre se deve falar com cuidado e ética, dando mensagens positivas.
DOENÇA DE PARKINSON
É uma alteração neurológica progressiva que afeta os centros cerebrais responsáveis pelo controle e pela regulação dos movimentos decorrente da diminuição dos níveis de dopamina. A causa é desconhecida. O parkinsonismo arteriosclerótico é observado mais frequentemente em grupos de pessoas idosas, mais comumente em homens do que em mulheres. Pode ocorrer após encefalites, envenenamento ou intoxicação (magnésio, fenotiazina, ferro, monóxido de carbono, manganês) ou hipóxia prolongada. Os sintomas são: rigidez dos membros e dificuldade para iniciar, manter e executar atividades motoras. Com a progressão da doença, aparecem os tremores. A doença afeta também a face, ocasionando perda da expressão facial, e a marcha (o paciente em pé, com a cabeça inclinada para a frente, lança o corpo para adiante como se houvesse perigo de cair). Frequentemente, surgem manifestações psicológicas como depressão e hostilidade, alterações mentais na forma de deficiência de percepção e de memória, bem como confusão mental. As complicações podem ser: quedas, broncoaspiração de alimentos devido à disfunção dos movimentos involuntários e infecções relacionadas à diminuição da mobilidade. O tratamento é feito com: antiparkinsonianos e antidepressivos.
SÍNDROME DE ALZHEIMER
Envolve o declínio progressivo em áreas responsáveis pela percepção e conhecimento, significando para a pessoa, prejuízo em sua memória, na sua capacidade de julgamento, afeto, deterioração intelectual, desorganização da personalidade e aumento da incapacidade de exercer as atividades diárias. Sua etiologia é desconhecida. Os fatores de risco são: idade, relações familiares, fatores genéticos, traumatismo craniano, dentre outros. Em de termos de fisiopatologia, esse declínio é causado pela interrupção da transmissão das mensagens, entre as células nervosas, que são passadas por agentes químicos ou neurotransmissores. Acredita-se que nessa doença ocorreriam a ausência de um neurotransmissor especifico, a atrofia do córtex cerebral e modificações nas células nervosas. A prevalência da doença de Alzheimer ocorre entre 10% a 15% em pessoas com idade acima de 65 anos; em pessoas com mais de 75 anos, a incidência é de 19%, e, com idade acima de 85 anos, essa porcentagem é de 47%. Ela possui três estágios: primeiro estágio: dura entre 1 a 3 anos e o distúrbio da memória é o primeiro sinal observado, a pessoa tem dificuldade e aprender coisas novas, além de um comprometimento das lembranças passadas, pode apresentar tristeza, desilusão, irritabilidade, indiferença; é capaz de desempenhar bem suas atividades diárias no trabalho e em casa, porém não consegue adaptar-se a mudanças. O segundo estágio: dura entre 2 a 10 anos, podendo-se observar: distúrbios de linguagem, como a afasia e acentuado comprometimento da memória em relação a lembranças remotas e recentes, desorientação espacial, indiferença em relação aos outros, inquietação motoro com marcha em ritmo compassado, deglutição prejudicada. O terceiro estágio: dura de 8 a 12 anos, as funções intelectuais apresentam-se gravemente deterioradas, há perda das habilidades virtuais e mentais, inclusive da fala, o movimento voluntário
é mínimo e os membros tornam-se rígidos com a postura fletida, apresenta incontinência urinária e fecal, a pessoa perde toda a habilidade para se autocuidar. O diagnóstico definitivo é feito em um exame do cérebro pós-morte é a única forma de se chegar a uma conclusão. Por se tratar de uma doença que não tem cura, o tratamento medicamentoso, com a utilização de drogas, está relacionado ao controle de sinais e sintomas decorrentes das alterações comportamentais, como a agitação e a confusão mental. Os efeitos colaterais de tais drogas, como agitação motora, sintomas parkinsonianos, hipotensão ortostática, retenção urinária e sedação, deverão ser monitorizados. Os cuidados de enfermagem são: atentar para intensidade das alterações sofridas, criar mecanismos que ativem a memória, mantendo uma conversa simples e agradável, proporcionar maneiras de orientá-lo em relação ao tempo com a utilização de calendário e relógios, cuidar da segurança em relação ao risco de queda, sendo necessário manter as camas baixas e com grades elevadas; as luzes acessas, durante a noite, mantendo livres as áreas para a deambulação, repassar as informações aos familiares que irão cuidar, em casa, do portador do mal de Alzeimer, pois a hospitalização, somente ocorrerá em casos de complicação do quadro clínico os familiares devem ser orientados, desde o momento da internação, solicitando, se possível, que participem dos cuidados que estão sendo prestados, intensificando o treinamento no instanteem que a alta for programada. A morte em pessoas com doenças demenciais está relacionada à pneumonia, desnutrição e desidratação.
