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RESUMO AV2 Introdução ao Estudo do Direito

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Introdução ao Estudo do Direito
Capítulo 1
Noções Iniciais
Direito é o conjunto de normas jurídicas em vigor em um país. Hoje se considera que o direito é uma ordem da conduta humana.
· Ordem – Conjunto de normas e regras do sistema.
· Direito – É uma ordem da conduta humana.
Os diversos sentidos da palavra Direito
A palavra direito tem sua origem no latim directus, que significa aquele que segue regras predeterminadas ou um dado preceito. Mas, a palavra direito pode receber variados significados dependendo da frase em que se encontrar.
· Lei, Norma – Normas elaboradas pela sociedade ou pelo estado. Ex: O direito brasileiro determina que cabe ao estado cuidar da saúde dos cidadãos.
· Justo, Justiça – Expressão de Justo. Ex: Realmente não parece direito deixar o cidadão desassistido.
· Faculdade, Poder – Possibilidade de agir. Ex: Eduardo teve reconhecido o direito a receber medicamentos do estado para o tratamento de uma doença que contraíra.
· Fato Social – O direito é um setor da vida social.
· Ciência – Ramo do conhecimento científico. Ex: Isso mostra o avanço do estado do direito.
O Direito e as Ciências Afins
Existem outras ciências do direito que são facilitadoras da sua origem, da aplicação e de sua criação. São elas: Filosofia do direito, Sociologia jurídica, Ciência do direito, História do direito e Psicologia jurídica.
Filosofia do Direito
Investiga os princípios fundamentais do direito, como norma, poder, realidade, valor ou conhecimento. O que interessa à filosofia são os fundamento, a razão de ser das leis. A filosofia do direito procura identificar a essência do direito para defini-lo visando sua aplicação – o poder ser.
Sociologia Jurídica
Estuda o direito do ponto de vista sociológico como um fato social. A preocupação da sociologia jurídica é saber até que ponto as normas jurídicas se tornam realmente válidas. O que interessa é a eficácia das leis. A Sociologia Jurídica se preocupa com o direito vivo, que se passa segundo a vontade do homem, o ser.
Ciência do Direito
Chamado também de Dogmática Jurídica, estuda a norma jurídica e sua aplicação aos casos particulares. O Cientista do Direito (jurista) interpreta e aplica a norma jurídica, excluindo qualquer elemento não jurídico. O que interessa é a vigência das leis. A Ciência do Direito se preocupa com a normatividade do direito positivo – o dever ser.
História do Direito
Tem por finalidade a pesquisa e a análise dos institutos jurídicos do passado. Busca compreender o pensamento jurídico e o ordenamento jurídico vigentes.
Psicologia Jurídica
Estuda os fenômenos mentais que são juridicamente relevantes, estabelecendo um ligamento facilitador do trabalho do legislador e dos intérpretes do direito. Auxilia as disciplinas jurídicas, principalmente no Direito Penal e Direito Civil. 
O Direito e a Moral: Semelhanças, Distinções e Influências Mútuas
O Direito, apesar de acolher alguns preceitos morais fundamentais, tem campo mais específico que a moral. No Direito, o dever é exigível, enquanto na Moral, não.
A Moral varia no tempo e no espaço, consagrando novos modos de agir e pensar.
Distinção entre Moral e Direito – Quanto à forma
	DIREITO
	MORAL
	
	
	Foro Externo
	Foro Íntimo
	Instância Transubjetiva
	Instância Subjetiva
	Visa o resultado (atoexteriorizado)
Podendo partir da intenção
	Visa a intenção preponderantemente
	Heterônomo (Lei diferente)
	Autônomo (Lei própria)
	Coercível
	Incoercível
	Aprimoramento Social (Valores da sociedade)
	Aprimoramento Individual (Valores da pessoa)
Teoria do Mínimo Ético
 Moral Normas Jurídicas Amorais
 Direito Normas Jurídicas Imorais
Diz-se que o Direito é heterônomo, porque aquilo que juridicamente somos obrigados a cumprir é posto por um terceiro, o Estado.
