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Histologia do Sistema Imune

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D é b o r a h M i r a n d a 
 
Histologia do sistema 
imune 
Resumo para prova 
 
PROPRIEDADES GERAIS DAS RESPOSTAS 
IMUNOLÓGICAS 
Tudo o que não for próprio do nosso organismo 
estimula uma resposta 
Nossas barreiras epiteliais (mucosas e 
pele íntegros) impedem que 
microrganismos entrem, mas alguns 
deles conseguem e pra isso, é necessária uma 
primeira linha de defesa, para atacar qualquer 
microorganismo, sem uma especificidade, que são 
as defesas naturais, conseguindo eliminar boa 
parte dos invasores. Os que ficam, exigem uma 
resposta imune adquirida, para atacar de maneira 
específica o microorganismo que venceu nossas 
barreiras naturais. 
 
IMUNIDADE NATURAL/INATA 
É a primeira linha de defesa, não é algo muito 
coordenado e específico, tem que tá lá pronto pra 
dar o primeiro ataque no microorganismo que 
conseguiu vencer a barreira natural, por ser 
primeiro, o tempo decorrido tem que ser pequeno 
( de 0 a 12 horas). 
Defesa inicial: impede, controla e elimina 
infecções. Estimula respostas adquiridas se 
necessárias (células apresentadoras de antígenos) 
 
Contém: 
* Barreiras da pele e mucosas: barreiras naturais 
Células fagocitárias que “comem” os 
micro-organismos sem especificidade. 
Células apresentadoras de antígenos 
(Dendríticas): Apresentam o invasor para as 
células do sistema imune, ativando o adquirido 
Sistema complemento: Quando no sangue há um 
invasor, o sistema complemento se prende a ele e 
sinaliza às células do sistema imune o que deve ser 
atacado. Essa função é de opsonizar o antígeno, (o 
que é impróprio), com baixa especificidade, deixa 
estruturas para fora do antígeno, possibilitando o 
reconhecimento. Essa opsonização pode ser feita 
ou por células do sistema complemento ou por 
anticorpos. 
Células Natural Killer: estão sempre circulando e 
atacam qualquer coisa que não parece ser própria 
da pessoa. 
IMUNIDADE ADAPTATIVA OU ADQUIRIDA 
É uma resposta mais coordenada e específica; 
Reconhecem Antígenos: substâncias próprias do 
microorganismos que induzem resposta do 
hospedeiro; 
Defesa tardia; 
Específica ao agressor; 
Produz células de memória 
Depende da exposição ao agressores. 
A resposta, por ser mais específica, demora mais 
tempo para ser ativada( de 1 a 7 dias) 
Contém: 
Linfócito T: capaz de responder de forma 
específica, se diferenciam para orquestrar um 
ataque especifico contra o microorganismo; 
São mediadores da imunidade celular, reconhecem 
antígenos de superfície celular por meio de 
peptídeos ligados a proteínas do hospedeiro, ou 
proteínas codificadas por genes MHC (as proteínas 
próprias começam a se alterar); 
 
• Auxiliadores ou CD4 ou Helper 
 D é b o r a h M i r a n d a 
 
o Secretam citocinas: proliferam 
outras células T e ativam células B 
e fagocitárias. 
• Citotóxicos ou CD8 
o Destroem as células com 
antígenos estranhos 
• Reguladores 
o Inibem respostas imunológicas 
(quando parar) 
*NK* Linhagem linfoide que faz parte da 
imunidade inata 
 
Linfócito B: capaz de secretar o anticorpo certo 
para aquele tipo de 
microrganismo/antígeno 
Reconhecem os antígenos e 
produzem os anticorpos. 
Características das respostas adquiridas: 
Erva MATEE 
Memória, autolimitação e homeostasia, tolerância 
a antígenos próprios, especialização, expansão 
clonal, especificidade e diversidade 
E- especificidade: resposta específicas para cada 
antígeno, os linfócitos já nascem com a informação 
contra determinado microorganismo; 
D-iversidade: clones de linfócitos para responder 
antígenos diferentes (milhões de linfócitos 
diferentes); 
E-xpansão clonal: quando o linfócito reconhece o 
antígeno, (o seu específico) ele começa a se 
multiplicar (clonar), aumentar a quantidade; 
M-emória: segunda resposta, mais rápidas, 
eficientes e específicas (células b que ficarão por 
anos sendo reativadas por IL-7); 
 
T-olerância ao antígeno “self”: ausência de 
resposta imunológica se não tiver algo estranho 
(características da inata e adquirida) 
*doenças autoimunes: falha nesse mecanismo 
E-specialização: resposta diferente para fases 
diferentes. 
Autolimitação e homeostasia : as respostas 
diminuem com o tempo. A partir do momento que 
não precisa mais da célula atuando, ela entra em 
apoptose e morre. 
 