MENIGITE
É a inflamação das meninges, membranas que revestem o SNC. Pode ser causada por bactérias: infecção grave que pode colocar a vida em risco ou causar sequelas da doença. Os principais agentes são: Streptococts preumoniae, Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae e meningococus, vírus: essa infecção é bastante comum, além de ser menos agressiva que a bacteriana. Os principais vírus são: enterovírus e vírus coxsackie, fungos: acontecem em menor proporção e predominantemente em pessoas imunodeprimidas. Os sintomas são: cefaleia (devido ao aumento da PIC), rigidez de nuca, fotofobia, irritabilidade, vômitos intensos, febre alta, confusão mental, convulsão e exantema petequial (bacteriana). O diagnóstico é feito com punção lombar para coleta de LCR para cultura bacteriana e avaliação da coloração e aspecto do líquido, hemograma, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento é feito com antibioticoterapia precoce, de acordo com o agente etiológico: medicação antifúngica, antibióticos, corticosteroides, analgésicos e anticonvulsivantes. Os cuidados de enfermagem são: realizar precauções com isolamento por gotículas até 24 horas após início de antibioticoterapia, monitorar PIC, realizar balanço hídrico, aferir sinais vitais, realizar mudança de decúbito para prevenção de UPP, monitorar peso corporal e oferecer apoio e orientações à família. A prevenção é feita com: antibioticoterapia quimioprofilática com comunicantes do cliente, vacinação contra influenza, pneumococo e meningococo, disponível na rede pública de saúde.
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE)
É um distúrbio neurológico ocasionado pela interrupção de irrigação circulatória em determinada área do encéfalo. Ocorre devido a uma alteração nas artérias ou veias da região encefálica. Há, basicamente, duas causas do AVE: oclusão ou rompimento de um vaso. Possui dois tipos: Acidente vascular encefálico hemorrágico (AVEH): ocorre ruptura de um vaso encefálico, causando hemorragia no espaço intracerebral. Isso pode ocorrer devido a hipertensão arterial, arteriosclerose, ruptura de aneurisma ou debilidade congênita da parede do vaso. Os principais sintomas são: cefaleia severa, alterações motoras, perda da comunicação, perda visual, anestesia, ataxia, alterações vesicais e prejuízos da atividade mental e efeitos psicológicos. Acidente vascular encefálico isquêmico (AVEI): consiste na isquemia cerebral decorrente da obstrução de uma artéria por um trombo ou êmbolo. Os principais sintomas são: cefaleia, monoparesia ou hemiparesia, parestesia, disfasia, vertigens, diplopia e zumbidos. As causas são diversas, porém em geral, ocorrem por hipertensão arterial, mal formações arteriovenosas, aneurismas, traumatismos, discrasias sanguíneas tumores, aterosclerose, diabetes e hiperlipidemia. A presença desses distúrbios pode levar a um dos seguintes eventos: trombose, embolia, hemorragia e espasmos arterial cerebral. O diagnóstico é feito: avaliação clínica, tomografia computadorizada de crânio para diferenciar AVEI ou AVEH, angiografia cerebral, ressonância magnética do encéfalo, hemograma e glicemia, ultrassonografia ou punção lombar. A prevenção do AVE: controle da hipertensão, diabetes e colesterol. O tratamento é feito com: terapia medicamentosa com trombolíticos, anticoagulantes e corticoesteroides ou tratamento cirúrgico. Os cuidados de enfermagem são: controlar os sinais vitais, observar reações às solicitações verbais e aos estímulos dolorosos, manter lubrificação constante dos olhos para prevenir úlceras de córnea, colocar coxins para manter o corpo em posição anatômica, estimular a tosse e a expectoração, em caso de dificuldade de fala, ensinar outros tipos de comunicação, fazer exercícios passivos e conscientizar o paciente quanto à importância dos exercícios para prevenir a atrofia dos membros, fazer mudanças de decúbito frequentes para prevenir úlceras, deformidades e estase de secreções brônquicas e estimular a circulação, passar sonda vesical nos casos de retenção urinária, passar sonda nasogástrica ou nasoenteral nos pacientes impossibilitados de se alimentar, prestar serviços de higiene e conforto e realizar balanço hídrico.