A Bilateralidade do Direito – Impõem um dever jurídico a alguém, conferem um poder ou direito subjetivo a outro alguém.
A Unilateralidade da Moral – Impõe deveres apenas. Ninguém tem o poder de exigir uma conduta de outrem.
O Filósofo alemão Immanuel Kant apresenta o imperativo categórico com três diferentes fórmulas:
· Imperativo Categórico – Age como se a máxima da tua ação devesse tornar-se por tua vontade, lei universal da natureza.
· Imperativo Universal – A máxima do meu agir deve ser por mim entendida como uma lei universal, para que todos a sigam.
· Imperativo Prático – Age de tal modo que possas usar a humanidade, tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre como um fim ao mesmo tempo e nunca apenas como um meio.
A principal diferença entre a Moral e o Direito está objetivamente na sanção (punição).
· A Moral só permite sanções de foro íntimo (remorso, arrependimento, desgosto íntimo)
· O Direito tem na sanção um mecanismo eficaz para coagir os indivíduos.
· Socialização – Por meio dela o indivíduo aprende os papéis que assumirá na sociedade.
· Controle Social – O Direito é o modo mais formal do controle social.
Funções do Direito
· Função Preventiva – Disciplinamento social, estabelecendo regras de conduta, direitos e deveres.
· Funções de Controle Social – Só é necessário quando a conduta humana já se apartou da tradição cultural aprendida pela educação, pela moral e religião e alcançou o nível do ilícito, ou do crime.
· Função Compositiva – O conflito por vezes é inevitável e necessário se faz solucioná-lo, compor conflitos.
Funções e Finalidades Específicas que Competem ao Direito
· Controle social
· Prevenção e composição de conflitos e interesses
· Promoção de ordem e segurança
· Resolução dos conflitos de interesse
Capítulo 2
A ideia do Direito natural: O Jusnaturalismo
O Jusnaturalismo reúne todas as idéias que surgiram, no correr da história, em torno do Direito Natural, sob diferentes orientações. O Direito Natural se fundamenta na natureza humana, derivando de um conjunto de concepções de ordem moral.
De acordo com a visão jusnaturalista, o legislador deve ser, ao mesmo tempo, um observador dos fatos sociais e um analista da natureza humana.
Vertentes básicas do direito natural
Lei estabelecida pela vontade divina – Concepção teológica do Direito Natural: Orientados por uma cultura mítica, refletem os padrões morais preservados pela religião dominante. Os deuses são responsáveis pela criação das regras de conduta, que irão disciplinar a vida em sociedade.
Lei natural, aplicável universalmente, em todas as épocas e locais – Concepção cosmológica do Direito Natural: Noção de que existe uma ordem natural das coisas. Resultado de uma racionalidade observada no funcionamento da própria natureza, cujos fenômenos podem ser explicados racionalmente.
Lei racional ou individualista – Concepção racional do Direito Natural: Lei natural associada à própria existência humana. O homem lança mão de seu intelecto e da experiência na organização da sociedade política e na produção do direito positivo.
Aspectos comuns às diferentes concepções
Toda a visão jusnaturalista, independentemente de sua essência, tem como pressuposto uma leitura moral a respeito do direito, com base em valores previamente estabelecidos. Todas as correntes de pensamento associadas ao jusnaturalismo partem do princípio da existência de apenas um Direito Natural, que confirma os valores por ele preservado.
O Direito Natural é orientado por um conjunto de princípios, expressos por valores supremos.
Antiguidade Clássica
Grécia Antiga
Os gregos foram os primeiros preocupados em estabelecer uma correlação entre o direito que vigorava na cidade e uma razão presente na natureza, associada ao princípio de justiça.
Os Estóicos
Foram os responsáveis pela associação no mundo grego entre a natureza e uma ordem racional. Segundo a filosofia estóica, existiria uma ordem natural das coisas, imutável, igual em todas as épocas e locais.
Os Romanos
Marco Túlio Cícero foi o último dos estóicos ou o estóico romano, os juristas romanos da antiguidade foram capazes de converter em instituições de direito o conjunto das idéias dos gregos. 