Classifica-se em: 
Resposta adquirida celular: Respostas específicas 
(adquiridas) coordenada por células 
Resposta adquirida humoral: resposta específica 
(Adquirida) e é coordenada por anticorpos 
IMUNIDADE HUMORAL 
Respondem a microorganismos que estão no nosso 
corpo, mas fora das nossas células 
Linfócito associado: Linfócito B 
Mecanismo efetor: Anticorpo secretado(consegue 
se ligar ao microorganismo exatamente porque 
está fora da célula) 
É transferida pelo soro, pois é onde estão os 
anticorpos 
Quem manda são os anticorpos, que são 
produzidos pelos linfócitos B 
 D é b o r a h M i r a n d a 
 
Ação: reconhecer os antígenos, estimular 
mecanismos efetores, neutralizam infecção 
IMUNIDADE CELULAR 
Microorganismos: fagocitados ou Replicantes 
celulares (que ativamente entram na nossa célula 
pra replicarem lá dentro) 
Linfócitos associado: 
Linfócito T auxiliar: dizer aos fagócitos que 
devem destruir o que está lá dentro 
Linfócito T citotóxico: Destruir as células 
que estão infectadas ele sabe que a célula 
está infectada, mesmo o anticorpo não 
tendo visto matando a célula 
 
Mecanismo efetor: ativar macrófago, para destruir 
os microorganismos; destruir as células infectadas 
Transferida pelas células T ( linfócitos t auxiliares 
que dizem para o fagócito se ativar e destruírem os 
microorganismos que eles já fagocitaram) ou as 
citotóxicas que vão destruir nossas células que tem 
replicantes intracelulares 
 
 
 
 
 Natural Adquirida 
Cracterísticas 
Especificidade Consegue 
identificar se 
algo é do nosso 
corpo ou 
invasor , 
reconhecendo 
estruturas 
compartilhadas 
por grupos de 
micróbios 
relacionados 
Consegue 
identificar o 
antígeno 
específico, 
próprio da 
espécie 
Diversidade Limitada (não 
precisa de 
muitas células, 
vão 
desempenhar a 
mesma função) 
Muito 
diversa, pra 
cada 
resposta 
específica 
Memória Nenhuma (em 
outros 
momentos, 
responde da 
mesma forma) 
Sim, para 
que no 
momento de 
invasões 
posteriores 
a resposta 
seja mais 
rápida e 
potente 
Tolerância a si 
própria 
Sim Sim 
 Componentes 
Barreiras 
celulares e 
químicas 
Pele, epitélios 
das mucosas e 
algumas 
substâncias 
antimicrobianas 
subepiteliais 
Presença 
dos 
linfócitos, 
produção de 
anticorpos- 
(IGS) 
Proteínas do 
sangue 
Complemento, 
outras 
Anticorpos 
para atuar 
nos 
antígenos 
pelos quais 
foram 
criados 
Células Fagócitos 
(macrófagos, 
neutrófilos), 
células NK 
(natural killer, 
matadoras 
naturais) 
Linfócitos T 
e B 
 
IMUNIDADE ATIVA X PASSIVA 
Ativa: nosso corpo ativamente gera a imunidade, 
com células de memória 
Passiva: quando o nosso corpo não 
faz isso, amamentação- o corpo da 
mãe foi ativado e conseguiu passar já os anticorpos 
prontos- não induzindo memória 
 
Órgãos Linfáticos Sistema 
imunitário: 
 
Defesa contra microorganismos e toxinas 
 
É composto por 
células livres: 
 D é b o r a h M i r a n d a 
 
• Linfócitos 
• Granulócitos 
• Células do sistema mononuclear 
fagocitário 
Órgãos linfáticos: 
• Nódulos Linfáticos: agregados de tecidos 
linfáticos presentes principalmente nas 
mucosas 
• Linfonodos 
• Timo 
• Baço 
 