CRISE CONVULSIVA
É a contração muscular involuntária ou uma série de contrações resultantes de um estímulo encefálico anormal. O objetivo do tratamento é evitar danos encefálicos e lesões corporais. Os cuidados de enfermagem são: evitar que o paciente se machuque, observar e anotar a progressão dos sinto mas durante a crise, relatar se o início da crise foi ou não observado e o horário, observar qual a primeira manifestação quando o paciente entra em crise, onde iniciam os movimentos ou a rigidez, qual a posição dos globos oculares e da cabeça, observar também os tipos de movimentos da parte afetada e as alterações pupilares, bem como incontinência urinária e fecal, a duração de cada fase da crise, inconsciência (ocorrência e duração) e qualquer paralisia ou fraqueza evidente dos braços ou pernas após a crise, ajudar o paciente durante a crise convulsiva, proteger a cabeça com um cobertor dobrado (coxim) para evitar ferimentos, afrouxar as roupas apertadas, proteger o paciente dos espectadores curiosos, proporcionando-lhe privacidade, assegurar uma via aérea adequada: não tentar abrir a boca nem introduzir uma proteção nela quando as mandíbulas estiverem trancadas em espasmo, se existir aura antes da crise, colocar um lenço dobrado ou cânula de Guedel entre os dentes para reduzir a possibilidade de o paciente morder a língua; após a crise, quando a respiração voltar ao normal e o paciente relaxar, virar a cabeça para o lado para facilitar a drenagem de muco e saliva, reorientar o paciente em seu ambiente quando ele voltar à consciência, tratar o paciente com persuasão e contenção delicada quando as crises são caracterizadas por distúrbios de comportamento e oferecer apoio psicológico ao paciente, afastando os mitos e preconceitos da doença.
EPILEPSIA
As epilepsias são um complexo de sintomas de vários distúrbios da função cerebral caracterizados por episódios curtos de inconsciência, que podem ou não estar associados a convulsões, fenômenos sensitivos, comportamento irregular ou à combinação dos três. Acredita-se que o problema básico seja causado por um distúrbio elétrico (disritmia) nas células nervosas em uma parte do encéfalo, o que faz com que elas produzam descargas elétricas anormais, recorrentes e descontroladas. As principais causas são: hiperpirexia: aumento da temperatura, provocado por infecção aguda, insolação, etc. estímulos sensoriais; infecção do SNC: provocada por meningite, encefalite, abscesso cerebral, raiva, malária, etc.; distúrbios metabólicos: causados por hipoglicemia, hipoparatireodismo, etc; intoxicações: por álcool, insulina, uremia, etc; hipóxia cerebral: provocada por anestesia, envenenamento por monóxido de carbono, etc; alterações intracefálicas: causadas por tumores, hemorragias etc.; traumatismo craniano: causado por fórceps, queda, golpe etc. Os sintomas são: convulsões parciais simples: pode ocorrer apenas contração de um dedo ou da boca, fala incompreensível, tontura, alteração dos órgãos dos sentidos; o paciente consciente; convulsões parciais complexas: geralmente, ocorre perda da consciência acompanhada de contrações parciais; convulsões generalizadas: ocorre contração tônico-clônica generalizada, mordedura da língua, incontinência urinária e fecal. Cessados os movimentos convulsivos, ocorrem relaxamento e estado de sonolência. O diagnóstico é feito com histórico de crises (observadas pelo paciente), eletroencefalograma, tomografia e ressonância magnética, equipamento computador de telemetria que fixam-se os eletrodos no couro cabeludo e coleta de LCR. O tratamento é feito: determinando e tratando as causas primarias das crises, permitindo o paciente viver normalmente, orientar quanto à importância da regularidade da ingestãoda medicação prescrita para reduzir o número e/ou a intensidade das crises, orientar o paciente sobre a necessidade de observar a ocorrência dos efeitos tóxicos da medicação anticonvulsivante: tontura, hiperplasia gengival, nervosismo, dificuldades visuais, incoordenação motora, ataxia, andar vacilante, depressão da medula óssea e discrasias sanguíneas; administrar rigorosamente os medicamentos anticonvulsivantes: diazepam, diempax, fenitoína, fenobarbital, tiopental, ácido valproico, carbamazepina; tratamento cirúrgico nos casos que não respondem ao tratamento clínico. As orientações de alta são: 1. Incentivar o paciente a se conhecer melhor, para detectar fatores que desencadeiem a crise: enfermidades, tensão emocional, tensão física, sono alterado, fotossensibilidade, estímulos sensoriais. 2. Orientar sobre a importância de manter regularidade na ingestão da medicação, manter regularidade e moderação das atividades diárias (sono - dormir o número regular de horas), evitar estímulo emocional intenso; pedir ajuda em situações de grande estresse emocional (morte, separação etc.), ficar atento aos efeitos tóxicos e colaterais da medicação, trazer uma identificação (pulseira, anotação no documento) de que é portador de epilepsia. 
ESTADO EPILÉPTICO
E a atividade convulsiva, repetitiva, prolongada e aguda, caracterizada por uma série de convulsões generalizadas sem o retorno da consciência entre as crises. É considerada uma emergência médica, pois determina alto índice de mortalidade e causa, na maioria das vezes, lesões graves (deficiência motora, neurológica e mental). O estado epiléptico convulsivo pode ser provocado por outras patologias, como doença cerebrovascular, traumatismo cranioencefálico e distúrbios metabólicos. O tratamento visa interromper a crise, assegurar oxigenação encefálica adequada e manter o paciente fora da crise. Para isso, é necessário manter as vias aéreas permeáveis, oxigenação adequada (no auge da crise ocorre apneia, provocando hipóxia cerebral), controle rigoroso dos sinais vitais, administração de medicação de urgência prescrita (diazepam IV, fenobarbital), observação do nível de consciência e, se possível, realização de um EEG durante a crise, para descobrir a natureza da atividade.
