trabalho adaptado -ESTÁGIO -3-silvana

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
serviço social 
TRABALHO ADAPTADO PARA 
DISCIPLINA DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL
SILVANA COSTA DA COSTA DE ASSIS
IBOTIRAMA
2020
 PRODUÇÃO TEXTUAL E
CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONAL
 creas
Instituição : Prefeitura Municipal de Ibotirama secretaria de assistência social, Estado da Bahia
Campo de estágio: CREAS- Centro de referência Especializado de Assistência social
Semestre : VI
Estagiária : Silvana Costa da Costa de Assis
Trabalho adaptado apresentado ao curso de serviço social da unopar- universidade de pitágoras , para a disciplina estágio Supervisionado III (VI semestre) .
Tutor eletrõnico:Marcia Avelar
IBOTIRAMA
 2019
SUMÁRIO
	1- INTRODUÇÃO.....................................................................................................1
	
	 2- DESENVOLVIMENTO........................................................................................2
 2.1- leitura obrigatória...............................................................................................
 2.2- conhecimento da instituição estudada e sua utilidade territorial, destacando 
 atuação do Assistente social dentro do serviço.................................................
 2.3- conhecendo atuação do Assistente Social em sua atividade específica e a 
 organização desse serviço escolhido , e as etapas do processo de acolhida 
 e atendimento junto ao púlico .......................................................................... 
 2.4- Relato sistemático e avaliação á luz do referencial teórico de algumas das 
 ações realizadas na instituição especificamente pelo assistente social
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................3
 4- REFERÊNCIAS..................................................................................................4
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
INTRODUCÃO
 O presente trabalho aqui apresentado, tratrará em prirmeiro momento em analizar segundo referencial teórico disponibilizado avaliando as principais idéias apontadas pelos autores por meio de leitura e logo após identificando como é inserido tais ideias no contexto da assistência social e no fazer profissional observados durante o período de estágio I e II. Salientando que essa retrospectiva foi necessária , uma vez que houve impossiilidade de estar em campo de estágio no presente cenário de pandemia de covid-19.
E ainda o Presente trabalho tem como obijetivo a caracterização sócio institucional do local escolhido para estágio que foi o CREAS- Centro de referéncia especializado de assistência sócial em Ibotirama-bahia, onde serão abordados a contextualização hístorica da instituição, bem como sua estrutura organizacional, na missão que lhe confere e na área que atua na região de abrangência de seu serviço. Eainda suas finalidades, objetivos quanto aos progamas e projetos de onde se originam.
Ressaltará ainda a quais politicas sóciais está articulada, princinpal projeto e atividades.Tambem quanto aos recurços financeiros e qual fontes se sustenta se há parceiros e apoadores, quem são os usuários deste serviço, quais decisões e como são tomadas estas decisões dentro desta instítuiçao.
Trataremos também das demandas, corberturas de serviços que o CREAS desenvolve sem deixar de citar a relação profissional de trabalho, ressaltando a multidisciplinaridade e interdiciplinaridade na prática profissional em seu cotidiano.
 Sendo assim este são os pontos marcantes dos quais trataremos neste traalho de estágio que está pautado em estudos bibliográficos e pesquisas eletrônicas bibliográficas.
1- Leitura obrigatória
Para melhor entendermos como se dá o processo da gestão de polítticas públicas e de projetos sociais temos que entender alguns conceitos que irão direcionar nosso conhecimento.Primeiramente vamos ao conceito de monitoramento e avaliação os quais constituiem-se em prosessos articulados de levantamento, organização, diseminação de informação e conhecimento para o ciclo de gestão de políticas e programas público,dirigidos a subsidiar o aprimoramento de seu desenho e sua gestão, garantir mais transparência da ação governamental e provê evidências do mérito e da efetividade das políticas e programas .
Sendo assim a avaliação e monitoramento vêm acompanhando o homem desde o inicio da civilização, a maneira como se julga o valor das coisas para se definir o que era mais próspero e como garantir a prosperidade.