Podem ser divididos em: 
Centrais: 
• Medula óssea: produção de todos os 
linfócitos 
• Timo: amadurecimento do linfócito t 
Quando amadurecidos, começam a circular pelos 
órgãos linfáticos periféricos, onde proliferam e são 
apresentados a diferentes antígenos. 
• Nódulos linfáticos 
• Linfonodos 
• Baço 
O TECIDOLINFOIDE 
Reveste todos os órgãos linfoides 
Tipo especial de tecido conjuntivo 
Pode ser chamado de reticular, por ser rico em 
células reticulares que formam uma rede de 
sustentação para todas as e células de defesa ( 
macrófagos, linfócitos, plasmócitos) 
De acordo com a distribuição dessas células, pode-
se dividir o tecido linfoide em: 
• Difuso 
• Nodular: quando as células de defesa se 
organizam em folículos linfáticos 
 
 
TIMO 
 
 
Situado no mediastino anterior 
Logo abaixo do esterno, na altura do coração 
Formato bilobado (lois lados) e piramidal 
Local em que ocorre a proliferação e diferenciação 
dos linfócitos T 
Apenas os linfócitos que agem adequadamente 
serão liberados migrando para os órgãos linfáticos 
periféricos, os defeituosos sofrerão apoptose 
 
Constituição: 
 
 
Envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo 
denso não modelado que divide o interior em 
lóbulos poliédricos (septos/trabéculas) de 0,5-
2mm e contém vasos sanguíneos, linfáticos e 
nervos. 
 
Lóbulo 
 
 D é b o r a h M i r a n d a 
 
Possui duas zonas, formadas pelo mesmo tipo de 
células (linfócitos T, macrófagos, células reticulares 
epiteliais) 
• Cortical: maior concentração 
• Medular: menor concentração 
Célula reticular epitelial 
Núcleo grande com cromatina fina (núcleo pouco 
corado) 
Prolongamamentos citoplasmáticos unidos 
por desmossomos 
Filamentos intermediários de queratina 
 
 
Função: forma um rede que sustenta os linfócitos, 
São ditas epiteliais por conta dos filamentos 
intermediários de queratina; 
 
 
Zona cotical: 
Rica em linfócitos: por isso é mais escura, se cora 
mais fortemente pela hematoxilina, lembrando 
que linfócito é uma célula com núcleo grande e 
muito corado, onde tem muito linfóciot é uma zona 
bem corada 
Local de proliferação e maturação dos linfócitos 
 
Nessa zona há a barreira Hematotímica, composta 
por capilares: endotélio não fenestrado com 
lâmina basal espessa e composta pelas células 
reticulares epiteliais . Sua função é impedir a 
penetração de antígenos, visto que nessa região, 
os linfócitos estão imaturos 
Zona medular do timo: 
Onde há os corpúsculos de Hassall também 
chamados de corpúsculos tímicos, são formados 
pelas células reticulares epiteliais que se unem em 
camadas concêntricas, como se fosse uma cebola, 
as células do centro morrem formando uma massa 
queratinizadas. 
Não existe barreira hematotímica 
 
 
 
O timo tem desenvolvimento máximo no feto e no 
recém nascido, cresce até a puberdade, sofre uma 
involução na vida adulta, em que a cortical começa 
 D é b o r a h M i r a n d a 
 
a ser substituída por tecido adiposo ou fibroso, que 
não afetam as células reticulares ou os corpúsculos 
de hassal. 
 
 
 
LINFONODOS- GÂNGLIOS LINFÁTICOS 
 
 
 
 
São numerosos no trajeto dos vasos linfáticos, em 
torno de 500 a 600 espalhados pelo corpo 
Podem se organizar em cadeia, como no pescoço, 
na virilha e na axila 
 
Função: filtrar linfa e remover partículas estranhas 
A função deles é impedir que qualquer coisa 
estranha que esteja na linfa, chegue ao sistema 
circulatório sanguíneo, visto que a linfa desemboca 
perto dos grandes vasos. 
 