O próprio Ius Gentium (Direito das Gentes) tem como fundamento umasuposta universalidade do direito.
O Ius Civile arcaico era aplicável somente aos cidadãos romanos, que eram os filhos de pai e mãe romanos.
A correlação entre o Ius Gentium e o universalismo da idéia de direito natural reside no fato de que este era um direito que surgia sem qualquer balizamento anterior. Ius Gentium se mostrou mais dinâmico e moderno do que o direito civil romano tradicional, suplantando ao final este último.
Direito Natural é igual ao Direito Divino
O perfil do direito natural também se altera, passando a noção de lei natural estar diretamente associada à providência divina, sob a inspiração da denominada Patrística. A Atuação de Deus como juiz. São praticas como as do ordálio e das provas, em que o acusado é submetido a sortilégios físicos e provas irracionais, nas quais Deus determinará a sua culpa ou inocência (“Juízo de Deus”).
A Igreja era e ainda será por um longo tempo uma força poderosa em termos políticos e culturais na Europa medieval.
São Tomás de Aquino reafirma a existência de uma lei natural primária, que corresponderia À concepção da Patrística, de uma lei de Deus imutável e eterna, inacessível aos homens. Lança a idéia inovadora de uma lei natural secundária, social e humana, orientada pelos desígnios do criador. São Tomás de Aquino promoveu uma cisão da lei natural divina, inspirada pelo pensamento de Aristóteles.
Lei Natural Primária – Decorre da providência divina e escapa do controle dos homens.
Lei Natural Secundária – É resultado direto da vontade dos seres humanos, devendo estar em concordância com a vontade de Deus, mas podendo na prática dela se afastar, por ser uma criação da sociedade.
A leitura Tomista lança os fundamentos da noção de livre arbítrio que representa a capacidade de escolha de cada pessoa sobre o caminho a seguir, servirá de inspiração para uma das concepções sobre o Direito Natural.
Martinho Lutero trouxe importantes modificações na compreensão do relacionamento entre Deus e os homens, fator que irá influenciar substancialmente as mudanças no pensamento ocidental como um todo.
Lutero deslocou o eixo da responsabilidade para o próprio homem, que deveria ser o verdadeiro responsável por suas escolhas e assumir individualmente as conseqüências de seus erros, com base na doutrina do livre arbítrio.
Escola do Direito Natural (Séculos XVII e XVIII)
Conceitos em comum sobre a existência:
De Direitos Naturais Inatos – Cada um nasce com determinados direitos que preexistem e independem da vontade do Estado, cabendo a este apenas declará-los.
De um Estado de Natureza – Antecedente à formação da sociedade política, em que havia limites à atuação dos indivíduos na satisfação de seus interesses.
De Contrato Social – Pacto fundacional da sociedade política, segundo o qual os indivíduos abririam mão de parte de sua liberdade plena no estado natural em prol de um Poder Soberano, que lhes garantiria a vida e a segurança contra a possível ameaça perpetrada por seus semelhantes, na busca da satisfação de seus apetites individuais.
O Declínio do Direito Natural
No século XIX ocorreu, pela primeira vez, uma separação rigorosa entre o Direito e a Moral.
Investiu-se então na racionalização e sistematização do Direito, expressos na França pelo movimento das codificações de direito, cujo documento referencial foi o Código Civil francês de 1804, o chamado “Código de Napoleão”, que foi a base do positivismo jurídico francês. Expresso pela escola Exegese.
RESUMO
Antiguidade Clássica – Grécia Antiga – Pensamento Helênico (+/- 500 a.C)
Pensamento Helênico
· Justo por Lei 
· Justo por Natureza
Roma – Jurisconsultos Romanos (a.C / d.C)
· Ius Civile – Direito Civil
· Ius Gentium – Direito das Gentes
· Ius Naturale – Direito Natural
Marco Túlio Cícero defendeu o direito natural, dizia que era conforme a retarazão. Todos os homens romanos ou não eram eternos e universais.