Então avaliar e monitorar as ações de um órgão é fator cruscial para a melhoria de seu desempenho.Objetivando intervir na gestão de como se acompanha , avalia e monitora as execuções de políticas públicas realizadas na área do serviço social que é ideia central dos autores que abaixo relataremos:
Segundo MDS, na edição de Jonata Moreira e júlia Rosa, destacando a princiapal idéia apontada pelos autores definindo que o monitoramento é de fundamental importância para o planejamento das atividades dentro da instituição a ser estudada.
Em geral o monitoramento é atribuído pelos coordenadores , técnicos , responsáveis pela implementação dos projetos. Eles servem para verificar a execução dos recursos , a realização das atividades o cumprimento dos prazos e o alcance das metas e objetivos. 
Assim o monitoramento também cumpre uma função social contribuindo para os processos de prestação de contas e de transparência e na execução de políticas públicas . 
De acordo com o que Ivanet Boschetti expôs sobre a valiação de políticas públicas programas e projetos sociais em seu argumento principal é que esta análise ultrapassa mera disposição e ultilização primorosa de métodos e técnicas racionais e operativos preocupados com a realização custo benefícios ou com a eficiênicia e eficácia .Mas antes deve se situar na compreenção do significado do papel do Estado e das classes sociais na construção dos direitos e da democracia. 
Segundo o Atlas Brasil 2013, sobre o IDH(Índice de Desenvolvimento Humano) tem a função de medir a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico de uma população, baseia-se nos parâmetros de saúde, educação e renda para avaliar tal desemvolvimento, onde resume em um único número três das dimensões mais importantes do desenvolvimento humano que é a oportunidade de ter uma vida longa e saudável , acesso ao conhecimento e um padrão de vida digno .Mas para chegar a medir tais dados deve-se conhecer a realidade de cada região.
Desta forma tais instrumentais como o IDH, monitoramento, 
Para Paulo Martino Januzzi, a idéia principal sobre um indicador social é uma medida em geral quantitativa dotada de significado social substantivo, usado para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito social abstrato, de interesse teórico. É um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre um aspecto da realidade social ou sobre mudanças que estão se processando na mesma. Os indicadores sociais se prestam a subsidiar as atividades de planejamento público e formulação de políticas sociais nas diferentes esferas de governo, possibilitam o monitoramento das condições de vida e bem-estar da população por parte do poder público e sociedade civil e permitem aprofundamento da investigação acadêmica sobre a mudança social e sobre os determinantes dos diferentes fenômenos sociais. 
Desta forma, tais instrumentais como IDH, monitoramento e avaliação, indicadores sociais estão intrisicamente ligados com a consolidação das atividades de planejamento das polticas , programas e projetos sociais do setor público.
Percebi então que dentro da instituição do CREAS , o processo avaliativo tem importância estratégica para a gestão de uma política pública , pois permite um acompanhamento, orientado para objetivos e metas previstos, possibilitando dessa forma a identificação de eventuais falhas , arevisão de decisões , a racionalização de recursos públicos e consequentemente um redicionamento das ações.
Diante de minha observação dentro da instituição (CREAS) monitoramento é todo um processo de organização que irá nortear os serviços que vão ser prestados futuramente mas que primeiramente vão ser projetados e articulados, para melhor funcionamento, trabalhando a eficiência e a eficácia do atendimento ao público.e também do bem estar dentro da instituição.
Esse é um aspecto marcante dentro da instituição , pois trata em avaliar a garantia de direitos na perspectiva do Sistema único de Assistencia Social , sendo que a proteção social deve garantir seguranças de acolhida , de renda , do convívio, ou vivencia familiar, comunitária e social, do desemvolvimento da autonomia individual , familiar e social e de sorevivência a riscos circunstanciais
Assim posso descrever o aprendizado em campo de estágio I e II, apontando que os principais aspectos da atuação profissional do Asssistente social dentro de suas competencias no serviço social, pois ao fazer uso dos instrumentais de avaliação e monitoramento diante dos dados coletados este selecionava os casos mais graves para dar prioridade de atendimento, casos de violência doméstica por exemplo, crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade ,maus tratos a idosos eram tratados com seriedade e prioridade.