São órgão pequenos e ovoides 
Lado convexo: entram vasos linfáticos aferentes 
Lado côncavo (hilo): entram artérias e nervos e 
saem as veias e o vaso linfático eferente 
 
A circulação é sempre unidirecional (entra pelo 
lado convexo e saem pelo côncavo), 
lembrando que ao longo dos vasos 
linfáticos há válvulas que impedem esse 
retorno. 
Sistema linfático: 
• Transporta fluidos de volta ao coração 
• Ajuda moléculas grandes a entrarem no 
sangue 
• Fazem a vigilância imunológica 
(linfonodos) 
• “Filtrar e voltar” para o coração 
 D é b o r a h M i r a n d a 
 
• Onde ocorre boa parte da ativação dos 
linfócitos, do sistema imune adquirido. 
Estão em paralelo com o sistema arterial e 
venoso, enquanto as veias levam o sangue 
ao coração, o sistema linfático o drena e 
filtra. 
Também possuem uma cápsula de tecido 
conjuntivo denso não modelado e que emitem 
trabéculas, dividindo o parênquima nodal em 
compartimentos incompletos; 
 
 
Região cortical: 
Cortical superficial/externa 
• Composto por tecido linfoide frouxo: seios 
subcapsulares e peritrabeculares, locais 
onde chegam a linfa, revestido por um 
endotélio fenestrado (com espacinhos que 
permitem a passagem de macrófagos, 
linfócitos) 
• Sem lâmina basal, os seios são 
importantes, pois lentificam a passagem 
da linfa pelo linfonodo. 
• Nódulos linfáticos ricos em linfócitos B, 
apresentando também plasmócitos, 
macrófagos, células reticulares e células 
foliculares dendríticas (retém o antígeno e 
o apresenta ao linfócito b) 
Zona cortical profunda/interna 
• Não encontra nódulos linfáticos 
• Possui tecido linfoide difuso: rico em 
linfócitos T 
• Pode haver outras células, como fagócitos 
ou macrófagos 
• Vênulas: há epitélio simples cúbico, 
permitindo o linfócito chegar ao linfonodo 
• Local em que ocorre a recirculação dos 
linfócitos 
 
• Vênula da região cortical interna que tem 
células cuboide e acontece a rolagem do 
linfócitos t 
Região medular: 
composta por cordões medulares de tecido 
linfoide difuso, ricos em linfócito B 
Entre os cordões há os seios 
 
BAÇO 
 D é b o r a h M i r a n d a 
 
Único órgão linfoide interposto na circulação 
sanguínea 
 
Maior órgão linfático do organismo 
Função: 
Defesa: produção de linfócitos 
Destruição de hemácias: hemocaterese 
É composto por uma cápsula de tecido conjuntivo 
denso não modelado que novamente invagina e 
divide o parênquima em compartimentos 
incompletos, nessa cápsula há fibras musculares 
lisas 
 
O parênquima do baço pode ser dividido em duas 
polpas: 
Polpa branca: visível a olho nu: nódulos linfáticos 
Composta por uma artéria central, envolvida por 
uma bainha de linfócitos T- bainha linfática 
periarteial → se espessam até formar nódulos 
linfáticos, ricos em linfócito B → Encontra os seios 
marginais, que permitem a ssagem de sangues 
 
Polpa vermelha: tecido vermelho- escuro rico em 
sangue 
Há cordões esplênicos (de billroth) em que há 
células e fibras reticulares e células de defesa 
Há sinusoides ou seios esplênicos, formados por 
células endoteliais alongadas, lâmina basal 
descontinua e fibras reticulares 
 
 
Circulação sanguínea: 
 
Artéria esplênica quando chega no hilo, forma-se 
artérias trabeculares (cada uma para uma 
trabécula que divide o parênquima do vaso), 
quando penetra na polpa branca, tem-se a artéria 
central, envolvida por uma bainha de linfócitos, 
quando deixa a poupa branca vira arteríolas 
peniciladas compostas por endotélio + lâmina 
basal + adventícia da polpa vermelha 
 
Existem espessamentos de ramos das artérias 
peniciladas, chamadas de elipsoides, que contêm 
células de defesa ( macrófagos, células reticulares) 
em extremo contato com o sangue para acontecer 
sua filtração; 
 
As células peniciladas viram capilares 
arteriais e depois sinusoides (local de 
maior filtração do sangue) que circulam 
entre os cordões esplênicos na polpa 
vermelha do baço. 
 