(+/- 600, 700 até 1.400) Pensamento Cristão (Jusnaturalismo Teológico)
· Filosofia Patrística – Principal expoente foi Santo Agostinho, as idéias da filosofia patrística foram inspiradas no pensamento de Platão. Recebeu o nome de Patrística por ter sido ensinada pelos padres da igreja. Santo Agostinho via a manifestação da vontade de Deus em suas escrituras.
· Filosofia Tomista – Principal expoente foi São Tomás de Aquino. A filosofia tomista está inserida na filosofia escolástica. Segundo Tomas de Aquino existem duas grandes ordens: Física e Moral.
· Ordem Física – Abrange todos os fenômenos naturais.
· Ordem Moral – Abrange tudo sobre o agir humano, tudo que é jurídico tem que ser moral.
Tomás estabelece 4 classes de lei
· Lei Eterna – Consiste na ordem que reside na própria razão de Deus, a qual governa o universo e só pode ser descoberta através da revelação (manifestação direta de Deus aos homens).
· Lei Natural – Considera uma cópia parcial e imperfeita da lei eterna. Seria a parte da lei eterna que está implícita na natureza e os homens descobrem racionalmente.
· Lei Divina – É a vontade de Deus transmitida aos homens através das sagradas escrituras.
· Lei Humana – Ordenação da razão visando o bem comum, promulgada por aquele a quem incumbe o governo da coletividade.
(1.600) Escola Clássica do Direito Natural (Grotius, Rosseau, Christiam Tomasius)
Hugo Grocio / Huis de Groot “De iure bellioupaeis”
· Defende a obra de prorpiedade
· Primário pacto contrato “Pacto send sevenda”
· Pretendia criar o direito internacional público. Grotius desvinculou o Direito Internacional da religião.
3 Fases
· Estados de Natureza – Homens viviam gozando da natureza, harmonizados.
· Contrato Social – Deu uma proteção ao direito natural. Fez pacto com o direito natural e se formou o Estado.
· Direitos Naturais ou Inatos.
(1.700) Escola do Direito Racional (Kant, Hegel, Fichte e outros)
A razão é essencial aos homens, sendo ela que possibilita a construção de um direito natural, para eles o fundamento do direito natural é a razão humana.
· “Homeste Vi Ver” – Viver Honestamente
· “Naeminem Laedere” – Não lesar a ninguém
· “Suum Cuique Tribuere” – Dar a cada um o que é seu
Direito Natural é um conjunto de valores.
Aula 04
Direito Público
Interno: Direito Constitucional, Administrativo, Tributário, Penal, Eleitoral, Processual, Ambiental, Internacional Privado.
Externo: Direito Internacional Público.
Direito Privado
Direito Civil, Empresarial, Trabalhista e do Consumidor
	Direito Público
	Direito Privado
	
	
	Interesse preponderante é do ESTADO
	Interesse preponderante são os PARTICULARES
	Estabelece relações jurídicas de SUBORDINAÇÃO, exceto o Direito Internacional Público.
	Estabelece relações de COORDENAÇÃO
	Fator de restrição a livre manifestação do pensamento
	Consagra a livre manifestação de vontade
Direito Público: É o que disciplina as relações e estabelece entre o estado e os particulares ou com outros estados soberanos e organismos internacionais sempre no exercício do seu poder soberano. Essas relações se caracterizam pela preponderância dos interesses estatais por estabelecer relações de subordinação a exceção do direito internacional público e também por restringirem a livre manifestação de vontade.
Direito Privado: É o que disciplina as relações que os particulares mantém entre si ou eles com o estado. Neste caso o estado atua na relação jurídica sem subordinar o outro sujeito à sua vontade. As relações jurídicas de direito privado se caracterizam pela preponderância do interesse dos particulares ou privado por estabelecerem relações de coordenação e por consagrarem a livre manifestação de vontade.
Direito Constitucional: Ramo do direito público interno que disciplina a organização política do estado, ou seja, define a estrutura e o funcionamento do estado.
Direito Administrativo: É o ramo autônomo do direito público interno que se concentra no estudo da administração pública da atividade e seus integrantes.