HIDROCEFALIA
É caracterizada pelo acúmulo de LCR no sistema ventricular ou nos espaços subaracnóides. Ela pode ser comunicante ou não comunicante. Hidrocefalia não comunicante: é resultado do bloqueio do LCR em qualquer local do sistema ventricular, levando a um aumento desproporcional de um segmento do sistema ventricular. Hidrocefalia comunicante: a obstrução acontece ao longo da via aracnoide do fluxo de LCR, incluindo os sítios de sua absorção. As causas são: mal formação, congênitas, infecções, doenças vasculares e neoplasias. Os sintomas são: aumento do diâmetro do crânio, convulsões, abaulamento da fontanela anterior, hipertensão intracraniana, vômitos, cefaleia e sonolência. O tratamento requer intervenção cirúrgica para colocação de dreno.
DIABETES MELLITUS (DM)
É uma doença crônica comum causada pela falta ou má absorção da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, que tem como função a quebra da glicose e transformá-la em energia. Há três tipos: Tipo I: que ocorre na infância ou na adolescência, tornando se insulinodependente e pode ter causas hereditárias. Tipo II: a insulina quebra as moléculas de glicose mas a célula tem resistência, pode ser insulinodependente ou não, pois pode fazer o uso de medicamentos. Acomete pessoas perto dos 40 anos. Gestacional: é provocada pelo excesso de peso da mãe na gravidez. Os sintomas são: poliúria, polidipsia, aumento do apetite, visão turva, infecções, feridas nos membros inferiores e distúrbios cardíacos e renais. Os fatores de risco são: obesidade, hereditariedade, falta de atividade física, hipertensão, níveis altos de colesterol e triglicerídeos, idade maior que 40 e estresse. O diagnóstico é feito através da glicemia capilar e da hemoglobina glicada. O tratamento é feito com insulina ou medicamentos.
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Distúrbios metabólico grave caracterizado pela concentração elevada de cetoácidos no plasma, decorrente de falta relativa ou absoluta de insulina. É mais comum nos diabéticos insulinodependente e como manifestação inicial do diabetes não tratado ou diagnosticado. A deficiência de insulina ocasiona a degradação de gordura em ácidos graxos, que serão transformados pelo fígado em corpo cetônicos (ácidos). As causas são: diminuição ou interrupção da injeção de insulina, erros ou excessos dietéticos, infecções e doenças e estresse. Os sintomas são: mucosas secas, poliúria, polidipsia, odor de acetona com cheiro forte de fruta na respiração, hipotensão, pulso fraco e rápido, fadiga, vômito, respiração de Kussmaul, letargia, estupor, coma e desidratação. O diagnóstico é feito por: hiperglicemia, hipercetonemia, diminuição do pH sanguíneo e bicarbonato séricos e cetonúria. O tratamento é feito: com administração de insulina e soluções hidroeletrolíticas, controle da pressão venosa central, de sinais vitais e de níveis de consciência.
COMA HIPEROSMOLAR
É o aumento da glicemia associada a uma desidratação grave sem a presença de corpos cetônicos, isto é, cetose. Geralmente, acomete os diabéticos não insulinodependentes. É caracterizada por hiperglicemia grave. Os sintomas são: desidratação, choque, taquicardia, alterações do SNC (confusão mental, torpor, coma) e convulsão. O tratamento é semelhante ao da cetoacidose.
DOENÇA DE ADDISON
Afecção caracterizada pela diminuição da massa de tecido adrenocortical, levando à diminuição dos hormônios corticais, aldosterona e sexuais. Estes são produzido pelas glândulas suprarrenais e controlam o metabolismo dos carboidratos, gorduras, algumas vitaminas e a temperatura corporal. As causas são infecções, substâncias tóxicas, remoção cirúrgica, tumores e traumatismos. Os sintomas são fraqueza muscular, fadiga, apatia, perda de peso, anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, constipação e dor abdominal, hipotensão postural, crise de hipoglicemia, potássio elevado, rarefação de pelos axilares e pubianos, diminuição da libido, cianose, alterações mentais, depressão, irritabilidade, ansiedade e apreensão, febre e sinais de choque. O tratamento é feito com corticosteroides, antibióticos. Os cuidados de enfermagem são: incentivar a alimentação, anotar a característica das eliminações, realizar balanço hídrico, detectar sinais de crise, manter o paciente aquecido e em repouso e estimular o autocuidado.