Os sinusoides formam as veias da polpa vermelha, 
que se unem nas veias trabeculares, sem paredes 
próprias, apenas tecido da trabécula, formando a 
veia esplênica que saem pelo ilo e é uma tributária 
da veia porta hepática 
 
TECIDO LINFÁTICO ASSOCIADO A MUCOSAS 
 
Acúmulo de linfócitos na mucosa e submucosa 
(MALT) : TECIDO LINFÁTICO ASSOCIADO A 
MUCOSAS 
 D é b o r a h M i r a n d a 
 
 
 
Espalhados por todas portas de entrada do corpo 
 
• Trato digestivo 
• Trato respiratório 
• Trato geniturinário 
 
 
Há órgãosbem estruturados como as tonsilas e as 
placas de peyer: 
 
Tonsilas: 
 
Órgãos formados por aglomerados de tecido 
linfático, produtores de linfócitos. Parcialmente 
encapsulados. Abaixo do epitélio das porções 
iniciais do trato digestivo (palatinas, faringiana, 
linguais), para defender de microorganismos 
vindos do ar e dos alimentos 
Palatinas (Amigdalas): duas na parte oral da 
faringe, compostas por nódulos linfáticos 
recoberto por um epitélio estratificado 
pavimentoso, em cada tonsila há invaginações, que 
permitem o contato com os linfócitos; 
Faringiana: única no teto da porção nasal da 
faringe- adenoide é composta por tecido linfático 
difuso ou nódulos, recoberto por epitélio 
pseudoestratificado colunar ciliado, não contêm 
criptas mas dobras; 
Linguais: Pequenas e numerosas, no terço 
posterior da língua, possui tecido linfático e é 
recoberto por epitélio estratificado pavimentoso 
(da língua) cada tonsila tem uma cripta que drena 
desembocando nas glândulas salivares; 
 
Placas de peyer: 
 
Tecido linfático da mucosa intestinal 
Presentes no intestino delgado distal (ílio) 
Composta por tecido linfático recoberto por 
enterócitos e células M 
 
Anticorpos, MHC e receptores de 
antígenos 
 
Os anticorpos, as moléculas do complexo principal 
de histocompatibilidade (MHC) e os receptores de 
antígenos dos linfócitos T são as três classes de 
moléculas usadas pelo sistema imune adaptativo 
para a ligação a antígenos. Destas três, os 
anticorpos reconhecem a maior gama de 
estruturas antigênicas, 
 
ANTICORPOS 
 
Os anticorpos são glicoproteínas expressas como 
receptores nas membranas dos 
linfócitos B ou como moléculas 
presentes no soro e fluidos teciduais. 
O contato entre o receptor de um 
linfócito B e um antígeno resulta na a diferenciação 
do linfócito B para gerar um clone de plasmócitos 
que secreta grandes quantidades de anticorpos. 
Cada clone secreta apenas um tipo de anticorpo 
com especificidade única. O anticorpo secretado 
tem a mesma especificidade do receptor do 
linfócito B original. 
Classes 
 
Existem cinco classes distintas de anticorpos 
encontradas na maioria dos mamíferos. São 
denominadas IgG, IgA, IgM, IgD e IgE. Elas se 
diferem em tamanho, carga, sequência de 
aminoácidos e conteúdo de carboidratos. Nos 
seres humanos, ainda há quatro subunidades de 
 D é b o r a h M i r a n d a 
 