2- Conhecimento da instituição estudada e sua utilidade territorial , destacando a atuação do Assistente Social dentro do serviço.
2.2.1- Identificsção da instituição
O centro de referência especializado de assistência social – CREAS está situado na rua Antônio Borges Larangeiras , n/ no bairro São Francisco em Ibotirama-bahia. Implantado em abrangência local em Ibotirama no dia 09 de maio de 2006. Constitui-se numa unidade pública estatal de prestação de serviços especializados e continuados a individuos e famílias com seus direitos violados . O CREAS articula os serviços de média complexidade e opera referência e contra referência com a rede de serviços sócio assistênciais de proteção social básica e especial com as demais políticas públicas e instituições que compõe o sistema de garantia de direitos.
2.2.2- Estrutura organizacional:
Tratando das observações feitas durante o período de estágio I e II , com o objetivo entender a rotina de organização da institução onde ficou claro que há uma boa organização. Pois todo trabalho realizado no CREAS ,recebe uma atenção especial por parte de seus gestores desde a chegada do usuário, com direito a recepção com informações dos horários de serviços e quais serviços são ofertados,até a finalização e conclusão do serviço que é feito pela profissional de assistência social. A equipe técnica do CREAS é definida na norma operacional básica de recursos humanos NOB/ HR SUAS(2006) onde o elemento fundamental para definição da equipe de atendimento do CREAS depende do porte do município.A equipe é multidisciplinar composta por profissionais conforme recomendação do MDS.
Sua organização funcional compreende a: 
01 coordenadora, 01 psicóloga 
01 assistente social 01advogada
01agente administrativa 01 educadora social
02 facilitadora social 01 agente de serviços gerais
01 guarda 01 cozinheira. 
2.2.3-Objetivo institucional :
– Relação demanda/cobertura do atendimento
 O atendimento do CREAS em Ibotirama, tem o objetivo de assegurar proteção social imediata e atendimento interdisciplinar às pessoas em situação de violência visando sua integridade física, mental e social, fortalecer os vínculos familiares e a capacidade protetiva da família. Fortalecer as redes sociais de apoio, processar a inclusão das famílias no sistema de proteção social e nos serviços públicos, conforme necessidades, reparar danos da incidência de violação de direitos, prevenir a reincidência de violação de direitos.
Considerando a definição expressa na lei n/ 12.435/ 2011, o CREAS é a unidade pública estatal de abrangência municipal ou regional que tem como papel constituir-se em lócus de referência, nos territórios da oferta de trabalho social especializado no SUAS, familias e indivíduos em situação de risco pessoal ou social , por violação de direitos . Seu papel no SUAS define igualmente seu papel
na rede de atendimento. Sua implantação, funcionamento e a oferta direta dos serviços constituem responsabilidade do poder público local e, no caso do CREAS regionais, do estado e municípios envolvidos, comforme pactuação de responsabilidades. Devido à natureza público estatal, os CREAS não podem ser administrados por organizações de natureza privada pois estes não tem fins lucrativos. Dada a especificidade das situações vivenciadas, os serviços ofertados pelo CREAS não podem sofrer interrupções, seja por questões relativas à alternância da gestão ou qualquer outro motivo.