SÍNDROME DE CUSHING
É uma afecção na qual os níveis plasmáticos de cortisol se encontram elevados, é o oposto da doença de Addison. As causas são: neoplasia ou hiperplasia do córtex suprarrenal, tumores de hipófise ou no hipotálamo, administração excessiva de cortisona ou ACTH. Os sintomas: obesidade, edema, fraqueza e prostração, equimoses e estrias, face oleosa, engrossamento do tórax, distúrbios de comportamento, dificuldade de cicatrização, infecções, atrofia da mamas, masculinização da voz, pele frágil e com acne, puberdade precoce e parada do crescimento (se ocorrer na infância). Pode acarretar outras doenças como: osteoporose, arteriosclerose, hipertensão, hipertensão, ICC e colapso cardíaco. O tratamento é feito com corticosteroides, quimioterapia e radioterapia. Os cuidados de enfermagem são: controlar a ingestão alimentar e oferecer uma nutrição balanceada, cuidar do paciente para evitar quedas, controlar peso e sinais vitais, verificar débito urinário, dar apoio psicológico a família e ao paciente, observar comportamento e auxiliar no autocuidado.
HIPOTIREOIDISMO
É a baixa ou nenhuma produção dos hormônios T3 e T4 que estimulam o metabolismo e são produzidas na tireoide uma glândula localizada no pescoço. Ela é causada por outra doença chamada tireoidite que é autoimune que provoca uma diminuição gradativa dessa glândula. Os sintomas são: cansaço, depressão, pele seca e fria, baixa frequência cardíaca e diminuição do apetite. O diagnóstico é feito através de dosagem de hormônio (TSH).O tratamento é feito com medicamento, reposição de hormônios, restrição de sódio e cirurgia.
HIPERTIREOIDISMO
É a produção excessiva dos hormônios T3 e T4 que estimulam o metabolismo e são produzidas na tireoide uma glândula localizada no pescoço. Provocada pela doença de graves que é uma doença hereditária caracterizada pela presença de um anticorpo no sangue que estimula a produção excessiva dos hormônios da tireoide. Acomete mais as mulheres. Os sintomas são: nervosismo, agitação, insônia, frequência respiratória alta, perda de peso, olhos saltados e bócio. O diagnóstico é feito através de dosagem de hormônio (TSH). O tratamento é feito com medicamento, iodoradioativo e cirurgia para retirada das glândulas.
PANCREATITE
É uma inflamação do pâncreas devido ao consumo do álcool gerando cálculos biliares que obstruem a porção terminal do colédoco e com o aumento desses cálculos biliares ocorre a obstrução da passagem provocando um processo inflamatório e causa edema aumentando a glândula. Há dois tipos: crônica que o álcool é ingerido em grande quantidade ao longo de muito tempo alteram o pâncreas e o atrofiam, e a aguda que é um surto rápido de dor pela mesma causa. Os sintomas são: aguda- dor abdominal intensa, náuseas e vômitos. Crônica- dor normal e aguda, diarreia e diabetes. O diagnóstico é feito através de exames de imagens como raio X, ultrassonografia e por exames de sangue. O tratamento é feito com medicamentos par a dor, hidratação por soro via IV, evitando alimentos gordurosos, repouso, e cirurgia em casos agudos.
ICTERÍCIA
É o aumento na concentração de bilirrubina no sangue. Ocorre uma elevação anormal em todos os tecidos do corpo, incluindo as escleróticas e a pele que adquirem um aspecto amarelado ou uma coloração verde amarela. O nível sérico ultrapassa 2 a 2,5 mg/dl: os maiores níveis séricos de bilirrubina e a icterícia podem ser o resultado da deteorização da captação hepática, da conjugação de bilirrubina ou da excreção da bilirrubina para dentro do sistema biliar. Há quatro tipos: Hemolítica: elevada destruição das hemácias, inundando o plasma sanguíneo com bilirrubina, o fígado funciona normalmente mas não consegue excretar a bilirrubina com a mesma rapidez de sua formação, pacientes com distúrbios hemolíticos, bilirrubina pode ser não conjugada ou livre no sangue. Hepatocelular: incapacidade das células hepáticas enfermas em eliminar quantidades normais de bilirrubinas no sangue; pode ocorrer por infecção da hepatite A, B e C, febre amarela, toxicidade medicamentosa ou química, pode causar cirrose. Os sintomas são: náuseas, anorexia, perda de peso, fadiga, cefaleia, calafrios e febre. Obstrutiva: oclusão dos ductos biliares (extra hepática) por um cálculo, por um processo inflamatório, tumor, pressão exercida por um órgão aumentado, ocorre obstrução dos ductos biliares intra-hepáticos; a bile fica represada devido à oclusão dentro do fígado, sendo reabsorvida pelo sangue e levada para todo organismo (icterícia); causa prurido excessivo e intolerância à gordura (dificuldade de emulsificar gorduras). Hiperbilirrubinemia hereditária ou Síndrome de Gilbert: aumento da bilirrubina, mas o fígado é normal e não existe hemólise. Os principais sintomas são: dor abdominal, sonolência, agitação, melena ou fezes negras, hematêmese e febre. O diagnóstico é feito através de exames físicos, exames de sangue, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e as vezes biópsia. O tratamento é feito com: fototerapia ou cirurgia.