IgG e duas de IgA. Dessa forma, nove isótipos de 
anticorpos são encontrados: IgM, IgA1, IgA2, IgG1, 
IgG2, IgG3, IgG4, IgD e IgE. Cada isótipo é definido 
pela sequência de aminoácidos da região 
constante da cadeia pesada e codificado por um 
gene único. Os anticorpos presentes no sangue 
(soro) são policlonais (estruturalmente hetero- 
gênios), o que reflete sua habilidade de reconhecer 
e se ligar a antígenos diferentes. Eles são produtos 
de clones diferentes de plasmócitos. 
Uma molécula de anticorpo apresenta estrutura 
central simétrica, composta por duas cadeias leves 
idênticas e duas cadeias pesadas idênticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IgA: Produzida pelos plasmócito, presentes em 
secreções (saliva, lágrimas, leite) 
*amamentação*protegem as mucosas 
IgD: pouco presente no sangue, está apenas na 
superfície dos linfócitos B, atuam como receptores 
de antígenos ativando os linfócitos B 
IgE: É o menos presente no sangue, localizado na 
superfície de mastócito e basófilo. Atua 
principalmente na lise de helmintos e de processos 
alérgicos. 
IgG: É o mais presente no sangue, presente no 
sangue, na linfa e na luz intestinal. Ativa fagocitose, 
neutraliza antígenos, protege recém nascidos * 
gestação* único que atravessa a barreira 
placentária 
IgM: Presentes na superfície dos linfócitos b, são os 
primeiros anticorpos produzidos no início da 
resposta imune 
Muitas das funções efetoras dos anticorpos (ou 
imunoglobulinas) são mediadas pelas 
regiões Fc destas moléculas. As funções 
efetoras dos anticorpos requerem a 
ligação das regiões C da cadeia pesada, 
que formam as porções Fc, a outras células e 
proteínas plasmáticas. A IgG, por exemplo, recobre 
microrganismos (opsonização), tornando-os alvos 
da fagocitose por neutrófilos e macrófagos. Isto 
ocorre porque a molécula de IgG ligada ao antígeno 
é capaz de se unir, por meio de sua região Fc, a 
receptores de Fc (FcR) específicos 
para a cadeia pesada α expressos por neutrófilos e 
macrófagos. Por sua vez, a IgE se liga a mastócitos, 
desencadeando sua degranulação, uma vez que 
tais células expressam FcR específicos para IgE. 
Lembrando da comunicação celular: 
-Citocinas: proteínas sintetizadas por células 
antigenicamente estimuladas que afetam o 
comportamento de outras células. Ação: autócrina, 
parácrina, endócrina. 
- monócitos e macrófagos: monocinas 
- Linfócitos: linfocinas, interleucinas como 
mediadoras entre leucócitos. 
 D é b o r a h M i r a n d a 
 
-Citotoxinas: perforinas, granzimas 
(fragmentinas). 
- Quimiotaxinas: atraem leucócitos para as regiões 
de inflamação. 
- Interferonas: citocinas glicoproteicas produzidas 
por qualquer célula que seja invadida por vírus. 
 
Moléculas do MHC e suas propriedades de ligação 
aos peptídeos 
O Complexo Principal de Histocompatibilidade 
(MHC) é constituído por moléculas 
transmembrana expressadas na superfície de 
células do organismo com o objetivo de apresentar 
antígenos estranhos (p. ex. microbianos) aos 
linfócitos T. Existem dois tipos de MCH. As 
moléculas MCH de classe I, que são expressadas de 
modo constitutivo em praticamente todas as 
células nucleadas e as moléculas de MHC de classe 
II, que são expressas apenas nas células 
dendríticas, nos linfócitos B, nos Espaço 
extracelular macrófagos e em alguns outros tipos 
celulares. Esse padrão de expressão está ligado às 
funções dos linfócitos T restritas à classe I e à classe 
II. Nesse sentido, os linfócitos T CD8+ (CTL CD8+) 
são restritos a reconhecer antígenos apresentados 
apenas por MHC de classe I, enquanto linfócitos T 
CD4+ auxiliares só reconhecem antígenos 
apresentados por MHC de classe II. A função 
efetora dos CTL CD8+ restritos à classe I consiste 
em eliminar as células infectadas por 
microrganismos como tumores que expressão 
antígenos tumorais. Já os linfócitos T CD4+ 
auxiliares ativam/auxiliam os macrófagos a 
eliminar os micro-organismos extracelulares que 
foram fagocitados. Além disso, também ativam os 
linfócitos B a produzir anticorpos que também 
eliminam microrganismos extracelulares 
Transplante MHC de classe 1 do órgão: antígeno 
diferente do da pessoa que receberá o órgão, 
induzindo uma resposta auto imune, 
trombosamento dos vasos. 
 
Referências: 
JUNQUEIRA, Histologia Básica, 12ºEdição 
ABBAS, Imunologia celular e molecular, 9º Edição

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