 De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, pactuada na Comissão Intergestores Tripartite – CIT, e aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social, por meio da Resolução Nº 109 de 11 de dezembro de 2009 o CREAS pode ofertar os seguintes serviços: Serviço de Proteção e Atendimento Epecializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI, Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socio e ducativas de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade, Serviços Especializado em Abordagem Social,Serviço de Proteção Social e Especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias.Os serviços ofertados pelo CREAS devem propiciar acolhida e escuta qualificada , visando outros aspectos: 
 - Ao fortalecimento da função protetiva da família;
 - À interrupção de padrões de relacionamento familiares e comunitários com violação de direitos; 
 - À potencialização dos recursos para superação da situação vivenciada e reconstrução de relacionamento familiares, comunitários e com o contexto social, ou construção de novas referências, quando for o caso;
 - Ao acesso das famílias e indivíduos a direitos socio assistenciais e à rede de proteção social;
 - Ao exercício do protagonismo e da participação social; 
 -À prevenção de agravamentos e da institucionalização
2.2.4- Reursos Financeiros
 O financiamento federal na Assistência social é operacionalizado por meio de repasses fundo a fundo, diretamente do Fundo nacional de Assistência Social aos fundos de Assistência social, Municipais, Estaduais,e do Distrito Federal.
 O confinanciamento dos serviços ofertados pela CREAS constitui corresponsabilidade dos entes federados ( NOB SUAS, 2005). Conforme previsto na NOB SUAS ( 2005 ) ,o confinanciamento federal para a oferta dos serviços pelo CREAS é operacionalizado por meio do Piso Fixo de Média Complexidade,via transferência regular e automática,diretamente do Fundo Nacional de Assistência social pra os fundos de Assistência social dos municípios e DF,ou para os fundos Estaduais de Assistência Social , no caso do CREAS regional. Atualmente os valores de referência para o confinanciamento dos serviços nas unidades CREAS, por meio do PFMC, estâo regulados pela portaria nº 843, de 28 de dezembro de 2010.
2.2.5- POLÍTICA SOCIAL
. O reconhecimento da assistência social como política pública, deve ser do Estado e direito do cidadão que dela necessitar , rompeu portanto com paradigmas e concepções conservadoras de caráter benevolente e assistencialista. A lei Orgânica de Assistência Social – LOAS ( lei n° 8.742/ 1993), ratificou e regulamentou os artigos 203 e 204 da constituição Federal, assegurando aprimazia da responsabilidade do Estado na gestão ,.financiamento e execuçãoda política de Assistência Social . Sua organização , em todo país, tem respaldo legal na diretriz da descentralização político- administrativa, coroando, portanto o pacto federativo ao estabelecer responsabilidade e atribuições entre os três entes federados, e considerar o comando único das ações em cada esfera de governo.
Tendo em vista que a função da Assistência Social estabelecida na PNAS é garantir proteção social básica e especial, é fundamental definir claramente o que e quais são as ações ou serviços sócioassistenciais que possuem o caráter de básico e de especial, pois esse é um requisito imprescindível para estruturação do trabalho dos/as profissionais que atuam nessa política social. Pode-se dizer que básico é aquilo que é basilar, mais importante, fundamental, primordial, essencial, ou aquilo que é comum a diversas situações. Na PNAS (2004) e na NOB (2005), a Proteção Social Básica está referida a ações preventivas, que reforçam a convivência, socialização, acolhimento e inserção, e possuem um caráter mais genérico e voltado prioritariamente para a família; e visa desenvolver potencialidades, aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e se destina a populações em situação de vulnerabilidade social (PNAS, p. 27).
2.2.6-Caracterização da população
 A população atendida pelo CREAS em Ibotirama são crianças, e famíias vítima de violência doméstica e/ou intrafamiliar: que acontecem nas situações de trabalho infantil, abuso e exploração sexual, violência física,psicológica e negligência, afastamento do convívio familiar por medidas socioeducativa ou de proteção, discriminação, e outras situações.
 Adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa e meio aberto (Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade) vítimas de violência doméstica/ intrafamiliar, pessoas abrigadas ou egressas do acolhimento institucional; com usuários de substâncias psicoativas;ou que nessecitam de serviços de habilitação e reabilitação para pessoas com deficiência.Conforme a observação,a busca ativa na maioria das vezes é realizada por mulheres e idosos pedindo orientação sobre os progamas ofertados.Criança e adolescente normalmente são encaminhados pelo conselho Tutelar e Ministirio Público,ou por pessoas que espontâneamente buscam apoio por elas.
Muitas familias são atendidas pelo CREAS ,são familias que possuem como renda apenas 1sálario minimo ou até mesmo a renda recebida unicamente pelo progama Bolça Familia ou pelo Beneficio de Prestação Continuada – BPC
2.3- Conhecendo atuação do Assistente Social em sua atividade específica e a organização desse serviço escolhido , e as etapas do processo de acolhida e atendimento ao público.
 - Processo decisório :
Em relação ao atendimento realizado no CREAS de Ibotirama, o atendimento é sempre psicossocial e jurídico, ou seja, contempla a atuação do Assistente Social, do Psicológo e do Orientador Jurídico. Sendo assim, o acolhimento, a escuta, também é realizado por esses profissionais. Nesse sentido, cabe a equipe do serviço o acolhimento das famílias e indivíduos, conhecimento e análise das situações vivenciadas, das relações estabelecidas entre os sujeitos atendidos e a equipe, realizar o diagnóstico da situação e da intervenção com um olhar de totalidade, desvinculado de preceitos e paradigmas. E aos profissionais de Serviço Social e Psicologia cabe realizar os atendimentos e intervenções em consonância com seu específico código de ética, estabelecendo vinculos de confiança, a fim de garantir direitos sociais. Após todos os tramites de atendimento no enfrentamento da violência, muitos casos ainda requerem acompanhamento da proteção social especial e continuam no serviço de atendimento do CREAS, pois segundo observação o rompimento do atendimento ocorre apenas quando não há mais a necessidade do caso continuar na proteção especial, mais que ainda necessita de acompanhamento, por isso é encaminhado para a proteção básica executada pelo Centro de Referência de Assistência Social - CRAS. Sendo assim, é preciso que o CREAS esteja articulado aos outros serviços e políticas públicas do município, pois de acordo com as necessidades dos casos, estes possam ser encaminhados a fim de que continuem recebendo atendimento de acordo com a demanda apresentada e suas peculiaridades, como também monitorados.
2.3.1 – Cotidiano do exercício profissional.
 A prática dos Assistentes Sociais no CREAS de Ibotirama, dentro da proteção especial, é de suma importância visto que esses profissionais participam do processo de enfrentamento das várias expressões da ‘‘questão social’’ emanadas da relação antagônica entre capital e trabalho. Faz uma reflexão sobre a importâcia da prática profissional do Assistente Social nesta instituição e utilizando-se da teoria com embasamento para compreeder relação de operacionalização das tarefas dentro do sistema de proteção especial CREAS, pois este é um serviço da Assistência Social pouco conhecida pela população local. 
 O Serviço Social na Instituição trabalha com a Acolhida, Acompanhamento Especializado, Articulações em Rede, Articulação no âmbito do SUAS, Articulação para a integração entre serviços, benefícios e transferências de renda no âmbito do SUAS, Articulação Intersetorial com a rede das demais políticas públicas, Registro de Informação, Informações sobre o Acompanhamento das famílias e indivíduos, Plano de Acompanhamento Individual e/ou Familiar, Relatórios, Visita Domiciliar, Encaminhamentos, Atendimentos individuais e coletivos também nos serviços de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI.
.
3- Relato sistemático e avaliação a luz do referencial teórico algumas das ações realizadas na instituição pelo Assistente social especificamente.