Direito Tributário: Disciplina a criação, a fiscalização e a arrecadação dos tributos, impostos, taxas, contribuições de melhorias, contribuições sociais e empréstimos.Direito Penal: Disciplina toda a matéria pertinente à pratica dos delitos. Os delitos são os crimes e as contravenções penais.
Direito Eleitoral: Regula tudo o que respeita a eleições político-partidárias. Regula a criação político-partidária, eleições, crimes eleitorais.
Direito Processual: O direito processual brasileiro se subdivide em cinco: Civil, Penal, do Trabalho, Eleitoral e Penal Militar. É o conjunto de normas que disciplinam o exercício da atividade jurisdicional do estado.
Direito Ambiental: Ramo novo do direito, consagrou a proteção dos valores ambientais.
Direito Internacional Privado: É regido por normas que regulam as relações privadas em âmbito internacional.
Direito Internacional Público: É composto dos tratados internacionais, convenções, pactos, convênios ou acordos, além dos costumes internacionais.
Justiça Comum
· Justiça Estadual
· Justiça Federal
Justiça Especializada
· Justiça do Trabalho
· Justiça Eleitoral
· Justiça Militar
Aula 03
Correntes do Positivismo Jurídico
1. Escola de Exegese
· Ambiente posterior a Revolução Francesa.
· Caráter formalista , legalista, codicista e livre de qualquer aspecto moral ou fático.
· Objeto: Código Civil de 1804 (Código Napoleônico).
· Representou o marco do movimento de codificação do século XIX.
· Ligada a um projeto político: Unificação do direito privado francês.
2. Pandectismo Alemão
· 1814 Thibaut defende a codificação do direito alemão.
· Savigny defende o costume como legítima fonte do direito. Codificação representaria indevida invasão estrangeira na cultura jurídica alemã.
· Questiona o projeto codificador (Alemanha não formava ainda uma nação); lhe faltava maturidade para a codificação.
· “O direito deve ser a expressão da vontade do povo”
3. Escola Histórica
· Acompanha o pensamento de Savigny.
· Primeira escola a usar a expressão Ciência do Direito (Ius Scientia).
· Adota uma metodologia histórica da pesquisa-jurídica.
· Opunha-se a codificação e a teoria do direito natural.
· Defende a formação e a transformação espontânea do direito, espírito do povo.
4. Pandectismo Jurídico (Jurisprudência Conceitual)
· Pensamento dominante na Europa do século XIX, que triunfou na Alemanha.
· Se identificava com as premissas metodológicas (formalismo, sistematicidade) da escola de Exegese Francesa.
· Escola com perfil eminentemente doutrinário
· Defende a imperatividade dos conceitos jurídicos construídos a partir das instituições do direito romano.
· Com a unificação do estado alemão prevaleceu o direito codificado: Código Civil de 1900 (BGB).
5. O Normativismo Jurídico
· A teoria pura do direito (Hans Kelsen – 1881-1973)
· Defende a construção de padrões metodológicos próprios da ciência do direito.
· Entende que o jurista deve se atentar a norma jurídica e na sua relação com as demais normas.
· Prioriza o aspecto estrutural do ordenamento jurídico e a correlação entre suas normas
· Defendia a pureza metodológica de uma ciência (pura) do direito
· Defendia a criação de uma ciência do direito, cujo centro gravitacional fosse à norma jurídica
· Não importava a fonte da norma (direito positivo, costume, direito natural, etc). O que importa é o reconhecimento estatal da norma para a sua validade no ordenamento jurídico
· Ordenamento jurídico: Normas emanadas do estado de forma escalonada, dispostas em diferentes níveis de hierarquia.
Estrutura Tridimensional do Direito – Miguel Reale
· Fato – Momento Fático
· Valor – Momento Oxiológico
· Norma – Momento Normativo
Síntese de Implicação e de Polaridade
“Direito é uma realidade histórico cultural (FATO), ordenada de forma bilateral atributiva (NORMA) segundo os valores da convivência (VALOR). 
Miguel Reale
“Direito é a ordenação heterônomo, coercível e bilateral atributiva das relações de convivência, segundo uma integração normativa dos fatos e valores”.
Miguel Reale

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