HIPERTENSÃO PORTAL
É o aumento da pressão das veias que levam sangue dos órgãos abdominais para o fígado. Acontece quando o paciente já tem cirrose ou pancreatite. Os sintomas são: barriga inchada, hematêmese, fezes fétidas e escuras, pés e pernas inchadas e hemorroidas. O diagnóstico é feito através de raio X, exames de sangue e endoscopia. O tratamento é feito com medicamentos, laxantes, terapia, endoscopia e cirurgia.
ASCITE
Consiste em um acúmulo de líquido (ascético) que contém proteínas dentro do abdômen. Muitos distúrbios podem causar ascite, mas o mais comum é o aumento da pressão arterial nas veias que levam o sangue para o fígado (hipertensão portal), geralmente devido a cirrose. A ascite faz com que a pessoa perca o apetite e apresente falta de ar e desconforto. A análise do líquido pode ajudar a determinar a causa. A causa mais comum de ascite é doença hepática, mas podem ser outras como câncer, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, inflamação do pâncreas (pancreatite) e a tuberculose que afeta o revestimento do abdômen. Geralmente, uma dieta com restrição de sal e diuréticos pode ajudar a eliminar o excesso de líquido. A ascite tende a surgir mais em distúrbios do fígado de longa duração (crônicos) do que de curta duração (agudos). A ascite resulta mais comumente de uma hipertensão portal que ocorre devido à cirrose (cicatrização grave do fígado), que é comumente provocada pelo consumo de grandes quantidades de álcool ou por uma hepatite viral. Os sintomas são: alargamento da cintura da pessoa, causar ganho de peso, inchaço ou distensão abdominal e desconforto. O abdômen fica tenso e o umbigo fica achatado ou mesmo protuberante, perda de apetite, pressão nos pulmões, podendo levar à falta de ar. A ascite pode levar a ocorrência de uma peritonite bacteriana espontânea que causa desconforto abdominal e o abdômen pode ficar doloroso. As pessoas podem ter febre e sentir mal-estar geral. Elas ainda podem ficar confusas, desorientadas e sonolentas. Se não tratada, está infecção pode ser fatal. A sobrevivência depende da aplicação precoce de um tratamento com antibióticos apropriados. O diagnóstico é feito por ultrassonografia, tomografia computadorizada e pela análise do líquido ascético. O tratamento é feito com: dieta com restrição de sal e repouso, diuréticos, remoção do líquido ascético, cirurgia para redirecionar o fluxo sanguíneo ou transplante de fígado e antibióticos (pbc).
VARIZES ESOFAGEANAS
São veias tortuosas e dilatadas habitualmente na submucosa no terço inferior do esôfago. Suas causas estão relacionadas à hipertensão portal e a obstrução da circulação venosa portal (fígado cirrótico). A fisiopatologia é desenvolvida a partir da obstrução da veia porta, provocando que o sangue venoso proveniente do TGI e do baço procure saída, através da circulação colateral (novas vias de retorno para o átrio direito), as varizes sangram facilmente, podendo levar ao choque (diminui a perfusão cerebral e renal) ocorre hematêmese e melena. Os fatores que contribuem para a hemorragia são os esforços musculares (defecar, espirrar, tossir e vomitar, além da esofagite). O tratamento é feito de duas formas: Não cirúrgico: terapia farmacológica, aspiração gástrica; tamponamento com a sonda de Sengstaken Blakemore, lavagem com solução salina gelada e escleroterapia por injeção. Tratamento cirúrgico: cirurgia de ligadura das varizes. Os cuidados de enfermagem são: realizar SV; atentar para hematêmese e melena, atentar para sinais de hipovolemia, (pele fria, pegajosa, taquicardia, hipotensão e diminuição do débito urinário, pulsos periféricos rápidos e superficiais), realizar oxigenioterapia para prevenir hipóxia, realizar BH, realizar reposição de líquidos intravenosos e transfusão de sangue, instalar cateter de demora (débito urinário), registrar frequência, quantidade e característica da drenagem gástrica.
COLECISTITE E COLELITÍASE
Colecistite: É a infecção aguda da vesícula biliar.
Colelitíase: É a formação de cálculos ou pedras na vesícula.