 Na dimenção ético-política
 A atuação dos profissionais de Serviço Social no CREAS está pautado no que dispõe o código de ética da profissão, respeitando os indivíduos e atuando no processo de transferência de direitos, bem como valendo-se do disposto na lei de regulamentação da profissão ( lei n°8.662/ 93) que em seu Art 4º estabelece ser competências do Assistente Social dentre outros os postos destacados a seguir :
 I – Elaborar , implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta e indireta, empresas, entidades e organizações populares;
 II – Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de Serviço Social com participação da sociedade civil.
 III – Encaminhar providência, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e a população.
 Além de desenvolver tais competências pertinentes a todos o assistente social, os profissionais de serviço social aportam-se de instrumentais para melhor desenvolver a prática, dentre eles destaca-se: as visitas domiciliares, os planejamentos de atividades a serem desenvolvidas semanalmente bem como organização e execução de atividades para um público – alvo que demande intervenção. Salienta-se que as dimensões téorico metodológico, ético –política e técnico operativo sempre se faz necessário estar presente para uma melhor intervenção na realidade ,bem como encaminhamentos para a rede de proteção, sendo destacado o Centro de Referência de Assistência Social, a Coordenadoria das Políticas Públicas para as mulheres, conselho do idoso, etc.
Diante da prática dos assistentes sociais no desenvolver de atividades em equipes multiprofissionais avalia- se como favorável, uma vez que a relação profissional com outras categorias não apaga a competência e a responsabilidade ética de cada um, notando- se não só a demanda por atuação com profissionais de categorias diferentes, mas também interdisciplinar.
Minhas percepções no acompanhamento junto ao assistenteSocial
Foram de suma importância, onde adiquiri maior conhecimento analizando cada atuação do profissional dentro da instituição no período de estágio Ie II , pude ter uma visão maior de como é realizada as atividades cotidianas dentro do CREAS como por exemplo como realizar um atendimento sócioassistencial que requer boa argumentação no problema apresentado pelo usuário que vai em busca de solução para seu caso. de ter uma base de como se elabora um projeto de intervenção na íntegra e como será aplicado, como se comportar durante uma visita domiciliar observando que sempre a Assistente Social utilizava da ética profissional com total sigilo e respeito ao usuário , como fazer uma abordagem com pessoas em situação de rua onde percebi a preocupação em enfatizar o fortalecimento ou resgate dos vínculos familiares e comunitários , entre outros trabalhos internos que muitas vezes acompanhamos a Assistente Social realizar.
Contudo, existem desafios que estão propostos diante das relações complexas que perpassam a realidade social consiste emproporcionar uma formação política ,ética e crítica de qualidade aos assistentes sociais para que consigan no cotidiano profissional atender satisfatóriamente as demandas que lhe são colocadas. 
Quanto aos maiores desafios que identifiquei durante o periodo de estágio I e II ,.entre eles estão:
 - falta de esclarecimento sobre a função , as pessoas não entendem qual é a verdadeira função do Assistente Social que visa sobre tudo proteger os direitos sociais civis, políticos e econômicos da população, fazendo as intervenções necessárias para uma garantia de qualidade de vida e desigualdade para todos. 
 - lidar com o público em vulnerailidade onde exige competências especiais para propor boas soluções. 
 - problemas na liberação de recursos , pela difilculdade de acesso a eles pois enfrenta obstáculos criados pela desorganização da gestão e até por conta de questões políticas .
 - difilculdade de acessar quem precisa , pela falta de imformação, muitas familias que precisam de suporte não sabem que tem direito a Assistencia Social , e os próprios Assistentes Sociais não conseguem chegar a quem precisa até mesmo por conta de problemas com o sistema de cadastro , sendo que eles não conseguem localizar as famílias.
 - Não dar conta de tanto trabalho, pela questão da grande desigualdade social escancarada no brasil , onde milhões vivem em péssimas condições de moradia , passam fome e lidam com os mais diversos problemas. Portanto estão longe de ter seus direitos assegurados ,desta maneira é um grande desafio para o Assistente Social conseguir proteger os direitos humanos de toda a população que precisa deste suporte. O volume de trabalho é enorme e faz os profissionais terem que se desdobrar.
Relacionando os desafios identificados com a conjuntura histórica e política do serviço social.
No período da institucionalização O Serviço Social inicia sua trajetória na sociedade brasileira trazendo consigo marcas caritativas e filantrópicas voltadas à contenção das classes sociais; além disso, não tinha como horizonte o reconhecimento de direitos dos trabalhadores. Logo, os assistentes sociais exerceram sua função reproduzindo os interesses das classes sociais dominantes da época, buscando “maior ajustamento político e ideológico da classe trabalhadora aos limites estabelecidos pela burguesia” (MARTINELLI, 2006, p.127). 
Segundo Iamamoto ,’’ Um dos maiores desafios que o assistente social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas de capazes de preservar ,e efetivar, direitos , apartir de demandas emergentes ,no cotidiano.’’
Contudo cabe resssaltar que não é fácil efetivar os direitos dos usuários mediante as inúmeras das dificuldades apresentadas no dia a dia do Assistente Social.Onde por vezes o profissional está condicionado as condições de trabalho de forma precária , acordados por contratos temporários e salários reduzidose com acréscimos de advindas da instituição que não possuem os mínimos necessários para efetivar as suas ações de maneira eficaz.
A relação desses desafios começa com a construção histórica da profissão do serviço social . de acordo com oque Iolanda Guerra menciona , na forma de como o tendência de um modelo pronto de atvidades num controle de práticas como por exemplo : modelo pronto do SUAS , da Preidencia social e também um modelo pronto da saúde, o que leva a não criticidade por parte do profissional.
Então essas demandas e exigências atuais se confrontam com a construção histórica do serviço social onde se construiu uma formação profissionanlque foi se atualizando desde 1982 com um grande avanço nas diretrizes que faz uma diferença ao currículo anterior de caso e de grupo. Mas o currículo de 1996 supera o currículo de 1982 , pois coloca novas diretrizes e uma formação apartir de lucros temáticos e também a lei que regulamenta a profissão, com o Código de ética profissional do serviço social.
Assim essa construção histórica que é chamada de projeto ético- político de tentativa de ruptura com o conservadorismo ,ou seja essas mudanças no mundo do trabalho essa não subjetivação , desespecialização do nosso trabalho , a multifuncionalidade de querer tornar todas as profissões iguais sem conteúdo próprio de querer apenas a substituição de um técnico pelo outro , issso pára o mercado de trabalho dentro da lógica do capital é interessante que ocorra, mas o projeto ético-político se contrapõe a tudo isso pois esse projeto comtempla uma visão de mundo , comtempla o senso comum de uma profissão e esse projeto se confronta com a sociedade burguesa pois ele vai orientar á crítica onde a profissão é feita sem nenhuma especialidade , sem reflexão. 
Iolanda Guerra diz então que esse projeto é o nosso mirante nosso horizonte , pois tem um conjunto de componentes técnicos teóricos –metodológicos ,ético-político e esses componentes visam qualificar a prática profissional para qualificar também os serviços que são prestados , portanto o horizonte é a sociedade , são então os usuários desse serviço.
 Esse projeto defende ainda as políticas sociais públicas , ele exige um posicionamento dos assistente sociais frente ao autoritarismo , a concentração de renda , a exploração do trabalho , questiona a privatização da vida , o individualismo e a competitividde , ou seja está na contramão da sociedade captalista.