São formados por pigmentos (precipitação da bile) ou por colesterol. Os principais sintomas são: angústia epigástrica, febre, plenitude e distensão abdominal, dor no quadrante superior direito, assa abdominal palpável, cólica no quadrante superior direito que se irradia para as costas ou o ombro direito, náuseas, vômitos, dificuldade de encontrar posição confortável, dificuldade respiratória, icterícia, urina escura, fezes cinzentas, diminuição da absorção de vitaminas hidrossolúveis. O tratamento podeser feito de duas formas: não cirúrgico: apoio dietético, repouso, líquidos intravenosos, sucção gástrica, analgesia e antibióticos, dieta pobre em gorduras, rica em proteínas e carboidratos, farmacoterapia para tentar dissolver os cálculos e litropsia. Cirúrgico: pré-operatório (hidratação venosa, ECG, vitamina K, orientações), intervenção cirúrgica e sistemas de drenagem, através de: colecistectomia, minicolecistectomia, colecistectomia laparoscópica, colecistectomia com laser ou coledocostomia. Os cuidados de enfermagem são: colocar o cliente em posição de semi-fowler, monitorar frequência, característica e quantidade da secreção gástrica, administrar líquidos intravenosos, mediante prescrição médica, realizar balanço hídrico e reposição hidroeletrolítico, administrar antibióticos e analgésicos, conforme prescrição, realizar mudança de decúbito 2/2 horas, encaminhar o cliente para fisioterapia respiratória, monitorar frequência, característica e quantidade da drenagem, verificar SV, verificar sinais de infecção na incisão cirúrgica, obstrução da drenagem e vazamento da bile para a cavidade abdominal, atentar para possíveis sinais de icterícia, atentar para cuidados com curativo (dióxido de zinco para evitar irritação da pele) atentar para exames laboratoriais, orientar paciente e família para alta, registrar eliminações vesicointes-tinais e verificar a presença de pigmentos biliares.
CIRROSE HEPÁTICA
É uma doença crônica do fígado. A característica principal é a fibrose que na formação dos nódulos que bloqueiam a circulação sanguínea, ela faz com que o fígado produza tecido de granulação matando o tecido saudável. É mais comum em homens acima de 45 anos por causa do excesso de álcool. Os sintomas são: náuseas, vômitos, perda de peso, dor abdominal, fadiga, olhos e peles amareladas, urina escura e perda de cabelo. O tratamento é eliminar o álcool e em casos extremos fazer transplante de fígado. 
HEPATITES
A e E: São doenças infecciosas de transmissão oral-fecal, através de água e alimentos contaminados. Os sintomas são: cansaço, enjoo, tontura, vômitos, febre, dor abdominal e surgem 10 a 60 dias depois da infecção. A hepatite E é rara no Brasil. A prevenção é higiene, lavar alimentos e ferver a água. O diagnóstico é feito com exame de sangue. O tratamento é repouso pois é totalmente curável.
B, C: É uma doença infecciosa chamado de soro homologo causado pelo vírus B ou C, transmissão através do contato com sangue, esperma, leite materno e via placentária. Prevenção é feita com vacinação, camisinha, alicate de uso pessoal, cuidado com locais de fazer tatuagem e colocação de piercing. Os sintomas são: cansaço, enjoo, febre, dor abdominal e olhos amarelados. O diagnóstico é feito através do exame de sangue-Anti HBS.
 D: A hepatite D é um vírus que depende de outro vírus para infectar ou seja, ter outro tipo de hepatite.
ANEMIA
É a deficiência de hemácias, de hemoglobina no sangue ou diminuição do hematócrito (HT) no sangue. As causas são: insuficiência de glóbulos vermelhos, defeito congênito na síntese de hemoglobina, deficiência nutricional, invasão tumoral na medula óssea, efeito tóxico sobre a medula óssea e perda sanguínea crônica. Há cinco tipos: Anemia ferropriva ou hipocrônica: causada pela ausência de ferro no organismo devida a perdas sanguíneas crônicas, gestações múltiplas, ingestão inadequada de ferro, verminose. Carnes (em especial fígado), verduras (espinafre) e gema de ovo são importantes fontes de ferro. Anemia perniciosa ou megaloblástica: deficiência de vitamina B12 por distúrbios de absorção pela mucosa gástrica. Anemia aplástica: dificuldade da medula óssea de produzir um número suficiente de células geradoras de hemácias. A depressão da medula óssea pode ser congênita ou adquirida por lesão devida a substâncias químicas como metais pesados, compostos de ouro, inseticidas, medicações (como quimioterápicos, antihistamínicos, antibióticos), infecções viróticas. Além da anemia ocorre também leucopenia e plaquetopenia. Anemia falciforme: anemia grave e crônica, de caráter genético, predominante na raça negra, causando defeito na hemoglobina e alteração da hemácia, que fica em forma de foice, facilitando a formação de tromboses e dificultando o transporte de oxigênio. Os sintomas são: dores articulares, edema de mãos e pés, palidez, fraqueza e febre. Anemia hemolítica autoimune: ocorre por lise de hemácias, causada por incompatibilidade sanguínea, septicemias, etc. Entre seus sintomas estão: palidez, cabelos e unhas opacos, alopecia, dispneia, taquicardia, palpitação, anorexia, amenorreia, cansaço, apatia, formigamento, dores musculares, dificuldade de atenção, incapacidade mental e nervosismo. O tratamento e o cuidado são feitos com: apoio emocional e esclarecimento da doença, recomendando repouso, observando aparecimentos de hematomas e anorexia, estimulando alimentação rica em ferro e proteínas, observando o aspecto das eliminações fisiológicas e os SV, e administrando medicamentos como sulfato ferroso, vitaminas B6 e/ou B12, vitaminas C e hemocomponentes nos casos de anemia profunda.