Considerações 
 Para então finalizarmos e cimentar nosso conhecimento a respeito desse debate apresentado nesse trabalho, observa-se que deixa um contínuo desafio para reafirmar a natureza deliberativa e propositiva das classes populares nos espaços colegiados de decisão sobre os direitos e as políticas sociais, enquanto assistentes sociais inseridos nos espaços democráticos se abrem à possibilidade para que o profissional não se reduza a um mero executor de políticas sociais previamente estabelecidas em seu respectivo local de trabalho e passe a atuar como protagonista do exercício da participação enquanto socialização do poder político. Vincular-se a esses espaços significa exercer a dimensão política da profissão e reafirmar o Projeto Ético-Político da seguinte forma: socialização de valores, concepções, ideologias que contribuam para o processo de organização e de intervenção crítica e, em consequência, dos trabalhadores nas políticas; articulação com os movimentos sociais; torná-los espaços propositivos, reivindicatórios, de socialização das informações que subsidiem a formulação/gestão de políticas e o acesso a direitos; reforço às formas democráticas na gestão das políticas através da ampliação dos canais de participação popular; capacitação política e técnica dos conselheiros, instrumentalizando-os com informações sobre a legislação, financiamento, orçamento e trâmites burocráticos da administração pública. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. CREAS Recursos Humanos, Disponivel em
http:/www.mds.gov.br/falemd/perguntas-frequentes/assistencia-socio/pseprotecao-
social-especial/creas-centro-de-referencia-especializado-de-assistenciasocial/creas-
profissional acesso em 31/05/2013
BRASIL. Ministériode Desenvolvimento Social e Combate a fome. Norma
Orientações sobre a Gestão Do Centro de Referência Especializado de Assistência 
Social – CREAS – 1ª Versão
FNAS FUNDO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – GUIA RÁPIDO DE
ORIENTAÇÕES Brasília, JANEIRO DE 2014
Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social –
CREAS Brasília, 2011 Gráfica e Editora Brasil LTDA
CFESS: Código de Ética Profissional do assistente social de 1986. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_1986.pdf. Acesso em 09/09/2014. 
CFESS. Código de Ética Profissional do Assistente Social. Brasília: 1993. 
CFESS. Parâmetros da atuação do Assistente Social na saúde. 2010. CFESS. Parâmetros da atuação do Assistente Social na política de Assistência Social. 2011.
 CFESS (org). O Controle Social e a Consolidação do Estado Democrático de Direito. Seminário Nacional, 2008. Brasília, 2011. 
CFESS. Subsídios para a atuação de assistentes sociais na Política de Educação. 2013. 
CFESS. Atuação de assistentes sociais no Sociojurídico: subsídios para reflexão. 2014. 
CORREIA, M. V. Sociedade civil e controle social: desafios para o Serviço Social. In. BRAVO, M. I.; MENEZES. J. Saúde, Serviço Social Movimentos Sociais e Conselhos (orgs.). São Paulo: Cortez. 2012, p.293 a 306. COUTINHO, C. N. Contra a corrente: ensaios sobre democracia e socialismo. São Paulo: Cortez, 2008. 
IAMAMOTO, MV.; CARVALHO, R. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 40ª. ed. São Paulo: Cortez, 2014. KRUGER, T. R. Serviço Social e saúde: espaços de atuação a partir do SUS. Revista Serviço Social & Saúde. UNICAMP Campinas, v. IX, n°. 10, Dez. 2010.
 MACHADO, C. F. C. Os Assistentes Sociais nos conselhos de Assistência Social como representantes do gestor. Dissertação, Universidade Federal de Santa Catarina, 2015.
 MARTINELLI, M. L. Serviço social: identidade e alienação. 10ª. ed. São Paulo: Cortez, 2006. MV.; CARVALHO, R. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 40ª. ed. São Paulo: Cortez, 2014.
 KRUGER, T. R. Serviço Social e saúde: espaços de atuação a partir do SUS. Revista Serviço Social & Saúde. UNICAMP Campinas, v. IX, n°. 10, Dez. 2010.
 MACHADO, C. F. C. Os Assistentes Sociais nos conselhos de Assistência Social como representantes do gestor. Dissertação, Universidade Federal de Santa Catarina, 2015.
 MARTINELLI, M. L. Serviço social: identidade e alienação. 10ª. ed. São Paulo: Cortez, 2006. M
.