LEUCEMIA
Caracteriza-se pelo aparecimento de leucócitos imaturos anormais no sangue circulante, comprometendo o fígado, o baço e outros órgãos. Em leucemias agudas, encontram-se na circulação leucócitos em menor número que o normal de 5.000 a 10.000 glóbulos brancos/ml de sangue. A causa da leucemia, como a das neoplasias em geral, é desconhecida. Acredita-se que os grupos de importância etiológica são vírus, agentes químicos e predisposição genética. Os sintomas podem ser: presença de infecções, abscessos, febre e enfartamento ganglionar. Os leucócitos abandonam a corrente sanguínea, infiltrando-se nos tecidos e provocando dores musculares e articulares. Aparecem, também, sinais de hemorragias na gengiva, edema, caquexia, hepatoesplenomegalia, etc. As complicações incluem hemorragias, pleurisia, infecções e comprometimento do SNC que geralmente, levam o indivíduo à morte. O tratamento é feito com corticosteroide, hidratação, antibióticos, quimioterápicos, transfusão de sangue, glóbulos e plaquetas, manutenção do estado geral com soros e dieta adequada. O cuidados de enfermagem são: conhecer efeitos tóxicos e colaterais das medicações, observar seu aparecimento e notificar, incentivar o indivíduo a viver o mais normalmente possível, ofertar apoio psicológico, para profilaxia de infecções promover higiene corporal rigorosa, ter cuidados com pele e mucosas, manter ambiente limpo e arejado, observar tendência à hemorragia por meio da presença ou não de petéquias e equimoses, utilizar agulhas finas para punções venosas e injeções musculares, realizar a lavagem intestinal ou clister com baixa pressão, a fim de evitar rompimento de capilares sanguíneo, controlar SV, observar a verbalização dos sentimentos relacionados a autoestima e mudança da imagem, oferecer apoio espiritual, respeitando as crenças individuais, observar e anotar as queixas de dor e oferecer medidas de conforto.
HEMOFILIA
Ocorre por deficiência ou ausência do fator de coagulação. E de causa genética, sendo mais comum em homens. Os sintomas são: dificuldade na coagulação do sangue, causando hemorragias incontroláveis, hematomas, hemartrose, gengivoragias, sangramento do trato gastrointestinal e hematúria. Como a hemofilia é uma doença recessiva ligada ao cromossomo sexual X, as filhas de um homem hemofílico sempre serão portadoras da doença (carregam o gene, mas não tem os sintomas). Os filhos de uma mulher portadora de um gene defeituoso terão risco de 50% de sofrerem de hemofilia. O tratamento e os cuidados de enfermagem são: nas crises hemorrágicas, manter o paciente em repouso absoluto e administrar transfusão de sangue com os fatores de coagulação, observar os sinais de sangramento, aplicar compressas de gelo nos locais com hemorragia, cuidar da higiene oral, evitar medicações irritantes ao trato gastrointestinais e medicação parenteral.
MOLÉSTIA DE HODGKIN (LINFOMA)
Doença maligna de causa desconhecida que se origina no sistema linfático.Pode ocorrer em quase toda massa do tecido linfoide: baço, medula óssea, etc. Os sintomas são aumento indolor dos linfonodos em um lado do pescoço, anemia progressiva, perda de peso, hipotensão arterial, caquexia, dispneia e icterícia obstrutiva. O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos, radiografias, exame de sangue e biópsia de gânglios. O tratamento é feito por radioterapia, quimioterapia e cirurgia para a retirada total dos gânglios.
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
É uma doença que afeta pessoas de qualquer idade sendo mais comum em crianças e mulheres jovens. Anticorpos antiplaquetários são produzidos por motivos desconhecidos e encurtam a vida média das plaquetas. Os sintomas são sangramentos pelas mucosas. O diagnóstico é feito através das plaquetas. O tratamento é feito com corticosteroides, esplenectomia (retirada do baço), transfusão de plaquetas e repouso. Os cuidados de enfermagem são: orientar o paciente a evitar traumatismos, procurar o médico em caso de hemorragia, evitar injeções intramusculares e não utilizar escova de dentes muito dura.

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